História Depois do Sol se pôr

incrível! me senti extremamente comovida com os relatos dela, e adorei, de verdade, a escrita!

recentemente eu estive lendo sobre isso, acerca das sequelas e das consequências que um trauma muito forte pode despertar no ser humano. isso me faz pensar que o nosso cérebro é muito além do que podemos medir.

ainda sim, é muito curiosa a forma de lidar: sabemos que há algo e ainda sim, mesmo que saibamos que vai doer, perseguimos esse algo! será que ela estará preparada quando as lembranças retornarem? hum!

Deu vontade de pegar este girassol e regá-lo até que pare de ficar murcho e talvez se salvem suas pétalas. Este girassol talvez precisasse de alguém que lhe dissesse que mesmo o sol não é a última instância do universo. Ele também gira em torno de alguém além de si mesmo. Há estrelas maiores que ele e que o fazem sentir-se insignificante.
Ademais, se o girassol olhasse um pouco mais ao seu redor, perceberia que ele é imenso e brilhante no jardim. Será que se ele fizesse isso mais vezes e tivesse consciência de seu próprio poder, ele superaria a síndrome do molde e seria mais ele? Me pergunto o que pensariam as minúsculas flores de dente-de-leão que cresceram à sombra do girassol e que se esfacelam ante o mínimo toque do vento. Para elas, o girassol é como o próprio sol. O girassol não precisa ser sol para ser notado.
Acho que no fim, essa pobre flor está destinada a ficar sozinha porque subestima sua própria natureza em detrimento a alguém que é ao mesmo tempo tão seu igual e ao mesmo tempo tão diferente. #empatiaparaogirassol.

Primeiramente: caralho.

Segundo.. meu Deus. Eu já devia estar dormindo a essa hora porque tenho compromisso, mas eu vi sua recomendação e depois de ler o primeiro capítulo, não consegui parar de ler.

Uma verdadeira obra escrita, tão cheia de altos e baixos. E os personagens tão humanamente desenvolvidos.

Nossa, essa história é foda demais. De verdade. E tão imprevisível. Eu me perguntava qual seria o destino de Helena.

Dizem que a depressão produz incríveis artistas. Eu via Helena como uma. Estrela de sua própria desgraça.

Fiquei tão feliz pelo Petrus. Ele será um ótimo psicológo. (Inclusive, eu sou estudante de psicologia também skdkdk).

Eu já estava ficando agoniada, com medo de que a Helena não fosse ficar com o Petrus. Ainda bem que o shipp é real.

E que final mais lindo e reflexivo. Seria ótimo se pessoas pudessem ser sol e girassol.


De verdade, é uma das melhores que já li. Inclusive tô escrevendo com os pés, porque com as mãos eu tô aplaudindo.

Espero ter oportunidade de ler uma outra história tão boa quanto essa.


Parabéns c:


<3

Muito intrigante, me admira como você consegue fazer uma boa colocação daqueles que vivem em lugares como este, não faço a minima ideia de como você adquiriu essa escrita boa para uma história com enredo incomum.
Com relação a este paciente, fui com a cara dele. O humor dele é tipo o meu, em alguns aspectos, em outros somos diferentes.
As vezes fico triste por conta dos outros pacientes terem esse mesmo olhar mórbido, melancólico ou desesperançoso. O pior é que ainda existem estes lugares profanos, ao meu ver eles deveriam existir, porém com uma reforma, um exemplo é que tratassem os pacientes como seres vivos, nem mesmo animais devem ter este tipo de tratamento.

Aguardo o próximo capitulo ansiosa, até!

Original, sem sobra de dúvidas. Foram poucos os romances que li na vida que abordam a sobrevivência de um amor além da fronteira da morte. A memória ainda é um terreno inexplorado nesse sentido. Percebemos a angústia da protagonista em lembrar de um amor sem saber o nome, mas o cheiro, impressões, sentimentos e momentos fazem o personagem principal relembrar esse alguém anonimo como algo importante mesmo que sua memória não acuse frequentemente. Sacada genial. Um escritor aborda sobre os fatos cotidianos e importantes para as pessoas, mesmo que as vezes elas não se deem conta. A memória nas relações de amor é um assunto importantíssimo, mas sempre fica submerso com nossas preocupações diárias com trabalho, reuniões e afazeres domésticos. Uma história brilhante que nos faz refletir sobre o uso de nossa memória como um regador para nossas afetividades.