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História Cartas para minha mãe... - Cap 4


Escrita por: Tia_Ysa_Cipher

Notas do Autor


Desculpem a demora, Boa leitura.

Obs: A opinião de todos conta muito para mim!
Bjinho

Capítulo 4 - Cap 4


Algumas semanas depois...

Mabel on

Algumas semanas se passaram desde que chegamos aqui. Está  ficando um pouco entediante, já que não há quase nada pra fazer, meus tivôs quase não passam tempo com a gente. Soos, ele viajou e a Wendy, bem, ela está trabalhando, e não tem muito tempo pra falar ou sei lá. 

São três da tarde, Dipper saiu com uma amiga dele que eu nem sei quem é, já que ele insistiu pra que eu não perguntasse, eu apenas aceitei, aliás, não estou com bom humor pra atormentar o meu irmão, na verdade, não estou com bom humor pra nada. 

Acho que comecei a ficar deprimida. Minhas amigas não passam mais tempo comigo, elas preferem ficar com os namorados, e eu nem ligo pra isso, entendo elas na verdade, e se é isso que querem, por que atrapalhar? DEUS O QUE ESTÁ ACONTECENDO COMIGO? 

Acho que vou para o lago, sei lá, pra tentar ficar tranquila e esquecer meus problemas. Mas antes vou trocar de roupa, ando tão desleixada que até agora não tirei o pijama.

~~~~~~~Break Time~~~~~~

Prontinho! Agora estou de short verde e regata branca, rasteira e cabelo solto, bem simples.

Fui para o lago, que por sinal mudou bastante, está mais arrumado, parecia na verdade uma praia, estava cheia de gente, algumas crianças brincando na água, outras fazendo castelinhos, e outras tomando sorvete. 
Como eu não queria me sujar, eu peguei um lençol que havia trazido, e como muitas pessoas faziam, estendi ele na areia em um lugar que o sol não estava tão forte e me sentei. 

Peguei meu celular que estava no meu bolço e liguei a tela, o relógio marcava 15:23, desliguei e coloquei de novo no bolço.

Entediada, era como eu estava naquele momento. Pensativa também pode me descrever agora. Sozinha... essa sim é uma boa palavra.

_Mabel?! - alguém me chamou. De onde eu conheço essa voz? Olhei para o lado esquerdo e vi uma pessoa, que achei que nunca mais iria ver. 

_Pacífica?! É você mesmo? - A loira estava bem diferente, mais alta, mais bonita, o cabelo estava um pouco mais curto. Ela usava uma roupa um tanto parecida com a minha, porém o que diferenciava era a cor do short, era rosa. Mas não foi oque mais chamou atenção, e sim que de longe, percebi seu olhar, era lindo, porém diferente, seus olhos não estavam da mesma cor de quando erámos crianças, a íris do olho esquerdo ganhou coloração rosa choque e a do olho direito era dourado, era incrível.

_Sim, sou eu sim! Como você cresceu, nem parece... você! - ri do comentário dela. Ela veio até mim e se sentou ao meu lado, assim pude ter melhor visão de seus olhos, tão belos.

_Cifi? Seus olhos estão diferentes... -Eu nem sabia ao certo oque dizer, estava meio perdida, como se por mágica, não pudesse olhar pra nenhum outro lado, apenas para seu rosto angelical.

Mas em um súbito, a loira desviou o olhar para o solo, fazendo com que eu perdesse totalmente a bela visão que eu tinha dela.

_Você... Percebeu, né? - ela suspirou e continuou - Talvez uma outra hora eu possa explicar-te melhor sobre isso!

_Tá, você quem sabe, mas enquanto isso - coloquei a mão em seu rosto fazendo com que olhasse para mim novamente - Continua olhando pra mim, okay? - ela apenas sorriu mas fez como eu pedi.

Eu tinha falado aquilo mas, sem prestar atenção no que eu dizia, mas quem se importa? Quando se tem a pessoa mais bela que já conheceu a sua frente, te olhando com o sorriso mais doce já visto, não dá pra prestar muita atenção nas outras coisas que estão ao seu redor.

E sem nem perceber a loira se deitou em meu colo, mas sem perder contato visual. 

_Sabe Mabel, eu senti sua falta - agora de olhos fechados ela continuou - mesmo que fossemos inimigas no passado,  não significa que eu não tenha sentido sua falta! - E de alguma forma, me senti mais feliz, só com aquelas palavras.

E por alguns instantes pensei que ela tivesse dormido. Então em um sussurro eu disse:

_Também senti sua falta, minha loirinha! - pedi a Deus que ela não houvesse escutado.
E assim foi meu dia, que antes era chato, e o agora se tornou incrível.

Dipper on 
Eu estava andando na floresta, eu usava um short jeans branco, uma blusa preta com detalhes de tijolos brancos e um all star preto. Mad me acompanhava. 

Ah, é verdade, esqueci de dizer, mas com o tempo, Mad se tornou minha amiga. No começo eu até hesitei em ser amigo dela, mas então vi que ela não era uma pessoa tão ruim, tirando o fato de ser uma assassina, é uma das melhores pessoas que já conheci. Ela quem me deu a blusa que estou usando. 

Tem vezes que a mesma me visita na cabana do Mistério, faz pegadinhas com os meus tios, e é até divertido, se não for contar as vezes que ela coloca a culpa em mim. Meu tivô Ford desconfia dela, mas nem tanto, já que pra ele, ela se chama Maddye Sophie Cipherysis, chega ser engraçado.

_Dipper, tem certeza de que quer fazer isso? Se não quiser, não precisa, você sabe disso! - ela falava com certa preocupação. Neste momento estavamos indo pra casa dela, no meio da floresta, ela me chamou pra ir lanchar, porém ela pediu que eu levasse algo pra comer, dizendo ela que a comida que ela e os irmãos comem é diferente dos humanos.

_Por que tanta preocupação? É só um lanche!

_É que talvez o meu irmão Bill, pode não reagir tão bem com você aqui, e você sabe! Tenho medo que ele te faça algo... - ela me olhou ainda preocupada.

_Se eu estou indo, é porque eu sei dos riscos que estou correndo - lhe olhei gentil - Vai dar tudo certo, relaxa!

_Assim espero - ela suspirou - Só um conselho então - ela parou de caminhar e eu parei junto a ela - Não olhe diretamente nos olhos de Will e muito menos de Bill, eles odeiam isso, são meio autoritários, olhar nos olhos é como se você tivesse enfrentando eles!

_Achei que só o Bill fosse assim! - eu disse, fazendo com que ela ficasse mais preocupada do que já estava.

_Ai minha santa Nutella, oque eu faço? - ela ficou pensando - Já sei - ela fez um fogo dourado na palma da mão e continuou a falar - Dipper, provavelmente oque eu vou fazer, pode causar uma dor temporária em você, mas isso é para o seu bem!

Assim que ela disse, encostou o indicador em minha testa e disse palavras que eu não entendi nadinha. Ela disse que ia doer, mas eu não senti nada.

_Não doeu não! - ela lançou-me um olhar sério.

_Tem certeza, não está sentindo nada? Nadinha? - me perguntou

_Nop!

_Estranho... Deixa pra lá, vamos logo, os meninos estão esperando - ela ditou e assim o fizemos - Ah, antes que eu esqueça, não pergunte nada sobre a nossa família e não direcione uma palavra se quer aos meus dois irmãos!

_Então eu não posso falar nada? É como se eu não existisse? - ela riu do que eu disse e voltou a ficar séria.

_Se você não disser nada, aí que eles matam você. É assim, você só irá falar alguma coisa se eles lhe fizerem uma pergunta, não dê respostas grandes e nem muito curtas! Okay?

_Ai meu D- ela me cortou

_Nunca, repito, NUNCA termine essa frase!

_Desculpe - foi a última coisa que disse, antes de chegar na casa dela.

Chegamos na casa dela. Acho que eu não posso chamar de casa, está mais para mansão. Sabe a mansão Nortwhest? Pois é, nem se compara com essa casa.
Entrando pelo portão, chegamos no jardim nada humilde, duas fontes enormes e lindas, dois leões na entrada e um campo cheio de rosas. Bom, não posso chamar aquela entrada da casa de porta, porque nenhuma porta normal tem mais de 2 metros de altura.

E acho que nem preciso descrever a parte de dentro,  piso de porcelana, lustres de cristal incrivelmente grandes, uma mesa que cabe 10 pessoas na sala de jantar, na sala, que devia ser nomeado cinema, tinha um sofá preto de couro e almofadas cor de ouro. 

_Bem vindo a esse lugar horroroso que eu costumo chamar de lar - Mad disse sem nenhum ânimo, tirando-me de meus pensamentos.

_Lugar horroroso? Sério isso?

_Se quiser, pode explorar a casa, sinta-se livre pra fazer o que você quiser, só não entra nos quartos de porta amarela e azul, enquanto isso, eu vou procurar os idiotas dos meus irmãos, não come sua comida ainda - e sem que eu pudesse responder, ela se foi. 

~~~~~Explorando a casa~~~~~
Eu estava andando pelos imensos corredores desta "casa". Cada cômodo era mais bonito que o outro. Eles tinham uma sala de jogos, que parecia um fliperama. Mas oque mais gostei naquela casa, era a biblioteca, era imensa, livros muito interessantes, uma iluminação maravilhosa e tinha uma lareira, que obviamente não estava acesa. Porém, me entristeceu o fato de não poder ler os livros, ainda tinha muita coisa para explorar. Saí da biblioteca e fui para a parte de cima da casa. Encontrei um corredor que devia ser onde estavam os quartos, uma porta cor de vinho, uma branca que tinha o desenho de uma árvore preta sem flores, outra violeta, uma prata, outra de cor rosa, uma amarela com um triângulo e uma azul com um triângulo também. Não entendi muito bem porque tinham 7 quartos, achei que fossem só quatro irmãos, mas ignorei esse fato, posso perguntar para Mad depois. 

Como me foi ordenado para ficar longe dos quartos, não ousei entrar nos mesmos, fui andando mais pelo corredor, até que no final, virando a esquerda, encontrei uma porta de metal, estava toda arranhada, com símbolos estranhos. A curiosidade bateu, e eu sei que aquilo não era um quarto. 

Então quando estendi a mão para girar a maçaneta, alguém segurou meu braço.

Continua...


Notas Finais


Sinto muito por qualquer erro. Sorry...

Mais uma vez: A opinião de todos conta muito para mim... Ah, e estou sem criatividade para o título do cap, sinto muito de novo... Bjinhos, até a próxima!


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