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História Casanova - O que está acontecendo comigo?


Escrita por: TekaMay_pabo

Notas do Autor


Olááááááááá!
Gente, I’m so... so... soooo sorry pelo atraso!
Sério, eu não gosto disso, mas é o jeito. Lado bom: acabou meu TCC I e meus dois estágios. Mas alegria de pobre dura pouco, em agosto começa tudo de novo. Mas não vou pensar nisso agora.
No capítulo anterior, pedi que se lembrassem do capitulo 11 (entre outros). Então, continuem assim, as duas últimas garotas vão aparecer aqui.
Esse capitulo é longo e tem muita coisa. Eu tentei diminuir, mas não deu. Espero que não fiquem perdidos.
E... Bom, chega de enrolar, já me atrasei muito. Leiam as notas finais, tenho notícias importantes. Boa leitura!

Capítulo 15 - O que está acontecendo comigo?


->x<-

Fui ao outro endereço que eu tinha escolhido pra essa semana. Ela já estava dormindo. Outra coisa que eu aprendi sobre mulheres é que elas também ficam mais... como posso dizer? Provocáveis quando acabam de acordar. De certa forma, é mais fácil conseguir aquilo se você a acordar. Claro, se ela não for daquelas que acordam de mal humor. Mas esta não é assim, ela acorda bem, como eu já havia observado antes, então não terá problemas. Entrei no quarto e me agachei ao lado dela. Comecei a mexer em seu cabelo pra ela acordar. Quando ela abriu os olhos, eu sorri e ela devolveu o sorriso. Estava me sentindo culpado por acordá-la, estava tão bonita dormindo, mas é ainda mais bonita sorrindo.

Ela se sentou na cama e eu sentei ao seu lado. Segurei seu rosto e a beijei calmamente. Algum tempo depois, ela subiu no meu colo e começou a me beijar com mais intensidade. Não sei por que, mas lembrei dela... Lembrei do cheiro dela, do corpo dela em cima de mim, suas unhas arranhando minhas costas. Senti um arrepio, mas não era por causa da garota que estava em cima de mim agora. Isto não era certo. Tentei continuar e limpar minha mente, me concentrar no “agora”, mas não conseguia. Nem beijar direito, eu conseguia mais. Na verdade, só ela estava me beijando, eu só estava lá, parado. Não podia continuar, ela já devia ter percebido. Afastei nossos lábios, pedi desculpas e a tirei do meu colo, pondo-a na cama e fui embora imediatamente.

->x<-

Tenho que tirá-la da minha cabeça. A última garota parecia um pouco com ela, talvez tenha sido por causa disso. Fui para outra casa, com uma mulher completamente diferente dela. Chegando lá, ela estava penteando seu cabelo. Eu precisava de algo mais imediato, algo que realmente me fizesse tirar aquela garota da minha cabeça. Não esperei por uma reação. Me aproximei e a deixei encostada no guarda-roupas, entre os meus braços. Comecei a provoca-la com o olhar. Essa lição serve pra qualquer um, se você mantém contato visual com uma pessoa por muito tempo, sem desviar, ela vai ficar sem jeito. Nesse caso em especial, isso provoca uma atração quase que instantânea. É semelhante quando dois machos de uma espécie de animal estão brigando por território. Eles olham nos olhos um do outro, tentando intimidar um ao outro. Com a gente, essa “intimidação” causa uma sensação de domínio, que, por incrível que pareça, ajuda a seduzir as mulheres. Não preciso entender a ciência por trás disso, apenas devo pôr em prática.

Como esperado, ela me agarrou e começou a me beijar. A segurei pela cintura e a levei até a cama sem parar o beijo. No caminho, ela tirou minha camisa. Pude ver agora o quanto ela queria isso também. A joguei na cama e fiquei por cima dela. Queria provoca-la um pouco mais antes de começarmos. Mas a ideia não foi boa. Quando olhei em seus olhos, lembrei da Rebecca mais uma vez. Fiz força para tirá-la da minha cabeça. Pisquei algumas vezes, mas acabava vendo ela de qualquer jeito. De repente, senti meu pescoço ser puxado. Ela tinha me puxado para um beijo. Fui deitado na cama e ela subiu em mim. Beijou meu pescoço algumas vezes e começou a se mover devagar. Fechei os olhos e comecei a imaginar que estava com outra pessoa. Se ela não sai da minha cabeça, então vou aproveitar isso! Eu estava muito excitado e ela ia mais rápido. Ela tirou seu vestido e voltou a me beijar.

Percebi e besteira que eu estava fazendo. Isso não é certo, não mesmo! Ela não merece isso. Ninguém merece. Mesmo que eu, possivelmente, não a verei novamente, isso não quer dizer que eu posso ser ainda mais canalha do que já sou e ficar com ela pensando em outra. Se não posso me dedicar a uma única mulher por vez, então que não faça isso com nenhuma! Ela já descia para minha calça e havia começado a desabotoar. Segurei sua mão para impedi-la. Me arrependi no mesmo instante, mas essa era a coisa certa a se fazer. Levantei-me, fechei a calça, pedi desculpas à ela e fui embora imediatamente. Preciso colocar minha cabeça no lugar.

 

->x<- Três semanas depois ->x<-

 

Não sei bem o que está acontecendo comigo. Já se passaram tantos dias e eu não tenho conseguido visitar ninguém. Também não consigo deixar de pensar naquela garota. Resolvi dar uma pausa até voltar ao normal. Não quis contar ao JunHo pra evitar preocupações. Ele sempre me disse pra não me envolver de verdade com nenhuma garota, nem mesmo ter amigos exatamente por causa do perigo. Mas eu não tenho conseguido me controlar. Se ele souber o que tenho feito esses dias, então... É capaz dele me dar uma surra! O que eu fiz? Bem, eu tenho observado a Rebecca. Alguém certa vez me disse que para poder tirar algo da sua cabeça, algo que você não consegue esquecer a todo custo, basta sobrecarregar sua cabeça com isso. Um exemplo prático: não consegue tirar uma música da cabeça? Escute ela até enjoar. Assim, naturalmente você esquece. Nunca concordei com isso, mas agora essa teoria me convém! Se não tiro a garota da minha cabeça, vou observá-la até morrer de tédio ou me apaixonar de vez.

Quase todos os dias eu a seguia para todos os cantos. Ela é um pouco distraída, então eu usei isso como motivo para acompanhá-la. Queria ter certeza de que estaria segura. Sempre tomei cuidado para que ela não percebesse, embora em muitas vezes eu quisesse me tele portar à sua frente e toma-la em meus braços. Nessas horas, a voz de JunHo sempre vinha em mente. “Não se apaixone por ninguém, é perigoso”. Mas acontece que eu estava cada dia mais encantado com ela. Cada dia mais apaixonado por ela. Ideias me surgiam, coisas baseadas em histórias antigas sobre mim e sobre pessoas como eu. Histórias que eu não conheço bem, mas conheço quem as conhece melhor que ninguém.

Eu precisava ir visitar a única pessoa que poderia me ajudar agora. E essa pessoa não é o JunHo. Pelo contrário, se ele puder ficar longe é melhor. Estou prestes a fazer algo que ele pode jamais perdoar, mas eu preciso.

Procurei JunHo para conversar com ele antes de visita-la. Só devo ter o cuidado para que ele não desconfie do motivo real dessa visita. Quero evitar brigas, principalmente com eles dois. Fiz como sempre combinamos de nos encontrar. Toda semana, nós devemos ir à uma praça e procurar, numa arvore específica, uma fita azul amarrada à sua raiz exposta. Essa fita é única e foi dividida em dois pedaços, um fica amarrado no meu pulso e outro no do JunHo. Se a fita estiver na raiz da árvore, é porque um quer encontrar o outro. Nosso ponto de encontro é num cais de noite. Quem deixou a fita deve ir ao cais todas as noites seguintes até que o outro venha encontra-lo para devolver-lhe a fita. Seria mais fácil usar celulares pra isso, mas isso facilitaria para sermos pegos também, por isso, todo cuidado é pouco. Esperei apenas duas noites até que JunHo recebesse minha mensagem.

 

— E então... – ele se aproximava do contêiner onde eu estava escorado — O que houve?

— Eu consegui tele transportar uma garota...

— Sério? – ele falou empolgado e eu assenti. — Sabe o que isso significa? Você está ficando mais forte...

— É, mas estou me sentindo estranho... Não tô conseguindo ficar com nenhuma garota já há alguns dias... – não especifiquei o tempo pra ele não desconfiar.

— Como assim? – ele colocou as mãos na cintura — Você está muito novo pra ser brocha! – ele riu. Eu empurrei o braço dele brincando.

— Não é nada isso, JunHo! – falei — Eu realmente não estou conseguindo ficar com nenhuma garota. Aqui embaixo tá tudo certo, palhaço.

— Então você vai parar com o treinamento...

— Vou. Não tenho conseguido fazer mais nada com ninguém... Acho melhor eu dar um tempo. Falar com a Ma, talvez...

— Tem razão... Toola deve saber de algo daqueles chás dela que curam sei-lá-o-quê... De repente ela tem a cura pro teu mal – JunHo sorriu.

— Não sei se ela tem a cura... Mas algumas respostas, talvez... – divaguei — É isso, vou falar com a Ma.

 

Fazia muito tempo que eu não ia visita-la. Ela mora num lugar muito afastado, exatamente pra não ser encontrada pelos Cães. Não que isso seja um problema pra mim, afinal, eu posso ir a qualquer lugar que eu conheça. Mas nem sempre foi assim. Houve um tempo em que, pra eu ir vê-la, precisava de vários dias de caminhada e ficava com ela por meses, exatamente porque demoraria mais ainda para voltar lá. Da última vez que eu fui até lá, saí sem me despedir dela.

 

Flashback On

 

JunHo me levava no colo. Minha visão estava distorcida por causa do tele transporte. Senti o cheiro das ervas. JunHo me trouxe para a casa da Ma.

— Ai meu Deus, o que houve com ele, JunHo? – ouvi a voz dela e senti suas mãos no meu rosto.

— Estávamos treinando. – JunHo respondeu. Senti que ele me deitou em uma cama.

— Que tipo de treinamento foi esse? E você é louco de trazê-lo assim? Você sabe que é perigoso tele transportar outro como você... – Ma sussurrava.

— Você queria que eu fizesse o que? Deixasse ele morrer? Cuida logo dele, Toola!

— Já estou fazendo isso! – não podia ver, mas tenho certeza de que Ma deu aquele olhar que faz até o JunHo se calar e se sentar num canto, quietinho como uma criança que levou bronca. — O que vocês estavam fazendo exatamente?

— Estávamos treinando lugares sem memórias. Ele estava se dando bem, já faz mais de quatro meses que estamos treinando isso. Mostrei duas fotos, uma do Grand Canyon e outra da Catedral de Notre Dame. Ele foi até os dois lugares certinho. A última foto foi de uma clareira dentro da Floresta Negra. Quando nós chegamos lá, o Kai começou a ficar pálido e caiu no chão. Ele ficou frio muito rápido, e como estávamos muito dentro da floresta, não daria tempo de chegar num lugar quente com ele, nem que eu fosse correndo. Então eu trouxe ele pra cá, que era a melhor opção já que ia ter que usar o tele porte.

— Hm... Vocês estavam vestidos assim? – Toola perguntou. Estávamos com roupas para frio. No início não tinha entendido porque JunHo pediu que eu vestisse isso, mas depois que começamos a treinar, eu entendi.

— Claro que sim, eu não disse que vim direto pra cá? – JunHo respondeu alto e se calou novamente. Ma deve ter dado a olhada de novo.

— Ele já está voltando à temperatura normal... – Toola pegava na minha testa e no meu peito — Kai? Kai? Pode falar comigo?

— Sim, Ma... – respondi com um pouco de dificuldade. Minha voz não saía direito.

— Que ótimo... – ela sorriu — Vou preparar um chá pra você. – Ma saiu e voltou alguns minutos depois com uma bandeja com três xícaras e um bule. — Esta é a sua, Kai... E esta é sua, JunHo.

— Eu não quero – JunHo empurrou a xícara e Ma olhou em seus olhos. JunHo aceitou a xícara e tomou um gole generoso, queimando a boca por causa da temperatura do chá. Ma olhou para ele e depois olhou pra mim.

— Cuidado porque o chá está quente, Kai – eu sorri — Beba todo que é pra você esquentar seu corpo.

— O que ele tem, Toola? – JunHo perguntou, recuperando-se da queimadura.

— Hipotermia. – Ma respondeu simplesmente — Vocês foram para um lugar frio, porque até onde eu sei, a Floresta Negra é coberta de gelo nessa época, como toda a Alemanha, mas como é mais alto, o inverno é ainda mais forte lá...

— Mas foi em questão de segundos... Milésimos de segundo, Toola! – JunHo rebateu — Nós chegamos lá e ele começou a cair.

— Talvez... – Ma pensou um pouco — Kai, você já está melhor?

— Sim – respondi.

— “Talvez” o que, Toola? – JunHo perguntou impaciente.

— Espera! – Toola levantou a mão aberta na frente de JunHo que estava ao lado dela, mas ainda olhando para mim. — Kai, pode tele portar até a cozinha e voltar?

 

Concordei. Tirei os cobertores que Toola tinha colocado em mim e me levantei da cama. Tentei me tele portar, mas não consegui. Fiz mais força, apertei o peito, segurei a respiração e finalmente consegui ir para a cozinha. Na hora de voltar para o quarto, foi a mesma coisa, só que pior. Meu peito doeu, meus pulmões pareciam pressionados por algo. Fiquei fraco e tropecei ao chegar no quarto. Ma me ajudou a permanecer em pé.

 

— Você está bem, meu filho? – ela olhava em meus olhos.

— Estou... Só... Estou com uma dor no peito. E não consigo respirar direito... – falei com dificuldade enquanto ela massageava minhas costas, o que aliviou a dor e melhorou minha respiração.

— Era o que eu suspeitava... – Ma olhou para o JunHo — A fraqueza dele é o frio. Ele não tem a menor resistência ao frio...

— Então ele não vai poder ir a lugares frios? – JunHo perguntou.

— Não. – Ma respondeu.

— Ma, a nossa fraqueza não são descargas elétricas? – perguntei.

— Sim, mas isso é a de todos vocês.

— Então eu tenho duas? – perguntei inconformado. Sou tão fraco assim?

— Basicamente. Todos vocês tem uma fraqueza especifica de cada um. O JunHo, por exemplo, a fraqueza dele é água... – Ma respondeu simplesmente e eu olhei surpreso para o JunHo.

— Água? – repeti.

— Sim. Mas eu estou curado. – falou arqueando as sobrancelhas.

— Não está curado, não! – Ma negou — Você tem sua fraqueza controlada. Mas ainda não pode permanecer muito tempo na água...

— Como você conseguiu? – perguntei.

— Toola, isso é com você. Vou buscar alguma coisa pra comer – JunHo falou e desapareceu do quarto. Típico dele. Olhei para Toola, esperando uma resposta.

— Kai, eu posso fazer um tratamento pra você. Vou ter que estudar você um pouco mais pra saber como vou fazer os seus remédios, assim como eu fiz com o JunHo. Então vou poder aumentar sua resistência ao frio... Mas não completamente. Você ainda será menos resistente que uma pessoa comum.

—Tudo bem, contanto que eu consiga ter tempo pra ir pra outro lugar antes de passar mal, já será o bastante... Mas por que eu não consegui me tele portar direito?

— Suas habilidades são afetadas principalmente. Você só passa mal porque você e os seus “poderes” estão completamente conectados. Se algo faz mal a você, também prejudicará suas habilidades... e vice versa

— Tirar os meus poderes me ajudaria com o frio? – perguntei. Ma não gosta que eu fale disso, mas eu precisava saber.

— Kai. – ela ficou séria — Você sabe que não é possível tirar seus poderes. Eles fazem parte do que você é. Não é algo que se tira. Não é uma doença ou um parasita...

— Mas E SE eu pudesse tirar...? – insisti.

— SE você pudesse tirar... – ela falou tentando controlar sua voz — Você morreria. Sua fraqueza não está ligada ao seu poder. O frio, ou o gelo em si, não te impedem de se tele portar. Se fosse esse o caso, o JunHo também seria afetado. Considere isso como uma espécie de alergia, ou algo assim. Só que não tem como curar, apenas controlar. E é o que eu vou fazer com você.

— Certo... – falei.

— E por favor... – ela me abraçou — Tira essa ideia de tirar seus poderes da cabeça... Isso é uma mentira que eles inventaram. Não vai cair nessa também. – Concordei com ela, pois eu sei o quanto é difícil para ela tocar neste assunto.

 

E assim começamos o tratamento. Todos os dias, ela tirava amostras do meu sangue, verificava minha pressão, meus olhos, minha garganta, meus ouvidos, meus reflexos. Me sentia uma criança sendo examinada por um pediatra, com exceção da parte do sangue. Ela lia livros, preparava chás, mergulhava minha mão em gelo e voltava a me examinar. Tinha um quadro enorme com meus exames de todos os dias desde o início do tratamento. Nem parecia que estava na casa da Toola, mas sim em um centro de pesquisas. Toola não dormia direito e foi assim por meses. Ela sempre foi uma pessoa bem humorada e enérgica (por causa da vida natural que ela leva, ela nem parece ter a idade que tem), mas durante esse tempo em que fiquei com ela, ela vivia quieta, frustrada por não conseguir um resultado positivo e as noites sem dormir já mostravam seus resultados. Eu já estava preocupado com a saúde dela. Até que um dia ela me acordou eufórica. Era como se o cansaço físico tivesse ido embora.

 

— Consegui, Kai. Consegui! – ela beijava meu rosto.

— Conseguiu? – levantei e a abracei

— Seus exames deram resultado positivo pra uma das soluções que eu tinha feito há algum tempo e nem lembrava mais – ela sorria.

— Então eu posso ficar quanto tempo no frio?

— Bom... – ela pensou um pouco — As amostras que eu tirei com essa solução há uma semana ainda estão normais, então....

 — Eu estou curado? – perguntei me contendo para não gritar.

— Não sei se “curado” é a palavra certa, mas... Acho que sim – ela sorriu e nos abraçamos. Gritei bem alto, o mais alto que eu pude. Ma tinha conseguido me curar. Minha alegria não era só por mim, mas por ela. Sei o quanto isso significa pra ela.

— Então, agora você deve descansar... – falei para ela, me desfazendo do abraço.

— Não, senhor! Agora é que nós devemos continuar para ver se não haverá nenhum efeito colateral, se os sintomas não vão voltar. Se você estiver curado, há chances de ter adquirido outra fraqueza, ou....

— Calma, Ma! Respira! – olhei para ela e ela começou a rir.

— Vou preparar um chá e depois voltamos ao exames. – ela foi correndo para a cozinha.

 

Não podia deixar que ela continuasse a fazer isso. Ma não nos diz quantos anos tem, mas eu sei que já tem quase cinquenta. Ela não pode ficar se desgastando tanto assim. Fiz algo que poderia me arrepender depois e que, possivelmente, faria ela ficar com raiva de mim e nunca mais querer falar comigo ou me ver novamente. Eu fui embora. Sabia que se voltasse, ela iria continuar, então decidi não voltar até que ela esquecesse isso.

 

Flashback Off

 

— Kai, a esta hora? – Toola veio até mim coçando os olhos. Seus cabelos compridos em dreads e seu vestido amarrotado eram característicos da mulher que me criou depois que minha mãe faleceu. A única diferença é seu cabelo, que está ainda mais grisalho do que da última vez.

— Desculpe, Ma, mas eu precisava vir agora...

— “Ma”... Faz tempo que não me chamam assim – ela sorriu e veio me abraçar — O que te trouxe aqui a esta hora?

— Os pesadelos voltaram... E... – fiz uma pausa e olhei nos olhos curiosos de Toola — Eu consegui levar alguém.


Notas Finais


Bom, gente... Mais uma personagem entrou na parada! Como já é de praxe, devo dizer-lhes que futuramente darei mais informações sobre a Toola, até porque eu já disse muito sobre ela! Sim, ela é importante e sim, ela vai aparecer de novo e de novo. Sei que já tem muita coisa pra ser explicado, mas avisei que só iria piorar. Aguardem.

Agora sobre as notícias que eu prometi lá em cima:
Notícia boa sobre a fanfic: tô escrevendo a mil! A fic não vai atrasar mais e as postagens serão muito mais rápidas (quero alcançar no mínimo três por semana).
Notícia (meio) ruim sobre a fanfic: ela vai acabar este mês.
— “Why?”
Porque ela está atrasada e eu preciso continuar outro projeto agora em julho. Pra quem já me acompanha, “Come to Me” vai continuar em breve! Por isso não quero estar engatada com três fanfics ao mesmo tempo, sendo que quase não dou conta de uma só! Mas não se preocupem, ainda tem muita coisa pra acontecer em “Casanova”.

Ah, alguém aqui assistiu “Ilha Rá-Tim-Bum”? a Toola é mais ou menos parecida com a Hipacia... só que com menos... enfeites, ok? Aqui tem umas imagens dela
http://i.ytimg.com/vi/nWsdU2Xs54M/hqdefault.jpg
http://3.bp.blogspot.com/-ZjSwBOf7USI/TufYH0zGk9I/AAAAAAAAAEQ/zK_XEKa1vWQ/s320/imagesCANR04VN.jpg
http://4.bp.blogspot.com/_rluv4mLDcvI/TO-ftdxZgDI/AAAAAAAADD4/XnvNcK4q6gk/s1600/imagem61.bmp
http://www2.tvcultura.com.br/ilharatimbum/hipacia/imagens/hipacia-apresentacao.jpg


Enquanto isso, quero saber de suas teorias, quem é a Toola? O que Kai pretende falar com ela e por que JunHo não podia saber? O que é o Kai, pelo amor de Deus? E o mais importante: o que a SM vai fazer pra deixar as EXO-L’s em lágrimas depois do nome do Tao e da fratura do D.O? A resposta para estas e outras perguntas, no próximo capítulo. Bye!


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