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História Cartas ao professor - Volta à escola


Escrita por: Maiyumy

Notas do Autor


olá, adiantei o capítulo poque amanhã não terei tempo. Agradeço quem está acompanhando ^^ nos vemos logo.

Capítulo 8 - Volta à escola


Caretas ao professor 
Volta à escola

– Tsunade eu não posso viver as suas custas o resto da minha vida, tenho que procurar um emprego. –Dizia Sakura enquanto voltava para casa, junto a Tsunade que a acompanharia até certa parte do caminho, já que iria trabalhar logo mais em sua padaria.

– Eu não me incomodo de sustentá-las, você já sabe que para mim já é como uma filha e Sarada uma neta.

– Sim eu sei, mas não está certa uma mulher da minha idade viver com uma mesada, aliás, sai de um casamento para buscar independência, não para depender de outra pessoa.

Tsunade suspirou, Sakura estava certa.

– Tudo bem, já que insiste, mas vai trabalhar em uma de minhas filiais, não aceitos não como resposta.

– Não seria a mesma coisa?

– Você é teimosa em garota! Tudo bem faça como quiser. - A mulher de seis fartos fingiu desapontamento para com a rosada que se rendeu.

– Ok, mas que seja perto da escola onde Sarada estuda, assim posso ir buscá-la. - Pede a rosada.

A mente da Senju se iluminou, sorrindo concluiu:

– Ótimo! Precisamos de uma doceira, já que a nossa está de licença maternidade e é exatamente em frente à escola.

– Só por curiosidade, quantas padarias ou doçarias a senhora possui?

– A cada metro ou a cada rua? 
–Tsunade sorriu. 


.

– Presente professor. – Sarada sorriu com o canto dos lábios para o homem que continuava a lhe olhar intensamente.

Caminhou até sua carteira e se sentou ali, Sasuke não perdia um movimento seu.

– Prosseguiremos com a chamada então. – Chamando a atenção dos presentes ele volta a sua lista. 
Chamou aluno por aluno como de costume, uma hora ou outra olhava para a menina que se mantinha distraída olhando para a janela, pensativa.

A aula a partir dali ocorreu normal, Boruto fazia suas piadinhas, ChouChou comia seus saquinhos de batatinhas, enquanto Sarada apenas sorria para os melhores amigos. O intervalo chegou, os alunos saiam um por um da sala com seus respectivos lanches e brinquedos.

– Sarada antes que saia quero falar com você um minuto. – O Uchiha a chama enquanto a garotinha pegava seu lanche para sair com seus amigos. 
Ela caminhou até ele calmamente como se andasse em nuvens, estava tão feliz por ter voltado.

– Sim Sasuke-Sensei.

– Quero que se sente,precisamos ter uma conversa séria.

Ela se sentou a uma cadeira próxima a ale assim como pedira.

– Tudo bem pode falar. - Ela o incentivou.

– Gostaria de saber por que tem faltado por esses dias.

– É que eu estava doente. -Mentiu.

– Por que me ligou aquela noite tão desesperada?

– Que noite?- Fingiu desentendimento sobre o assunto.

– Não se faça de boba, pois sei que é muito inteligente, responda o que realmente aconteceu! – Ele exigiu a pobre garotinha, que se assustou encolhendo-se na cadeira de madeira.

– Eu não quero falar sobre isso, eu gostaria de tomar meu lanche agora, se o senhor me der licença.

Sarada se levantou, colocando a cadeira no lugar onde estava, passou a caminhar até a saída da sala.

– Espere!- Ele a chamou, Sarada se virou para o homem que lhe estendia um papel. – Tome, entregue a sua mãe, sem falta.

– Minha mãe virá conversar com o senhor no final da aula, mas mesmo assim entregarei a ela, agora com sua licença. – A menina de cabelos negros o reverenciou saindo da sala.

Sasuke se viu sozinho junto com seus materiais de aula, preferiu ficar ali esperando o término do intervalo com seus pensamentos: O que a mãe de sua aluna queria falar consigo? O que ele diria para ela? Ou como Sakura receberia a carta.

Longos minutos depois o sinal para o termino do recreio soara, as crianças voltaram as suas respectivas salas com suas lancheiras vazias em mãos.

– Tiveram um bom recreio crianças? –como de costume ele perguntou aos alunos depois que se acomodaram.

– Sarada brigou com Boruto de novo professor! – Fofoca Inojin.

– Cala a boca Inojin! – Grita o garoto loiro.

– Cala a boca você, baka!- Defende o amigo, Sarada.

Sasuke sorriu, estava com saudades das constantes brigas entre os garotos, principalmente entre o loiro e a garota de óculos. A semana em que Sarada não viera à sala parecia sem cor, raramente Boruto fazia alguma palhaçada e até ChouChou parava de comer suas preciosas batatinhas e prestava atenção na aula, o que geralmente não fazia quando a melhor amiga estava presente.

– Ei! Ei! Sem brigas, peguem suas coisas, vamos para nossa aula de botânica lá fora. 



– Desculpe eu estar sujo assim de terra, estava em uma aula de botânica com as crianças.

–Tudo bem, eu entendo como é. -Sakura Sorriu para Sasuke gentilmente.

Havia chegado cinco minutos antes de acabar a aula para conversar com o professor de sua filha.

– Então sobre o que a senhora gostaria de falar?- Incentiva-a a falar.

– Gostaria de justificar a falta da minha filha durante esses dias é algo breve, não tomarei muito de seu tempo.

– Sente-se. –lhe puxou a cadeira para que ela se sentasse de frente a ele.

– Obrigada, o senhor é muito gentil. Sarada não foi à aula por que estava muito doente. Espero que não a castigue por isso, no caso de alguma prova gostaria de pedir para que aplicasse para ela.

O moreno sorriu de canto para ela que ficou sem entender.

– Não se preocupe senhora Uchiha, sua filha não perdeu nada de muito importante e quem sou eu para castigar um aluno por ficar doente?

– Serio? Preocupei-me sem motivo então. - Sakura sorriu aliviada para o homem.

Inconsequentemente ele segurou nas mãos finas de Sakura.

– Sua filha é uma ótima aluna, inteligente, esperta e bonita como a mãe.

– Assim o senhor me deixa sem graça. – As bochechas de Sakura se avermelharam. – Acho melhor eu ir. 
Retirando suas mãos de sob as do moreno se levantou.

– Tenha uma ótima noite senhora Uchiha.

– Não sou mais uma Uchiha, me chame de Sakura somente. 



A noite voltara a surgir assim como a lua que iluminava o céu, já haviam jantado a cerca de algumas horas, Sarada já estava pronta para dormir.

– Filha você não tinha que me entregar algo?

O caminho da volta Sarada repetia que deveria lhe entregar algo, mas só quando chegassem a casa. Sakura teve tantos afazeres que nem se lembrou do que deveria receber assim como Sarada que havendo brincado a noite toda com Tsunade de casinha havia se esquecido completamente da carta.

– Ah sim mamãe, está na minha mochila, o tio Sasuke mandou entregar.

Em casa a menina tratava o professor como tio. Sakura pegou a mochila da filha, abriu compartimento por compartimento até achar um papel, uma carta mais precisamente endereçada a ela, abriu-a e começou a ler com os olhos para não atrapalhar a menina que estava quase dormindo

Senhora Sakura, espero que esteja bem. Meu nome é Sasuke Uchiha, ou Uchiha Sasuke, isso não faz tanta diferença (RS), sou professor da sua filha Sarada, fique despreocupada, sua filha é uma ótima aluna apenas venho acompanhando seu comportamento estranho durante as aulas e gostaria de falar a respeito disto, esta sendo entregue por ela, pois sei que se entregasse em mãos poderia arrumar uma grande confusão em sua família. 
Desculpe não me apresentar formalmente antes de tudo, como havia dito a pouco sou Sasuke Uchiha, sim sou parente de seu marido, sobrinho para ser mais preciso, dou aula na escola em que sua filha estuda há cinco anos, sou professor e pretendo ainda me formar na área de psicologia, moro sozinho não muito longe da escola (estão convidadas você e sua filha para um chá qualquer dia desses em minha residência), não sou rico porem possuo uma bela casa, enfim acho mais adequado não lhe detalhar tudo sobre minha vida insossa e pacata irei à parte principal da carta. 
Bem, dês do começo das aulas sua filha vem mostrando um comportamento estranho, muita das vezes ela se esconde dos seus coleguinhas ficando isolada tanto nas aulas como no intervalo destas, quando peço para fazerem um desenho sobre sua família ela desenha coisas absurdas e muita das vezes assustadoras para sua idade, deduzi comigo que a senhora e sua filha sofrem agressão em casa, desculpe estar sendo direto, mas gostaria de saber se posso ajudar em alguma coisa, sou apenas um professor, mas me coloco a sua disposição para qualquer coisa, Sarada tem meu numero então não hesite em me ligar independente da hora e local. 
Atenciosamente U.S

Ao terminar de ler a carta Sakura sorriu, como nunca antes havia sorrido ao ler algo tão simples, uma carta.



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