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História Caso de Amor Americano - Sem a intenção de enfrentar os medos


Escrita por: dorkyeoI

Notas do Autor


destino essa fanfic pra mozona, omma e mah.
amo vocês demais e espero que gostem.
nada a dizer porque to com medo de acabar desistindo dessa fic, então tchau pra vocês. sz

Capítulo 1 - Sem a intenção de enfrentar os medos


Fanfic / Fanfiction Caso de Amor Americano - Sem a intenção de enfrentar os medos

Quando comecei a ler “O Orfanato da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares”, qual apelidei de forma muito carinhosa como “O Livro com Título Grande”, lembro-me de concordar quando Ransom Riggs comentar sobre a vida ser dividida entre antes e depois.

O meu antes pode ser definido como meu período negro, aonde minha vida se resumia a uma grande bola de estrume em que eu estava enrolada e somente descia um longo morro, acumulando mais e mais merda a cada rolada.

O depois foi quando alguém conseguiu parar essa bola e me tirar lá de dentro, me limpando e mostrando que talvez a vida fosse algo bom. Talvez eu aguentasse até os 80 ou 90 anos, morresse por diabetes ou por algum problema que pega em todos os velhos. Talvez pudesse decidir o que era melhor, não ficar chorando pelos cantos por algo que poderia ter feito e não fiz pois alguém me trancava.

É, o meu depois foi a luz no fim do túnel.

Porém, ainda fico um pouco em dúvida se não há um depois do depois e que ainda estou no meio da escuridão, mesmo que consiga enxergar algumas coisas ao redor. Tinha quase certeza disso quando saía de casa e via os cartazes dos festivais de primavera.

Você descobre que tem que estabelecer o começo de uma dieta na sua casa quando chega no seu trabalho e sua melhor amiga se joga em seu colo, gritando algo como “terça-feira da pizza!”.

– Não deixa de ser terça-feira... – Murmurei ao deixar Eunsun pendurada em meu pescoço enquanto me arrastava para trás do balcão, aonde seria encarregada de atender estudantes de mal humor por seus períodos de provas e talvez, alguns resmungassem pelos festivais de primavera estarem próximos.

Eunsun pareceu enfim notar que eu não era nenhum tipo de cabide, pois soltou seus braços, caindo levemente em minha frente enquanto sentava-se na cadeira em frente ao caixa, pegando um bloquinho de post-it azuis e escrevendo em um deles.

Morando com ela, tinha uma pequena noção de sua pequena – grande – obsessão pelos quadradinhos de papel que colavam em qualquer canto, por isso me virei para a porta escondida pelas prateleiras com enfeites bonitinhos aonde uma placa deixava explícito somente a entrada de empregados.

– Kyuyoon. – Meu nome proferido por Kyungsoo me fez relembrar cada merda que já tinha feito naquele café, mas por muita sorte – ou não – nada pareceu horrível ao ponto de perder o emprego.

Giro nos calcanhares, vendo meu amigo com aquela expressão de “vou arrancar suas entranhas e pendura-las na porta do café como aviso para os outros empregados”, escorado na parede e de braços cruzados. Ele conseguia fazer jus ao apelido Satansoo.

– O que eu fiz agora? – Indaguei, fazendo uma careta e andando lentamente até os armários metálicos nos fundos, aonde trocávamos de roupa para o uniforme brega do local.

– Nada. – Estreitou os olhos e se aproximou com as sobrancelhas franzidas. Uma gotinha de suor escorreu da minha nuca pela linha da espinha. – Ou fez e não quer me contar?

– Não fiz nada, meu Deus, Kyungsoo, meu cu fechou. – Coloquei a mão no coração, respirando fundo e enrugando o nariz ao ouvir sua risada soprada.

– Ok. Se você diz... – Deu de ombros e limpou a garganta. – Preciso de um favor seu.

Sabe aqueles três pontinhos que aparecem na cabeça da pessoa em um anime? Pois é. Imagina isso na minha testa naquele exato momento em que minha maior vontade foi de encarnar o demônio do Kyungsoo para fazê-lo voar pela porta da cafeteria.

– Peça para Eunsun. – Murmurei, ficando com uma cara inexpressiva, torcendo para ter deixado a mensagem clara de que não iria aceitar sua oferta por mais que me propusesse um aumento. Poderia pensar, mas não iria aceitar de jeito nenhum se tivesse algo relacionado com os festivais.

– Qual é, Kyu! – Tentou me chamar quando virei as costas para ele, andando apressadamente em direção aos armários, como se encerrasse aquela conversa por aí. Infelizmente, o Do não entendeu muito desse jeito.

– Olha, sei que tem problemas com os festivais. – Falou ao se postar em minha frente, bloqueando meu caminho. Suspirei e cruzei os braços, esperando frases apelativas. – Mas vai ter seguranças lá, vai ter companhia. Não vai ser deixada sozinha. – Comprimiu os lábios, me olhando com expectativa.

– Naquele dia eu também não estava sozinha, Soo, também haviam seguranças e isso não pareceu problema para o filho da puta. – Bufei e o contornei.

Agora sim, o ponto final.

A leve impressão que me dominava naquele exato momento era de que Eunsun estava tentando me fritar com os olhos. Ou talvez imaginando mil formas de me quebrar osso por osso, já que ela não era nenhum tipo de super-herói para soltar raios lasers pelos globos oculares. Ela era bem boa em imaginar torturas medievais.

– Você está me dando medo. – Falo por fim, largando o lápis e a encarando.

– Isso é ótimo. É a intenção. – Comentou a de cabelos castanhos, suspirando e afastando o notebook para conseguir cruzar os braços sobre a mesa. – Olha, Kyu, sei muito bem que não passei nem metade do que você passou, mas não acha que tentar, no mínimo, pudesse te ajudar? – Suas feições estavam mais brandas ao estender a mão até a minha, acariciando meus dedos.

Respiro fundo, observando sua carícia e voltando-me para seu rosto. Engulo em seco ao me inclinar sobre a mesa, como se fosse lhe contar algo extremamente secreto.

– Só vou se você ir. – Sussurro antes de levantar e ir até a cozinha pegar um achocolatado, ouvindo Eunsun xingar a minha mãe. – Olha a boca! – Avisei e desta vez, o insulto foi destinado a mim.

Ok. De certa forma, Eun tinha sua razão. Não era correto eu ficar esperando acordar um dia sem o medo daquilo se repetir de novo, mas quando acontecia esse tipo de coisa com você, não importava quanto tempo passasse, aquele desespero ainda estaria gravado em minhas memórias como se tivesse o vivido segundos atrás. Cada grito, cada soco, chute, tentativas de se defender e de afastar meu algoz era inútil. As imagens do meu corpo se debatendo estaria sempre comigo, me acompanhando em todos os momentos. Eram cicatrizes feias de machucados fundos, feridas quais ainda tinha casquinha e a qualquer momento inesperado poderiam cair, reabrindo o corte.

Eu estava constantemente na beira do topo do prédio, prestes a cair e sendo segurada por um fino fio, sendo que uma das pontas estava amarrada em minha cintura e a outra, agarrada firmemente por Yeosin e Eunsun.

– Kyu! – Não me volto para Eunsun quando ouço sua voz na porta da cozinha, sabendo que iria encontrar uma cara de cachorro pidão. – Sabe que não vou conseguir ir por causa das provas! – Uma batida de pé. Ela estava apelando para seu lado infantil.

– Tem tantas empregadas lá, por que logo eu? – Continuo de costas.

– Porque o Kyungsoo confia mais em você no que nelas.

– Que aprenda a confiar, então, porque eu não vou por mais que ele enfie metade das economias do café no meu salário. – E com isso, tomo coragem para me virar, franzindo o cenho ao encontrar Eunsun totalmente vermelha e com os olhos fixos no celular. – O que é isso? – Indago ao fazer bico. Era tão raro vê-la vermelha que minha curiosidade se remexeu ao ver suas bochechas manchadas.

Seus olhos se erguem rapidamente enquanto a mão apressava-se a enfiar o celular no bolso do calção.

– Nada. – Apontou o dedo para minha cara, o rubor se dispersando e a expressão de “você vai tomar uns tapas” voltando à tona. – E não mude de assunto. Sabe que quero o melhor para você e isso parece ser uma boa. Ao menos tente. Vou ver se consigo ir no primeiro festival com você. – E sem esperar algum tipo de resposta vinda de mim, Eunsun girou nos calcanhares, sumindo de vista.

Essa garota vai tomar uma tunda de mim por me forçar e vestir a droga de uma fantasia de gatinho para sair cantando a música tema do café na rua. Ah, mas Eunsun não espera por ver.

O festival de primavera estava lotado e isso apenas aumentava o nervosismo que preenchia meu peito conforme cada pessoa passava ao meu lado, minha voz chegando a falhar ao cantar a música do café.

Suspirei ao parar abruptamente a letra da cantoria com o celular vibrando no bolso do short qual eu usava por baixo da fantasia felpuda. Viro de costas para a multidão não perceber que Boo, o Gappuccino, estava com um braço mole.

Ao atender, fico quase surda pelo barulho enorme de vozes emanando da ligação.

– Kyu? – A voz de Yeosin se sobrepõem. – Aonde você está?

– Meu Deus, Yeo, eu que te pergunto isso. Quase perdi minha audição quando atendi. – Bufei, olhando em volta para procurar seus cabelos laranjas vibrantes, mas eram tantas cores que achei melhor deixa-la me procurar. Afinal, haviam muitas ruivas por ali e poucos gatos dançantes.

– Estou na entrada do festival. Está na frente do café ou perto da universidade?

– Perto da universidade. Sabe aonde estamos instalados? – Dirijo meu olhar para Minseok, este estando em uma barraca, distribuindo nosso delicioso café gelado para os transeuntes.

– Sim. Daqui a pouco estou aí. – E a ligação acabou.

– Ei, Gappuccino, não quer animar a criançada? – Ouço a voz de Minseok e viro minha cabeça de gato em sua direção, rapidamente fazendo com que Boo tivesse movimentos no braço novamente.

Estiquei uma perna e abri os braços acima da cabeça, como se fizesse “tan tan”, causando gargalhadas tanto do Kim quanto das pessoas que passavam e assustaram-se com meu pulo repentino.

Balanço aquele traseiro peludo, fazendo com que o rabo fosse de um lado para o outro.

– Aonde está a criança do Boo? – Falo com uma voz engraçada, me ajoelhando e esticando os braços para uma menininha que me olhava com olhinhos brilhantes.

Ela correu em minha direção e por pouco não rolei pela calçada com a pequena, mas a segurei e a rodeei ao levantar, a fazendo dar aquela gargalhada que todo mundo adora.

Vejam só, seu gatinho adorado voltou

Com sabores, novidades, gappuccinos ao seu dispor

Venham logo ou perderão a oportunidade de provar o café feito com amor

Comam tortas, muffins, cupcakes, aqui no Boo’s Coffee

Onde seu gatinho adorado prepara tudo com muito amor

Ao terminar a cantoria, a garotinha desceu de meu colo, pegando a mão da própria mãe, acenando para mim enquanto pedia para ir no Boo’s Coffee, um dos cafés mais famosos da Coreia do Sul.

– Você tem certeza de que odeia crianças, Kyuyoon? – Minseok falou de modo brincalhão para que apenas eu ouvisse.

Não respondi, somente comecei a cantar novamente, rebolando e balançando as mãos, conseguindo chamar a atenção de muita gente qual tinha saído de casa para ver as flores de cerejeiras.

Até aquele momento, nada de ruim tinha acontecido e só conseguia torcer para essa calma continuar. Admitia que meu corpo estava minimante anestesiado, esperando alguém me puxar do nada, pronta para gritar com toda minha força. Mas Minseok estava comigo. Tinha que me manter calma.

Respirei fundo e continuei com meu show.

– Kyu. – Dou um leve pulo quando Yeosin puxou me rabo, virando-me com rapidez, a pata já levantada para acertar seu rosto em cheio.

– Puta merda, Yeosin! Não faz isso! – Minha voz já tinha saído fraca graças ao susto, somando o abafamento feito pela fantasia, não me surpreendi pelo modo em que a ruiva se inclinou na minha direção como um pedido silencioso para repetir. – Você é louca?! – Exclamei, a fazendo dar um passo para trás com uma careta ofendida.

– Desculpe, tive medo de me botar em sua frente e levar uma patada de qualquer modo. – Murmurou e se dirigiu até Minseok, sorrindo quando ele esticou um copinho com o famoso café gelado.

– Dependendo do modo que você chegasse, ia levar uma patada mesmo. – Respiro fundo, recomeçando minha performance.

Yeosin começou a rir e por pouco não tomei banho com o jato de café que ela cuspiu, alegando entre pulinhos que havia bebida em suas narinas. Minseok ficou desesperado, sem saber se ria ou ajudava, estendendo guardanapos e tapinhas em suas costas, tentando ao mesmo tempo segurar a gargalhada, não obtendo muito sucesso nisso.

– Depois eu que faço escândalo na rua. – Ri de leve, me aproximando para ver se conseguia ajuda-la, mas Minseok parecia estar fazendo um bom trabalho com os guardanapos.

– Kyu, corre para o café e traz água. – Minseok abanou a mão em minha direção.

Rindo e com medo de apanhar de Yeosin, me virei e cortei a multidão, pedindo licença com a voz de Boo ao avançar até ver a fachada vintage do café. Entrei, chamando a atenção de vários clientes.

– Nosso Gappuccino! – Kyungsoo berrou do caixa, despertando uma salva de palmas dos presentes no ambiente.

Sem saber como reagir a isso, corri para trás do balcão, abrindo a portinha da cozinha e fazendo um sinal para Kyungsoo entrar, coisa que ele fez rapidamente.

– Alguém tentou alguma coisa? – Indagou de forma preocupada.

– Não, mas minha amiga ficou com café no nariz. – Sendo acostumada a usar a fantasia de Boo, conseguia perfeitamente abrir o zíper em minhas costas sem nenhum tipo de ajuda.

Quando a cabeça de gato tombou em meu peito, senti o ar gelado do ar condicionado. Estava suando feito uma porca. Quando chegar em casa, vou empurrar Eunsun e ir para o banho primeiro. Sem condições de espera-la tomar o dela.

– Ah. – Kyungsoo suspirou aliviado e colocou as mãos na cintura, apontando para a geladeira. – Acho que tem algumas garrafas de água ali.

Sorri agradecida antes de vê-lo acenar e voltar para o caixa.

Fiquei um tempo aproveitando a sensação fria contra minha pele fervente. Não estava muito quente lá fora, mas a fantasia de Boo fazia você fritar até no frio. Respirei fundo, arrastando-me para a geladeira e pegando duas garrafas, uma qual tratei de enfiar no meio dos peitos.

Fechei a fantasia novamente e voltei correndo para onde Yeosin estava agora sentada com Minseok a abanando com um panfleto do café.

– Desculpa a demora. O ar condicionado conseguiu ser bem atrativo. – Brinquei ao estender a garrafa para Yeosin.

Ela pegou a garrafa, tossindo levemente, tirando a tampa e tomando metade da água. Fiquei impressionada com tanto fôlego.

– Estava com sede? – Brinquei, tirando meus braços dos braços da fantasia para retirar a garrafa dos peitos.

Me enfiei atrás da barraquinha de Minseok para tirar a cabeça de Boo novamente e tomar uma quantidade parecida com a que Yeo tomou.

Yeosin ficou mais um tempo ali, sem ousar tomar alguma coisa quando eu começava a dançar para alguém. Ficamos conversando sobre como estava a universidade, o que iríamos comer no jantar e essas coisas.

Yeosin é irmã mais velha de Eunsun, não biologicamente, mas porque Eunsun foi adotada quando tinha uns 12 anos de idade. A mãe delas morreu quando Eunsun fez os 19 anos de idade e já estava no primeiro ano da faculdade de fotografia e de dança. Yeosin era professora de música na mesma universidade em que Eun estudava. Nós três moramos juntas perto da universidade e por muita sorte, perto do Boo’s.

Eu ainda estava decidindo se entrava ou não para a faculdade de biologia, mas tinha minhas dúvidas.

– Estou com vontade de comer pizza. – Comentou Yeo com um bico nos lábios, olhando ao redor.

Iria responder quando ouço alguns gritos perto dali. Uma multidão se formava em um círculo perto de alguém e claro, sendo a curiosa que sou, corri para lá, conseguindo ver um cara ajoelhado no chão, os cabelos loiros, as mãos em volta do pescoço e o rosto passando a ficar vermelho.

– Alguém ajuda, ele está engasgando! – Berrou o garoto do lado dele, que tinha cabelos vermelhos e orelhas grandes.

Abri o zíper de Boo pela não sei quanta vez naquele dia e me aproximei rapidamente do estranho. Para trabalhar no Boo’s, você tinha que saber como ajudar alguém quando esse alguém comia um pedaço muito grande de cupcake e isso acabava descendo pelo buraco errado, então, eu sabia muito bem aonde segurar e apertar no loiro.

Um, dois, três apertões depois e um pedaço de salsinha voou da boca do estranho, pousando a centímetros do bico do tênis de Yeosin, qual fez uma careta de novo e se afastou.

Surpresa com minhas próprias ações, o coração batendo rápido o bastante para quase saltar do peito, acaricio as costas do estranho, focando fixamente o pequeno pedaço de comida expelido, tentando entender da onde tinha tirado essa... sei lá o nome da sensação que simplesmente comandou coisas que eu nem sabia que lembrava.

Intuição, talvez?

– Nossa Senhora... – O orelhudo comentou ao se levantar, passando as mãos nos cabelos berrantes.

– Você está bem? – Indago ao me inclinar para ver o rosto do cara que tinha acabado de salvar.

– Sim, estou, obrigado. – Sussurrou ao passar ambas as mãos no rosto.

Algumas pessoas se aproximaram para se certificar de que o cara não tinha sofrido nada sério enquanto eu me levantava e me aproximava de Yeosin, esta levantando uma sobrancelha, uma pergunta silenciosa se eu estava bem. Assenti, parando ao seu lado e puxando os cabelos para fazer um rabo de cavalo.

– Como é o nome dela? – Meu corpo paralisou-se ao ouvir a voz do loiro perguntar.

Me viro para vê-lo se levantando com a ajuda do orelhudo, seus olhos fixos em mim.

Um rubor espalhou-se pelas minhas bochechas com o contato visual, ainda mais ao notar seu rosto tão belo. Parecia de porcelana.

– Kyuyoon. – Dei um sorriso fraco e acenou positivamente com a cabeça, engolindo em seco.

– Sou Sehun. Obrigado de novo. Posso fazer algo para te retribuir?


Notas Finais


blau.
explosões.


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