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História Carinho diferente - Chan quer carinho diferente, Soo!


Escrita por: seexsaw

Notas do Autor


repostando pq reescrevi e o spirit ficou de fogo no cu, não quis mostrar as modificações e muito menos restaurar o capitulo grrrrrrrrrrrrr

mesmo não mudando muita coisa penso que agora está bem mais bonitinho com o espaçamento correto e tudo mais <3 pra quem reler amo-te, pra quem vai ler pela primeira vez agora amo-te também

Boa leitura, meus amores!

Capítulo 1 - Chan quer carinho diferente, Soo!


Kyungsoo sabia que algo em Chanyeol estava diferente. Na verdade, o menor sabia exatamente o que estava acontecendo com o híbrido nos últimos dias e era o cio. O cio do Park havia chegado deixando-o uma dose extra a mais de manha e carência. Não que o Do estivesse reclamando, pois adorava ter seu gatinho todo carinhoso consigo buscando por mais contato, mais cuidados.

O menor percebera tal condição do híbrido em uma das manhãs em que acordou com o Park embolado entre suas pernas enquanto se agarrava em um dos seus bíceps ao passo em que ronronava e esfregava inconscientemente as orelhinhas em seu braço. Os miados que o maior soltava vez ou outra enquanto ressonava sendo mais agudos e estridentes.

Sabia que Chanyeol gostava de carinhos, atenção e tudo mais, por Deus o maior era um gato! Mas o que marcava também a personalidade do híbrido era ser bem independente e prezar o próprio espaço pessoal, principalmente quando ia dormir, tomava sua forma felina e o fazia em sua caminha sem ser incomodado.

Como um bom observador nato—e por passar pela mesma situação em intensidades moderadas por diversas outras vezes—Kyungsoo passou a perceber que o híbrido sempre confundia seu cio com alguma outra condição, como por exemplo o fato de seu corpinho ficar cansado e molenga com um resfriado e até mesmo uma gripe.

Chanyeol parecia virar uma coisinha acanhada e extremamente envergonhada—com direito a maçãzinhas do rosto em carmesim e tudo o que tinha direito—quando lhe era dito que estava em seu período fértil, sexual. O Do sabia que o maior ficava um pouco incomodado com aquilo, por isso não o confrontava com a denominação e nem mesmo tocava no assunto. A última coisa que Kyungsoo queria era deixar o gatinho que tanto amava desconfortável.

A última coisa que o menor também queria era dar a entender, de alguma forma, que Chanyeol deveria fazer qualquer coisa que não quisesse só por causa de seu período fértil. Deus, não! O Do só queria fazer o seu gatinho feliz, se o maior quisesse algo, seria tudo ao seu tempo, no momento certo. Por isso não dizia nada sobre para não pressioná-lo.

Na manhã daquela tardezinha preguiçosa de domingo Kyungsoo acordara com a vozinha rouca e manhosa do híbrido lhe chamando. Ao abrir os olhos e imediatamente sentar e se recostar na cabeceira da cama, ainda um pouco grogue de sono, tentou assimilar tudo o que estava acontecendo. O motivo pelo qual Chanyeol havia o acordado, algo que logo foi esclarecido.

Ao focar o olhar na figura alta do Park que lambia afoitamente a sua cauda pretinha em inquietação, resolveu se pronunciar para que o gatinho percebesse que havia acordado ao ouvi-lo. Que o híbrido podia dizer por que havia o acordado.

—Yeol, você ‘tá bem? —Kyungsoo questionou com sua voz falha devido ao sono exacerbado. —Por que estava me chamando?

Chanyeol continuou por alguns minutos lambendo e lambendo a sua cauda como em um tique nervoso, como se não conseguisse, não pudesse parar com o ato por alguma razão. Mas o híbrido logo se cansou, se jogando bruscamente conta a cama enquanto esfregava as suas costinhas e orelhinhas nos lençóis.

—Eu me sinto engraçado. —foi o que disse fazendo com que o Do franzisse o cenho em confusão. —Eu acho que ‘tô doentinho. —fez biquinho e fungou levantando os edredons que cobriam o corpo de Kyungsoo se escondendo no conforto da presença do outro. Inconscientemente começou a ronronar no momento em que deitou-se nas coxas alheias pedindo por carinho naquele pontinho especial de suas orelhas quase chegando ao couro cabeludo de suas madeixas pretinhas. —Faz carinho, Soo. Faz.

E o Do nunca pensaria em negar. Assim como não negou todos os caprichos que o maior pedira por se sentir gripadinho naquele dia. Kyungsoo havia comprado o leite caro de amêndoas que o Park tanto gostava de tomar com seu cerealzinho, havia deixado o híbrido roubar um moletom seu que havia comprado, mas ficara horrendamente grande em si, fazer maratona de sua série preferida—tendo como nome Doctor Who—enquanto comia pipoca com chocolate. Tudo aquilo era agradar o gatinho e fazê-lo passar por aquele periodozinho chato e incômodo com mais conforto e afago. O que pareceu funcionar até certo momento.

Ambos estavam largados no sofá assistindo a algum episódio aleatório da coleção de Doctor Who de Chanyeol, quando Kyungsoo percebeu o maior ficar ainda mais inquieto do que antes trocando de lugar a cada cinco segundinhos enquanto bufava e soltava murmúrios incoerentes, mas ainda sim adoráveis ao fazer biquinho com os lábios.

Já Chanyeol não sabia o que estava acontecendo, sentia aquele calorzinho que o acompanhava desde o começo da semana alastrar-se por seu corpo fazendo com que sua cauda não parasse quieta e suor já começasse a acumular em sua testa e pescoço. Tentou se aliviar ao trocar de posição incessantemente, mas uma fisgadinha estranha bem no fundinho de seu âmago o fez perceber um pouquinho o que estava acontecendo.

Principalmente quando viu seu membro desperto por baixo do moletom enorme de Kyungsoo, já que era a única peça que usava em seu corpo, devido ao ódio que tinha das roupas íntimas que apertavam e machucavam seu rabinho o impedindo de se mexer livremente.

Kyungsoo, que observava tudo um pouco intrigado, decidiu não dizer nada e só tomar alguma atitude quando o híbrido incitasse algo, pedisse por algo e quando o Park deitou com a cabeça em seu colo um pouco necessitado de carinho, tanto que rodeava a cabeça contra o colo alheio apenas pra perceber atrito nas orelhinhas, não hesitou em acarinhar a bolinha de pêlos com suas mãos sentindo todo o corpo grande de Chanyeol se retesar com o seu toque. Parou.

—Yeollie, eu te deixei desconfortável? —o menor perguntou preocupado, a mão afastada alguns centímetros das orelhinhas negras do outro. —Está tudo bem dizer que sim, eu paro com o carinho.

Chanyeol se revirou no sofá bufando alto ao soltar um miado irritado. Não era isso! Ele ainda queria os carinhos de seu Soo, mas ele estava sensível. Sensível demais! O híbrido logo se sentou sobre suas pernas no sofá enrolando a própria cauda em seu pulso ao encarar o Do.

—Eu ‘tô me sentindo engraçado, Soo. —repetiu as mesmas palavras que havia dito no quarto mais cedo. —Entre minhas perninhas... Eu, eu... Eu me sinto úmido. —abaixou as orelhinhas em extrema vergonha enquanto meneava a cabeça com os olhinhos fechadinhos. Suas bochechas tomando uma ardência incômoda. —Eu quero carinho seu, Soo, mas quero carinho diferente.

O Do não se moveu. Não enquanto Chanyeol não se fizesse extremamente claro e seguro do que queria fazer, por isso apenas continuou o encarando como forma de deixar com que o híbrido soubesse que podia continuar. Podia dizer o que queria. O gato mordeu os lábios em nervosismo enquanto brincava com a pontinha de sua cauda.

—D-deixa...—o maior começou um tanto quanto acanhado, mas logo se pronunciou. —Deixa Chan montar em você?

Foi inevitável para o Do não sorrir com a atitude e pedido deveras adoráveis. Adorava a mania que Yeol tinha e referir a si mesmo na terceira pessoa quando estava com muita vergonha. Para não deixar com o que o híbrido ficasse ainda mais ansioso, apenas colocou a bandeja de pipoca na mesinha de centro em sua frente e se sentou ereto no sofá indicando com suas expressões neutras que o Park poderia dar o próximo passo assim que estivesse pronto.

—Tudo em seu tempo, Chan. —o menor reforçou. —Venha quanto estiver a vontade, quando quiser, sim?

E Chanyeol foi. Para a surpresa e afobação de Kyungsoo o híbrido foi de imediato chutando para longe todas aquelas cobertas que partilhavam ao assistirem a série que passava na TV, cautelosamente colocando ambas as pernas, uma em cada lado do corpo do menor e sentando-se calma e hesitantemente no colo alheio.

Em momento algum o Do deixou com que seu olhar deixasse os olhos do gatinho em sua frente, não queria constrangê-lo ainda mais. Por isso ficou parado, com suas mãos inertes no sofá enquanto encarava o Yeol carinhosamente. O hibrido, um pouco incerto do que fazer, colocou ambos os braços ao redor do pescoço do Do e começou a acarinhar a cabeleira castanha do outro mecha por mecha. O carmesim de suas bochechas parecia não sumir.

—C-chan não sabe muito o quê fazer agora, então Chan só vai...

—Está tudo bem, Yeol. Faça o que tiver vontade. O que você quer fazer, hum? —Kyungsoo questionou atencioso dando um selo casto na bochecha do outro.

—Chan quer carinho, carinho diferente. —o maior dissera e inconscientemente rebolou contra o colo alheio ao sentir seu membro, que já expelia líquido pré-seminal, endurecer-se ainda maquis ao latejar. Movimento que fez com que seu falo se friccionasse contra a braguilha de Kyungsoo o dando exatamente o alívio que precisava. Por essa mesma razão foi inevitável não gemer esganiçado. —Chan quer isso, quer mais disso!

Da mesma maneira que fizera antes, o híbrido continuou a rebolar no colo de Kyungsoo na medida em que apoiara a cabeça no vão do pescoço do outro para sentir o cheirinho gostoso que tanto amava. Esfregava-se no colo alheio ouvindo leves arfares deixarem a boca do Do que comprimia os lábios como forma de controlar o desejo instintivo que tomava conta de seu corpo.

Extasiado com as novas sensações, o maior pegou ambas as mãos de Kyungsoo que estavam inertes no sofá e depositou-as em sua cintura. O ronronar intenso que vinha como vibrações contínuas de sua garganta sendo inevitável.

—Você está indo bem, meu amor. — o Do dizia ao retirar as mechas negras do cabelo de Chanyeol da testa que se encontravam grudadas devido ao suor iminente em um carinho gostoso. —Você pode mudar o jeito, Yeollie, pode mudar o ângulo de seu quadril, dos movimentos, tudo pra te trazer mais alívio. Não tem problema, sim? —o menor assegurou deixando um selo nas pálpebras suadinhas do híbrido que tremia em desejo em cima de si.

Chanyeol gemeu quando trouxe o seu quadril para frente e para trás, também ao sentir algo duro embaixo de seu traseiro. Corou fortemente quando percebeu o que era, mas não parou. Não conseguia, estava bom demais, gostoso demais pra parar naquele momento. Friccionou-se avidamente contra o volume abaixo de si, sentindo a umidade que emanava de si servir como um bom auxílio e facilitação para seu rebolado.

—É tão bom, Soo! —dizia em meio a arfadas. —Você faz tão bem pro Chan. O gatinho te ama muito, Soo.

Kyungsoo tentou, mas fora impossível manter o gemido gutural de deixar sua garganta quando teve o gatinho praticamente quicando em seu colo de maneira tão provocativa enquanto gemia o seu nome. Era tentação demais, o que acabou fazendo com que perdesse um pouco a compostura. Mas logo se recuperou, aquele momento era todo para e sobre Chanyeol. Mais ninguém.

O maior hesitou por um momento quando pegou ambas as mãos do Do e retirara de sua cintura com o intuito de deixá-la um pouquinho mais embaixo. Chanyeol queria tanto, mas tinha vergonha em demasia. Não sabia como Kyungsoo reagiria.

—Está tudo bem, Chan. Pode continuar. —o Do dissera. —Você quer que eu tire as minhas mãos?

O Park negou veementemente e ao deitar a cabeça na curva do pescoço alheio sussurrou bem baixinho que queria ser guiado, ser tocado mais intimamente pelo Do. Kyungsoo acariciou com as pontas de seus dedos o quadril e abdômen de Chanyeol por debaixo do moletom apenas para sentir os poros alheios se eriçarem, e devagarzinho desceu ambas as mãos espalmando-as nas nádegas alheias logo auxiliando o maior a friccionar-se contra si. As unhas enterrando-se levemente na carne farta.

E assim continuou, com Chanyeol entregando-se à suas mãos experientes e ficando a mercê das sensações a cada gemido e miado esganiçado que deixava escapar de sua boca em direção os ouvidos do outro. Assim até se desmanchar por completo no moletom novinho de Kyungsoo sentindo o tecido em seu corpo e o jeans do Do ficarem umedecidos com seu sêmen e lubrificação, respectivamente.

As mãos do maior comprimiam fortemente os ombros fortes de Kyungsoo como forma de não desabar ali mesmo e escondia seu contra a camisa alheia em extrema vergonha pelo o que acabaram de fazer. Não entendeu quando ouvira uma risadinha rouca vinda por parte do Do.

—Hey, você foi ótimo, Yeol. —disse. —Se sente melhor agora? Por que está escondendo seu rostinho?
  

O maior baixou as orelhinhas em constrangimento e remexeu- se de levinho no dolo do outro arrancando um ofego natural de Kyungsoo que mordeu os lábios em contentamento. Chanyeol logo sentiu que o Do ainda estava duro embaixo de si e que. não havia sido propriamente estimulado. Afastou seu rostinho do peitoral alheio e encarou o menor. Sentia-se um tanto quanto mal e envergonha por ter sujado a blusinha do outro e não ter o ajudado a...  Se aliviar também.

—Soo, você não... Você ‘tá... —tentou dizer, mas suas bochechas ardendo não deixaram com que concluísse as frases. —Aigoo.

—Está tudo bem, Yeol. Eu estou bem. —o Do dissera e logo após depositara um beijo estalado na bochecha gordinha alheia. —O que acha de um banho?

—Você não está bravo com o gatinho? —o Park questionou receoso logo recebendo um olhar confuso em resposta.

—Por que eu estaria, meu amor? Hoje era tudo sobre você, sim? —afirmou. —Agora, vamos tomar aquele banho que eu sugeri?

Chanyeol sorriu mostrando todos os seus dentinhos branquinhos em reposta. Ainda estava envergonhado, mas aliviado que seu Soo não estava chateado ou bravo consigo. Por isso até quis aproveitar um pouquinho a bondade do mesmo nesses seus dias de calorzinho.

—Só se você levar o Chan no colo. —dissera atrevido, mas ainda com as orelhas recaídas, a cauda balançando-se de um lado para o outro incessantemente em euforia.

—Mas é um gatinho sapeca mesmo! —Kyungsoo brincou.

Envolveu a cintura do maior e o levantou a fim de arrumar o moletom gigante no corpo alheio para não deixar Chanyeol desconfortável com isso. Dessa maneira carregou-o no colo e subiu as escadas ao ouvir o miado satisfeito de seu gatinho preferido. O gatinho preferido que um hora ou outra lhe pedia um carinho diferente. E Kyungsoo não era nem doido de deixar seu híbrido na mão.

Já no andar de cima, antes que pudessem adentrar o banheiro, o menor resolveu se pronunciar não se esquecendo de uma das confissões do grandão em meio aos atos na sala de estar.

—Soo também ama o gatinho, Chan. Muito.


Notas Finais


espero que tenham gostado sz


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