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História Cartas ao professor - A anja da guarda


Escrita por: Maiyumy

Capítulo 6 - A anja da guarda


Cartas ao professor

A anja da guarda

 

Sakura saiu de casa como toda a manhã ao lado da filha para comprar pão depois da breve conversa que tiveram no quarto com a filha, sábado poderia ser um dia para um passeio no parque como a menina sempre insistia em lhe pedir, mas Sakura deveria cuidar da casa e não irritar mais Madara, não queria mais apanhar dele depois da briga que tiveram na noite anterior. O olho coberto por um par de óculos escuros escondia a rochedo de seus olhos atrás dos mesmos, a blusa de tricô azul cobria seus braços e seu pescoço junto com a calça listrada, em seus pés um simples chinelo de dedo, muitos poderiam dizer que Sakura estaria fora de moda, talvez estivesse mesmo, mas servia para esconder suas marcas provocadas pelo seu marido que com certeza estaria no bar da esquina bebendo.

- Bom dia senhora Tsunade. –Cumprimenta Sakura ao entrar no estabelecimento da mulher.

- Bom dia senhora Uchiha, vão querer o mesmo de sempre? – Como de costume iria pegar os pães, colocá-los em uma sacola de papel e entregar para a menina que acompanhava a mãe, sorrir, entregar algum doce a criança e pendurar a conta.

Na verdade Sakura nunca tinha dinheiro para comprar pães, mas Tsunade compreendia a situação da rosada e a ajudava no que podia, aliás, ser casada com um homem alcoólatra já era bem difícil somado as surras que constantemente sofria que ela sabia que existia, mas preferia não se meter.

- É. Obrigado senhora Tsunade, sem sua ajuda Sarada não teria o que comer, eu prometo que assim que meu marido encontrar um emprego fixo iremos paga-la. – Sakura mentiu Madara não iria encontrar um emprego fixo muito menos iriam pagar a mulher de bom coração que sempre lhe serviam com sorriso estampado no rosto.

- Sem formalidades senhora Uchiha, a propósito sei que está mentindo, para ser bastante sincera sei que nunca me pagará.

O semblante aparentemente feliz da rosada foi ao chão, como Tsunade poderia saber...

- Como? Não acredita em mim senhora? – A rosada fingiu desentendimento.

- Se não for tomar muito de seu tempo gostaria de conversar sei de sua situação e gostaria de ajudar, ou pelo menos tentar. – Tsunade sorriu finalizando de colocar os pães na sacola.

- Tudo bem.

Sakura se sentou em uma mesa próxima ao caixa junto com a filha, que distraída olhava os doces protegidos pelo vidro do estabelecimento, a loira sentou-se ali de frente a rosada colocando o pacote sobre a mesa.

- Bem, serei direta – gesticulava ela com as mãos – seu marido lhe agride, não diga que não, pois da para ver pelos seus óculos a marca roxa.

Sakura ficou imobilizada, a marca estaria tão visível assim mesmo depois de vários retoques de pó compacto?

- Foi um acidente...

- Um acidente chamado Madara Uchihha não? Por que ainda o aceita?

- Não tenho outra opção, se fosse apenas por mim, mas Sarada precisa de um lugar para ficar, precisa de um teto. Você não entende...

- Procure as autoridades!

- Madara me ameaçou, eu tenho medo que ele a mate, mesmo sendo sua filha me jurou milhares de vezes que iria matá-la.

Sakura apertou as mãos da mulher fortemente enquanto a filha escutava tudo atenta e calada.

- Entendo querida, mais cedo ou mais tarde tudo vai se resolver.

- Estava pensando eu fugir com minha filha, mas não tenho lugar para ficar, iríamos sair de casa hoje e com sorte dormiríamos em um posto qualquer, mas pensando comigo não acho prudente, a rua a noite é muito perigosa principalmente para uma mulher e uma criança.

- Poderiam ir para a minha casa, moro sozinha e seria uma ótima companhia para mim, assim não viverei tão amargurada.

Sakura sorriu como nunca havia na vida, apesar de ser uma proposta muito estranha, a mulher mal a conhecia e já estava a convidando para morar em sua casa?

- Não posso.

- Ora, por que não?

- A senhora mal me conhece assim como eu mal a conheço e não acho certo fazer isso, a senhora não precisa se meter em minha vida e...

Tsunade a interrompe.

- Primeiro, pare de me chamar de senhora não sou tão velha, segundo eu não sou uma psicopata e tenho certeza que você também não é e terceiro você acha melhor ficar na rua com sua filha ou em uma casa com teto, comida e uma cama quentinha?

Por longos instantes a rosada pensou... A mulher não aparentava ser má pessoa alem de aparentar gostar muito de sua filha.

- Tudo bem eu aceito porem não ficarei em sua casa como uma inútil, pretendo trabalhar e...

- OK, OK, minha casa é um pouco afastada daqui então sugiro que pegue um ônibus, te espero em minha casa até as vinte e três horas, se não aparecer saberei que não aceitou meu convite.

A mulher de grandes seios escreveu o endereço em um guardanapo qualquer o entregando nas mãos pálidas da rosada, acariciou os cabelos negros da menina sentada ali e se levantou. Sakura continuou ali imóvel vendo a mulher voltar para seu posto atrás do balcão, várias vezes olhou para o papel em suas mãos...

- Mamãe, estou com fome vamos para casa?

Desvia Sarada a atenção da mãe do papel branco, Sakura se levanta guardando o papel no bolso da calça, não se despediu da mulher apenas saiu com a sacola em mãos.

(...)

 

As horas se passaram rápido a noite havia chegado assim como o Madara em sua casa, cambaleante ele caminhou até o portão da casa, passou pela entrada e abriu à porta, Sakura se mantinha na cozinha enquanto Sarada lia um livro, ao ver o pai à menina se levantou recolheu suas coisas e foi para o próprio quarto, Sakura nada disse apenas continuou a cortar os legumes, se aproximando por detrás dela abraçou-a passando a distribuir beijos em seu pescoço.

- Estou ocupada Madara, poderia me deixar em paz para terminar o jantar?

Ela não se virou para o olhar, só de sentir os beijos dele se sentia enjoada.

- Prefere cozinhar a satisfazer seu marido?

 Apertando-a mais contra a pia fez com que Sakura se inclinasse para frente, fazendo com que o órgão genital do homem se esfregasse levemente em suas nádegas.

- Prefiro, agora se me der licença tenho que cozinhar a carne.

Ela se virou o empurrando levemente, mas o suficiente para fazer com que ele se irritasse.

- Onde pensa que vai? Não pode me rejeitar.

Ele segurou seu pulso fortemente.

- Por favor, Madara hoje não, estou toda dolorida...

- Não me importa vou lhe ensinar a rejeitar seu marido.

A puxando cômodos adentro chegaram ao quarto, jogando-a na cama com violência.



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