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História Casanova - E o trabalho começa. A primeira entrevista


Escrita por: TekaMay_pabo

Notas do Autor


Olá, meus lindos!
Cheguei com um capítulo novo *bate palmas*

Em primeiro lugar, quero agradecer aos favoritos já no primeiro capítulo! Espero agradá-los com essa fic que eu já comecei a amar antes mesmo de existir! Espero que também gostem, estou fazendo com muito carinho *u*
Sobre atualizações. Não quero passar muito tempo sem postar capítulos novos, por isso vou estipular os prazos.
Farei como foi com a Come to Me, no mínimo duas vezes por semana, possivelmente em dois dos seguintes dias: segunda, quarta, quinta e sexta (não em todos os dias), e talvez, dependendo do meu humor e da quantidade de capítulos já escritos, posso aumentar esse numero durante as semanas que se passarem (sempre tem um capítulo ou outro que eu não gosto, então acabo postando o próximo mais cedo pra compensar).

Esse capítulo marca o início das participações das leitoras, por isso é especial. É dedicado à ~Biscoitooo, que foi quem inspirou a personagem de hoje.
Ah, no final eu tenho um recado pra vocês.
Enfim, aproveitem a leitura. Nos vemos lá em baixo

Capítulo 2 - E o trabalho começa. A primeira entrevista


Fanfic / Fanfiction Casanova - E o trabalho começa. A primeira entrevista

— Certo. Está tudo okay? – Julia perguntou mais uma vez, ao fechar o caderno modelo. Todas assentimos – Então vamos lá. Rebecca, você vai conhecer a Christine, ou Chris. Ela é a redatora-chefe. Basicamente ela fiscaliza nosso trabalho. Se ela disser que tá bom, entregamos à ela e ela entrega à Martha. 

— Ela também é responsável por analisar as propostas para as colunas. Por isso temos que falar com ela antes de decidirmos se vamos ou não trabalhar no caso "Casanova" – Yoora completou – Essa é uma boa oportunidade para apresentar vocês duas.

Seguimos até o final do andar, e chegamos até a grande porta dupla. Julia foi até a mesa da esquerda e pediu que avisasse sobre nós três. Após uma ligação, fomos autorizadas a entrar. Passamos pela mesma sala de hoje mais cedo, mas dessa vez, fomos à porta esquerda. Fui apresentada à uma mulher alta e magra, de cabelos escuros e olhos firmes cor de mel. Tem um aparência imponente, mas uma voz doce. Analisou a pré-edição da coluna e aprovou. Em seguida, ouviu sobre a proposta para a próxima coluna. 


— Adorei a ideia! Eu já tinha ouvido essa história e como temos um público jovem na revista, com certeza isso os atrairá. E às famílias que acreditam nesse papo! Vão querer saber quem é esse cara. Nossos números aumentarão bastante! Meninas, vocês são geniais! 

— Então podemos começar a trabalhar nisso? – Yoora perguntou. 

— Devem! – Christine respondeu com entusiasmo – E se funcionar como eu espero, quem sabe você ganhem uma coluna fixa. 

— Jura? – Julia batia palmas – Obrigada, Chris! 

— É, mas somente se der certo. Por isso, se esforcem! 

— Sempre! – Yoora respondeu. 

— E você é a funcionária nova, certo? 

— Sim. Rebecca – estendi a mão para nos cumprimentarmos. 

— Então, Rebecca. Acho que todas as suas instruções já devem ter sido dadas. Qualquer coisa, pode perguntar a essas duas – ela apontou para Julia e Yoora – Elas são muito esforçadas e trabalham muito bem. Siga os conselhos delas e acrescente um pouco de você mesma no trabalho, que você será próspera! 

— Certo. 

Conversamos um pouco, mas não demoramos muito para não atrapalhar a Christine. Voltamos para os nossos lugares, onde as meninas ficaram me mostrando um pouco do trabalho delas, já como uma forma de treinamento. Ao final do expediente, fomos para nossas casas, Yoora, ChanYeol e BaekHyun no caro dela e eu fui de carona no carro da Julia. Meu primeiro dia foi ótimo. 

Na manhã seguinte, acordei cedo e me arrumei para o trabalho. Alguns minutos de metrô e já estava lá, antes da hora. Sorri com o pensamento de que a sorte está ao me lado. Consegui um apartamento num bairro próximo ao centro e até barato. Sem problemas aparentes com o colegas, aliás, parece até que já consegui amigas já no primeiro dia. Enfim, quando cheguei no andar da edição, encontrei Julia e Yoora sentadas nas poltronas que ficam logo a frente do elevador. As duas viam um vídeo no celular da Yoora, quando Julia levantou a vista e sorriu ao me chamar para perto. 

— O que estão vendo? – perguntei. 

— Gatinhos – as duas responderam em coro. Fui para trás delas, esperando ver rapazes no celular, e eram gatinhos mesmo... filhotes de gato! Soltei um “ah...” e elas sorriram com minha expressão. 

— Pensou que fosse o que? – Julia perguntou. 

— Nada, não. O que temos para fazer hoje? – perguntei. 

— Vamos sair. – Julia respondeu – Não se preocupe com autorização para saída, pois cheguei mais cedo e peguei para nós três. 

— Quanta eficiência! – Yoora ironizou e Julia deu um leve tapa em seu braço – Certo. Agora me conta pra onde vamos. 

— Lembra que eu falei da vizinha do cunhado da amiga... – Julia ia falando, quando Yoora interrompeu abruptamente. 

— Chega, chega, chega! É muita confusão pra minha cabeça! Pula essa parte que eu meio que entendi. O que que tem essa pessoa? – Julia e eu rimos da situação 

— Pois é. Eu falei com a minha colega e ontem mesmo ela disse que poderíamos ir vê-la, e ela nos levaria até a garota que foi visitada pelo Casanova – Julia batia palmas, eufórica. 

— Serio? Omo, isso é ótimo! Então vamos logo! 

Arrumamos todo o material necessário e saímos do prédio. Fomos no carro de Julia. Passamos boa parte do caminho falando sobre o trabalho, as meninas me explicando um pouco melhor como se dá a construção de uma coluna, os papeis de cada um na revisa, prazos, essas coisas.

— Será que vai dar certo? – perguntei do banco de trás do carro à Yoora, que estava no banco da frente. Julia dirigia. 

— Claro que vai. Mesmo que não seja verdade, não precisamos nos preocupar com isso. Vamos deixar claro, desde o início, que tudo isto é baseado em especulações. Nossa coluna não necessariamente precisa falar somente a verdade. Isso é função do pessoal das colunas de notícias e de política. 

— De política? Falar a verdade? – Julia se meteu na conversa – Tá brincando, né? Acho que o pessoal da cultura e o de esportes tem mais créditos por tratar de assuntos realmente verídicos. Eles sim, são um exemplo melhor! 

— ChanYeol e BaekHyun? Desde quando eles são exemplos de algo? – Yoora rebateu aos risos. 

— Eles são de qual coluna, Yoora? – perguntei 

— Esportes. Por isso são tão vagabundos! 

— Credo! – não segurei os risos – É do seu irmão que estamos falando! 

— E é exatamente por isso que eu posso falar com certeza! Tenho propriedade para falar disso. 

— Chegamos! – Julia deu fim à conversa.


Descemos do carro e seguimos Julia até a entrada de uma casa simples, com jardim na frente. Um senhora estava regando as plantas e quando nos viu, acenou. Julia foi até ela 

— Oi, tia! A Pucca tá aí? – Julia falou, abraçando-a e beijando no rosto. 

— Tá, sim, minha filha! Mas por que você não avisou que vinha? Eu teria feito alguma coisa pra você! 

— Não precisa... Trouxe umas amigas, vamos jogar papo fora com ela. Ela tá no quarto? 

— Tá. 

— Ok. 'Tamo' subindo – Julia falou e fez sinal para irmos com ela. A senhora voltou a regar as plantas e nós a cumprimentamos ao passar por ela. 

— “Pucca”? – perguntei. 

— É... um apelido que eu dei a ela... Vocês vão entender 

Entramos na casa e subimos até o andar onde ficava o quarto. A porta estava aberta, mas Julia bateu mesmo assim, para chamar a atenção da garota que estava sentada na cama. Imediatamente, ela veio até nós. Uma menina fofa, com cabelos castanhos e olhos cor de mel, não aparentava ser mais velha que eu, muito pelo contrário.

— Oi, Ju! – a garota sorridente abraçou Júlia. 

— Pois é. Essas são a Yoora e a Rebecca, trabalham comigo na revista. – Júlia apontava para nós duas ao nos apresentar – Meninas, essa é a Ana Carolina. Ela é irmã mais nova de uma colega minha de quando eu fazia faculdade, mas nos damos tão bem, que hoje falo mais com ela do que com a irmã dela. Acho que não deu pra perceber bem o porquê do apelido dela ser Pucca, né – Julia sorriu e Ana deu um tapa de leve em seu braço. 

— Serio mesmo que você fica espalhando esse apelido? Como se você fosse muito mais alta. Você é tão pulga quanto eu! 

— Nem me fale em “pulga”. Esse apelido me lembra alguém muito irritante. Mas veja pelo lado positivo: ao menos você ainda pode crescer! – Julia falou. 

— Acho que não mais... – ela sorriu. 

— E então? Vamos até a garota que você falou? 

— Vamos sim... Mas antes. – ela caminhou até a porta para fechá-la – Tenho uma coisinha pra te falar. 

— O que é? – Júlia levou a garota até a cama e sentaram-se. 

— Ele veio aqui... 

— “Ele”, quem? 

Ele... O cara... Ele – ela sorria sugestiva. Júlia pareceu entender. 

— Você tá falando... do Casanova? – Yoora se pronunciou. 

— Isso – a menina ficou vermelha. 

— Ai meu Deus! Me conta isso direito! – Julia segurava suas mãos. 

— Aconteceu ontem, depois que nos falamos pelo celular – Ana começou a falar.

Rebecca POV Off
Ana POV On

Flashback On

— Nos falamos amanhã, então. Tchau! – ouvi Ju se despedir do outro lado da linha e então larguei o celular em cima da cama. 

As luzes do quarto estavam apagadas, eu estava só esperando terminar a ligação para dormir. Senti uma brisa gelada que me fez arrepiar. Abracei meu corpo e esfreguei meus braços, tentando me aquecer. Olhei para a janela e entendi o motivo do frio – a bonitinha estava escancarada, a cortina branca dançava com o vento. Fui até ela, olhei para fora e vi a rua completamente deserta. Me debrucei e fiquei algum tempo observando a noite, tranquila como sempre, um silencio surpreendente, cortado apenas por alguns latidos de cachorros na vizinhança, ou a tv ligada em volume absurdo na casa da vizinha... ou seria a minha avó na sala? Enfim. Vi uma moto passar em alta velocidade, o barulho me assustou, meu estomago se contorceu. De qualquer forma, resolvi fechar a janela de uma vez. 

— Sem chances de entrarem no meu quarto agora! – sorri ao falar para mim mesma enquanto terminava de trancar a janela de vidro. 

— Não mesmo? – uma voz masculina, vinda do outro lado do quarto me respondeu. Meu coração acelerou. Não há nenhum homem morando em casa. Meu coração quase saltou pela boca. Tive medo de me virar. 

— Q-Quem está aí? O que quer comigo? Se quer dinheiro, saiba que tudo o que eu tenho está na gaveta do criado-mudo. Não vai encontrar muito mais do que algumas moedas... Escolheu a casa errada para assaltar. – Falei sem me virar. 

— Não vim atrás de dinheiro – a voz estava consideravelmente mais próxima, o rapaz estava bem atrás de mim. 

— O que você quer então? 

— Você... – virei-me e vi um rapaz alto, moreno e incrivelmente lindo, pelo pouco que pude enxergar com a pouca luz que vinha da janela. Era hipnotizante olhar para ele. Eu estava estática, admirando-o, quando o vi aproximar seu rosto ao meu. Senti sua mão em minha nuca e quando dei por mim, ele me beijava tranquilamente. 

Senti minha respiração falhar. Meu coração batia num ritmo estranho. As mãos dele afagavam meu cabelo ou deslizavam pelo meu braço. Seus lábios era macios e seu beijo era doce. Sentia uma sensação de êxtase a cada toque. Minhas pernas ameaçavam desligarem-se jogando-me no chão, quando ele parou o beijo e aproximou os lábios do meu ouvido, 

— Você aceita ser minha por esta noite? – sua voz meio rouca ecoou pela minha cabeça e me fez arrepiar até a base da coluna. 

— Sim – respondi sem nem ao menos pensar a respeito. Não sou assim, juro... Mas eu não estava em meu juízo perfeito. Algo estranho está acontecendo comigo hoje. 

Ao ouvir minha resposta, ele passou sua mão pela minha cintura e me puxou para perto de si, em seguida, beijando meu pescoço. Arfei. Ele sorriu com a minha “resposta” e nos girou, deixando-me de costas para a cama. Deu mais um sorriso antes de tocar meu rosto e me beijar novamente, fazendo-me sentar na cama e em seguida, deitar, sem separar nossos lábios. Seus beijos distribuíram-se pelo meu rosto, descendo pelo pescoço e parando no busto.

Ele tirou minha blusa e minha saia rapidamente. Ajeitou-me na cama e tirou sua camisa, revelando parte do seu corpo, em perfeito estado, devo ressaltar. Passei minha mão pelo seu peito e parei no cós de sua calça. Ele me ajudou a desabotoá-la e tirá-la. Imediatamente, ele tirou minha calcinha e voltou a me beijar. 

Levou seus dedos até minha intimidade e massageou-me, deixando-me ainda mais excitada. Em seguida, penetrou-me com um de seus dedos, fazendo movimentos leves. Pouco depois penetrou o segundo dedo, ainda me beijando. Ele movia lentamente e eu arfava com seu toque. Algum tempo depois, ele levou seus dedos até meus lábios, me fazendo provar do meu gosto. Beijou-me instantaneamente, desta vez, com mais desejo. Sem aviso prévio, penetrou-me com seu membro, abafando meu gemido com seus lábios. Uma das mãos segurava minha coxa com força, levantando-a e intensificando seus movimentos, a outra mão segurava meu rosto enquanto ainda me beijava. Ele movimentava-se macio, delicado, dentro de mim, sem pressa. Cada vez, ia mais fundo. As vezes mordia meus lábios. Aos poucos, foi acelerando os movimentos, mas ainda de maneira delicada. Nossas respirações estavam aceleradas.

Senti minhas pernas tremerem, um arrepio subiu até minha nuca e meu corpo contraiu-se inteiro antes de relaxar-se completamente. Um sensação incrível percorreu por todo o meu corpo. O rapaz forçava seu membro dentro de mim, esperando que eu me recompusesse. Quando nossas respirações voltaram ao normal, ele retirou-se de dentro de mim e começou a se vestir. Veio até mim novamente, beijou-me um última vez antes de desaparecer. Em seguida, peguei no sono.

Flashback off

— Como assim ele desapareceu? – Yoora perguntou? 

— Desaparecendo. Num momento estava aqui e no outro, não estava mais... – respondi. 

— Só assim? Puff?! – ela gesticulou com as mãos, simulando uma “explosão” com os dedos. 

— Sim... acho que sim. Não sei dizer direito. Sinceramente? Se eu não tivesse acordado nua, teria certeza de que foi um sonho... foi tudo muito surreal. 

— E como ele era? – desta vez foi Julia quem perguntou. Ela realmente parecia empolgada e curiosa ao mesmo tempo. 

— Ele não era o tipo de pessoa que você encontra por aí... Se bem que eu não vi seu rosto muito bem... Mas ele era alto... 

— Pucca... Qualquer um é alto perto de você... – Julia falou e eu joguei um travesseiro nela. 

— Não, ele era alto mesmo... cabelos na altura dos olhos... Foi tudo o que pude ver e que me lembro. Ah, ele era quente... – meu rosto corou ao lembrar do seu toque.

Ana POV off
Rebecca POV on


— Quantos anos você tem, Ana? – falei pela primeira vez. 

— Fiz 18 há algumas semanas. Por que? – ela perguntou. 

— Apenas por curiosidade. – respondi. Ao menos esta é maior de idade... Não é pior do que eu pensei que seria. 

— Pucca, podemos usar esse depoimento na nossa coluna? – Julia perguntou, sacudindo Ana – Por favor, por favor, por favor, sim? 

— Claro que não, Ju! Eu te contei um segredo... Já foi muito eu ter feito isso na frente de desconhecidos... – Ana olhou para mim e para Yoora. 

— Quanto a isso, não se preocupe... Ana? – Yoora perguntou e Ana assentiu – Manteremos sua identidade em sigilo. Criaremos um nome fictício. 

— Bom... nesse caso, então tudo bem... Mas posso escolher o nome? – ela perguntou. 

— Bom... acho que sim. Qual seria? – Julia perguntou. 

— Biscoito – Ana respondeu simplesmente. 

— “Biscoito”? – Julia perguntou – Porque “biscoito”? 

— Sei lá, vai saber? – Ana sorriu. 

— Certo... Podemos usar, então? – Yoora perguntou mais uma vez. 

— Sim.

Yoora rapidamente puxou de sua pasta um documento de autorização de uso para a entrevista. Ela é tão preparada. Depois ela nos disse que tinha gravado a conversa inteira. Preciso aprender isso com ela. Julia pediu que Ana nos levasse até a pessoa que visitaríamos a princípio, e assim, entramos as quatro no carro de Julia, rumo à próxima entrevista.


Notas Finais


E então? Espero que tenham gostado, principalmente a ~Biscoitooo (O que achou? Gostou? Não? Comente aí. A propósito, feliz aniversário atrasado!).
Quem será a próxima vítima deste criminoso, ladrão de corações? Saberemos no próximo (quem se candidatou, será que é a sua vez?)

Não esqueçam de deixar os comentários, quero saber o que estão pensando. Se gostaram, se não, sugestões são mais do que bem vindas.

Ah, o recado. Gente, ainda tem vagas pra participar da fanfic. Se você tá interessada e ainda não sabe como fazer, aqui tá o link http://socialspirit.com.br/tekamay_pabo/jornal/projeto-fanfic-casanova--com-kai-exo-e-voce-2737128

Enfim. Até o proximo ^^


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