História Capuz Vermelho e os Foras-da-lei. - Jason, vamos logo!!

Você já deve conhecer Jason Todd, o garoto de rua adotado pelo próprio Batman e que depois virou Robin, o melhor de todos posso dizer... Como eu sei? Eu sou Jason Todd, não esse que você deve se lembrar, andando por Gotham junto com o morcego salvando mocinhas dos caras maus, aquele Jason morreu, é sério morreu mesmo, o Coringa me matou, mas relaxa, eu fui revivido por aquele cara que o Bruce não gosta, o Ra's Al Ghul, e agora pode me chamar de Capuz Vermelho.

- Jaay vai demorar quanto tempo? Você falou que ele pode fugir de nosso alcance de novo.

- já estou indo, Roy.

Esse aí vestido de vermelho é meu melhor amigo, Roy Harper ou como ele mesmo gosta: Arsenal, mas ele já foi o ajudante do Arqueiro Verde, só que fez muita merda e foi expulso da mansão do Oliver Queen.

Eu o chamei para essa missão, pois é muito importante pra min que ela dê certo. Há pouco tempo recebi informações que o Coringa havia finalmente escapado do Arkham, e isso me ajuda bastante já que eu quero matar aquele filho da puta pelo que ele fez comigo.

- tomara que o Batman não cruze com nosso caminho hoje, Jason.

- relaxa Roy.

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Alice Povs

Eu acordei, minha cabeça doía e minha visão estava meio turva, eu estava amarrada em uma cadeira extremamente desconfortável, olhei em volta e o lugar era muito escuro. Tentei me soltar mexendo um pouco do meu corpo, em vão, pois as cordas estavam muito bem amarradas, escutei passos vindos em minha direção cada vez chegando mais e mais perto, eu já sabia quem era, ouvi uma risada e ele apareceu entre as sombras.

- ahn como assim? Você não me matou?

- silêncio garotinha.

Ele chegou mais perto e pude ver todo seu corpo, ele vestia um sobretudo roxo (fiz careta odiava aquela cor), sua pele brilhava na luz fraca tão pálida quanto a minha, seus cabelos em tons de verde como as mechas do meu, até mesmo os olhos azuis. Olhei para suas mãos, lá estava um pé de cabra enferrujado, que ele segurava como se sua vida dependesse daquilo.

- arg... Você é tão caricato- fiz outra careta, ele nem se importou, estava mexendo em algumas coisas- Olha, já que eu vou morrer mesmo, poderia me dizer de quem foi a ideia genial de pintar seu cabelo de verde? Apesar de eu desconfiar de que você já nasceu assim, já que eu também tenho esses cabelos - quando terminei de falar ele deu uma gargalhada macabra. - estou falando sério. - retruquei- tenho certeza que você sabe o porquê de sermos estas aberrações.

- sua imbecil, eu nem te conheço, não que eu queria só sinto desprezo por você, mas o que Harley, aquela vadia, fez de  nunca ter me contado sobre você- ele fez uma expressão de ódio- pois bem, pelo menos ela vai passar a eternidade calada agora- ele voltou a sorrir sarcástico- agora me faz um favor fica quieta, ou vai conhecer um velho amigo chamado pé de cabra, filhinha.- Coringa falou isso olhando diretamente em meus olhos depois voltou a fazer suas coisas.

Lembrei que ele tinha matado a Harley diante de meus olhos, ele deu um tiro nela depois de eu descobrir q ela era minha mãe, como ela ficava perto de alguém tão repulsivo? Queria ter mais tempo com ela e com todos, mas agora... Todos em Gotham devem achar que estou morta, daqui a pouco eu estarei mesmo então nada disso importa, tentei até pensar no Bruce, como ele deve está agora? Deve esta triste por min, logo ele que tentou tanto me salvar das garras desse palhaço.

- acabei- fui interrompida de meus pensamentos com o Coringa trazendo algo com fios para perto de mim.

- isso é uma bomba? Você demorou todo esse tempo que estamos aqui para fazer uma bomba? Quanto clichê eu terminaria isso em segundos.

- daqui à... hm 3 minutos você estará morta, será o fim para você garotinha- ele falou sorridente.

- 3 minutos?

- eu gosto de mortes lentas, aproveite os últimos segundos de sua vida inútil, pra pensar no que fez.

- você já teve a chance de me matar, porque teve todo esse trabalho me trazendo para aqui?

- pra começar você foi minha passagem de saída do Arkham, e o morcego hahahaha ele se importa contigo, vai ficar um tempo triste no máximo, nem está preocupado se vai me pegar agora que escapei, e o melhor de tudo nem vai se vingar, acredite, já fiz pior com um dos Robins dele- Coringa chegou bem perto de mim- enfim chega de papo você tem muito pela frente, mande esse beijo para sua mãe, filhinha- ele falou com tom de sarcasmo segurou meu rosto e deu um beijo na minha bochecha me fazendo ter nojo do mesmo, depois saiu cantarolando até a porta do lugar. - te vejo no inferno- ele disse antes de fechar a porta.

- vai se foder- gritei.

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- estou ouvindo a voz dele, como você conseguiu acha-lo tão fácil, Jay?

- ele gosta de se mostrar, Coringa é quase um showman.

- pelo que estou ouvindo ele tá com alguém, parece ser... Uma voz de garota.

- deve ser a Harley Quinn, concentre- se no que importa Roy.

- atira de longe e acaba com tudo isso logo

- ele não teve essa piedade comigo. - Jason saiu correndo para cima do palhaço enquanto Roy ia interceptar o que ele achava ser a palhaça do crime.

- hahahahaha garoto você não desiste mesmo- Coringa falou enquanto via Jason se aproximar.

O garoto deu um forte murro no palhaço que continuava a rir, Capuz vermelho já estava pronto pra acabar com tudo isso, a arma apontando para a cabeça do seu assassino.

- CAPUZ- gritou Arsenal- ele deixou uma garota como refém ali dentro.

No mesmo instante apareceram os capangas do coringa atirando em todos, Arsenal soltou suas flechas certeiras e conseguiu impedir que eles matassem seu amigo, que tentava não perder o palhaço de vista, Jason insistiu em ir atrás do psicopata que havia tirado sua vida, o ódio cegava o garoto, mau via ele que continuar nessa luta seria em vão, pois em meio a essa confusão Coringa havia aproveitado a distração de seus capangas para fugir ileso.

Capuz Vermelho caiu na real, seu plano havia falhado por causa de suas imprudências, o pobre garoto era tão aterrorizado pelo ódio e ansioso pela vingança, que deixou aquilo virar sua fraqueza. Jason corria furioso na direção de Roy, que guardava a porta do galpão onde a tal refém estava. Ao encontrar com o amigo, Jason entrou no lugar e trancou a porta, visivelmente irritado pelo fato de o palhaço ter fugido, e de ter deixado seus capangas idiotas atirando contra ele e Arsenal.

- porque se trancaram aqui?- falou a garota incomodada com a presença de Jason e Roy.

- xiu, estou tentando te salvar- falou Roy indo na direção dela.

- tá vendo esses fios perto dos meus pés? É uma bomba, Coringa me deixou aqui para morrer, vocês não têm chance nenhuma, se salvem e me deixem aqui para morrer mesmo. - ela falou com uma expressão abatida.

- Arsenal, tem algum jeito de desarmar essa coisa aí?- Jason falou sem vontade de debater com a garota.

- pelo que vejo... - Roy se abaixou para verificar a bomba- vish não dá. - ele falou com certo medo no seu tom de voz.

- do que você tá falando, cara?

- essa bomba, ela vai explodir em menos de um minuto, NÃO DÁ TEMPO, nem se eu fizesse um milagre.

- então vamos embora, Roy.

- que cara sensato- a garota falou.

- NÃO JASON, temos que salvar ela.

- mas ela não quer ser salva, esta vendo.

- na verdade pra mim tanto faz. - murmurou a garota.

- Jason é o certo a se fazer, caralho.Se você sair por aquela porta saiba que eu vou estar aqui tentando salvá-la.

Jason no momento correu para perto da garota, odiava como Roy era sempre o bonzinho e pior ele conseguia convencer Jason a ser um cara legal as vezes, ele e Arsenal pegaram facas e foram tentando cortar as cordas que prendiam a garota, gastando suas últimas esperanças para salvá-la, Alice ficou extremamente impressionada em ver pessoas tentando salvar a vida que ela mesma chamava de medíocre, então a garota passou a ajuda-los não por ela mas por eles.

Enquanto isso o tempo seguia, e quando se faltava exatamente 10 segundos para a bomba detonar, Roy viu que se continuassem nesse ritmo os três iriam morrer.

- JASON-  ele gritou enquanto empurrava a garota ainda amarrada para cima de jason, fazendo eles dois cairem um pouco longe da bomba, e em seguida tudo explodiu.

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Alice Povs

Minha cabeça doía muito e meus ouvidos zumbiam, a bomba havia estourado perto de nós, mas só me deixou com o joelho muito machucado e algumas feridas pelo corpo, eu estava dolorida e em cima de um daqueles garotos, mas precisamente o de capacete vermelho, me levanto e olho para sua face, a explosão fez seu capacete quebrar, tirei os cacos de cima de seu rosto e reparei que era um garoto moreno e bastante jovem, ele se acordou enquanto eu ainda olhava-o.

- Roy? Onde está?

Eu saí de cima dele e ele se levantou com dificuldade.

- ROOY- ele gritava procurando o amigo entre os escombros do galpão.

Eu calada fui seguindo ele, também a procura do arqueiro.

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Narradora Povs

Quando Jason já iria gritar o nome do amigo novamente, ouviu-se sirenes de polícia chegando cada vez mais perto, sim eles já estava a caminho do local onde houve a explosão, sabendo que era procurado Jason puxou a garota que salvou pelo braço e ambos se esconderam em um local longe, mas que ainda dava pra ver o que acontecia quando a polícia chegou, dois policiais saíram dos seus carros, ambos com uma expressão confusa por não encontrar ninguém no local do suposto acidente, foram andando por entre os escombros até que viram algo se mexer longe, tiraram algumas pedras de cima e logo viu-se garoto com roupa vermelha que se levantava zonzo e todo machucado.

- olha só o que encontramos. - disse um dos policiais chegando perto de Roy.

- será que ele consegue andar?

- esses criminosos... Nunca morrem, ei garoto- o policial cutucava Roy que estava resmungando das dores de cabeça- consegue se levantar?- o policial puxou Arsenal pelo braço, o garoto gritou de dor, estava bastante machucado, mas mesmo assim o policial ainda puxava-o e em seguida algemou o mesmo.

- o Senhor vai nos acompanhar até a delegacia- o outro policial colocou Roy no carro. - contate o Gordon, diga que só achamos o Arsenal- após dizer isso os policiais saíram em disparada do local.

- Merda- Jason gritava saindo do local após ver Roy ser levado pela polícia.- tudo isso por sua culpa, se ele não fosse tão bonzinho e quisesse salvar sua vidinha de bosta.- o garoto apontava para Alice, que demonstrava não se incomodar com os chingamentos.

- concordo com você, minha vida é uma bosta e não merece que ninguém a salve, mas seu amigo, ele é muito mais corajoso que você.

- diga de novo- Jason chegou perto da garota em tom ameaçador.

- aquele seu amigo de roupa vermelha é MUITO mais corajoso que você, você só faz chingar pro mundo parece um mimadinho, por que não salvou seu amigo da polícia?

- sua imbecil, estou machucado e sem nenhuma arma, como acha que eu ia ajudar o Roy? No mínimo eu seria preso também.

- como pensei você é um covarde. - a garota sorriu sarcástica.

Jason ficou confuso ao ver tal sorriso numa garota, um sorriso tão macabro... Ele tentou não pensar muito sobre isso, apenas se virou e foi andando, precisava de um plano para reparar os erros desta noite.

- eii, espera  aonde você vai?- a garota veio seguindo ele.

- vou salvar meu amigo, e matar o palhaço, agora vai cuidar da sua vida garota.

- eii- ela tocou no ombro de Jason- eu me chamo Alice.

- bom pra você- Jason retirou a mão dela de seu ombro.

- mais especificamente: Alice Quinzel.

O garoto parou de andar e se virou para ela com o rosto confuso.

- sim, meu pai estava tentando me matar pela terceira vez, e seu amigo me salvou, quero te ajudar à salva-lo, em troca vocês podem ir comigo atrás do palhaço se é isso que você tanto quer, sou treinada em combate corpo a corpo, com armas de fogo- ela veio chegando mais perto de Jason e sussurrou- mas o meu favorito são facas e espadas- ela esboçou um sorriso ainda mais macabro que o anterior.

- você tinha minha curiosidade agora tem minha atenção, me chamo Jason Todd, mais conhecido como Capuz Vermelho.