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História Cartas Endereçadas Para a Pessoa Errada - Cartas te dão o famoso azar


Escrita por: yunghan

Notas do Autor


fiquei chocada com o número de palavras que esse capítulo, foi o maior que eu já fiz, juro.

hmmmm a fic tá quase chegando aos 100 favs e eu queria agradecer a quem ler, mas queria algum comentário pra saber se estão gostando, não custa nada, viu gente?

até um continua serve, ok?
agradecimento especial para lívia que me deu a ideia do final do capítulo saranghae

fiquem com capítulo

Capítulo 5 - Cartas te dão o famoso azar


— Só nos vemos na sexta, Chanyeol.

Disse e bati a porta na cara dele.

Além de ser um empecilho na minha vida, tem que atrapalhar o meu bem mais precioso, ou melhor, as minhas tardes no sofá dormindo e vendo televisão?

Não é possível uma coisa dessas.

— Mas eu tenho um compromisso na sexta e preciso que você me ajude, Baekhyun.

— Tem que ser hoje? — Suspirei.

— Tem.

— Não. — Bati a porta na cara dele novamente.

E voltei para o meu querido sofá.

Mas ele não se cansava.

 

— Me deixa em paz!

 

Ele ficou quieto por alguns instantes o que me fez pensar que o Park tinha desistido e finalmente ido embora.

— Alô? Sehun? Aqui é o Chanyeol.

Euzinho, Byun Baekhyun, dei um pulo do sofá e como as crianças dos desenhos vão atrás de sorvete, abri a porta e o puxei com toda a força — que nem eu sabia que existia, já que eu era horrível em esportes, — conseguindo tirar o celular de suas mãos.

— Nunca pensei que um baixinho como você pudesse ser rápido desse jeito. — Riu e pegou o aparelho de volta. — E aliás, eu nem estava ligando para o Sehunnie, só queria te deixar com medo, pelo visto funcionou.

— Seu M-.

— Não ouse continuar essas palavras, eu posso ligar para ele e dessa vez de verdade.

Já convencido que não teria minha tarde sagrada, sentei-me em uma das cadeiras e esperei que ele fizesse o mesmo, nesse meio tempo, dei um longo suspiro.

 

Me senti a própria Candace quando tenta desmascarar o Phineas e o Ferb, mas não consegue.

 

Maldito seja Park Chanyeol e seu sorriso convencido.

Quer dizer, apenas ele, sem um sorriso e uma covinha linda de morrer.

Deve ter algo de errado comigo.

Desde quando eu elogio essa peste?

— Não resistiu a minha beleza, Byun?

Revirei os olhos e o ignorando respondi:

— No que você tem dúvida em física?

— Tudo.

Ah, ele só pode estar de brincadeira, né?

— Tem que ter alguma coisa que você entenda. — Falei tentando mais me convencer do que convencê-lo.

Ele pegou o livro e o caderno folheando-os com uma cara que parecia as interrogações que tinham na Cabana do Mistérios.

— Nada. Absolutamente nada.

— Aaaaaa, eu vou te matar.

— Vai nada.

“Menino mata colega com socos por ser tão burro em física e é condenado a prisão perpétua.”

Eu quis morrer. Tenho que admitir que nesses dias, minhas tendências suicidas ou assassinas estão bastante altas.

E o culpado é Park Chanyeol.

;;;

 

— Baek…

 

Quem ele acha que é?

— É Byun Baekhyun pra você, Park.

— Não ligo, mas você devia saber de uma coisa.

— O que?

— Eu não entendi nada.

— O QUE VOCÊ ‘TÁ FALANDO? É a décima vez que eu explico isso e só é o segundo capítulo do livro.

— Eu não consigo fazer esses exercícios. Aish, eles são tão complicados. — Chanyeol choramingou, o que me fez odiá-lo ainda mais.

O problema é que eu não sei se estou com raiva dele por causa dos exercícios ou porque ele está extremamente fofo com essa cara e esse cabelo enroladinho…

 

O que está havendo comigo? Notando os detalhes de Chanyeol? Logo de Park destruidor de amizades Chanyeol?

Controle-se Baekhyun.

Pense em coisas boas.

Como Disney.

Sehun.

Ah, o que ele deve estar fazendo?

Pensando nas cartas?

Preciso escrever mais delas.

Deixa eu anotar isso mentalmente aqui.

 

— Vai Baekhyun, me ajuda. — Ele disse me tirando de meus pensamentos — muitos bons por sinal, — o que me fez perceber o quão perto nossas cadeiras estavam.

Desviei o olhar de seu rosto para o caderno e vendo que ele não tinha respondido nada e os poucos que ele tinha colocado uma resposta estavam errados.

— E aí? — Sua voz grossa em meu ouvido me fez pular de susto e Chanyeol riu como um imbecil.

— Não faça essas coisas e saia de perto de mim agora! Idiota.

Ele se afastou de mim ainda rindo.

Voltei minha atenção ao caderno e quando estava resolvendo uma das questões, o grandão que se achava um engraçadão falou:

— Você fica extremamente fofo com raiva.

E riu mais.

— Filho da p-.

;;;

— Ai meu deus.

 

— Que foi? Eu errei muitas coisas, a culpa não é minha se eu ch-.

— COMEÇOU A MINHA SÉRIE.

Eu não acredito que eu ‘to perdendo meu Soy Luna por causa desse chato. Liguei correndo a televisão e me sentando no sofá.

— Ah não, minha prima assiste essa série, é ridícula.

— Ridículo é você. Aliás, já pode ir saindo, a aula acabou, tchau. — Gesticulei com os braços fazendo uma espécie de “xô daqui”.

— Você não terminou de corrigir as questões e sem as questões corrigidas… Eu não saio.

— Até amanhã, Park.

 

— Não escutou? — Bateu o pé tentando chamar a minha atenção. — Daqui eu não saio.

— Então, senta e espera isso acabar, eu prometo que corrijo.

— Não, eu não aceito.

— Minha sala, minhas regras.

Chanyeol ia tentar rebater, mas dei um tapa em seu braço e me concentrei em minha Luninha.

— Vai que é tua Matteo! Meu shipp tá dando certo, amém.

— Como que você consegue assistir isso? Deixa eu adivinhar a vilã vai aparecer e fazer um plano pra acabar com o casal.

— Vai arranjar o que fazer, Âmbar, sua maldita.

— Falei.

 

— Chanyeol, você não consegue ficar quieto?

— Não.

;;;

— Finalmente essa série chata acabou, achei que eu ia ter que ficar vendo pra sempre.

 

— Ela é mais legal que você.

Eu já estava ao ponto de cometer um homicídio.

Alguém cala a boca desse ser ou eu vou ter que calar.

Eca.

Não me entendam mal, ok?

 

— Cadê o caderno, sua peste?

— Byun Baekhyun, esse não é jeito de tratar as visitas.

— Omma! Quando você chegou?

— Tempo o suficiente pra ver o senhor tratando mal essa visita. Agora, eu vou arrumar essa bagunça que você fez. — Ela falou brava e eu entendi que era pra ir para o meu quarto, saí e vi o Park me seguindo.

— Ah, por que você tem que estar aqui ainda?

— Gostei da sua mãe, sabia? É bem mais simpática que o filho…

— Só não te expulso daqui porque se eu fizer vou ficar de castigo.

 

Uau, seu quarto é exatamente como eu pensei.

Eu notei que ele realmente tinha ficado surpreso ao ver meu cantinho que amo tanto.

— E como você imaginou?

— Cheio de pôsteres e de pelúcias da Disney.

— Hum, é, acertou.

 

— Byun Baekhyun tem um pôster da Angelina Jolie colado na parede, vou guardar essa informação.

— Cala a boca, não me diga que você não gosta de nada.

Até parece um ET.

Um ET fofo.

 

O que eu ‘to dizendo?

Não dormi de tarde, deve ser por isso.

— Claro que eu gosto, ah, isso não importa, corrige logo, já estou cansado disso.

Peguei seu caderno e fiquei extremamente concentrado olhando atentamente as questões que tinha feito para ele.

— Chanyeol?

— O que?

Me virei para ele e vi uma cena estranha.
 

Park Chanyeol brincando com o meu mickey e a minha minnie.

 

Quase morri de infarto com a cena.

— Tira as patas dos meus filhos! — Esbravejei irritado.

Quem ele pensava que era?

Argh, vou ter que limpar os bonecos depois.

— Não, eu não tiro, se quiser, venha aqui e tire de mim então.
 

Ele estava brincando com o fogo, não estava?

— Para, Chanyeol! Deixa de ser infantil.

— Você que está sendo, já olhou pra o seu quarto?

— Me devolve eles, eu te imploro.

Ele fez um bico estranho, mas mesmo assim não me devolveu e nem me deu uma resposta.

Pelo amor de Dipper e Mabel.

Aquele Mickey e aquela Minnie vinham diretamente da Disney, nada podia acontecer com eles.

— Ok, certo, o que você quer que eu faça? — Falei calmamente e Park teve um ataque de risos, outro no mesmo dia, aish, como ele vive?

Suspirei e comecei a contar até dez tentando me manter calmo.

Como ele conseguia me tirar do sério em tão pouco tempo?

— Toma, eles são fofinhos, né?

— São sim. — Limpei um pouco eles e olhei estranho para a figura alta na minha frente.

Teria transtorno de personalidade?

Minseok saberia disso.

— E as questões?

— Hm, o que?

— Os exercícios de física, Baekhyun.

Ah, é mesmo.

Este dia está sendo tão cansativo que estou esquecendo meu próprio nome.

— Não entendi absolutamente nada, quantos você chutou?

— Praticamente todos.

— Assim não dá! — Me sentei na cama me sentindo um professor de verdade, só que aqueles de ensino fundamental, — Chanyeol, você precisa entender a matéria ou esse tempo que nós estamos perdendo não vai adiantar.

— Você tem razão, Byun, me desculpe.

— Tudo bem.

— Eu vou ir embora tentar revisar um pouco do assunto sozinho. — Ele disse cabisbaixo e por dentro — bem por dentro mesmo — eu estava sentindo pena do mais alto.

— Hm, Park?

— Sim?

— Não acredito que estou dizendo isso, mas venha aqui amanhã, vou revisar o assunto com você mais uma vez.

— Uau, obrigado mesmo, Baek.

Ia corrigir o jeito que se dirigiu a mim, mas fui interrompido por um abraço que ele me dera de surpresa.

 

Era quentinho e gostoso, talvez pela evidente diferença de altura entre mim e o grandalhão de coração mole.

Devo admitir que estava concentrado no abraço e o cheiro bom que a roupa de Chanyeol tinha que nem vi minha mãe abrindo a porta com meu melhor amigo e seu namorado fofoqueiro do lado.

;;;

Depois daquela situação totalmente terrível e constrangedora e na hora que aquele idiota — leia-se Park Chanyeol — foi embora, o casal 20 começou com seus questionamentos de sempre.

 

— Tem muitas coisas que eu nunca pensei e ver você abraçado com Park Chanyeol era uma delas. — O Kim mais novo disse ainda boquiaberto com a situação acontecida alguns minutos atrás.

— O que deu em vocês para se abraçarem? — Min hyung perguntou curioso e eu revirei os olhos para os dois.

Como era possível uma coisa dessas?

— Nem eu sei, estávamos conversando e de repente ele me abraçou.

— E vocês estavam conversando sobre o que? Sehun?

— Não, bem que eu queria, mas não, eu apenas tinha oferecido uma outra aula amanhã.

— Você se ofereceu para passar mais tempo com Chanyeol? — Jongdae, como sempre, escandaloso gritou.

— Ah, mas é que ele realmente precisa, vocês não tem ideia como ele é ruim. Multiplique a maldade de todas as vilãs dos filmes da Disney por mil e o resultado é o quanto Park precisa de aulas e um ótimo professor como eu.

— E convencido.

— Achei que vocês não fossem vir aqui hoje. — Falei tentando mudar o foco da conversa, algo que eu precisava urgentemente.

— Decidimos fazer uma visita, não gostou da surpresa? — Meu amigo de cabelos verdes disse sorrindo e consegui sentir o tom de ironia em sua frase.

— Seria melhor se vocês tivessem chegado em outra hora. — Exclamei sincero para os dois não aguentando mais a situação e me sentindo extremamente envergonhado.

Por que minha mãe não bateu na porta?

Aish.

Nossa senhora Sharpay que me ajude nessas horas difíceis.

— Ei, Byunnie? Viajou na maionese?

— Ou eu deveria dizer no abraço quentinho de Park Chanyeol?
 

— Cala a boca, Kim Jongdae.

;;;

Quando o casal de chatos foi embora, finalmente pude descansar como devia, mas antes decidi escrever uma carta para entregar secretamente para Sehun.

 

“Seu abraço deve ser tão bom e quentinho como café.”

 

Escrevi desejando que ele gostasse de café ou eu estava ferrado.

Toda a minha criatividade — que estava sempre fazendo hora extra por causa das cartas — tinha ido embora graças ao Park e seu abraço gostoso.

Eu não consegui pregar o olho essa noite.

Minha mente rodava a cena do abraço repetidamente.

O que aquele maldito estava fazendo comigo?

;;;

Tinham olheiras no meu rosto.

Ramela.

E qualquer coisa de ruim que você quisesse adicionar.

Eu estava horrível.

Tinha pesadelos, quando tentava fechar os olhos e sei lá o que aparecia e me fazia perder o sono na mesma hora.

Aish.

— Oi filho! — Minha mãe disse sorrindo até ver meu estado. — Meu deus! Um caminhão te atropelou?

— Quase isso, Omma.

— Byun Baekhyun, você dormiu?

— Claro que sim, se você achar que alguns minutos contam. — Falei tentando fazer que ela não escutasse a última parte, principalmente.

— COMO?

— Nada.

— Aigoo, quando você chegar, nós vamos conversar, agora se vista e coma.

Fiz o que ela disse e até tentei ajeitar o estrago.

O que eu faço?

Murmurei para o espelho arrumando meu cabelo.

Estava pensando em pintar, desta vez de ruivo.

O castanho natural já estava ficando normal demais para mim.

Logo eu, Byun Baekhyun.

Peguei uma banana e sai dando beijos e me despedindo da minha omma e do meu appa.

— Até mais, filho! — Os dois falaram juntos e sorri acenando de volta.

 

Sai me sentindo um verdadeiro zumbi.

Estava pensando numa forma de evitar Sehun desse jeito.

Ele não podia me ver desse jeito.

 

Estava andando concentrado na calçada até que pude escutar passos vindo em minha direção.

— Byun! Que bom encontrar você. — Kyungsoo falou sorrindo de um jeito meio estranho.

Eu não tinha nada contra ele. De verdade, eu até gostava do Do.

— Olá Baek! — Jongin exclamou com o ar alegre que sempre tinha. — Nós dois queríamos te fazer um convite.

Os olhei bem como se quisesse falar “Estão falando com a pessoa certa?”.

— O que?

— Quinta é meu aniversário, — O mais velho entre os dois falou, — e o meu é sábado, — O outro continuou, — por isso, nós decidimos fazer uma festa para comemorar juntos na sexta. Por isso, estamos te convidando.

Então, era esse o compromisso que Chanyeol tinha.

— Ah, claro, onde vai ser? — Me interessei, vai que o meu querido Oh pode estar lá e seria legal encontrá-lo, nada que esteja pensando, só pra constar.

— Na nossa casa. De noite.

— Eu vou sim, só preciso saber o endere-.

— Vocês não conseguem andar mais rápido? Nessa velocidade só vamos chegar amanhã.

Sempre tão simpático, não é mesmo, Park?

— Nós apenas estávamos conversando com o Baekhyun, e não estamos atrasados, a aula vai começar em 15 minutos.

Ele, que ia argumentar alguma coisa sem importância, parou de falar quando me viu.

 

Foi estranho, se quiserem saber.

Abaixei o olhar e voltei a olhar para o casal.

— Vocês dois fazem um belo par, sabiam? — Sorri sincero.

— Obrigado. — O Do respondeu. — Chan nos contou que você não sabia que nós éramos namorados. — Riu se divertindo com o meu jeito acre news.

Me senti envergonhado como as princesas deveriam se sentir com o olhar forte de seu príncipe encantado.

— Sim, sempre achei que eram apenas amigos.

— Sabe o que eu acho? Que você e… — Jongin se calou com um tapa que o namorado o deu no ombro.

 

— O que? — Perguntei sem entender nada como a mãe de Phineas e Candace ficaria se visse aquelas construções enormes que os meio irmãos faziam.

— Fiquem quietos e andem logo.

Aquela fora a primeira vez que Chanyeol se pronunciara no meio da conversa.

E não tinha me olhado ou zoado nenhuma vez.

;;;

— Desculpe o hyung, ele anda meio estranho desde ontem, mas não deve ser nada de importante. — Jongin, ou Nini, como o Do o chamava.

 

Quis ignorar aquele fato.

Mas teria sido o abraço que tivera o deixado assim?

Eu mesmo que não ia aguentar um Park chato — mais do que já é — de cara emburrada pra cima de mim.

Eu lançava um feitiço bem alá Alex Russo.

— Esperamos te ver na festa, até mais, Byun. — Kyungsoo falou se despedindo e saindo da minha vista junto com o Kim.

Chanyeol continuou na minha frente e o olhei sem entender porque ainda estava aí.

— Vai com seus amigos, sai de perto de mim, encosto.

— Temos química juntos, lembra?

— Quantas aulas dividimos?

— Todas, exceto geografia e biologia.

— Amém, viraram minhas novas matérias preferidas.

— Por que?

— Porque eu estou bem longe de você, Chanyeol.

— Achei que seu coração tivesse amolecido. E aliás, belo cosplay de zumbi. — Riu sozinho.

Não o respondi e seguimos — juntos, só que a contragosto, — para a sala onde pude ver Minseok me esperando na mesa de sempre e lançando um olhar sugestivo por ter entrado com o gigante emburrado.

— Tive que vir com ele, mas apenas por causa de Kyungsoo e Jongin.

— Te convidaram para a festa?

— Claro, Seok. Eu não poderia faltar, e você?

Me direcionei em sua direção e notei ele que observava o quadro e só voltou a se concentrar quando fiz a pergunta.

Ele levou um susto quando me viu.

— O que aconteceu com você, me salva. — Fez o sinal da cruz e me encarou de volta. — Parece que cem elefantes sentaram em cima de você.

— Está tão ruim assim?

— Está até pior.

— Aish, tão exagerado.

— Não sou, se olha no espelho, Byunnie.

Ia xingá-lo, mas o professor chegou e estragou tudo.

Parecia até Phineas & Ferb.

Um beijo para Perry, o ornitorrinco, meu filho e moletom que eu venero.

Não estou falando coisa com coisa, mas te amo mesmo Perry.

O velho na frente do quadro só falava chatice o que me fez dormir no mesmo segundo, até sonhei com Sehun me abraçando e se declarando para mim.

Parecia tão real, aigoo.

Mas sei que isso ainda vai acontecer.

E que o Oh está apaixonado pelo menino das cartas e pensando nele neste momento.

;;;

— Baek?

 

— O que foi, Min hyung?

— Não sou o Seok, Baekhyun.

Realmente, aquela voz não era a do meu melhor amigo.

Demorei um pouco para abrir os olhos, mas quando me dei conta de quem era, dei um pulo da cadeira e tratei de arrumar meu rosto de alguma maneira.

 

Oh Sehun estava na minha frente, em carne e o osso.

 

Com um sorrisinho muito bonito, aliás.

— Não precisa ficar assim, está bem! — Sorriu de jeito verdadeiro, o que me fez ficar vermelho até as orelhas.

— Desculpe.

— Hm, Baek?

— Oi. — Falei tímido ainda tentando ajeitar meu cabelo discretamente.

— Você vai para a festa do Kyung e do Jongin?

— Vou. E você? — Exclamei calmo, mas por dentro estava borbulhando de emoção.

— Claro, não perderia essa por nada. — Deu uma piscadinha que me fez derreter. — Aliás, posso te pedir um favor?

— Pode, com certeza. — Eu nem sentia mais minhas pernas.

Quando Hunnie ia pronunciar tais palavras, Chanyeol, logo ele, entrou como um furacão na sala e sem olhar para mim.

— O Luhan 'tá te chamando, acho que é urgente, Hun.

O mais novo fez uma cara estranha e assentiu para o Park lhe dizendo que já estava indo.

— Preciso falar com o Lu, não quero que ele fique bravo, sabe? Depois, eu te digo aquilo, ok, Baek?

E saiu.

Chanyeol me olhou pela primeira vez na hora e saiu bufando.

 

Talvez estivesse com ciúmes.

 

Pude ouvir a voz de Minseok e Jongdae do lado de fora da sala e fui na direção deles.

— O que o seu crush te disse? — Jongdae disse sempre muito discreto.

— Nada.

Eles me olharam estranhos, como se tivessem ficado surpreso com o que eu falei.

— O que foi?

— É que ele me perguntou se você ainda estava na sala, porque precisava falar com você.

Dei um sorriso no canto da boca.

— Quer dizer, ele falou, me perguntou se eu ia na festa do Soo e do Jongin. Depois ia me pedir um favor, mas o chato chegou e atrapalhou.

— Ah, então foi por isso que o Chanyeol estava tão bravo quando saiu.

— Deve ter ficado com ciúmes do Baek.

— Parem de cochichar!

Ficaram quietos na mesma hora.

— Detesto quando vocês fazem essas coisas, ficam cheios de segredinhos. — Falei sentindo uma pitada de ciúmes.

— Está com ciúmes de nós, Baekhyun? — Dae perguntou sorrindo.

— Não. — Exclamei mesmo sabendo que era verdade.

— Aigoo, vem aqui. — Minseok disse me abraçando e puxando o namorado junto transformando aquilo num abraço triplo.

;;;

Surpreendentemente, o dia estava passando extremamente rápido, já estávamos no último tempo e logo eu iria embora para casa.

Por mais que precisasse descansar, tinha um trabalho a fazer.

E infelizmente, eu cumpria minhas promessas.

Por mais que elas envolvessem Chanyeol.

Quando aquele barulho que me assustava, mas mesmo assim era o som da felicidade, peguei minhas coisas e saí da minha sala, notei algo atrás de mim.

— Ei, eu não vou mudar de ideia, ok? Não precisa me seguir.

— Acha que eu vou desistir? Vamos para a sua casa juntos, Baekhyun.

 

Isso que eu chamo de azar.

 


Notas Finais


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