“Hun, faz um certo tempo que não escrevo, né?
Minha mamãe me ensinou diversas palavras diferentes hoje, palavras que não ensinaram na escola. Umas eu nunca ouvi na minha vida inteira, sabe? Outras eu já conhecia, mas não sabia o significado.
Uma delas é o amor. Minha mamãe e meu papai disseram que o amor é algo que nos aquece por dentro, sabe? Como se tivéssemos tomado o leitinho quente antes de dormir e a mamãe nos cobrisse com o cobertor antes de deixar um beijo na nossa testa e saísse do nosso quarto.
Ela também me disse que o amor nos deixa feliz, e eu sinto isso quando estou com você, Hunnie. Quando brincamos que você é o super-herói que me salva do topo do escorregador e nós deslizamos para a felicidade que nos espera na grama verdinha.
Certo dia eu ouvi que o Hunnie está mal, que ele está dodói e por causa disso não responde mais as minhas cartinhas, mas eu sei que logo logo o Hunnie vai ficar bem e voltará a brincar comigo, né?
Eu pedi para que minha mamãe me deixasse ir até a sua casa, brincar com você, porque parece que você está um pouco solitário já que faz tempo que não sai de casa, mas o Hun vai ficar bem, é o que a minha mamãe e meu papai me dizem.
Você vai ficar bem né, Hun? Eu sei que vai, eu sempre estarei esperando no topo do escorregador para que você venha me salvar.”
O rapaz pegou aquele papel com a folha um tanto quanto gasta, indicando que aquela lembrança era antiga. As lágrimas nos olhos de Jongin eram inevitáveis, naquela idade que ele era tão ingênuo, jamais conseguiria imaginar o real motivo que fez com que Sehun nunca mais respondesse suas cartas.
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