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História Casamento Imperfeito - Chapter 09: Até o fim... disso


Escrita por: dominique_slorr

Notas do Autor


yey! como estão? aproveitando o feriado? espero que sim.

eu to aqui sem fazer nada, amém, e também sofrendo nesse calor dos infernos.

essas notas vão ficar por isso mesmo mas lá em baixo estão cheinhas não se preocupem que eu sei q vcs morreraaam de saudades *ironia*

boa leitura <3

Capítulo 9 - Chapter 09: Até o fim... disso


Fanfic / Fanfiction Casamento Imperfeito - Chapter 09: Até o fim... disso

Sarah

Encontrei Damon sentado no capô do carro, olhando o horizonte. Do seu lado tinha uma garrafa pequena de vidro; cerveja. Eu estava na parte lateral do veículo, então não tinha como ele me ver. Aproximei-me mais.

— Bebendo durante o trabalho, Salvatore? — indaguei, fazendo-o se virar sem animação pra mim.

— Ah, é você — soltou, bebendo mais um gole da cerveja.

Ergui a sobrancelha, andando mais até sentar ao seu lado.

— Como assim “ah, é você”? Tem vergonha na cara não? Vim aqui na paz e você me trata como se eu fosse a pessoa menos importante da sua vida — ele abriu a boca, mas me apressei a continuar. — Não precisa dizer que eu sou, seu insensível.

E manteve-se calado, o que não é muito comum. Bebericava a cerveja vez ou outra e não parecia bravo, então menos mal. Ficamos assim pelo que pareceu minutos, encarando o sol perto de se pôr e as poucas folhas que caíam da árvore do jardim.

Segurei sua mão, encostando minha cabeça em seu ombro. Parecia uma cena romântica, mas eu fazia aquilo por puro carinho fraternal, para mostrar que estava ali para ele.

— Eu quero ser madrinha do casamento — comentei, olhando nossas mãos unidas, brincando com seus dedos.

Damon afastou sua cabeça, me encarando.

— Você…

— É.

— Sério?

— Sim.

— Nossa.

— Pois é.

— Mas é sério mesmo?

— É, caramba — confirmei revirando os olhos. Ele então abriu um sorriso tão largo e genuíno, que me fez retribuir. Saiu do capô e me puxou para um abraço de urso.

— Obrigado — sussurrou em meu ouvido. Apenas apertei meus braços em suas costas, encostando minha cabeça em seu ombro, feliz por ele.

SK

— Está bom assim? — indaguei, me ajeitando na cadeira.

Klaus me encarava com os olhos semicerrados, parecendo pensar. Enfim, disse:

— Relaxe sua postura, vai ficar algum tempo aí, então é bom que esteja à vontade.

Mordi os lábios, murchando mais na cadeira e ai como é bom não ter que ficar ereta, me sinto um robô.

— Isso! — exibiu um sorriso bonito.

— Então tá bom, né? — o olhei duvidosa.

— Sim — foi até o quadro branco, pegando um lápis que estava num copo, tendo um lado só de lápis e outro de pincéis; o copo estava sobre uma mesa pequena e limpa. Ele é tão organizadinho. — Só morda os lábios novamente, por favor — pediu. Pensei por alguns segundos, afinal, era uma pintura minha.

Decidi, por fim, sorrir e morder apenas um lado de meus lábios.

Seu braço começou a mover-se no quadro de pintura, uma pena que eu não podia ver o desenho, já que ele estava de frente para mim, um tanto distante. Se bem que seria meio difícil ele ficar virando o tempo todo para me ver.

Ficamos bastante tempo assim, o que me fez começar a pensar que talvez eu não devesse ter sugerido para Klaus fazer fanarts para mim, que na hora devolveu dizendo que faria quantas eu quisesse se o deixasse me desenhar. Pelo menos não me pediu pra ficar nua, né.

Umedeci meus lábios, voltando a mordê-los. Isso cansa pra caralho e essa merda deve tá mais inchada que minha barriga no período de menstruação. De minuto a minuto ele me olhava, voltando a rabiscar naquele quadro maldito, trocando de lápis vez ou outra.

Suspirei baixinho, fechando meus olhos por meio segundo.

— Terminei — suspirei aliviada quando ouvi aquilo sair de sua boca. Levantei-me, abrindo o maior sorriso possível.

— Sérião? — me aproximei dele, agora nervosa por ele poder estar zoando com a minha cara.

Ele riu.

— Sérião — pegou o quadro, virando-o para mim e

ai

meu

amado

e

idolatrado

Severus Snape.

— Oh... — meu Deus, i’m dead. — Klaus...

— Não gostou? — o sorriso que exibia sumiu.

— É claro que eu não gostei — meus olhos lacrimejaram. Eu estava sorrindo tanto que minha boca iria rasgar daqui a pouco. —, gostar é muito pouco pra dizer que que eu tô sentindo em relação a essa perfeição — toquei com cuidado a minha bochecha desenhada por Klaus, sentindo uma lágrima escorrer pelo meu rosto. — Ai meu Deus, eu não acredito que tô chorando por causa disso — disse com a voz cheia de emoção, mas ainda envergonhada. —, é que ninguém nunca fez uma coisa tão bonita assim para mim — engoli em seco, fungando baixinho enquanto limpava a lágrima da minha face e me controlava para mais nenhuma sair, porque se tem uma coisa que eu simplesmente odeio, essa é chorar na frente dos outros.

— Isso quer dizer que você gostou? — voltou a alargar os lábios, seus olhos pareciam brilhar.

— É meio óbvio, né — rolei os olhos, mesmo que ainda sorrisse.

— Então... — colocou o quadro no apoio, cuidadosamente, e se virou novamente para mim, as mãos dentro dos bolsos da calça. —, podemos sair mais tarde? — comprimiu os lábios.

— Você não fez tudo isso para sair comigo, certo? — semicerrei os olhos, fingindo estar desconfiada.

— Não, claro que não — seus braços tencionaram.

Eu ri com gosto.

— Eu aceito. E bem, mesmo que você tivesse feito esse quadro para eu apenas sair com você, sairia do mesmo jeito, é um puta um esforço só para isso, afinal. Para onde vamos? — ergui a sobrancelha.

— Que tal cinema? Meio clichê, né? — fez uma careta.

— Nah, tudo bem. — fiz um gesto de descaso. — Que filmes vamos ver?

— Ah, eu sei que você é fã de anime, e achei um que pareceu interessante e está nos cinemas: Your Name, ou Kimi No Na Wa, como quiser chamar — colocou uma mecha do meu cabelo por detrás da minha orelha. Sorri, gostando do gesto.

— Sim, sim! Estava querendo ver.

— Então ok, vou ver os horários e te falo depois, tá?

— Tá — assenti, me afastando dele. —, vou... — indiquei a porta, dando uma última olhada no meu quadro e mandando um beijo pra ele. Klaus riu. —, enfim, byezinho — acenei e fui indo.

SK

— Como eu estou? — perguntei a Damon.

— Dá uma voltinha aí — pediu. Acatei seu pedido.

— Tá linda, linda — fez sinal positivo com as mãos, sorrindo com aprovação.

— Talvez ele goste — me analisei no espelho. Vestia um simples vestido de tonalidade vinho, jaqueta preta por cima e saltos altos da mesma cor nos pés. Meu rosto era adornado por uma maquiagem não tão forte, tirando o batom escuro em meus lábios.

— Hello, estamos falando do Klaus? — ergueu a sobrancelha, levantando-se do puff rosa para ficar atrás de mim, nós dois refletindo no espelho.

— De quem mais seria, idiota? — indaguei o óbvio, sentindo seus braços rodearem os meus num abraço, seu queixo se apoiando no meu ombro.

— Ué, vai que você está tendo um caso escondido e vai encontrar seu amante lá? — deuses, de onde Damon tira essas paranoias dele?

— Depois eu sou a louca — ri.

Na mesma hora, a porta foi aberta, Klaus estava entrando por ela. Parei de olhar pelo espelho e separei-me de Damon, olhando a cara meio estranha que o Mikaelson exibia.

Pigarreou antes de falar:

— Huh, estou atrapalhando algo? — seu cenho estava erguido.

— Não, Damon já está de saída — empurrei o dito cujo para longe, indicando que ele deveria ir.

— Aham — o próprio assentiu em concordância, apressando-se para sair do quarto.

— Desculpa por... — Klaus indicou a porta. — entrar sem permissão. — suspirou.

— Sem problemas — peguei minha bolsa, pousando-a em meu ombro. — Aliás, está muito bonito — elogiei. Ele vestia uma calça cor caramelo e uma blusa gola canoa preta, além dos coturnos nos pés.

— E você está maravilhosa — piscou o olho, maroto, se aproximando. — Vamos? — ergueu o braço, a qual me enganchei.

Seguimos pela casa, até a garagem. Lá encontrei seu carro, que já tinha visto por as vezes observa-lo sair com o veículo da janela do meu quarto. Não sabia o nome, mas era bem dias atuais.

— Carro legal — comentei, ouvindo-o ser destravado.

— Que bom que acha — sorriu e aproximou-se dele o suficiente para abrir a porta do carona, num pedido mudo e cavalheiro para que eu entrasse no automóvel.

...

Não demorou muito para chegarmos ao shopping. A fila dos ingressos para o filme estava enorme. Foi aí que Klaus disse que já tinha comprado os ingressos há duas semanas.

— Já tava planejando tudo antes mesmo de me pedir, né, filho da mãe? — curvei meu corpo na sua direção, com os olhos semicerrados.

— Claro. — sorriu com o que eu interpretei como deboche. Revirei os olhos. — Mas não reclame, pelo menos não vamos aguentar essa fila graças à minha inteligência.

— Hm, tanto faz, exibido — disse com indiferença, cruzando os braços.

— Ok, agora vamos comprar comida porque nem só de beleza eu viverei — disse e puxou-me pela mão. Me deixei ser arrastada até umas lojinhas, onde compramos doces, salgadinhos e bebidas individuais. Aliás, descobrimos  uma coisa em comum: não gostamos de pipoca – pelo menos não a pipoca salgada. E o refrigerante era um desperdício daqueles de copão que vendiam com a pipoca, comprar na lojinha saia duas vezes mais barato. Não que isso fizesse tanta diferença para nós, pensando bem...

Já na sala de cinema, a gente tentava identificar os nossos bancos, mas tava difícil.

— Não quer ligar a lanterna do celular? — sussurrei naquele breu, tentando não desequilibrar por causa dos saltos.

Ainda bem que não tinha muitas pessoas ainda, caso contrário seria meio complicado.

— Achei! — exclamou, e com a pouca clareza da sala pude enxergar os números de nossas cadeiras.

Ele me deu espaço para passar e só sentou quando eu me ajeitei na cadeira. Abri a sacola branca no meu colo, retirando um saco de salgadinhos e um refri, que coloquei no apoio da cadeira. Os trailers já estavam começando e eu fui logo comendo para acompanhar.

— Dá licença aí, tia — bem na hora a tela refletiu no rosto do garoto que me olhava de pé e havia falado comigo; devia ter no máximo doze anos.

Klaus riu baixinho ao meu lado, enquanto eu tentava encolher minhas pernas para debaixo da cadeira, esperando a criatura passar.

— Você também, tio — disse e Klaus levantou, esperando ele passar para sentar novamente. — Valeu aí, bom namoro pro cês, só cuidado com os barulhos, hein — avisou, e dessa vez eu ri.

— Essas crianças — Klaus balançou a cabeça negativamente.

Voltei a comer e depois de um tempo, com a sala enchendo consideravelmente, o filme começou. Klaus e eu estávamos dividindo a sacola, e cara, os docinhos que ele comprou eram muito bons. Comida vem, comida vai, prestamos atenção no filme até o fim.

— O que achou? — indagou enquanto saíamos da sala de cinema.

— Ah, eu adorei! Além de lindo visualmente, tem uma história linda demais. E as músicas… elas sincronizaram muuuito bem com o filme e com os sentimentos dos personagens. Também tem aquela parte, você lembra, que... — e seguimos conversando sobre o filme até a área de alimentação.

— Quer comer algo? — indagou.

— Quero sorvete. — admiti.

Então Klaus comprou um sorvete gorduroso pra mim e um picolé de morango pra ele.

— O seu tá bom? — olhei com interesse o seu picolé.

— Quer provar? — aproximou o palito do meu rosto. Assenti, aproximando minha boca do alimento gelado. Quando abri minha boca para pegar um pedaço, Klaus tirou o picolé de meu alcance, rindo.

— Ei! — exclamei, com o cenho franzido de irritação.

— Hmmm, eu parei pra pensar um pouco: será que você merece um pedaço de meu gostoso picolé? — lambeu toda a extensão do sorvete.

— Para de enrolar.

— Mas você já tem o seu. — indicou meu copo de sorvete. — Seria injusto te dar um pouco do meu, não?

— Não seria, não. — retruquei, enfiando uma colher do meu sorvete na minha boca.

Ele mordeu um pedaço do picolé vermelho, parecendo refletir.

— Se você me der um pouco do seu, te darei um pouco do meu. — disse após engolir.

— Interesseiro. — resmunguei, pegando uma colher com bastante sorvete, estendendo para ele, que se inclinou prontamente e provou.

— Está muito bom. — elogiou. — Agora é a sua vez. — estendeu o picolé para mim, que finalmente pude arrancar um pedaço.

— É gostoso. — comentei, mastigando o alimento gelado, sentindo a textura derreter em minha boca.

— É sim. — voltou a chupar seu picolé e eu a tomar meu sorvete cheio de chocolate e amendoim.

— Você vai cair se continuar andando assim. — avisou.

— Não seja chato. — enchi as bochechas de ar, continuando a andar de costas pelo corredor do shopping.

— Vai cair. — continuou, sorrindo debochado.

— Eu tenho uma coordenação motora ótima. — rebati.

— Não, você não tem. — empurrou meu corpo para trás e foi me guiando até parede. Logo vi uma criança passar correndo por onde estávamos indo, jogando e catando suas bolinhas de gude pelo chão. — Não disse?

Bufei.

— Não seja convencido, isso foi um mero acaso, quem sai jogando bolinha de gude no chão num shopping? Menino burro.

— Não sou convencido — sorriu. — O fato é que você iria escorregar e cair feio.

— Com certeza não. — revirei os olhos.

— Aceite, Sarah, aceite  — riu, mais uma vez, convencido.

— Cala a boca. — virei o rosto, raivosa.

— Vem calar. — piscou-me um olho. Semicerrei os olhos.

— Pra quem está começando até que o bonito tá bem engraçadinho… — comentei sarcástica. — Pois saiba que se você quiser manter o que você chama de pinto entre essas pernas é melhor ser um bom garoto — avisei, sorrindo maldosa.

Ele automaticamente olhou para onde estava o pipi entre as calças, depois levantou o rosto até estar me encarando, erguendo a sobrancelha.

— Você é sádica — comentou, me fazendo gargalhar.

— Você não viu nada, meu anjo.

...

E para aproveitar o resto da tarde, saímos do shopping e fomos para um parque.

— É bonito, não é? — olhava o lago imenso que estávamos observando.

— Sim. — abracei minhas pernas, escondendo metade do meu rosto nelas.

O final do dia estava lindo e estávamos quietos ali.

E então, eis aqui o momento reflexivo.

Sabe, eu não sei se nosso relacionamento irá evoluir para algo a mais, mas definitivamente não quero acabar com esse pouco que construímos. Não quero acabar com nossas conversas, nem com as brincadeiras e provocações bobas, ou parar de passar um tempo quieta ao seu lado, apenas apreciando o momento, como agora. Quero aproveitar cada pequeno instante e quero continuar vivendo assim.

Eu deveria ter dito isso e você deveria ter ouvido isso, Klaus. Definitivamente deveria.

Mas quem disse que consigo verbalizar algo assim?

Eu nunca fui boa em mostrar sentimentos. Sou péssima nisso. O que faço?  algo que eu possa fazer?

Suspirei e deixei meu braço direito soltar de minha perna, arrastando discretamente meus dedos pela grama que estava sentada até alcançar sua mão, segurando-a.

Virou o rosto para mim com o toque, acho que esperando eu dizer algo, mas como isso não aconteceu, ele apenas entrelaçou seus dedos nos meus, voltando a encarar o belo lago que brilhava por causa do pôr-do-sol.

É, eu não sei me expressar direito, mas pelo menos tentei demonstrar algo. Será que entendeu a mensagem? Será que entendeu que quero ficar ao seu lado?

Ficar ao seu lado até o fim… disso.


Notas Finais


e então, gostaram? *sorri sem graça*
saroty dizendo q vai cortar o pipi do klaus se ele n quietar o facho é minha religião hihi
e n sei se perceberam ou lembram, mas o desenho q o klaus fez ta no banner, e no caso eu coloquei tbm a foto real da sarah pra fazer uma leve comparação.

a fanart é essa: http://orig08.deviantart.net/bbfd/f/2013/199/4/e/barbara_palvin_drawing_by_harrything-d6dztqe.png

perfil do autor original da fanart: http://harrything.deviantart.com

agora tchau q eu vo tomar um banho pra liberar minha alma desse calor e ir ler Jogada de Mestre.


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