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História Casa Cheia - O recomeço


Escrita por: Ppoli_21

Notas do Autor


Olá leitoras! Mais um capítulo fresquinho pra vocês, espero que gostem! ♥
Boa leitura!

Capítulo 45 - O recomeço


Fanfic / Fanfiction Casa Cheia - O recomeço

POV - JOHNNY

Ouvi Poliana chegar a noite, eu estava acordado, mas não queria que ela soubesse disso. Eu estava há horas encarando o teto pensando em um turbilhão de coisas, ou melhor, em Jane. Esses últimos dias que estamos mais próximos, nós temos conversado mais, estado mais próximos, me sinto íntimo dela e isso tem sido muito bom. Consequentemente, nossa aproximação aumentou, e vou confessar, a saudade que sentia dela só vem aumentando. Posso se um idiota, otário, e muito mais, mas eu sei o que eu sinto. Hoje vejo Jane com outros olhos, parece que o passado ruim desapareceu. Eu não sei explicar, mas vejo arrependimento em seus olhos, sinceridade nas suas palavras. Pensei muito sobre o assunto, e sei que corro altos riscos, mas ela foi a única mulher que eu amei. Apesar de tudo, quero tentar outra vez.

- Vou comprar comida para o Jake, não demoro. Faz o café. - Poliana disse descendo as escadas apressada.

- Bom dia pra você também. - eu disse sentando no sofá.

- É, tá. Bom dia. Estou saindo. - saiu apressada pela porta.

Logo em seguida, Jane desde as escadas.

- Bom dia, querido. - sorri e vem em minha direção.

- Bom dia. - eu respondi e ela me deu um beijo na bochecha.

- Já fez o café? - me perguntou.

- Ainda não.

- Vou fazer então. - sorriu e foi até a cozinha.

Acho que é a hora de dizer tudo que andei pensando. Poliana não está em casa, estamos só eu e ela. Tomei minha decisão, todos merecem uma segunda chance, Jane não seria exceção.

Fui até a cozinha me aproximando devagar e parei em frente à mesa. Ela estava preparando algo no fogão.

- O que foi, Johnny? Por que está parado aí? - ela se virou pra mim.

- Queria conversar algo com você.

- Pode falar. - veio até mim.

- Não é nenhum pouco fácil dizer isso, e sinceramente estou bem nervoso, mas eu preciso te dizer uma coisa.

- Eu fiz alguma coisa de errado? - ela se assustou.

- Não, não se preocupe. É outra coisa.

- Então o que é?

Eu respirei fundo.

- Jane, esses últimos dias, nós estamos cada vez mais próximos. Nós conversamos, rimos, nos divertimos... Nem parece que somos divorciados. - ela riu com o nariz. - Sua presença aqui tem me feito bem. Pude relembrar momentos que quase me esqueci. Nossa história juntos foi inesquecível, foi uma experiência incrível. Você foi a única mulher que amei, e apesar de tudo, de todos os erros, eu não consigo parar de pensar em você. Você pode me achar maluco e me dar um fora, mas eu quero tentar outra vez. Todos merecem uma segunda chance e não quero jogar fora tudo que vivemos. - nessa hora ela abriu um enorme sorriso. - É loucura, eu sei. Se quiser, pode parar e pensar e me dar a resposta mais tarde, tudo bem pra mim, eu...

Jane não deixou eu terminar a frase. Ela agarrou o meu pescoço e me beijou. Nossa, como senti falta daqueles lábios. Foi uma sensação boa, mas não tão boa quanto eu esperava. Esperava borboletas no estômago, arrepios por todo corpo, mas não foi isso que aconteceu. Acho que ainda não deu tempo de eu me sentir assim, afinal, estamos tentando outra vez. É tudo novo pra mim, uma verdadeira loucura. Acho que meu subconsciente estranhou, só isso. Mas acho que as coisas vão correr bem daqui pra frente.

Jane soltou os meus lábios e me olhou com um sorriso.

- Ah Johnny, você não faz ideia do quanto eu estou feliz! - ela sorria.

- Eu também.

- Não acredito que voltamos, mal vejo a hora de... - a interrompi.

- Jane, espera. Vamos com calma. Isso tudo é uma novidade, não vamos cair de cabeça nisso. Apesar disso, o passado me magoou e não estou 100% seguro, preciso ir devagar. Me entende?

- Sim, sim, é claro. Me desculpa. Mas mesmo assim, hoje é um dia mais que especial.

Ela me beijou novamente. Mais uma vez esperei aquela sensação, mas não obtive nada. É só uma questão de tempo, ainda estou inseguro.

- O que acha de sairmos hoje? - Jane sugeriu.

- É uma boa ideia. Onde quer ir?

- Podemos ir ao cinema?

- Sim, mas não temos cinema por aqui, só em Dinas.

- Vamos pra lá então! - Jane sorriu.

- Tudo bem. - retribuí o sorriso.

- Vou terminar de preparar o café. - ela voltou ao fogão.

Sentei na mesa e um silêncio se fez. Até que me lembrei de Poliana. Elas duas se odeiam, o que Poliana faria se eu dissesse que voltei com Jane? Teria que ouvir um sermão de 20 minutos e muitos gritos de desaprovação. Acho melhor manter em segredo por enquanto.

- Jane. - a chamei.

- Sim?

- Vamos manter isso e segredo, ok? Não deixe Poliana saber de nada disso por enquanto, pode ser?

- Com toda a certeza. - Jane sorriu e se virou para o fogão.

"Eu consegui. Ele é meu novamente, e vou fazer de tudo pra aquela outra nos deixar em paz de uma vez. Ela vai sair do meu caminho, por bem ou por mal."

(...)

Eram 18:00h da tarde quando Poliana chegou mais apressada do que quando saiu.

- Você foi ao Canadá comprar comida para o Jake? Por onde andou esse tempo todo? - perguntei a ela.

- Encontrei um amigo e nós passamos o dia juntos.

- Amigo?

- Sim, um amigo.

- Que amigo?

- Um amigo, Johnny. - ela disse sem paciência.

- E por que está andando tão rápido? Vai sair de novo? - disse ao vê-la guardando as coisas de Jake no porão as pressas.

- Por que esse interrogatório, Johnny?

- Nada, só estou curioso.

- Para sua informação, vou sair novamente.

- Pra onde? - a provoquei.

- Tá de sacanagem, né? - ela me encarou e eu ri. - Idiota.

- É como me chamam. - sorri e voltei a ver televisão.

- Onde está a megera... ops! A Jane? - eu a encarei com os olhos de desaprovação.

- Está no quarto.

- Ótimo. Vou me arrumar.

Ela subiu apressada pela escada. Jane desceu logo em seguida.

- Por que tanta pressa? - ela disse se referindo a Poliana.

- Não faço ideia.

- Bom, pelo menos nós estamos a sós. - quando ela foi me beijar, eu a repreendi.

- Agora não podemos, Poliana está em casa.

- Mas ela está no banheiro, ela não vai nos ver. - Jane insistiu.

- É arriscado. Nós vamos sair daqui a pouco assim que ela sair de casa, e vamos poder nos beijar o quanto quisermos. - sorri.

- Ok... - Jane fechou a cara e sentou ao meu lado, estávamos vendo TV juntos.

Uma meia hora depois, Poliana desce correndo das escadas já arrumada e muito bonita.

- Nossa... - eu disse.

- Obrigada. - ela sorriu. - Preciso ir, tchau Johnny! - ela foi em direção a porta.

- Tchau, Poliana. - Jane disse, mas Poliana não respondeu, apenas bateu a porta. - Se ela não gosta de mim agora, imagina quando descobrir que voltamos.

- É disso que eu tenho medo. - suspirei. - Bom, essa é a nossa deixa. Vamos trocar de roupa e ir para o cinema.

- Ok. - ela me deu um beijo e subiu.

(...)

Já estávamos a caminho do cinema, e dentro do carro, Jane me disse:

- Lembro da primeira vez que você me levou ao cinema. - ela sorriu.

- Aquele dia foi constrangedor. - eu ri.

- Eu não acho.

- Ah não? Eu não conseguia falar com você sem gaguejar uma única vez.

- Pois eu achei muito fofo. - ela deu um beijo na minha bochecha.

(...)

- Comprei as pipocas. - disse indo até Jane. - Vamos entrar?

- Uhum. - Jane assentiu.

Entramos na sala de cinema de mãos dadas e andamos pelas escadas até os nossos lugares que eram nas fileiras de cima. Enquanto subíamos, dei de cara com uma pessoa.

- Ah, me descul... - parei no exato momento que olhei quem era.

- Johnny? E... Jane?

- Olá, Poliana! - Jane disse. Eu não conseguia dizer uma palavra.


Notas Finais


Esse capítulo foi só pra encher linguiça, bom mesmo vai ficar nos próximos kkkkkk ♥ Até mais, amores!


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