História Casamento Arranjado - Capítulo 5

Passaram-se duas semanas e o dia do casamento chegou, Clara estava uma pilha de nervo as únicas que conseguiam acalma-la era Lívia e Flavinha suas fieis amigas e companheiras:

Clara: Meu Deus por que a mãe da Meirelles teve que chamar tanta gente. Andava de um lado por outro. – Ela chamou até o Johnny Depp. Falou nervosa Clara ainda estava de roupão.

Lívia: Calma Clara antes que você tenha um treco. Segurou a amiga pelo ombros. – Vai dar tudo certo, você diz o aceito a Meirelles também, vocês dão um selinho e acabou. Sorriu pra amiga que foi se acalmando aos poucos.

Clara: Deus te ouça. Sussurrou.

Na outra sala...

Van: Pra quem vai se casar você está bem tranquila Marina. Questionou.

Mari: É só a Fernandes Vanessinha, não preciso ficar nervosa se só vou dizer “eu aceito” e depois dar um beijo nela. Falou tranquila.

Duda: Você trair a Clara depois de toda essa festança? Perguntou curiosa.

Mari: Não. Falou deixando suas amigas boquiaberta.

Van: Como assim você não vai trair?

Mari: Meninas entendam uma coisa, eu não vou sujar meu nome traindo a Fernandes, já que minha família está indo à falência. Falava enquanto uma pessoa passava maquiagem fraca em seu rosto.

Maquiadora: Está pronta Srta. Meirelles. Falou e se retirou.

Mari: Até que ficou bom. Se olhava no espelho. – Mas está faltando ago. falou pensativa.

Van: Tipo isso aqui? Tinha o fiel batom vermelho de Marina em sua mão.

Mari: Sim, obrigada Vanessinha. Deu beijo na bochecha da amiga e pegou o objeto de sua mão.

Duda: Vai abalar as estruturas da Fernandes. Riu e Vanessa riu junto dando hive-five.

Não demorou muito e as meninas já estavam todas prontas, Marina vestia um terninho preto, uma blusa casual rosa, calça casual preta, scarpin preto e deixou seu cabelo preso em um coque bem feito, já Clara estava com um vestido de renda branca e rosa, calçava um sapatilha bege, fez uma trança embutida de lado com algumas flores em volta, Lívia e Flavinha estavam com um vestido azul marinho com renda por baixo e sapatilhas pretas e Vanessa e Duda vestiam um vestido preto liso com sapatilhas da mesma cor. No altar no lado Fernandes estava Chica com um vestido verde longo com saltos da mesma cor, Ricardo com terno preto, calça social preta e sapatos da mesma cor, já no lado Meirelles estava Fernanda com um vestido preto com renda cinza e corte no meio das pernas, um scarpin preto e cabelo preso em um coque perfeito, Diogo estava igual ao primo a diferença era que Diogo estava com a cara fechada enquanto o primo continha um sorriso nos lábios.

Não demorou muito e as meninas foram cada um com seu acompanhante, Clara com Ricardo e Marina com Diogo a juiz de paz as aguardavam com um sorriso grande em seus lábios, não tanto quanto de Fernanda que tinha um sorriso frio. A cerimônia foi bem simples, Clara e Marina tiveram que fazer votos meio no improviso, mas nada que umas aulas de teatro não tinha as ajudado, assinaram os papéis e selaram seu casamento com um selinho que ambas sentiram friozinho na barriga, mas resolveram ignorar. Depois de chuvas de arroz todos seguiram para o salão de festa, chegando lá as meninas pararam para tirarem fotos, cumprimentar parentes que a muito tempo não viam, dançaram uma pequena valsa com seus pais e se sentaram apreciando todos se divertirem já que elas não poderiam:

Fernanda: O nosso vai ser melhor que esse meu amor. Sussurrou no ouvido de Chica que estava distraída observando a filha e a nora. – Ah você está muito linda minha Chica.

Chica: Não vamos nos casar Fernanda. Rosnou baixo para não chamar atenção. – Eu amo meu marido e é com ele que vou ficar. Falou e foi em direção a Ricardo.

Diogo: Nem ela te suporta hein Cortes. Falou sarcástico.

Fernanda: Mais ela vai, pode ter certeza. Falou fria e foi falar com antigos amigos.

A festa durou até as 4:00 da manhã, Clara e Marina foram pra sua nova casa e no outro dia viajariam para Acapulco como lua de mel por duas semanas. Clara acordou primeiro que Marina, tomou um banho e foi se trocar, optou por uma regata preta dos Beatles, um shorts jeans curto e um all star branco, desceu para cumprimentar sua mãe e viu que o clima estava um pouco tenso entre Chica, Ricardo e Fernanda:

Clara: Bom dia gente. Sorriu e foi se sentar ao lado da mãe.

Chica: Bom dia meu amor. Deu um beijo no topo da cabeça da filha.

Ricardo: Bom dia e tchau minha pequena. Fez a mesma coisa que a esposa e se retirou.

Clara: Vai ser sempre assim? Perguntou triste.

Chica: É só no começo meu amor, depois cai voltar tudo ao normal. Sorriu pra filha. – Suas malas já estão prontas? Mudou de assunto.

Clara: Já sim, porém falta algumas coisas vou lá arrumar e já volto. Foi subindo, mas parou quando Fernanda lhe chamou.

Fernanda: Acorde Marina por favor minha querida. Pediu.

Clara: Pode deixar. Sorriu pra sogra e subiu desaparecendo da visão de Fernanda.

Fernanda: Adorável assim como você. Tentou pegar na mão de Chica, mas a carioca se esquivou.

Chica: Pare com isso Fernanda, o que tivemos no passado fica no passado, eu amo meu marido e nunca o trairia. Falou firme.

Fernanda: Será? Até quando, até porque ele vai viver na empresa e não terá tempo pra você assim como eu tenho. Sorriu maliciosa.

Chica: Eu prefiro ficar com outra pessoa do que com você. Cuspiu. – Você ficou doente e obcecada por algo que nunca pode ter, me esquece assim como eu esqueci você. Falou e saiu indo ao seu quarto, porém não percebeu que Fernanda lhe seguia atrás lhe jogando dentro do quarto e trancando a porta. – O que pensa que está fazendo? Perguntou assustada.

Fernanda: Tendo você de volta pra mim. Sussurrou no ouvido de Chica a jogando na cama. – Minha. Sussurrou e seu ouvido.

Chica: Sai de perto de mim Fernanda. Sussurrou.

Fernanda: Nunca. Atacou a boca da amada.