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História Carona (Hiatus) - Finalmente


Escrita por: KookJung

Notas do Autor


Boa leitura :)

Capítulo 4 - Finalmente


- Obrigado pela carona, Jeff. – Pedro agradece a um dos seus colegas de trabalho antes de fechar a porta do carro e vê-lo partir em seguida.

Suspira cansado olhando ao redor e vendo a pouca movimentação na vizinhança.

Andou um quarteirão até chegar a sua casa.

Pudera então observar os mínimos detalhes da decoração feita na frente de sua casa.

Carly fizera como prometido.

Espantalhos, abóboras com velas dentro, plantas falsas com aspectos fantasmagóricos. Tudo incrivelmente bem feito e elaborado.

Pedro sorrir enquanto pisava na grama verde e subia os poucos degraus. Puxa o tapete para cima tirando a chave da porta da casa.

- Ahhh! – Leva um susto ao ver uma aranha na grudada na porta de sua casa.

Sobe o olhar para cima notando que havia várias outras de diferentes tamanhos.

- Carly... – Cerra os dentes. Sempre teve um grande pavor de aranhas e outros tipos de bichos peçonhentos e a sua irmã sabia bem disso.

Destranca a porta entrando finalmente em sua casa.

Caminha até o centro da sala jogando sua bolsa de qualquer jeito no sofá e jogando-se ao lado.

Retira as meias e os sapatos sentindo os seus pés relaxarem depois de longe dia de trabalho. Fizera o mesmo com a calça, permanecendo apenas de camisa e cueca. Para Pedro não havia nada melhor que isso.

Pedro fecha os olhos aproveitando o silêncio e a calmaria do ambiente.

Suas pálpebras começam a pesar e se não fosse pelo toque da campainha tivera caído de vez em um sono profundo.

Outro toque.

- Me deixa. – Tampa o seu pequeno rosto com um dos travesseiros na tentativa de abafar o som que lhe incomodava os ouvidos.

Mais um toque, agora acompanhado de batidas na porta.

- Saco! – Bate os pés no chão infantilmente e esquecendo-se completamente da sua quase nudez debaixo, Pedro anda a passos pesados até a porta abrindo-a num rompante.

- Pedro!

- Ah, Sean... – O garoto baixa os ombros forçando um sorriso – Ehh...

- Estava passando aqui por perto e decidi te visitar. – Explica – Algum problema?

Pedro joga sua franja para trás e tentando ser o mínimo convidativo abre espaço para o outro entrar.

- É que eu acabei de chegar do trabalho e estou muito cansado, como pode ver. – Aponta para o seu próprio rosto.

- Bem... – Seus olhos sagazes descem pelo corpo do professor e uma fraca pontada atinge o seu membro. Pedro sem entender o seu olhar, solta um sorriso sem graça – Eu já imaginava, por isso trouxe comida para você. – Balança a sacola em sua mão – Acabou de inaugurar uma confeitaria aqui por perto e eles estão vendendo diversos tipos de bolos e doces para o Halloween.

- Ohh... – Sorrir agradecido aceitando de bom grado a sacola estendida.

- É uma torta de morango.

- Não sei como agradecer. – Diz tímido – Parece que você leu os meus pensamentos.

- Não precisa, fico contente de ver você aceitando esse meu presente. – Aproxima-se do menor e enrola uma mecha do seu cabelo nos dedos – Eu já vou. – Beija a testa deslizando uma de suas mãos até o meio das costas de Pedro – Não se esquece de ir para a minha festa. Eu te mando mais detalhes depois.

- Ok, eu não irei esquecer. – Um arrepio passa por sua nuca. Não podia negar a atração física que sentia por Sean.

- Nós vemos lá.

- Com certeza. – Pedro sorrir uma última vez antes de fechar a porta.

De repente sente um vento frio passar por suas pernas – O que... – Seu queixo cai ao ver que se encontrava apenas de cueca – Era por isso que ele estava me olhando tanto, não credio.

Coça a nuca, envergonhado.

“É melhor eu ir comer”.

 

- - - - - - - -

 

O garoto pulava animado em sua cama enquanto ouvia uma música extremamente agitada.

- Ahhh... – Pula no ar, terminando de fazer uma cambalhota na cama – Isso é muito divertido.

- Erick, assim você irá perturbar e acordar os vizinhos. – O mais velho adentra no quarto desligando o som diretamente da tomada – O que eu já te disse sobre isso, hãn? – Tenta repreende-lo sendo autoritário, mas era quase impossível fazer isso com a carinha tristonha que o outro fazia.

- Desculpa tio. – Murmura pulando para sentar na beira da cama – É que eu estou animado para a minha festa de aniversário, que será no Halloween... Ainda não sei que fantasia usar. – Faz uma breve pose pensativa.

Dylan rola os olhos sentando na beira ao lado do mais novo – Se continuar a perturbar desse jeito, não terá festa alguma.

- Você não faria isso. – Cruza os braços emburrado.

- Dúvida de mim? – O desafia com o olhar.

- Sim. – Pula de volta para o centro da cama puxando o seu tio e fazendo-o deitar de costas na cama – Vou te prender aqui e eu mesmo vou fazer a festa. – Diz tentando encurralá-lo pelos pulsos.

O moreno gargalha decidindo então entrar na brincadeira da criança.

- Então não irei mais preocupar em organizar a festa, passarei os próximos dias descansando como um rei aqui. – Vira o rosto fechando os olhos para roncar em seguida.

- Oh tio... – O pequeno solta os seus pulsos, decidido então a fazer cócegas na barriga do mais velho.

- Não sinto cócegas. – Dylan rir pela expressão descontente da criança.

- Ah não é... – Seu dedo sobe, indo até uma das axilas e apertando ali.

- Erick! – Grita girando o corpo pela cama e caindo de bunda no chão – Seu sapeca, agora você vai apanhar! – Ameaça se levantar no chão com um dos seus chinelos.

Erick entroncha a boca para o lado, rodeando a cama até parar de frente para o tio – Tô com fome. – Cruza os braços.

Dylan fica boquiaberto com a mudança de humor do outro.

- Macarronada? - Pergunta.

- Adivinhou meus pensamentos, tio. – Seu humor volta ao mesmo de antes. Dylan coça os seus curtos fios de cabelos levantando-se do chão e acompanhando a criança até a cozinha.

O homem desbloqueia a tela do seu telefone celular e entrega para a criança que rapidamente põe em um vídeo do seu desenho favorito.

- É um tizir da nova temporada, tio. – O pequeno senta-se diante da bancada da cozinha, que separava os eletrodomésticos da outra parte da cozinha.

- Teaser, querido. – Sorrir pelo erro de pronuncia da criança.

- Ah sim. – Espalma os braços na bancada esperando o curto vídeo terminar.

Dylan olha rapidamente para o seu sobrinho antes de se virar para os armários e procurar pelos ingredientes necessários.

A criança de repente sorrir, levando Dylan a sorrir também.

Seu sobrinho era o ser mais precioso que tinha em sua vida. Depois do acidente de avião envolvendo o seu irmão e a esposa, fora difícil voltar à vida de antes.

Erick com apenas dois anos perdeu os seus pais. Dylan teve de recomeçar para receber o pequeno em sua vida. O adotou como se realmente fosse o seu filho, desde então o criava com todo o carinho e dedicação que não teve tanto em sua infância.

- Tio... – O pequeno finge tosse para chamar a sua atenção – Eu posso convidar uma pessoa para a minha festa?

Dylan enruga a testa com a pergunta.

- Depende da pessoa.

- É o meu professor, tem algum problema? – Pergunta ansioso.

- Professor? – Vira-se para o menor na busca de dar-lhe total atenção.

- Sim, o Pedro. – Alega deixando Dylan surpreso a ponto de se engasgar – Ele é muito divertido, o professor mais legal que eu já tive.

- B-bem eh... Eh...

- Você já me falou muito sobre ele, então acho que não tem problema, né? – Une as mãos na expectativa do mais velho aceitar.

- Adoraria tê-lo aqui. – Diz ao se recuperar do engasgo que teve.

- Você parece gostar muito dele tio, então por que não chama ele pra sair? – Ergue as sobrancelhas divertidamente.

- Pode ser, mas não sei se daria certo... – Entroncha a boca. Aprendera essa mania com o sobrinho – Ele sempre foge de mim.

- Então diga a ele que vocês já se conhecem, desde o tempo em que os homens habitavam as cavernas, ué. Qual o problema? – Deposita o celular na bancada. Dylan rir era engraçado quando Erick usava esse tipo de linguajar.

- Não é tão fácil assim, Erick. – Volta à atenção para o fogão.

- Então essa festa é a única solução para vocês se aproximarem... – Diz como se desvendasse um mistério – E é melhor o senhor agilizar porque pode vim outro e roubar o Pedro de você.

- Quem o roubaria de mim Erick? – Quebra o macarrão ao meio com uma raiva repentina – Você sabe de algo que eu não sei? – Com a água na panela já quente, joga o macarrão remexendo-o com uma colher.

- Não! Só disse isso por dizer mesmo! – Diz sapeca por ter despertado a reação que desejava em seu tio – Mas vai que tenha algum outro de olho nele? É melhor ficar esperto. – Aponta o dedo para si.

- Tem razão. – Suspira aliviado. Se tivesse outro investindo em seu Pedro, teria que “agilizar” o mais rápido possível.

- Talvez assim aquela nossa vizinha oferecida desista do senhor.

- Erick! – Dylan o repreende com o olhar.

- Ela é uma baranga horrorosa de um olho maior que o outro, não vou com a cara dela, tio.

Dylan arregala os olhos, gargalhando em seguida.

- Mas é verdade!

- O jantar ficará pronto em alguns minutos, vá tomar banho. – Dylan decide cessar a conversa, antes que Erick voltasse a falar mal da pobre moça.

-Vou ser bem rápido. – Dylan acena concordando.

Sozinho, termina todo o jantar, fazendo por fim um dos sucos favoritos de Erick.

 

- - - - - - - -

 

 

06h30min da manhã. O alarme começara a apitar.

Fazendo esforço para não chegar atrasado ao trabalho e levar outra advertência do diretor, este que era bem exigente quanto aos atrasos de funcionários, Pedro conclui toda a sua higiene matinal, fazendo um breve e rápido café de manhã.

- Meow.

Pedro caminha até o som de onde vinham os miados, notando que não havia nenhum gato nos cômodos de sua casa.

- Leon, cadê meu leãozinho... – Agacha-se no chão a procura dos miados do seu gato.

Conhecia bem os miados do seu felino e sabia que era ele.

- Meow.

A companhia toca e Pedro sem escapatória alguma tivera de atender.

Destranca a porta e um gato rapidamente é jogado de encontro ao seu tronco.

- Aí... – Puxa o gato para longe de sua roupa.

- O seu gato, Sr. Pedro estava atacando o meu cachorro. Você tem ideia da bagunça que ele causou na minha casa? – Pedro sorrir sem graça para a idosa que lhe olhava feio.

- Me desculpa Sr.Park, isso não irá se repetir mais. – Diz convicto a sua vizinha mal humorada.

Primeiro ponto negativo de se mudar para uma nova vizinhança, era ter que lidar com vizinhos imprevisíveis.

- É bom mesmo que não. – Diz ríspida apontando o dedo para o gato de pelugem amarela – Essa praga atacou o olho do meu bebê, tive de levá-lo ao veterinário e por pouco ele não ficou cego... Mas tarde ele atacou novamente o Stiles, eu quis atropelá-lo, mas fui justa e o trouxe de volta pra cá.

- Me descul...

- Se isso se repetir novamente. – Usa um tom ameaçador e obscuro – Eu irei sacrificá-lo, entendeu?

Pedro engole a seco.

- Entendi.

- Ótimo! – A velha estressada vira-se caminhando a passos pesados até sua casa do outro lado da calçada.

- Bruxa! – Dito, no mesmo instante a mulher de feições medonhas olha-o da porta de sua casa. Pedro arregala os olhos, fechando rapidamente a porta de madeira.

A mulher era estranha, e isso refletia bem nas decorações bizarras de Halloween espalhadas por sua casa.

Após repreender o seu gato, o jovem fecha todas as janelas da casa e tranca a porta dos fundos.

“Nunca se sabe o que se pode acontecer”. Pensa fechando a porta de entrada de sua casa.

Como de costume guarda a sua chave reserva debaixo do tapete e logo em seguida se põe a caminhar.

- Será que ele vai aparecer? – Pensa alto demais, repreendendo-se por se pegar pensando no outro.  Por sorte teria o dia todo para ocupar sua mente com assuntos mais importantes.

De repente ouve um som de buzina por perto.

Pedro rapidamente leva as mãos ao peito, respirando com dificuldade por conta do susto. Olha para o lado vendo o mesmo carro que o perseguia nos últimos dias, acompanhando os seus passos. O vidro negro desce e um homem de sorriso largo olha-o de cima para baixo.

- Olá, meu bem.

- Meu bem uma ova! – Bate um dos pés no chão voltado a andar com pressa dessa vez.

- Que bom humor, hein. – Rir anasalado – Você está mais radiante hoje, dormiu bem?

Pedro baixa os ombros, cansado das brincadeiras desse desconhecido. Será que ele não via que isso estava o incomodando e enchendo-lhe a paciência? Estava a ponto de atar fogo naquele carro com ele dentro.

- Dormi ótimo. – Rir forçado – Sonhei com você sendo engolido por um buraco negro.

O homem olha-o surpreso, para em seguida soltar um longo riso.

- Sempre trata os outros com tanto carinho assim? – Pergunta irônico, arrancando um longo suspiro do outro. - Você nunca perguntou o meu nome.

- Nem quero saber. – Cruza os braços, emburrado.

Os segundos se passam e o silêncio volta a imperar sobre os dois.

O motorista já não mais o provocava, apenas deixava em obvio que não iria desistir tão fácil.

Pedro bufa, sentindo que não adiantaria fugir em nada. O que iria fazer? Estava que poucas rotas de fuga.

- Pedro...

O mesmo bufa cessando os passos e virando de frente para o carro – Eu irei aceitar a sua carona, mas saiba que eu tenho uma caneta de choque aqui. – Mentira, não tinha, era só para deixar em alertar que tinha algo para se defender caso ele tentasse algo contra a si.

- Finalmente. – Sorrir contente, destravando as portas do carro para deixar o outro entrar. Pedro rodeia o carro olhando-o de forma desconfiada durante o trajeto. Sua mão soa ao encostar-se à porta do carro.

- Pode entrar, eu não mordo. – Sorrir safado mostrando os seus belos dentes bem alinhados.

Receoso Pedro se senta ao banco do carona, podendo observar todos os detalhes do carro.

- Gostou?

- Eu não ligo muito para isso. – Responde descontraído. Não possuía muito apreço por coisas materiais.

- É... Continua o mesmo... – Põe a chave na ignição ligando o motor do carro.

- O que você disse? – Pedro pergunta, mantendo a sua desconfiança.

- Nada, a propósito chamo-me Dylan. – Sorrir galanteador.

Pedro olha de relance para Dylan. Ele parecia bem simpático e legal, talvez estivesse sendo meio paranoico e grosso com o mesmo. Mas quem iria tratar bem um desconhecido que do nada lhe oferece carona bem no Halloween?

- Ok, Dylan...- Esfrega a palma da mão suada em sua calça jeans. Recorda-se que um dos seus melhores amigos de infância chamava-se Dylan... De repente um ar triste toma conta de si. A mágoa em seu peito era de um tamanho imenso.

- Tudo bem, Pedro? – O motorista pergunta preocupado. Sua vontade era de puxá-lo para os seus braços e espantar qualquer tristeza que o envolvia, mas precisava se conter ao máximo.

Pedro se limita a acenar com a cabeça.

 

- - - - - - - - - - - -

 

Não estava sendo como planejado.

Pedro passara a maior parte do tempo calado, apenas prestando atenção nas paisagens sem dar um sinal qualquer.

Sentia-se decepcionado, pois esperava que no mínimo Pedro fosse recordar de suas feições, mas nem isso ocorrera. Mudara muito da adolescência para a fase adulta, diferente do seu Pedro, que só crescera mesmo em tamanho. A personalidade e o rosto poucas mudanças tiveram, e isso o deixou brevemente feliz.

- Qual ligação que você tem com o Erick? – Dylan por breves segundos se surpreende com a fala do outro.

- Como sabe que temos algum tipo de ligação?

- Você foi buscar ele na escola e o abraçou. – Diz simples.

- Ah sim... – Entorta o lábio – Eu sou o tio de Erick, moramos juntos, então sempre o levo para a escola.

Pedro olha para as suas mãos juntas em seu colo – Ele é um bom aluno, muito participativo.

- Isso ele aprendeu com o melhor. – Diz, sem modéstia alguma.

Pedro sorrir brevemente.

- Escuta... Próxima semana ele estará completando ano e gostaria muito que você comparecesse a festa dele. Estou avisando porque ele te convidará quando chegar à escola, ele gosta muito de você e ficaria machucado se não aceitasse o pedido.

Pedro fica surpreso com a declaração do outro. Não imaginava que se tornaria tão importante na vida de uma criança. Ainda mais uma que acabou de conhecer.

- É claro que eu aceito, quando será?

- No dia de Halloween!

- Oh... – Encolhe-se ao banco.

- Algum problema? – Pergunta enquanto dirigia e prestava atenção em si.

- Não. – “Na verdade, sim”. A festa iria ocorrer no mesmo dia da festa de Sean em que fora antes convidado.

Já confirmou a sua ida a festa, não poderia cancela-la do nada. Mas também não queria deixar Erick triste. Oh Deus

- Chegamos. - Anuncia parando o carro.

- Obrigado pela carona, Dylan. – Agradece educado retirando o cinto de segurança em seguida.

- Eu que agradeço por ter aceitado. – Pedro cora com o olhar intenso do outro sobre si.

“Caramba!”. Como era bonito, só notara isso agora.

- Então até mais. – Abre a porta do carro, retirando-se meio acanhado com a troca de olhares.

- Isso é um sinal de nos veremos novamente?

- Você é pai... Quer dizer tio de um dos meus alunos, então eu acho que sim. – Corrige, sem ter coragem de olha-lo nos olhos. Apesar disso não entendia bem o porquê dos pais de Erick nunca terem aparecido.

Dylan sorrir feliz, agradecendo mentalmente por ter dado um mais um passo a frente - Tenha uma boa aula, Pedro.

- E você tenha um bom dia.

Dylan agradece deixando o local.

“Talvez ele não seja um estuprador em potencial como eu achei que fosse”.

 


Notas Finais


Feliz Halloween u.u


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