História Casa de Bonecas - Ele poderia ser o único a dizer.

   Abro a porta para a varanda, puxando-o pelo braço.

   Na varanda à um imenso carrossel, Um céu estrelado e o silencio invade o ar.

   - Mas... é... você tem um carrossel no seu quintal?

   - Sim. Agora venha.

   - Não.- Ele diz balançando a cabeça, assinando que não.

   - Não?- Sorri, com um sinal de interrogação.

   - Chega dessa brincadeirinha. Você é completamente louca. Acha que eu não sei que você é uma psicopata maníaca que está querendo me usar como uma de suas vitímas? o que quer fazer comigo? que mata? é isso? me seduzir, transar comigo e depois me mata? não não muito obrigada.- Ele solta minha mão, saíno em direção à porta.

   - Volte aqui, você não pode ir embora assim.

   - eu posso sim.- ele fecha a porta em minha cara.

   Como assim ele foi embora? como assim ele me deixou? isso nunca tinha acontecido comigo. Todos eles sempre tinham me obedecido. Todos eles tinham caíndo em meu encanto. Mas agora é diferente, ele não se apaixonou por mim nem nada. Não sei porque está me dando uma agonia em meu coração. Parece que quem caiu no encanto dele fui eu. Nada está fazendo sentindo agora, ou está.

   Tudo nele parece perfeito. A transa com ele. O beijo dele. Ele. 

   Não espera. O que eu estou fazendo. Ele é perfeito? claro que não. ele só é um... um... um garoto que eu usei. Eu acho.

   "Ahhhh o que está acontecendo comigo? eu não posso está apaixonada por esse garoto. Eu não paro de pensar nele. Nem sei o nome dele."- penso, entrando em desespero. 

   NO COLÉGIO

   Chego bem mais cedo do que o normal e sendo no final da sala. Só tem eu. Fico de cabeça baixa pensando. Começo a chorar. Uma psicopata não pode se apaixonar.

   O sinal toca. Uns bando de idiotas entram na sala. O menino de ontem a noite entra, me olha com um olhar de indignação. 

   Na hora do intervalo todos saem. Eu chego e chamo o garoto de ontem.

   - Espera.- Eu o chamo, puxando-o pelo braço.

   - O que?

   - Me diz pelo menos seu nome.

   - Meu nome é bruno...

   - O meu é melanie...

   - Eu sei... sempre soube, sempre gostei de você, e tudo o que você fez foi brincar comigo... Quer saber, tchau.

   - Eu te amo.- Grito, me sentindo uma trouxa.

   - Eu não acredito.- Ele sai pela porta.

   Eu não posso me apaixonar. Não mesmo. Chega. Não vou correr atrás dele. Tenho que ser uma psicopata, como sempre fui. Amar é para os fracos. Tenho que escolher uma próxima vitima e esquecer o bruno, melhor, tenho que matar ele. Como se eu fosse conseguir.

   Ando pelo corredor e beijo o primeiro garoto que vejo pela frente. Ele fica meio assustado. Puxo-o pela camisa, levando ele para a sala de aula. 

   - Eu tenho namorada.- Ele diz.

   - Não ligo.- Falo, enquanto tiro a roupa dele.

   - Mas...

   - Xiiu.- beijo ele.

   - Não da. Eu não consigo.- Digo.

   - Você é louca garota.- ele abotoa sua camisa de volta.

   - Eu sei.