20 de janeiro, seria a data que marcaria a vida dos Mills para sempre.
O senhor Patrick como sempre desejou, juntou-se a sua amada Gracy, deixando três lindas mulheres sofrendo com a sua partida.
Patrick foi um pai amoroso, e um avô mais ainda.
Como ele sempre dizia, não havia nada mais importante que as mulheres da sua vida. Ele as amava e ninguém poderia questionar isso.
Por tal fato está data estava marcada para sempre em suas vidas.
De todas a que mais sofria era Regina, ela viverá longos 26 anos ao lado do seu avô, um homem que amará profundamente, que a fez enxergar um mundo diferente. Um mundo só deles.
Porém todos sabiam que apesar da partida de Patrick, a vida teria que continuar, seguir seu curso.
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Hoje fazia uma semana que Patrick havia partido, e como de esperado, os advogados haviam convidados todos os Mills para a leitura do testamento de Patrick.
Não seria surpresa pra ninguém, se no testamento a responsável pela administração dos negócios fosse a Regina, já que além de seu pai Henry, ela era a única que se dedicava aos negócios com afinco.
Os advogados entram na sala para começar a leitura.
-Bom dia a todos! Já que não falta ninguém vamos começar.
Na sala estavam Henry, Cora, Regina, Zelena e Marc.
Após quase duas horas de leitura e debates, os advogados chama a atenção de todos, pois para que Regina assumisse os negócios uma clausura muito importante tinha sido imposta pelo senhor Patrick.
-Então, confesso que fiquei um pouco surpreso com essa clausura, mais como conhecemos o senhor Patrick, já era de se esperar.
Diz um dos advogados mais antigos que trabalha para a família.
O mesmo passa um cópia do testamento juntamente com a clausura para cada membro da família, apenas para Regina ele entregou o testamento e um envelope, no qual a mesma reconheceu a letra do seu amado avô.
-Então qual é a clausura tão importante Angus?
Pergunta Cora.
-Sim Agnus o que o vovó tanto queria que fosse realizado-Diz Zelena.
-Então... eu peço a paciência de todos...
-Vamos Angus não enrola.-Diz Regina.
-Angus meu amigo abra logo a boca, você não vai querer essas três voando pra cima de você.-Comenta Henry arrancando sorrisos de todos ali presentes.
-Claro que não Henry,então é um assunto delicado. O senhor Patrick impôs que para assumir os negócios a Srta.Regina teria que casar.
-O QUE?
Grita Regina.
-Nossa o vovô estava louco mesmo, como se minha maninha fosse...
Zelena mal termina e a Regina rapidamente vira um furação.
-ELE ESTAVA REALMENTE LOUCO.
-Reginaaaa- Diz Cora e Henry em coro.
-Eu disse que era delicado-Angus fala quase que em um sussurro.
-EU NÃO VOU CASAR, ME RECUSO.
-Ele imaginou que você diria isso. Por isso o mesmo escreveu uma carta...-Angus aponta para o envelope- Nela ele explica os seus motivos Srta.Regina.
-Não acredito nisso
Diz Regina mais calma.
-O vovó é demais, por isso o amava tanto.-Comenta Zelena divertida- E você vai casar maninha...
Regina a fuzila com o olhar e todos ali sorriem.
-Vamos nos concentrar aqui.-Fala Henry-Continue Angus.
-Então Srta Regina, você tem seis meses para conhecer alguém e se casar. Claro que caso isso não aconteça, você não poderá assumir os negócios.
-Argh eu mereço o vovô.
Todos sorriem e continuam a debater o assunto.
Ao final da reunião, todos os Mills deixam o local levando consigo um Regina completamente perturbada.
Mil pensamentos passavam por sua cabeça, ela nunca na sua vida se sentiu tão encurralada, claro que ela não precisava fazer aquilo. Ela tinha dinheiro poderia viver tranquilamente, por que mesmo com a tal clausura ela ainda era una herdeira, uma herdeira que não iria assumir os negócios caso não casasse. Regina conhecia seu avô assim como ele a conhecia, e no fundo, mais lá no fundo do seu coração, ela sabe o por que dele ter feito isso. Regina havia amado alguém um dia, mais por medo ela não se permitiu ao amor e então perdeu essa pessoa. E depois de saber desse fato Patrick quis tomar as rédeas da vida dela ele queria que a mesma voltasse a amar alguém, tudo que ele queria era que ela tivesse alguém para cuidar dela, assim como ele um dia teve sua amada Gracy.
No final das contas uma coisa era certa, o que o senhor Partick não conseguiu em vida irá conseguir em morte. Será?
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