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História Cartas para mim - Não sei como te agradecer, Sho-chan...


Escrita por: Ainoprincess-

Notas do Autor


BOA NOITE MEUS ANÕES!!! QUE SAUDADE <3
Tenho uma notícia ótima para dar para vocês.
Se lembram que no capítulo passado eu tinha dito que tinha perdido as minhas histórias por conta de um vírus do capiroto da faculdade?
Pois é, EU CONSEGUI RECUPERAR TUDO <3333
Como falei, eu tinha alguns capítulos escritos em um aplicativo do Chrome e finalmente passei pro pendrive de novo. Além de lá e do Spirit, a história está no Wattpad, no cartão de memória do meu celular e provavelmente do Google drive para não ter desespero, porque é muito ruim a pessoa perder tudo o que escreveu por 4 anos. </3

Enfim, vamos a história! E tem cartinha do Jun *spoiler*
Boa leitura!

Capítulo 22 - Não sei como te agradecer, Sho-chan...


 

~ DUAS SEMANAS DEPOIS ~

Durante as férias, fiquei trabalhando no restaurante dos meus pais como caixa. Já que tinha muito tempo de sobra e a funcionária que ocupava a função havia saído de licença- maternidade, resolvi ajudá-los, enquanto recebia os cupons e dinheiro dos clientes, nunca parei de pensar em Jun. Ficava sempre me perguntando o que estava fazendo naquele momento.

- Masaki, vá na loja de conveniência comprar isso. - Papai entregou um papel contendo o que comprar na loja e entregou o dinheiro. - Eu fico com o caixa.

- Sim. - Me levantei da cadeira para dar lugar ao meu pai e fui em direção a loja.

Ao caminhar, senti o sol me esquentar e o calor aumentar cada vez mais, fazendo transpirar bastante e ficar com sede. A loja ficava uns dois quarteirões da minha casa-restaurante, no entanto, nunca havia ficado com tanta dificuldade para andar e respirar.

Entrei na loja e o dono percebeu a minha entrada após o sino que localizava-se por cima da porta tocou. O velho senhorzinho no balcão sorriu ao me ver, já que havia comido no restaurante, além do meu pai e ele serem grandes amigos. Retribui o sorriso e o cumprimentei ao entregar o papel para averiguar se o que meu pai necessita possui em seu estabelecimento.

- Está cada dia mais parecido com seu pai, garoto. - O velhinho sorriu enquanto ajeitava as verduras e os objetos de limpeza nas sacolas.

- Obrigado, Yuta-san. - Ao mesmo tempo, coloquei o dinheiro que estava trocado na bancada. Sorri e peguei com dificuldade, pois as sacolas estavam bem pesadas... estranhamente pesadas, se bem que meu pai não havia pedido muita coisa. Curvei-me com dificuldade para o senhorzinho, abri a porta com a perna e caminhei com cuidado e lentamente para as coisas não caírem. 

Senti o sol próximo do meio-dia cozinhar meu cérebro e meus braços não conseguirem sustentar as sacolas e aos poucos escorregarem de minhas mãos. Além disso, senti faltar ar de meus pulmões a cada segundo, será que é o calor? A sede? Não sei dizer... o que me incomoda é que nunca tinha sentido assim antes. O que estava acontecendo comigo?

Estava completamente distraído em meus pensamentos que eu não vi a calçada terminar, fazendo torcer meu pé e caí de lado no asfalto, deixando todas as coisas caírem e meu pé doído.

No entanto, um garoto saiu de sua bicicleta e chegou próximo a mim, começando a recolher as coisas rapidamente da rua, ainda sem entender o motivo de tanta pressa, pois meu pé estava doendo tanto que não estava conseguindo pensar em nada. Sentei-me na beirada da calçada para olhar para cima e verificar o meu Salvador, com certeza era alguém da vizinhança.

Quando avistei, era mais do que isso, Era Sho Sakurai.

Fiquei paralisado ao ver o rapaz por lá, não só pelos cabelos escurecidos novamente, mas também por me ajudar depois de tanto tempo. Confesso que não acreditava mais na possibilidade de voltarmos a ser amigos, principalmente quando Jun e eu começamos a namorar, no entanto, era muita gentileza dele me ajudar... gentileza demais, até porque o sinal de trânsito se abriu no momento em que o vi.

- Vai ficar aí parado? - Sho perguntou seco e me levantei em resposta sério, não tinha muito equilíbrio pelo fato do meu pé estar doendo muito e mordi o lábio para que não gemesse. - Vem, eu te levo até em casa.

- Obrigado. - Disse envergonhado ao me ajudar a me aproximar da bicicleta e colocar as sacolas na cesta da frente da bicicleta. Além da paciência que ele teve com a minha lentidão de subir nela por conta do pé. Segurei nos ombros dele e o sinalizei para que pudesse andar. Pensei em puxar assunto com ele, mas fiquei com medo de levar respostas secas por parte de Sho.

No momento em que chegamos em casa, Sho me deixou na porta e logo desci da bicicleta com dificuldade. Sho pegou as sacolas, deixando sua bicicleta cair, sem se importar muito com ela e deixou as compras próximo a porta. Em seguida, me abraçou de lado para me ajudar e andou acompanhando meus passos mancos até a porta.

- Não sei como te agradecer, Sho-chan... - Disse sem graça, olhando para baixo.

- Não precisa agradecer, só quero te ver sempre sorrindo... Ah! - Foi até a sua bicicleta e pegou uma garrafa que água em que estava embutida em seu veículo. Voltou com o objeto e entregou a mim. - Acho que irá precisar.

- M-mas eu estou bem... E eu irei beber água quando chegar a cozinha. - Sorri envergonhado.

- Quem me garante isso? Se eu te conheço muito bem, Masaki Aiba, você vai esquecer. - Sho falou tranquilo enquanto abria a porta. - E quero te levar até o quarto para você ficar quetinho por conta do seu pé. - Pegou as coisas do chão. - Tadaima! - Gritou ao entrar em minha casa como se ele morasse lá e deixou as sacolas na cozinha.

Enquanto isso, eu tentava entrar na casa, meio enfurecido e frustrado por não conseguir isso tudo sozinho, suspirei durante as tentativas.

- MASAKI AIBA! - Apenas ouvi o grito de desespero da minha mãe que caí novamente, a diferença foi que para trás, batendo as costas com força para trás, fazendo que Sho e mamãe corressem para me ajudar a levantar e com o pranto da minha genitora, fez meu pai e Yuusuke chegassem até o local do grito. - O QUE HOUVE, MEU FILHO?

- É que...

- É que eu estava andando de bicicleta. - Fui interrompido ao ouvir a voz de Sho, que deu uma pausa para suspirar e me colocar de pé de novo. - E sem querer eu não consegui frear e acabei me esbarrando nele. Peço desculpas por isso. - Sho curvou-se demoradamente após falar e após voltar a posição ereta, me carregou como uma noiva, me deixando vermelho e sem reação como consequência. - Por isso, trouxe ele para casa para me redimir do meu erro.

Sho me levou até minha cama e me deixou sentado deixando o pé machucado com o travesseiro do meu irmão por baixo. Retirou meu sapato lentamente, fazendo que gemesse um pouco, mas aguentei firme para não preocupá-lo.

- Como se sente? - Sho perguntou.

- Bem... Obrigado por tudo, Sho... Por que não fica para nós conv...

- Olha... - Sho me interrompeu. - Não pense que só porque te ajudei é que estamos voltando a nos falar. Eu ainda estou meio mal, desculpa... Eu só quero que você descanse e fique com a garrafa até você secar. Depois você me devolve, tá?

- Sim... - Abaixei a cabeça e meus olhos se encheram de lágrimas. Apenas ouvi a porta se fechando e algumas lágrimas saíram de meu rosto enquanto bebia a água gelada que continha na garrafa de Sakurai. Como esse cara pode ser tão chato? Mas era um chato que amava muito e ainda amo.

Suspirei um pouco e ao impar meu rosto, percebi um envelope fora da minha escrivaninha, achei que fosse alguma das carta de Jun fora do lugar, pois Yuusuke tinha mania de mexer nas minhas coisas. Entretanto, pela data da carta continha que era desta semana.

Jun mandou uma carta!

Meus problemas foram deixados de lado enquanto abria o envelope e retirava a carta.


E ai, minha vida! Tudo bem com você?

Sabe, trocar chinelos ou trocar palavras estão sendo muito comuns em meu dia-a-dia. O motivo disso? Não sei, talvez tudo, talvez nada, apenas abobrinhas da minha cabeça. Ah, os beijos, provavelmente.

Por conta disso, eu sabia que não ia aguentar até o início das aulas para ter esses beijos novamente e a partir daí eu parei para que pudesse sair escondido da minha casa até a sua. Com muito esforço e com o caminho em que as pessoas me indicavam, eu consegui chegar em sua residência. Espero que sua mãe tenha gostado de mim, da mesma forma em que eu gostei muito dela, e de seu irmão também... mesmo ele fazendo perguntas que não cabiam a ele.

Depois que fui em sua casa, voltei com a incomum sensação de te conhecer a tão pouco tempo mas sinto como anos ao seu lado. Desde que te conheci naquele programa de rádio, eu pude entender que a minha existência podia valer de algo que não fosse trivial. Sinto que aos poucos consigo dizer o que realmente sinto, fazendo que isso não fique preso ao papel.

Confesso que finalmente eu tenho pego o ritmo dos seus beijos, que são quietos e românticos, espero não ter te assustado com meus beijos quentes e fortes. Em tão pouco tempo já me viciei neles o suficiente para uma eternidade. Não sou um especialista em lábios, mas quase viro um santo quando seus lábios tocam nos meus. Porque neles estão guardados meus segredos, onde ao tocar de sua mão, reina a minha tranquilidade. E esse o sentimento em que me invade o peito quando te vejo só me dá a certeza diária guardada com amor de que isso será eterno e sereno.

Desejo que esse amor entre em chamas dentro de mim dia após dia e que possa resistir ao tempo e as dificuldades. Ainda quero ser seu ao te ver sorrir, que fazendo tal ação, me deixa hipnotizado e perdido. Independente de estar em casa, na escola ou em qualquer lugar, o que me importa é estar próximo a ti, pois esperar tanto tempo longe de você é a pior punição que qualquer tribunal possa me dar um dia.

Enfim, se a proximidade não matar a minha saudade, que o amor o faça. <3

                                                                     

                                                                      (Hikaru)                       MJ


Um sorriso enorme ficou estampado em minha cara a cada palavra que Jun escrevia na cara e a cada letra, eu me apaixonava por ele cada vez mais. Pena que ele nunca deu seu telefone, eu deveria ter feito isso... Como fui idiota! Mesmo que seja residencial, poderia me comunicar com ele.

- Como eu te amo, Jun Matsumoto... - Fiz um bico apaixonado, relembrando os beijos quentes que havia me dado no início das férias. Fechei os olhos e deitei-me com dificuldade, até que uma batida na porta aberta do meu quarto tirasse a atenção dos meus pensamentos.

- Masaki, quer pizza hoje? - Era meu pai na porta.

- Oba! Pizza! - Logo voltei a ficar sentado novamente, com os braços levantados. Fazendo meu pai rir.

- Irei pedir, acalme-se. - Meu pai saiu da porta e suspirei ansioso pela pizza.


Notas Finais


É amor que não tem fim, não é? Aimoto é o terceiro casal que shippo depois de Ohmiya e Sakuraiba <3
E como será que Sho sente a isso? Coisa boa é que não é D;
É triste deixar seu ichi triste, mas é a vida ç_ç
Até o/


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