Notas do Autor
Hii, voltei.
Eu estou um pouco triste, eu não estou conseguindo escrever nada bom o suficiente para o capitulo onde Hyuna é salva, por isso estou dando uma enroladinha. Estou com medo de ficar um porcaria, talvez eu decepcione muitas pessoas...
Obrigadim pelos comentarios.
Boa leitura!!
Capítulo 25 - Chapter XXV
JAY POV
Chegando em casa, vou diretamente para o quarto da Hyuna, seu cheiro esta ainda presente no comodo o que me faz me sentir mais perto dela. Ajuda a me acalmar e a pensar.
Me deito na cama olhando para o teto. Eu devia ter cuidado melhor dela, devia te-la protegido. Ela estava aqui, ao meu lado e eu a deixei, eu permiti que aqueles filhos da mãe pegassem minha garota, eu cai em seu jogo. Eu perdi o que é mais importante em minha vida, e eu nem sei se poderei a ter de volta. Hyuna e meu bebê, eu nem sei se serei capaz de te-los de volta em meus braços.
O celular vibra em meu bolso, pego notando que é o celular que pertencia a Gunhee.
Abro a mensagem, lendo o que estava escrito.
"O que acha de um vidiozinho para divertir sua noite."
Anexado a mensagem contem um video, vacilo em apertar o play. Devo ou não devo assistir?
Dou play no video que começa no escuro, uma luz se acende e a proxima cena faz minhas mãos tremerem.
Hyuna jogada sobre o chão, nua. Um homem forte a estupra. A camera foca em seu rosto, ela se mantem de olhos fechados, se não fosse pela sua respiração fraca eu poderia acreditar que ela não estivesse viva.
"-Hyuna, diga olá para seu namorado-SanE segura seu rosto, apertando o queixo dela."
Ela se mantém com os olhos fechados, mesmo não querendo analiso a cena, seu rosto esta machucado, um corte na testa, entre os seios e na coxa, diversas marcas roxas em seu corpo.
-Oh baby o que estão fazendo com você-digo sentindo um nó se formar em minha garganta.
"-Vamos Hyuna, olhe para a camera"
O som do tapa ecoa alto, fazendo meu sangue ferver. Vejo Hyuna morde o labio evitando o choro.
"-Esta vendo Jay. Ela é uma garota desobediente."
Ele puxa o cabelo dela, forte o bastante para faze-la gemer de dor, Hyuna enfim abre os olhos. Foi a pior das imagens, a dor em seus olhos, seu olhar estava vazio, sem nenhum brilho, não era mais o olhar da garota que eu conheci, nem mesmo o olhar que ela me direcionava quando ela me considerava um sequestrador.
"-Diga para ele como esta se divertindo. Diga que não prescisa mais dele-SanE, segura agora o rosto dela, apertando seus dedos no maxilar dela"
O corpo de Hyuna balança, de acordo com os movimentos do cara que ainda continua a abusa-la. Vejo sua cabeça balançar em negação.
"-Tudo bem então bonequinha. O que acha de eu chamar mais um dos meus amiginhos?"
Vejo seus olhos marejarem, ela morde os labios por um momento e olha para o homem que segura a camera.
"-Diga que não o ama-SanE diz"
-Diga Hyuna-digo baixinho como se ela fosse me ouvir.
Os labios dela se abrem e por um breve momento achei que ela fosse dizer, mas ela apenas se solta do toque dele e vira o rosto para o lado oposto a camera.
SanE expulsa o homem, empurrando ele de cima de Hyuna que havia começado a chorar. SanE posiciona a camera e se afasta da mesma, caminhando ate Hyuna que soluçava encolhida no chão.
"-Agora Jay, eu vou te mostrar como se come uma vadiazinha"
SanE vira Hyuna deixando ela com a bunda para cima, pega uma corda e amarra os braços dela para trás.
"-Hoje Jay vamos experimentar uma coisa nova, acho que vocês nunca praticaram anal, vai ser um prazer tirar a virgindade dela."
Jogo o celular para longe, mas os gritos de Hyuna ecoa pelo quarto, volto a pega-lo e arremeso contra a parede, deixo as lagrimas sairem. Por um simples vacilo meu eu fodi a vida da minha garota, eu vou pega-la de volta, cuidarei de suas feridas e depois se ela quiser me deixar eu aceitarei sua decisão.
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Zico assiste o video, mas assim como eu ele não consegue assistir ate o fim. Ele me devolve o celular e suas mãos tremem.
-Eu tenho um plano-digo-É arriscado mas é nossa unica chance.
-Continue
-Envolve a Senhora Kim. Eu presciso que você e Dok consiga um rastreador, algo parecido com um brinco, um broche, não sei. Você entende?-olho para ele que concorda-E vamos prescisar de armas, muitas armas, coletes e presciso que transforme qualquer um desses comodos em um quarto de hospital, Hyuna vai prescisar de um. Simon vai saber do que prescisamos.-tento explicar o meu plano de maneira rapida.
-Vou ligar para Simon-diz se levantando e ligando para Simon.
Pego meu celular e digito o numero da senhora Kim, eu prescisava contar a ela, eu fui contratado para proteger sua menina e eu falhei em minha misão. Sou atendido no mesmo instante.
"-Jay"
-Senhora.-pauso por um breve momento-Eles pegaram ela.-digo por fim.
A mulher respira profundamente e logo seu choro é audivel, ela fica alguns minutos em um choro desesperador e eu fico o tempo todo ouvindo, sentindo meu coração sendo esmagado ainda mais.
"-Como isso acenteceu? Eu não paguei você pra protege-la"-sua voz soa rispida mais eu a entendo, eu apenas queria levar uma bela surra naquele momento mas eu não posso me machucar eu devo permanecer bem para salvar minha pequena.
Fecho meus olhos sentindo novamente o sentimento de culpa, as imagens do video colore minhas palpebras.
-Merda eu sei, eu devia protege-la, mas eu não protegi... Eu...eu
"-Me diga, o que vamos fazer agora?"-me interrompe.
-Presciso que você me encontre. Consegue chegar até amanha a noite?
"-Sim, você ainda esta no mesmo lugar?"
-Sim-digo-Estarei te esperando.-desligo a ligação.
Zico entra na sala se sentando ao meu lado, com seu celular em mãos.
-Simon disse que vai cuidar de tudo. Mandei uma mensagem para Loco e ele e Gray vão trazer o armamento, coletes e rastreadores da Coreia, eles devem chegar em um dia, eles vão trazer Dean e Crush como reforço.
-Acha que conseguimos pega-la em quatro dias?
-Nos faremos.
-Eu vou matar aquele desgraçado.
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UM DIA DEPOIS
-Você vai dizer a ele que o quer.-digo olhando o rosto da mulher a minha frente.
-Eu não posso dizer isso-diz discordando.
-Você vai. Marque um encontro com ele, diga que quer ver como Hyuna esta e então ficara com ele.
Ela parece nervosa, suas mãos tremem e seus olhos estão inquietos. Mas ela é a unica que tem acesso a ele, é a unica que pode se aproximar sem que ele recue ou faça algo contra a vida de Hyuna.
-E depois?-pergunta.
-Vamos por um rastreador em você, caso ele concorde em deixar você ve-la. Depois o resto é comigo, você volta para a Coreia e lá terei homens que vão cuidar da sua proteção.
Ela concorda e deixa as lagrimas molharem seu rosto. Seu rosto é bonito e jovem, Hyuna parece muito com a mãe.
-Eu vou salvar sua filha não se preocupe. Só presciso saber a localização dela. Eu já fiz salvamentos varias vezes.
-Você gosta dela não é?-ela pergunta me surpreendendo.-Uma garota bonita como ela é impossivel não sentir nada.
-Senhora...
-Eu consiguo ver que esta sofrendo-diz me interrompendo-Vocês tinham algum envolvimento?
-Me desculpe eu sei que é errado, que estava no contrato que eu não devia ter contato sexual com ela...-abaixo a cabeça olhando para meus pés-Se a senhora quiser me processar, ou não pagar eu estarei de acordo.
-Ela ama você?-pergunta com a voz calma, eu apenas concordo.-Se ela o ama, eu estou feliz.
Ela me abraça, e me sinto fragilizado. É a primeira vez a muito tempo que recebo um abraço materno. Deixo as lagrimas sairem, como a muito tempo não fazia. Meu corpo tremia e meus soluços eram audives por todo o comodo.
-Ela vai ficar bem-Senhora Kim me conforta acariciando minhas costas-Eu confio em você.
JAY OFF
Hoje ninguem apareceu, o que é muito estranho. Frequentemente recebo as visitas de diferentes homens mas hoje ninguem apareceu. Eu recebi um bom café da manha, a senhora que havia visto antes me ajudou no banho sem dizer é claro uma palavra sequer. E agora estou recebendo uma refeição completa de almoço.
Esta tudo muito estranho, talvez isso seja como sempre acontece em livros ou filmes, logo depois de todos esses cuidados a morte vira. Depois da calmaria sempre vem a tempestade.
-A senhora tem filhos?-pergunto para a senhora que se mantém em silencio.
Como em todas as outras vezes ela não me responde, apenas continuar a observar a minha alimentação.
-Talvez não-digo pensativa-Acho que se tivesse algum filho não estaria tão insensivel quanto a minha situação. Mas como mulher era para sentir um pouco de pena. E se eu fosse sua filha? Ou se fosse você aqui.
-Eu apenas não posso fazer nada-ela diz baixinho, quase não consigo ouvi-la.
-Como uma senhora como você trabalha para homens como eles?
-Meu filho. Eles estão o mantendo preso.
-Ah então é isso-digo-E como seu filho entrou nessa confusão?
-Ele era um deles, eu descobri e pedi para que ele parasse. Mas eles não aceitam desistencia. Eu tenho que trabalhar para eles e como garantia eu posso ver meu filho e ele continuara vivo.
-Me desculpe por ter julgado a senhora, mas é que ver você aqui entre eles me fez pensar que talvez não houvesse humanidade em você.-digo de cabeça baixa-Você acha que eles vão me matar?
-Eu não sei.
-Você conseguiria colocar veneno em minha comida? Eu queria esperar por um salvamento, mas a cada dia que passa e eu não tenho sinais de que vou sair...eu so penso no quão bom seria morrer.
-Eu não posso, eles me mataria logo em seguida, eu sou a unica que faz sua comida.
Ela começa a recolher as vasilhas que estavam espalhadas pelo chão limpo.
-Eu entendo. Então deixe essa faca comigo-pego a pequena faca-Eu ja fiz isso antes, eu posso fazer denovo.
Ela pega a faca da minha mão e discorda. Ela termina de guarda tudo na sacola.
-Eu sinto muito pelo seu bebê-ela diz fazendo um leve carinho em meus cabelos.-Espero que alguem consiga tirar você daqui.
-Meu namorado. Ele virá-digo com meu ultimo pingo de esperança.
Notas Finais
Me perdoem se ficou pequeno...