1. Spirit Fanfics >
  2. Cartas ao professor >
  3. Tsunade

História Cartas ao professor - Tsunade


Escrita por: Maiyumy

Notas do Autor


Olá, vim deixar mais um cap pra vocês. Obrigada por acompanharem. Indique ao coleguinha e me deixem feliz <3.

Capítulo 7 - Tsunade


 

Cartas ao professor 
Tsunade

Com o corpo ainda dolorido permaneceu alguns minutos ainda naquela cama ao lado de Madara, que parecia dormir como um anjo – ou um demônio -, ao seu lado enrolado nos lençóis manchados de sangue e fluidos de esperma do homem, o cheiro de comida queimada se misturava ao do suor do homem.

Escutou leves batidas do outro lado da porta do quarto, pressentiu ser sua filha.

– Mamãe, tem algo queimando, eu posso apagar o fogo? – Sarada disse baixo, mas o suficiente para que somente a mãe escutasse.

– Sim, eu já estou indo.

Sarada saiu dali tentando fazer o mínimo de barulho possível, sabia o que tinha acontecido ali, aliás, era algo tão freqüente que havia se acostumado com os gritos da mãe pedindo por clemência ao pai que nunca eram atendidos.

Foi até a cozinha e desligou o fogo assim como a mãe havia lhe autorizado, sentou-se a mesa e ficou ali a espera da mãe para que lhe servisse a comida como de costume. Poucos minutos a mãe chegou nada disseram apenas trocaram olhares, Sakura a serviu e se sentou a frente da filha a observando comer.

– Ao terminar de comer pegue suas coisas e me espere do lado de fora da casa está bem, vou trocar de roupa e saímos.

A menina apenas assentiu enquanto levava o garfo com batatas até a boca. Sakura se levantou sumindo entre o corredor da casa. Voltou ao quarto em que Madara ainda dormia, agora mais levemente. A mala já estava pronta embaixo da cama com algumas peças de roupas, blusas,calças, agasalhos, roupas intimas entre outras coisas, o básico para que pelo menos pudesse sair pelas ruas, já que na verdade não possuía muitas peças além das que estavam dentro da mala. Arrastou a mala para fora a cama fazendo o minimo de barulho possível para que o homem não acordasse de seu sono, olhou para o relógio sobre o criado mudo constatando que se passava das 20:30, um horário razoável para fugir da casa com sua filha. Segurou firme nas alças de couro da mala e rumou até a porta sem olhar para trás, sem olhar para Madara o maior causador de suas dores e sofrimento . Sarada já a aguardava do lado de fora da casa, assim como ordenara a minutos atrás, devidamente agasalhada, o frio estava começando a chegar na região.

– Mamãe coloque um agasalho,a senhora pode ficar doente.

A menina disse a mãe que saira com a mesma roupa em que passará o dia, uma calça de moletom e uma camiseta velha.

–Primeiro saímos,depois me agasalho. 
Pegando na mão da filha atravessaram o portão de grades de metal. A rua já estava deserta, apenas as duas andavam ali, Sarada sorria enquanto a mãe apertava suas mãos com firmeza, esquina após esquina, rua após rua até chegarem ao ponto de ônibus, a uns setecentos metros de casa 
.

– Está com o endereço?

Sakura perguntou para a menina, Sarada colocou a mão nos bolsos a procura do papel, mas não o encontrou.

– Acho que perdi mamãe.

Sakura se desesperou,para onde iam? Voltariam para casa?

–Procure direito tem que estar ai em algum lugar.

Novante ela procurou,colocou os bolsos para fora... Um pequeno pedaço de papel caiu .

–Eu disse que estava ai.

A rosada aliviou-se assim como a menina de cabelos pretos ao seu lado, a mais velha se agachou pegando o papel do chão,limpou-o e o abriu, o endereço estava correto .

– Olha mamãe,lá vem o ônibus.

Sarada avistou o ônibus que surgia entre a escuridão da rua com seus faróis florescentes e quase segantes para a menina de óculos em um tom vermelho,sua cor favorita, fez sinal para que parasse, entraram no veículo.

–O Senhor sabe como chegamos a esse endereço?

Sakura perguntou ao homem que estava atrás do volante,os olhos claros do homem leram o endereço que fora entregado a si pela mulher de cabelos rosados na velocidade da luz.

– Fica um pouco distante daqui senhora, mas como não possuo passageiros e essa é a ultima linha poderei leva-las diretamente.

A rosada sorriu abertamente ao homem de aparentemente cinqüenta anos. Pagaram-no, passaram a catraca e se sentaram nos bancos da frente. O silêncio se instalou ali por alguns minutos até o homem se pronunciar :

– Pelo que vejo a senhora é casada, seu marido não vai as acompanhar?

– Não, por favor, me chame de Sakura, não sou tão velha.

– Desculpe-me pela indiscrição, Sakura, eu apenas achei que...

– Tudo bem acontece.

Prosseguiram o caminho em silêncio, Sakura olhava pela janela enquanto a menina brincava com um dos botões de seu agasalho de estampa florida.

Quarenta minutos depois o ônibus parou em frente a uma pequena casa convencional, haviam chegado ao destino.

– Pronto estão entregues.

– Não achei que fosse tão longe assim. - Confessa Sakura.

– É, apesar de ser uma cidade pequena em habitantes é grande em espaço por isso demora mesmo. - O senhor sorriu para a mulher.

Sarada desceu do ônibus junto com a mãe, o ônibus partirá deixando-as na calçada em frente a casa. Receosa Sakura tocou a campainha esperando alguns minutos a porta, a maçaneta virou para a esquerda revelando uma mulher loira de roupão com uma xícara em mãos.

– Pensei que não chegariam, mas fico feliz em recebe-las em minha casa, entrem entrem está frio demais ai fora.



.

Uma semana se passou, Sakura mantinha uma boa relação com a dona da casa, na verdade criaram um selo muito forte de amizade em tão pouco tempo. Sarada não havia voltado a escola gerando preocupação ao seu professor, sua mãe decidira que não sairiam na rua durante uma semana para que Madara não as perseguisse.

– Bom dia filha! - abre as cortinas do quarto a mulher de cabelos rosados.

– Bom dia mamãe. Hoje eu vou para a escola certo?

– Sim filha hoje você vai para a escola.

A menininha sorriu alegre apertando seu ursinho de pelúcia marrom contra o peito, levanou-se em um pulo calçando seu par de chinelos.

Minutos depois a menina saiu do quarto já pronta, o material já estava preparado em sua mochila, vestida de seu uniforme e com os devidos sapatos engrachados, sentou- se a mesa junto as mulheres que comiam seus respectivos desejuns.

– Bom dia tia, dormiu bem? - Pergunta a menina pegando uma fatia de pão sobre a mesa, levando-o a boca.

– Sim querida e você? Está gostando do seu novo quartinho?

Dois dias depois que se isntalaram na casa Tsunade decidiu tansformar um antigo quarto vazio em um para a menina para que pudesse ficar mais acomodada.

– Sim sim é muito legal !

– Sarada não demore muito, temos um longo caminho até a escola, eu preciso conversar com seu professor .



.

– Bom dia alunos!- cumprimenta Sasuke às crianças como de costume.

– Bom dia Sasuke-sensei! - respondem todos em uníssom sentando-se em suas respectivas cadeiras.

– Vamos a chamada, depois vamos para nossa aula pratica de música.- Diz ele abrindo sua pasta de materiais. - Boruto?

–Presente.- Responde o loiro ao fundo.

– ChouChou?

–Presente.

– Inojin?

– To presente!

O Uchiha dizia cada nome seguindo sua lista, eram poucos os alunos então poderia acabar o serviço rapidamente.

– Sarada?

– Acho que ela saiu da escola professor. -se pronuncia Inojin.

A porta se abriu de supetão, Sasuke se assustou assim como as crianças que olharam para a menina parada ali.

– Presente professor.


Notas Finais


Obrigada galera ^^


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...