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História Cartas nas Sombras - Máscara Negra e Terror


Escrita por: FresadelaLuna

Notas do Autor


Por favor que vocês saibam os nomes dos personagens, porque não gosto de repetir muito os nomes dos vilões... Andddddddd... Quero muito fazer uma coisa bizarra,

Capítulo 4 - Máscara Negra e Terror


Fanfic / Fanfiction Cartas nas Sombras - Máscara Negra e Terror

"Tem sido um caminho muito longo
Eu ainda estou vivendo no olho do furacão"

 

 

 

BATMAN


 

Soquei o rosto de Golias, fazendo-o bater a cabeça no chão. Não se tratava mais de achar seu chefe, e sim de tirar informações o máximo que podia. O sangue escorria pelo seu nariz e parte da sobrancelha cortada criava um inchaço protuberante, vazando para a testa. Cada vez que eu acertava seu rosto, um pedaço de dente era expulso de sua boca junto com um cuspi rubro pegajoso.

- Mais uma vez! - agarrei-o pela gola, batendo suas costas contra a parede de metal do BatWing - Cadê o Coringa?

- C-Coringa? Eu não sei de nada! - disse ele, a voz entrecortada, embriagada pelo sangue - Q-Quem deve saber é o chefe! Ele sabe de tudo.

Agarrei sua garganta e a apertei firme, esperando que sua respiração fosse dificultada pela pressão.

- Então me diga onde ele está!

Atordoado com a ideia de que um vilão de Gotham me levaria a outro, me peguei tão concentrado no capanga do Máscara Negra que deixei de ouvir o apito vindo da cabine elétrica, mostrando que algo estava entrando no BatWing.

O som dos pneus da moto cantando acionaram meus instintos.

- Ele está no Gotham Merchant Bank… C-Com a Friitawa.

Soltei-o no chão, vendo-o respirar com dificuldades, tocando seu pescoço, procurando saber se sua traqueia encontrava-se no mesmo lugar.

Deixei-o ali, no canto, sem poder sair do lugar devido a algema que prendi em seu calcanhar e numa esfera de ferro.

A moto deslizou para dentro do BatWing e se encaixou perfeitamente na base de estacionamento que existia exatamente para ela.

Asa Noturna, ou melhor, Dick Grayson, saltava da moto, vindo em minha direção, segurando as duas barras. A máscara negra cobria quase totalmente o seu rosto.

- Você não pode me evitar para sempre - disse ele, olhando para mim e em seguida para o homem espancado e preso logo atrás.

- Eu vou fazer o quanto for preciso.

- Se era para você me evitar, assim como faz com o Robin, porque decidiu nos fazer acreditar que éramos da família?

- Não tenho tempo para isso - dei de ombros, indo em direção a cabine de direção.

- E quando você tem tempo? Hen, Batman? Me diz!

Ignorei suas afrontas e acionei o dispositivo de informações.

- Gotham Merchant Bank - disse para a máquina.

“Localização encontrada”, disse uma voz mecânica, feminina “Tempo estimado: 5 minutos”.

- Virei-me, vendo Dick com os braços cruzados, encostado na parede de aço, apoiando o peso em uma das pernas enquanto dobrava a outra contra o metal, os pés fixos, assim como o seu olhar, que encarava Golias de forma curiosa.

- Aonde vamos deixá-lo? - perguntou Asa para mim, sem ao menos me olhar.

- Teremos que deixá-lo no Departamento de Gotham.

Asa Noturna sorriu.

- Teremos? Do nada conseguiu ter um senso de equipe? - indagou, saindo de sua posição, olhando para o vidro ao seu lado, tendo visão de toda a Gotham City - Para onde estamos indo?

- Atrás do Máscara Negra - avisei, neste meio tempo, sem me preocupar em dizer o que estava acontecendo, uma vez que Golias desmaiou - Ramon  Sionis agora está tomando todo o crime.

- O Pinguim faz o que em Gotham agora? Cria bonecos de neve?

- O Pinguim virou o novo empreendedor. Mas não é sobre isso.

- Você deveria fazer com que ele entendesse que a empresa de cosméticos não é sua culpa.

- Ótima ideia! - ironizei - Mas pelo que Golias disse, Linda Friitawa está com ele.

- A geneticista? Pensei que estivesse no Arkham... E esse louco também! - referiu-se ao Ramon.

- Ela estava, mas pelo visto iniciou um romance com o Máscara Negra. Uma lunática paga pelo Pinguim para sabotar a produção do Gás do Medo de Jonathan Crane, usando seu próprio veneno contra ele.

- Não foi você que a encontrou quando o Espantalho se tornou o Scarebeast? Quando ele começou a matar os subordinados do Pinguim?

Eu afirmei, vendo as docas a poucos metros de nós.

- Agora ela se denomina Terror, depois de injetar a própria toxina sabotada do Espantalho em si, quando tentou se curar de sua fotossensibilidade, dando a ela habilidades sobre-humanas, incluindo força maior e a capacidade de atiçar toxina do medo sem ser infectada. Então temos que tomar cuidado.

Asa Noturna, assim como eu, tiramos nossas doses do antídoto do Gás do Medo e injetados nas artérias do nosso pescoço. A pequena agulha ultrapassou o tecido da minha máscara. O fluido correu pelas minhas veias.

“Ponto de acesso, encontrado”.

A porta do BatWing se abriu, dando a visão panorâmica de mármore abaixo dele. Asa Noturna agarrou o homem, assim que o soltou das algemas e saltou junto comigo, para baixo.

O BatWing voou para longe num flash de luz púrpura e negro.

Asa Noturna deixou o homem preso ao madeiro perto dali, caído no chão, acionando um dispositivo em seu pulso que dava identificação ao GCPD da localidade onde ele estava, ou seja, dos criminosos que pegávamos e deixávamos presos em qualquer lugar, para eles, quando não tínhamos tempo de entregá-los pessoalmente.

Andando ao meu lado, acionamos as linhas de aço, que se prenderam num bunker de transporte de navios e pousamos sobre eles, andando com cautela pelo metal. Pode-se ver nitidamente os capangas armados do Máscara Negra andando de um lado para o outro, segurando fuzis e metralhadoras, os rosto, cobertos por um lenço, deixando apenas os olhos à mostra. Havia algo de errado, estava tudo totalmente silencioso. Nem ao menos quando acionei o dispositivo auditivo para ampliar meus sentidos, pude ouvir alguma coisa, como por exemplo, transmissões de audio e conversas aleatórias.

- Batman - pude ouvir a voz de Barbara Gordon como um sussurro - O Máscara Negra vai encontrar o Cara-de-Barro hoje à noite, pelo que soube, ele é parceiro do Crocodilo, logo, próximo do Coringa, mas como o Killer Croc foi preso em Belle Reve, acredito que ele tenha tomado o posto do amigo do Crime do Palhaço.

- Então vamos esper…

Ouvi um som rufante de algo batendo contra o metal e logo em seguida, disparos sucessivos de balas tentando acertar um alvo. De ínicio, pensei que eu havia dado pistas do meu paradeiro, porém, a surpresa veio a seguir, com o vulto negro e azul saltando sobre os homens, desacordando-os.

Asa Noturna.

Sem alternativa, tive que ajudá-lo. Cai sobre um dos capangas e soquei seu rosto, tirando a arma de sua mão e a jogando para longe. Muitos deles começaram a surgir ao meu redor, e eu rapidamente tive que escolher uma tática mais sigilosa, capaz de fazer menos barulho e não despertar a atenção do Máscara Negra.

Quebrei o pulso de um dos homens ao retirar sua arma com um tranco. Asa Noturna passou pelo meu lado, batendo seus metais contra o rosto de três indivíduos a minha frente. Desacordei dois ao atiçar o aço para cima, me erguendo, dando mais pressão para o chute que dei no queixo de ambos.

Quando dei por conta, toda a adrenalina que fazia com que eu me sentisse vivo, se dissipou, e todos os criminosos estavam caídos no chão… Ao menos todos que não escaparam. Asa e eu vimos um homem, na casa dos trinta anos, correr em direção às docas, se infiltrando no Merchant Bank, com janelas niveladas em tom fumê.

Sem necessitar de qualquer aviso, fui primeiro, quebrando as janelas com os pés e atravessando a vidraça, me encontrando num cômodo largo de iluminação vasta. Asa Noturna chegou logo em seguida, bem a tempo de me ajudar a acertar três capangas que veio em nossa direção. Consegui criar um ferimento na perna de um dos homens com as escamas sobressalentes de metal que ocupavam as laterais do meu antebraço. Asa Noturna quebrou o braço do penúltimo e eu pressionei um ponto de pressão no pescoço do último. Todos caíram, sobrando apenas Linda Fiitawa e Ramon Sionis. Ele carregava sua Máscara Negra cadavérica como sempre, no rosto, forjado por um terno branco, ao lado de Terror, que de cabelos platinados numa franja larga e olhos completamente escuros, segurava sua jaqueta de couro.

- Parece que você nunca sabe a hora de parar, não é mesmo Batman? - perguntou ele, a voz contorcida.

- E você parece que ainda não aprendeu. Posso ficar aqui a noite toda - disse eu, assim que apareceram mais seis de seus capangas.

- Vai embora agora e não mandarei meus homens irem atrás de você.

A polícia pensa que Ramon Simons está morto, vítima de uma guerra de gangues. Assassinado pelo Pinguim, o que explicaria Golias nas reuniões no Iceberg Hotels… Mas a questão é que na cena de crime forjada que encontrei meses atrás, a namorada de Simons, Friitawa, também tinha seu rastro de DNA lá, uma quantidade exorbitante de sangue, o que insinuava que ela o ajudou a escapar. Mas houve um incêndio numa "queima de arquivos", o que deixava tudo ainda mais confuso para o Departamento Policial de Gotham City, mas não para mim. De acordo com todas as provas que Oráculo me deu, ele estava envolvido no Gotham Merchant Bank, onde estávamos, o que com certeza foi meu novo campo de pouso. No entanto, ali estava ele, prestes a me contar o que eu queria saber.

- Roman, estou atrás do Coringa - afirmei.

- O Coringa? Nunca ouvi falar - deu meia volta, arrancando uma arma e apontando para a cabeça de Linda - E você meu amor, conhece o Coringa?

- Quem? -  ela fingiu uma expressão de medo e rapidamente começou a rir, pegando a arma de Ramon.

- E você? - chamou Máscara Negra um de seus capangas, que trazia com ele, um homem encapuzado, deixando-o de joelhos e arrancou o pano que cobria seu rosto, de boca tampada por uma fita, transparecendo apenas a divisória queimada e descarnada do Duas- Caras - Conhece o Coringa? - arrancou a fita do preso com força.

- Seu desgraçado! - gritou Harvey Dent - Você acha que pode me sequestrar e me roubar também? Você é um homem morto! Morto!

Máscara Negra respirou fundo, arrancou uma segunda arma e começou a socar o rosto do Duas-Caras com ela.

- Não dá para para você entrar no clima!? - gritou enquanto socava o rosto semi deformado.

Máscara Negra chutou o abdômen de Harvey Dent enquanto Terror ria de sua violência.

Dei um passo à frente, assim como Asa Noturna. O senso da justiça começava a despertar em nós, porém, seus homens com fuzis apontavam suas armas para nossas cabeças.

Ele continuou a chutar o Duas-Caras, já desacordado no chão. E o sorriso continuou escancarado, vindo de Linda. Até que um de seus capangas agarrou a perna de Harvey e o arrastou para o carro forte com a traseira aberta, repleto de sacos de dinheiro. As notas voaram com o impacto do corpo adormecido acima deles.

Linda continuava a rir, sem parar, agonizando cada canto do meu corpo. Máscara Negra andou até a porta do automóvel, ficando de costas para mim.

- Pelo jeito você não anda visitando muito o Arkham, não? - riu, puxando a Máscara para fora do rosto, mostrando, entre a carne branca, os cabelos verdes, virando-se para mim num sorriso descarnado - Se não saberia que os dois estão lá! - riu.

A surpresa tomou-me por completo.

- Coringa! - gritou Asa Noturna.

- Você está controlando a operação de Sionis - disse eu, o que me parecia óbvio, sem notar que a peruca platinada caíra no chão, mostrando os cabelos em cascata ruiva de HiEma.

- Bem… - ele deu um passo em minha direção - Esta é a “minha” operação agora, não é rapazes?

Sem que pudéssemos ter notado antes (mais uma vez), seus capangas ergueram os lenços do rosto, mostrando ser, na realidade, máscaras de palhaços sorridentes.

- Você me enganou! - disse entre os dentes.

- Ah… Mas seria tudo tão simples se fosse só você! Você não é nada comparado com o que eu tenho em mente  - puxou HiEma pela mão.

Seu rosto vermelho sangue, pingava sobre o terno branco, havia ataduras sobre a carne, e os dentes pareciam maiores do que o normal.

Rapidamente, ele começou a disparar em nossa direção, três tiros em mim e dois no Asa Noturna. A queimação em minha pele afetou minhas feridas passadas, embora as balas não tenham perfurado o meu traje. No entanto, cai de joelhos no chão, ao tentar agarrar Dick Grayson pelos braços.

- Consegue ouvir isso? - disse o Coringa, apontando para HiEma - Parece um monte de hieninhas! - gargalhou alto, junto com ela.

O carro forte deu a partida. HiEma foi jogada para dentro, deixando o Coringa agarrado a porta, pendurado enquanto ria, se afastando.

Peguei Asa Noturna e rapidamente o joguei pela janela, subindo logo em seguida, assim que o Palhaço do Crime jogou uma bomba no chão atrás de nós, explodindo o interior da casa num estrondo abrupto. Cobri Dick Grayson assim que os estilhaços vieram em nossa direção. Assim que cessou, avidamente notei seus ferimentos, aliviado pelas balas só terem ferido a carne. Pelos meus cáculos, nenhum capanga ali dentro sobreviveu.

Pude ver, de soslaio, um homem (aquele mesmo que havia escapado antes), desta vez, tremendo, apontando sua metralhadora em minha direção.

Uma parte de mim achou graça da situação, a outra avançou em sua direção, pressionando sua garganta com tanta força que ele soltou a arma.

- Ahhhhh - gritou - Pare, por favor!

- Para onde o Coringa vai? - rugi.

- Aquele cara é louco, cara! Ele matou metade dos capangas do Máscara Negra porque não aceitaram as ordens dele!

- Se não quiser se juntar a eles, fale!

- Ele… Ele disse alguma coisa sobre a siderúrgia.

- É a usina do Sionis - pensei comigo mesmo.

Ele riu.

- Agora é a usina do Coringa. Não tem como você entrar lá.

- Eu não pedi a sua opinião.

Joguei-o contra a parede, fazendo-o bater a cabeça, caindo no chão, chutando a arma para longe.

Peguei Asa Noturna pelo braço e o enrosquei no meu pescoço. Acionei o dispositivo de comunicação perto do ouvido.

- Alfred, quero que investigue para mim a planta da siderúrgica das Indústrias Sionis. O Coringa está com o Duas-Caras e vai matá-lo… A não ser que eu chegue primeiro - puxei Dick comigo, que gemia baixo, para longe dali, em direção ao BatMóvel que vinha até nós.

 

 

HARLEY

 

 

Assim que o BatMóvel zarpou para longe, Hera me desceu dos seus arbustos, que nos carregaram durante muito tempo. Saltitando, agarrava firme meu taco de baseball.

- Sabe Herinha… Eu sempre adorei siderúrgicas - sorri para ela, que vinha logo atrás, respirando profundamente o ar frio daquela noite sombria - Que tal fazermos uma visitinha? - pisquei.


Notas Finais


PS: NÃO LIGUEM PARA A MINHA EDIÇÃO MEIO BOSTA DESSE CASAL QUE NEM APARECE TANTO NAS HQS, MAS JÁ SHIPPO MUITO (TERROR E MÁSCARA NEGRA)


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