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História Casal Hollywood - GaaIno - Reconstrução


Escrita por: lolauchiha

Notas do Autor


Preparados para o longo penúltimo capítulo? Está cheio de cenas emocionantes.
Boa leitura!

Capítulo 17 - Reconstrução


Fanfic / Fanfiction Casal Hollywood - GaaIno - Reconstrução

– O que estava pensando Jiraya? – Brigava garota com o diretor. – Mais cedo ou mais tarde eles vão voltar a se encontrar, a mídia pedirá os dois juntos. – Dizia irritada. – Essa sua ideia de merda não funcionou em nada! – Gritou atraindo atenção dos que passavam por perto. Ela disfarçou e abaixo a voz novamente. – E agora se eles voltarem a se falar? – Disse em um tom baixo.

– Fica tranquila Matsuri. Gaara é orgulhoso e Ino imatura. Eles não vão trocar uma palavra. – Disse convicto. – Eu fiz isso uma vez e duraram 10 anos, não lembra? – Perguntou. Matsuri cruzou os braços.

– Ele não mentiu quando disse que gostava de Ino. – Retrucou.

– Seria tão mais fácil ele estar com você... Como ele não te ama, não seria problema para a carreira dele... – Raciocinou.

– Valeu pela consideração. – Se fez ofendida, com a mesma postura rígida, braços cruzados.

– Gaara é profissional, o melhor ator que conheço. – Gesticulou. - E olha que conheço muitos atores. – Ressaltou. – Sabe como ele ficou distraído quando Ino apareceu. Mesmo eles não namorando perdiam muito tempo juntos...

–... Brigando – Interrompeu.

– Se o ódio gerou aproximação imagina o amor? Ele tem que se concentrar na carreira dele! – Desabafava indignado.

– Ok Jiraya, o que você ganha com isso? – Pediu explicação. Não entendia o tanto que Jiraya insistia em Gaara e sua carreira.

– Simples minha cara jovem. Ascenção! Enquanto Gaara for o melhor e ele estiver vinculado a minha empresa, nós seremos os melhores. – Riu sem humor. – Vamos lá Matsuri, essa cara de perdida não nos ajuda... Gaara é como um cachorrinho e quando cachorrinhos que fazem cocô no tapete não deixam seus donos felizes. – Supôs.

– Está comparando Gaara com um cachorro que faz cocô no tapete? – Interrompeu confusa.

– Você não é loira, mas é burra hein. – Reclamou sem paciência. – Olha comparei Gaara ao fato de quando ele faz cocô no tapete, o que significa que enquanto ele não trabalha é como fazer cocô no tapete entendeu? – Perguntou sem paciência.

– Está dizendo que você só gosta de Gaara quando ele trás dinheiro pra você? – Retrucou com olhar de reprovação.

– Bingo. Gaara está fazendo cocô no tapete e não estou nada feliz com isso. É ai que você entra: seduz o Gaara e mandamos o vídeo para a loira burra que está desconfiando de mim. – Expôs seu plano genial.

– Não. – Disse simplesmente.

– O que você disse garota. – Segurou-a pelos cabelos. – Você fez isso duas vezes, faça a terceira? – Disse sem paciência.

– Não quis estragar a vida dele. – Gritou conseguindo se soltar. – Fiz por amor a ele. – Abaixou o olhar, mas voltou a encara-lo. – Como você mesmo disse: "Ele não me ama". Mesmo quando brigavam, estava longe, cada olhar por mais que negasse, um gostava do outro, e muito. – Suspirou. – Gaara não conseguiu esquecer a Ino todos esses anos e nem ela ele.

– Já chega com essa historinha. Vai fazer o que eu mandei você trabalha pra mim. – Disse autoritário. – De que lado está?

– Só eu vi o estado que Ino ficou depois que foi embora pela primeira vez. Não gosto dela, mas ela gosta muito, muito mesmo dele. E isso prejudicou sua carreira, sei do que estou falando, eu a substituí. – Suspirou. – E também depois que Ino foi embora, Gaara se tornou mais frio, distante...

– Do que está falando sua louca? Tristeza? – Interrompeu confuso.

– Me deixa terminar... – Rosnou. – Estou dizendo que a vida deles se resumiu na carreira deles, no trabalho com os holofotes. – Tentou explicar.

– Mas assim que tem que ser. Nada pode estragar isso. – Ele disse arrumando a gravata.

 

– Se você não tem vida, não estrague a deles seu velho tarado. – Disse jogando uma fruta de cera no diretor.

– O que faz aqui Naruto? – Perguntou surpreso.

– O que mais? Vim para você esclarecer tudo. – Disse lhe jogando outra fruta. – Pode começar.

– Tá, pra que as frutas de cera? – Disse irritado.

– Pra aliviar o clima pesado. – Explicou jogando outra fruta. – E estou surpreso com você Matsuri. – Sorriu para ela, mas logo fechou o sorriso. – Mas você ainda é do mal. – Disse com a cara brava.

– É meu trabalho. – Disse abanando as mãos.

– Tudo bem... Estranha. – Sussurrou a última palavra. – O fato é que agora sei que você não é nada sem o Gaara. E pra fazer você perder seu estúdio é um, dois. – Disse colocando a mão atrás da cabeça e rindo. – Deixa só ele voltar pra Los Angeles.

 

 

Passava da meia noite, depois de longas conversas com Hinata finalmente havia chego a hora. Ino entrou no chat e lá ficou esperando o ruivo ficar online. Sentou na cama com o notebook, uma lata de coca e esperou. Gaara entrou online dez ou quinze minutos depois, não o chamou. Ele teria que chama-la, mas isso não demorou.

 

Gaara Sabaku:

Acho que esse é o melhor modo de podermos conversar.

Ino Yamanaka:

Então? O que falar comigo?

Gaara Sabaku:

Quero perguntar o motivo de você ter ido embora.

Se quiser pode começar a explicar.

Ino Yamanaka:

1º Não tenho que te explicar nada!

E 2º Fui obrigada.

Gaara Sabaku:

Quem te obrigou?

Ino Yamanaka:

Não vem ao caso.

Por que não foi no aeroporto?

Gaara Sabaku:

Quem te obrigou Ino? Fala logo!

Ino Yamanaka:

Me responde então.

Gaara Sabaku:

Você está me tirando do sério.

Ino Yamanaka:

Não vou dizer!

Gaara Sabaku:

Então me diz por que foi embora.

Ino Yamanaka:

Já disse fui obrigada!

Gaara Sabaku:

Estou perguntando por que mudou de ideia aquele dia.

Ino Yamanaka:

Eu vi você e a Matsuri... Você faria o mesmo...

Gaara Sabaku:

Sabe que ela não significa nada pra mim!

Ao contrário de você!

Ino Yamanaka:

Gaara... Para de mentir.

Gaara Sabaku:

Viu! Você nunca quer me ouvir... Pensei que tinha aprendido.

Não estou mentindo! Estou sendo sincero com você!

Ino Yamanaka:

Jiraya tem razão...

Gaara Sabaku:

O que ele te disse exatamente?

Ino Yamanaka:

"Se significasse algo para ele, ele estaria aqui pedindo para que você não fosse como foi da última fez."

Gaara Sabaku:

Por que ele te disse isso?

Foi ele quem te obrigou á viajar?

Ino Yamanaka:

Eu tentei falar com você. Ele não deixou e me colocou a força dentro do avião... Sabe o que mais ele disse? "Gaara está cheio da loirinha aqui. Ela ATRASA a vida dele."

Sabe quem foi a primeira?

Gaara Sabaku:

Não disse para se magoar.

Ino Yamanaka:

Não estou magoada. Só estou cansada de tudo isso.

Gaara Sabaku:

Então muda tudo isso! Volta pra cá. Quero você aqui comigo.

Ino Yamanaka:

Devia ter pensado nisso quando eu estava no aeroporto. Volto daqui dois meses e finalizamos o filme.

Gaara Sabaku:

Eu quis ir sim, mas seria impossível. Tenho uma agenda a honrar e outra, não quero que volte pelo filme. Quero que volte por mim.

Ino Yamanaka:

Por mais que eu queira não posso, Jiraya não permitiria. Vamos cada um para o seu lado, mais simples.

Gaara Sabaku:

Não Ino, não é mais simples. Você diz isso porque acha que desisti de você por não ir ao aeroporto, mas não tive escolha. Não desiste de mim.

Ino Yamanaka:

Para Gaara.

Gaara Sabaku:

Não desiste de mim.

Ino Yamanaka:

Nós dois estarmos juntos é muito longe da realidade!

Gaara Sabaku:

Ouça o que eu tenho pra dizer!

Ino Yamanaka:

Diz...

Gaara Sabaku:

Mesmo se você fosse embora, como está ameaçando agora. Seria a única na minha vida. Você é a única que me deixa sem dormir. Que me deixa com ciúmes e preocupado. Á única que eu amo tanto que digo que odeio pra ver se diminui o que eu sinto.

Ino Yamanaka:

O que está falando?

Gaara Sabaku:

A verdade. Estou sendo sincero, não era isso que você queria?

Disse o que não tive coragem e nem certeza de te dizer, até agora.

Ino Yamanaka:

Cala boca Gaara! Odeio quanto você me faz te querer e dissipa tudo com um jogo que claramente eu não aprendi a jogar. Eu deixo uma parte de mim com você toda vez que vou embora.

Você é meu ponto fraco.

Gaara Sabaku:

Me apaixonei desde a primeira vez que te vi.

Ino Yamanaka:

Já chega. Sabe que é o único que pode me fazer mudar de ideia... E não quero isso.

Gaara Sabaku:

Então vou pegar o próximo avião e te buscar.

Ino Yamanaka:

E sua agenda?

Gaara Sabaku:

Você disse que desistiria de mim, não posso deixar o trabalho dar o ponto final em nós. Vou provar que gosto mesmo de você. De manhã nos encontraremos em um café chamado L’absinthe, longe da cidade, mas vai encontra-lo fácil pelo Google. Me espere lá as 10hs da manhã.

 

 

A noite foi longa, passada em claro. Ino não conseguiu se quer pregar os olhos de tanta ansiedade. Bebeu outra latinha de coca, se estava viciada? Talvez estivesse já que o açúcar era a única coisa que estava lhe acalmando. Qualquer filme parecia longo demais e privou Hinata de participar do seu martírio, não poderia deixar a amiga noite em claro por assuntos dela.

Quando amanheceu já estava de banho tomado, de cabelo arrumado e maquiagem feita. Teve muito tempo para ficar perfeita. Afinal hoje podia dar tudo certo ou tudo errado, como uma moeda de dois lados... Tudo ou nada, ganhar ou perder, agora ou nunca, pra sempre ou nunca mais... Furtivamente pegou a BMW x6, alugada e dirigiu até o lugar que encontraria com Gaara.

Entrou no café francês que Gaara havia citado. Lá era bem longe de qualquer suspeita. Era mais de 10hs da manha e Jiraya já deveria ter descoberto algo. E a falta de pontualidade de Gaara a fez duvidar se ele viria.

10h15min da manhã... A espera era agoniante, o relógio só poderia estar quebrado. O jazz que tocava no ambiente acalmava caso contrario estaria enlouquecendo. O frio na barriga já tinha se espalhado pelo corpo todo e se arrepiava a cada toque do sino que soava com a entrada de alguém.

Não abandonou a ideia de que poderia ser uma obra do Jiraya. Tinha que ficar visível quando Gaara chegasse, porém escondida se fosse Jiraya quem ultrapassasse a porta do café. Não era fácil.

O sino tocou e novamente não era ninguém conhecido, estava tão nervosa, triste, sozinha... Precisando do abraço da pessoa que mais a fez chorar nas últimas semanas. Como o amor é contraditório.

 

– Desculpe se eu não gritei seu nome quando entrou, queria ter certeza que estava sozinha loira. – Loira? A voz é dele, seu coração decifrou antes de seu ouvido, ele batia descompassadamente.

– Gaara... – Foi o que disse antes de se jogar nos braços do ruivo para um abraço, um simples contato do qual estava precisando desesperadamente. – Desde que quando está aqui? – Perguntou. A saudade estava sufocando todas as perguntas, mas não podia deixar de saber tudo.

– Jiraya a esse ponto já sabe que estou aqui, e não me surpreenderia se ele já estivesse aqui, não queria que ele estragasse esse momento. – Ele sussurrou no ouvido da loira, sem diminuir o aperto do abraço.

– Não sei o que dizer, na verdade sei, mas não sei por onde começar... – Foi sincera.

– Também não sabia, por isso tive que vir aqui, eu não sei se ficou mais fácil, mas estou aqui. – Disse sem graça, nunca foi bom em improvisar, com o roteiro ele fazia tudo mais bonito. Se separaram do abraço e os olhos brilhantes de Ino revelavam todo o sentimento incapaz de esconder.

– É só isso que importa... Que está aqui! – Revelou segurando a blusa de Gaara, não queria cortar o contato que estavam tendo.

– Eu te amo. – Murmurou e Ino sorriu. Sentiu meu estomago embrulhar, meu coração bater mais forte, meus olhos encherem de lágrimas. Era real, e ele estava ali sendo sincero.

– Eu também te amo! – Respondeu lhe beijando, não podia mais esperar. Como cede de horas ou fome de dias. Um banho num dia quente, uma coberta na noite gelada. Era tão preciso como as demais coisas.

Caminharam rapidamente para fora, entraram na BMW. Não tinha tempo á ser perdido, Ino ligou para Hinata e ela já estava os esperando no aeroporto com o passaporte de Ino. Que loucura, sair sem lenço ou documento.

Gaara corria com o carro, estava tão sério, porém com um semblante calmo, como se estivesse satisfeito ou feliz, mas ao mesmo tempo preocupado... Ino o olhou e pensou ser o motivo, mas não quis ser pretensiosa, queria ter a certeza de que sim, era o motivo dele estar feliz.

Desceram do carro e ele segurou forte na mão de Ino, o que a fez sentir-se segura. Logo após adentrar o grande aeroporto ver os lindos cabelos azulados da Hinata deu ainda mais alívio. Iriam sair daquele lugar, juntos!

– Quero duas passagens para Los Angeles, com parada em Chicago. – Informou para a atendente. Ino questionou-se o porquê já que estávamos com tanta pressa e disse:

– Estamos com pressa e o próximo avião é sem paradas Gaara. – Informou caso ele não tivesse notado, até desconfiou por um momento.

– Não podemos fazer o óbvio, confia em mim! – Pediu.

 

 

– Fez o que te pedi? – Perguntou sério.

– Está tudo pronto, não foi difícil. – Ela respondeu.

– Parece que agora está do lado certo.

– É o que parece mesmo. – Afirmou se afastando, era o que tinha que fazer, não tinha outra escolha. Sua carreira ou a alegria de Gaara longe de si.

 

 

– Estou assustada. – Ino confessou.

– Eu sei, também estou. Com medo por nós. – Ele respondeu, estavam sentados, afastados de todos. De mãos dadas, com os batimentos acelerados.

– Acha que ainda pode existir um nós? – Perguntou séria.

– É por isso que eu vim, não é? – Perguntou de volta, era tão difícil.

– Não pensei que faria tanta falta. Quando pousarmos nos Estados Unidos, quero que todos os jogos e desconfianças fiquem para trás. – Ela propôs e Gaara se levantou, fazendo ela também se levantar.

– Quando entrei no avião, eu vim atrás da mulher da minha vida. – Dessa vez soou tão natural que pareceu decorado, mas não era o Gaara no Sabaku, era o ruivo cujo ela se apaixonara á tempos.

– Não sou boa em dizer o que eu sinto, então, por favor, sinta o que eu sinto. – Foi um pedido desesperado não tinha palavras.

– Eu sinto. – Ele sussurrou a trazendo para outro abraço. Tinha muito a ser dito, muita coisa que se perdia no ar, palavras que sumiam com o decorrer dos minutos, que se tornavam desnecessárias uma vez em que estavam juntos.

 

– Ora, ora quem vemos por aqui! – Ecoou uma voz no grande saguão do aeroporto quase vazio, era Jiraya.

– Vá embora Jiraya, já vi o que quer e não serei mais usado por você! – Gaara tomou a frente.

– Querido Gaara, como te disse anos atrás, vejo acontecer tudo o que previ! – Riu debochado se aproximando depressa. – Sua querida loira vai lhe afundar, sempre soube que sua mente era fraca, por isso pensei por você todos esses anos, e olha no que te tornei! – Disse lhe empurrando e agarrando o braço de Ino, que tentou se soltar sem sucesso. Ele era mais forte e mais alto.

– Solta ela agora seu velho tarado. – Gritou um loiro tacando uma garrafa de plástico em Jiraya.

– Não se mete Naruto. Ela vai embarcar, mas não com você Gaara. – Continuou andando a levando á fila de embarque. – Voltaremos para os Estados Unidos, temos um filme, UM CONTRATO, que você é obrigada á acabar. – Acrescentou sem a encarar, sem parar de andar.

– Você não vai levar ela á lugar nenhum sem mim! – Gaara tomou a frente outra vez segurando Ino pelo outro braço. – Nós já iremos voltar! – Argumentou.

– Eu não estou nem ai.

– Já compramos as passagens! – Questionou irritado.

– Vende, jogue fora, peça reembolso. Você é milionário, esse lixo não fará diferença. – Disse sem nem se quer olhar para ele. Continuava andando, quase arrancando o braço de Ino, já que Gaara não se moveu. – Vamos menino, não me faça perder o voo. – A manga do casaco da loira escorregou da mão de Gaara e Jiraya andou mais rápido.

Todos estavam olhando o movimento e Garra parou por um minuto a vendo ir. Ele estava pensando assim como todos lá, Hinata e Naruto iam ficando para trás. Eles não estavam tão preocupados, afinal, ela iria parar em Los Angeles, não iria ser sequestrada. Mas nada fazia sentido O plano era dois meses no Canada, o interesse repentino por sua volta naquele voo a deixava desconfortável.

– SOCORRO, TARADO, SOCORRO. – Ino gritou. Sim, sim, sim! Uma ótima ideia pensou. Gaara entendeu e logo se viu homens vestidos cheios de casacos o abordarem para que a soltasse. Então ela correu e Gaara correu na mesma direção. Ele tinha entendido a ideia. Hinata e Naruto ficariam para trás.

– Filhos da puta! – Resmungou sendo imobilizado pelos policiais.

Correram, tínhamos que despistar ele, entrar no avião rápido, não estavam preocupados com bagagem, seus amigos tinham ficado para isso.

– E agora? – Ino perguntou com o coração acelerado e com os olhos arregalados.

– Torce para isso aqui decolar rápido, para o que você fez atrasar ele o bastante. – Disse sério como sempre, mas a agitação havia tomado conta dele também. Não poiam perder o controle, não ali, não agora.

– Por favor, todos saiam do avião, ele só irá decolar em meia hora. Chicago está com nuvens sobrecarregadas e somos orientados á não voar com essas condições. – Informou a comissária de bordo pelo microfone. Eles teriam que sair com mais 12 pessoas que já estavam sentadas.

 

 

“Maldita loira” Jiraya pensou ao ser liberado pelos seguranças. Só haveria voo para Los Angeles. Apressou-se, Ino não podia perder aquele voo. Embarcou e procurou poltrona por poltrona uma cabeça loira ou ruiva, passou para a primeira classe e encontrou...

– O que faz aqui? – Perguntou irritado. – Vamos saia!

– Calma, só consegui terminar o que pediu agora, e outra, não queria perder a loira chorando. Onde está ela afinal? – Matsuri questionou.

– Pode parando ai, ela não está comigo, me despistaram, malditos! – Esbravejou. – Era para eles estarem aqui. – Pensou alto, tinha que sair logo dali. Deu meia volta, aquele avião não podia decolar sem aquela garota!

– O senhor tem que se sentar. – A comissária de bordo chamou a atenção.

– Você está enganada, não vou pegar esse voo. – Tentou explicar sua confusão. Tinha que descer logo.

– As escadas já foram removidas senhor. – Ouviu o barulho das turbinas, não era possível. – Desculpe, agora não temos como parar o avião, sente-se. – Ela avisou pela última vez.

– Matsuri! – A pegou pelo braço. – Você fez o que eu mandei direito? – Perguntou com as mãos tremulas.

– Sim do jeito que você mandou. Está me assustando. – Disse sentando na poltrona.

– Se fez certo, morreremos! – Respondeu sentando ao lado da morena que começou a chorar.

 

 

Estavam de novo no saguão e nada de Jiraya aparecer, Ino estava cautelosa, mas muito eufórica para fazer isso bem. Perguntas e indagações soavam ao seu redor como simples barulho. Ele poderia voltar a qualquer momento e odiava essa sensação. Medo!

– Ei olha pra mim. – Gaara chamou a atenção, ela o encarou. – O voo para Los Angeles decolou, fique calma, ele pode ter ficado preso lá dentro enquanto nos procurava. – Disse segurando a cabeça dela contra seu peito.

– Têm tantas possibilidades, minha mente está um caos, assim como esteve nos últimos dias. Só quero que tudo isso acabe. – Disse. Afinal, todos eles queriam.

– Tudo vai dar certo. – Hinata apareceu de mãos dadas com Naruto, sorrindo. – Tudo vai acabar bem. – Reforçou. Ino queria acreditar nela.

– Obrigado por tudo. – Ino respondeu a abraçando e depois abraçando Naruto. – E você vir Naruto? Foi demais. – Brincou.

– Não podia perder a festa. Quando soube que Gaara pegou o voo de madrugada, peguei o próximo voo assim que pude. – Explicou.

– Mandou bem. – Ino sorriu fazendo um toque simples como o irmão.

– Chegou nossa vez. – Gaara alertou, era a chamada para que todos os passageiros do voo para Los Angeles com conexão a Chicago embarcassem.

Hinata e Naruto se despediram do casal, precisavam de um dia só deles. Gaara sentou ao lado de Ino e a beijou, com calma. Estava tudo bem, tinham recuperado o controle.

 

– Matsuri maldita, quando faz as coisas certas, se vira contra nós! – Esbravejou Jiraya irritado entre as turbulências que o avião sofria.

– Você aqui foi o incompetente, e espero que você morra! – Gritou irritada, recebendo um tapa no rosto do homem grisalho. – Você está louco? – Disse com a mão pousada na face rosada pelo tapa que levou.

– Estou puto com você! Comigo, com a situação. Merda! – Jiraya não sabia o que fazer. O plano era Ino pegar o avião e sumir da vida deles, como fizera o contrário?

– MAYDAY, MAYDAY, o avião sofre com problemas mecânicos, segurem suas máscaras de oxigênio. – Avisou pelo microfone tentando manter a ordem. – Aos religiosos, rezem. – Todos perderam o controle e caíram em desespero. O avião estava caindo.

– Que porra de máscara, o que isso irá me ajudar? – Jiraya se levantou depressa e correu até a ponta do avião onde havia o grande baú que ficavam os paraquedas.

Os passageiros ficaram eufóricos e correram para onde Jiraya estava, afinal, todos queriam se salvar de um possível acidente fatal. Em meio de empurra-empurra, Matsuri e até a comissária entraram na disputa pelos poucos paraquedas. Sorte do avião não estar cheio.

Jiraya foi o primeiro que saiu do amontoado com o paraquedas dele, empurrando alguns que tentaram puxar dele. Vestiu o paraquedas e abriu a porta, onde foi jogado para fora do avião. Rápido assim, o vento forte o lançou para longe e os que tiveram coragem fizeram iguais a ele.


Notas Finais


Não chorem por estar no fim! Já basta eu. kkkkk
Obrigado a todos que me acompanharam nessa história. O ultimo capítulo será postado semana que vem.
Jiraya se revelou, Matsuri continuou a mesma... O que será deles?
Naruto aparecendo pra passar uns dias com a Hina no Canada... hmm *-*
Gaara e Ino juntos, nada mais poderia os deter, não é?

Caso ainda não acompanhem minhas outras histórias, não deixem de conferir! Continuem comigo.

Saindo do forno Sasusaku: https://spiritfanfics.com/historia/nao-conte-a-ninguem-6707187
De faculdade (sasusaku e gaaino) https://spiritfanfics.com/historia/alpha-red-6485699
Pra quem curte história longa com bastante GaaIno +18: https://spiritfanfics.com/historia/sem-rumo-5378182

Não os deixarei órfãos! Espero que estejam gostando desse nosso final. Obrigado a todo o carinho!


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