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História Caso Imoral - Sem você eu já não posso viver


Escrita por: FrancisTheLilly

Notas do Autor


Primeiro
eu não ia fazer essa continuação
Segundo
meu deus fazer o final foi a coisa mais dificil da minha vida
Terceiro
BINA A CULPA É SUA, BJS
Alias, esse capitulo tem dois finais, vocês escolhem


Vic te amo <3

Capítulo 2 - Sem você eu já não posso viver


Aquelas paredes vermelhas e grossas também tem historias, elas ouvem tudo, os móveis de madeira escura são sempre jogados ao chão quando um casal afoito passa pela porta grande, derrubando alguns enfeites, os lençóis sempre amassados e manchados pelos corpos suados que esfregavam-se e em poucos casos até mesmo rasgavam devido ao quanto eram puxados com força demais pelas mãos controladas pelo prazer, aquele quarto em especifico já fazia parte das noites de um certo chinês há quase um ano.  

E agora, Yifan estava bêbado. Bêbado demais pra lembrar onde estava, mas sabia que era aquele motel caro que sempre levava alguém nas noites. Bêbado demais pra se lembrar que horas eram, porém isso não importava, tinha a certeza que amanheceria em breve. A única coisa que conseguia fazer era gemer o nome de Soo, sentindo o peso subir e descer em seu membro ereto sobre seu colo, gemia sem pudor algum, tentando abafar seus sons enquanto marcava a pele do pescoço e castigava os fios compridos dos cabelos da outra pessoa. Movia seu quadril para cima, estocando o interior úmido e morno gerando baques altos que se mesclavam com os sons da cama rangendo até gozar dentro da camisinha e ouvir um gemido arrastado que em sua percepção era irritante, talvez por ser agudo e feminino demais, não era esse que queria ouvir. 

E por mais entorpecido que estivesse por causa das garrafas de bebida que ingeriu em uma boate luxuosa, não conseguia se enganar, estava sendo um idiota consigo mesmo e com aquela garota, nem ao menos lembrava o nome dela. SooJin? JiSoo? SooYoung? Sua mente só se importava com "Soo", podia gemer alto esse nome com ela, talvez até estivesse inflando o ego da mais nova, mas não era por ela que Yifan chamava. 

Suspirava baixo, recuperando lentamente os sentidos, a mulher ainda estava em cima de seu corpo, então finalmente saiu de sua fantasia, sua mente o fez acreditar que era outra pessoa se entregando a si, aquela pessoa, e então se deu conta que mais uma vez cometeu um erro. O perfume doce da moça o dava náuseas, a cintura fina já não parecia mais algo tão agradável de se apalpar, e puxar os fios longos não agradavam o chinês, sem contar a voz suave chamando por seu nome em seu ouvido, nada disso parecia certo, pois não era ele. 

 

" – Nós nunca tivemos nada, Wu. Não para você – " 
 
Recordava-se enquanto a mulher, que agora se deu conta que era loira, calçava seus saltos e saia de fininho do quarto, deixando seu numero anotado em um papel sobre a cômoda onde havia um abajur, e como de costume, Wu não ligaria, preferia, assim como fez com todas outras, nem vê-la de novo, o que seria fácil, já que nem sequer reparou no rosto da mesma então não reconheceria. Jogou-se no colchão, fitando o teto, podendo enxergar seu reflexo no espelho redondo que havia lá em cima, observou cada marca que a loira deixou em seu corpo sentindo nojo, assim como sentia ao se lembrar de tudo que deixou a mesma fazer em si e vice-versa, cada lembrança de beijo e toque o dava ânsia, mas não era culpa dela. Há quantas noites Yifan fazia isso? Tentava preencher o vazio que Kyungsoo deixou em si quando saiu por aquela porta da boate com qualquer outra pessoa, mas não conseguia, seu corpo pedia pelo mais novo, ansiava por tê-lo de volta em seus braços.  

E teria, nem que fosse a ultima coisa que fizesse. 

 

 

 

~~~ 

 

 

O primeiro álbum de Kyungsoo, Sing For Pleasure, vendeu como chocolate no dia dos namorados, optou por usar seu nome artístico da boate, Dyo, na hora de debutar no ramo musical cantando Jazz e R&B, foi um pedido de Liang, e não recusaria já que foi a mesma que lhe deu este "apelido". Continha dez faixas de musicas, e quase todas foram produzidas por Do, seu produtor, Kim Junmyeon apenas o ajudou com algumas duvidas e instrumental, mas as letras eram da sua autoria, assim como o titulo do álbum dizia, deixava claro que sua intenção não era fama e dinheiro, queria cantar aquilo que sentia e gostava. Claro que sua proposta era ousada, afinal poucos Idols falavam abertamente sobre apoiar a comunidade LGBT e falar sobre isso entre outros temas em suas musicas sem o receio de serem atacados por Netizens, o seu primeiro MV teve algumas censuras nos canais por causa das letras com teor sexual e por conter alguns casais variados trocando beijos em uma boate. Mas Kyung nunca deixou claro nas entrevistas ou em redes sociais que era homossexual, pois não tinha obrigação nenhuma de fazer isso, era mais que sua sexualidade e também não fez nada de errado para ter que se "assumir", porém suas letras davam a entender isso, falava sobre a própria pessoa se aceitar e buscar a própria felicidade, o que dividiu seu publico entre fãs e haters, havia aqueles que se identificavam, inspiravam e aproveitavam a boa musica, e também aqueles que tinham a mente fechada demais pra pensar nos sentimento das outras pessoas e julgavam qualquer coisa sem se importar em conhecer. 

Do conseguiu um publico consideravelmente grande para alguém que estreou há menos de um ano, sua primeira audição foi um sucesso, o que o surpreendeu, de certa forma não achou que conseguiria assim, quase que de repente, esperava conseguir na terceira ou quarta audição, e por ser solista e ter já um certo talento, não precisou ser um trainee, apesar de ter pouco mais de vinte e dois anos. Agora que encerrou as promoções de seu álbum teria algum tempo para descansar. Estava voltando para seu apartamento, ficava perto da sua empresa, de onde havia acabado de sair de uma reunião de planejamento para seus próximos MVs e mini álbuns. 

Exausto era a palavra que definia a maneira que estava se sentindo no momento, porém feliz, muita coisa aconteceu durante todos esses meses, parte do dinheiro que recebeu pelas vendas usou para tirar o Le Hooker do vermelho, agora a boate estava no nome de MinHae e era bem conhecida, graças à o próprio Kyungsoo, que depois da sorveteria e outros seguidos encontros, "namorou" com Jongin por cinco meses, até o mais velho perceber que por mais que gostasse do Kim, não queria continuar com aquilo, mas ainda mantinham contato e saiam vez ou outra, adorava a forma que o mais novo parecia não se importar com os rumores feitos pela mídia, afirmando que precisava de muito mais pra conseguirem o afastar de seu hyung preferido. Jongin é um amor de pessoa. Se envolveu com mais pessoas durante o resto do tempo, mas nada fixo e aberto publicamente, afinal ainda tinha que manter isso em segredo, a Coreia do Sul era conservadora demais pra isso, mesmo que Kyung estivesse pouco se fodendo para o que pensavam sobre si, não era apenas sua vida pessoal que estaria em risco. 

Ao chegar no prédio, já de noite, cumprimentou o senhor Byun, que era o recepcionista ou algo do tipo, adorava aquele homem idoso, principalmente quando conversavam, Byun o enchia de mimos dizendo que era um bom garoto, até falava sobre seu neto ser seu fã e que tinha vergonha de ir no prédio para vê-lo, mas Kyung já deixou claro que tinha vontade de o conhecer, mas neste dia não conversaram muito, o que o mais  novo estranhou, mas pensou que o mais velho devia estar cansado, então foi logo para o elevador, ouvindo sua musica preferida em seus fones, Seven Nation Army. Aquilo não era uma musica, era um hino. 

Já morava naquele lugar há meses, agradecia aos seus ancestrais pelo prédio, apesar de grande e bem ornamentando, não ter muitas pessoas, então movia-se levemente no ritmo da melodia, cantando baixo, não eram todos os seus vizinhos que sabiam da sua vida como artista, já que raramente o viam, então vez ou outra recebia um elogio seguido da frase: "você podia seguir carreira como cantor", era engraçado. 

-And the message coming from my eyes says "Leave it alone"- Cantarolou mais alto no elevador esperando chegar em seu andar, era o decimo terceiro, aproveitava o fato de estar sozinho enquanto batia seu pé no chão, seguindo o ritmo, também balançando seu rosto. Não se preocupou em sair rápido da caixa de metal, apesar de sempre achar que ela acabaria caindo, estava tranquilo demais, seus pés esquivavam das linhas do piso bege e cantava aquela musica despreocupado, seguindo o corredor longo até onde ficava a porta marrom-escuro do seu apartamento. 

Destrancou a porta, completamente envolvido na melodia, aumentando seu tom de voz, afinal de contas as paredes grossas impediriam seus vizinhos que ouvirem seus "shows particulares", agora sozinho em sua nova casa sentia-se livre, passando a mover todo seu corpo ao invés de apenas suas pernas e cabeça, brincando com seus pés enquanto passava pelo corredor pequeno, onde havia alguns quadros pendurados na parede até chegar na sala ligada à cozinha, acendendo a lampada , todos os moveis eram escuros, com algumas variações entre dourado e branco, o resto se mantinha na cor preta, assim como as paredes, tinha uma grande janela, que iluminava todo o lugar durante o dia, e caso o morador não quisesse assim, as cortinas grossas dariam um jeito. 

A musica estava prestes a acabar quando Kyungsoo jogou sua bolsa no balcão da cozinha, parando lentamente seus movimentos ao perceber que não estava sozinho, já que a luz da sala estava acesa, lembrava-se perfeitamente ter deixado a mesma desligada, caminhou um pouco assustado buscando encontrar algo ou alguém, mas seu sorriso pode voltar ao seu rosto e se alargou ainda mais ao ver a silhueta de cabelos castanho escuro sentados no sofá, ainda de costas para si, revisou toda lista de seus amigos que sabiam onde moravam, apenas um se encaixaria naquele perfil. 

-Tao! Não sabia que iria vir hoje- Afirmou, esperando que fosse seu amigo barista, este tinha avisado que ainda iria lhe visitar naquela mesma semana, praguejou mentalmente por não ter guardado – escondido – suas garrafas de Vodca e Whisky, que ganhou de presente de Junmyeon, apesar de não serem muitas, Zitao odiava quando o Do bebia, o que era irônico, já que o chinês trabalhava com bebidas- Trouxe o pequeno Tae com você? Eu- Cortou sua fala ao ir até o sofá e rever aquele sorriso que tanto lhe fez sofrer no ano passado- Y-Yifan?? 

-Oi, meu pequeno- Wu não pode conter seu sorriso ao ver aqueles olhos grandinhos o encarar assustado. Não foi difícil achar o mais novo, afinal Kyungsoo era bem conhecido no ramo artístico e Yifan tinha dinheiro, todos gostavam de dinheiro, e quando não gostavam, precisavam. Após pagar a um conhecido da boate Le Hooker, um telefonema aqui e ali foram o suficiente. Yifan era bem convincente quando queria. O mais novo o olhou, reparando em algumas mudanças simples, apenas os fios loiros pareciam ter mudado para o castanho escuro, o rosto continuava belo assim como da ultima vez, talvez este tenha feito mais alguma tatuagem escondida por de trás das roupas casuais que se resumiam em uma blusa branca de mangas e uma calça jeans comum, mal parecia aquele homem que vestia ternos caros em uma boate barata. 

-O que está fazendo aqui?- Foi a única coisa que conseguiu dizer após entreabrir os lábios algumas vezes, estava tão nervoso que tinha a certeza que estaria tremulo, aquele sorriso cínico contornando os lábios cheinhos pareciam lhe atingir como um soco, o que ele queria? Jongin havia o avisado sobre essa possibilidade, até tinha falado ao menor coisas que poderia dizer para o chinês caso se reencontrassem, mas Kyungsoo não era mais o mesmo garoto de antes, não depois de Liang, aquela mulher o ensinou tanto, o acolheu no momento que mais precisou.  

-Precisamos conversar, Soo- O mais novo virou de costas, indo em direção a um pequeno armário de cor escura, tirando de lá uma de suas garrafas, Do não costumava beber tanto quanto Zitao acusava, mas não estava nem um pouco afim de lidar com essa situação cem por cento sóbrio, precisava de coragem para dizer algumas coisas. Enquanto isso, o chinês admirava o corpo pequeno, a calça apertada com alguns rasgos no joelho e a blusa simples preta, a paixão do menor por essa cor era algo que não mudava, até mesmo os fios se mantinham negros, um pouco mais compridos agora, havia ganhado um pouco de peso, o que Yifan particularmente gostou, não que Kyung fosse assim tão magro no ano passado, parecia um pouco mais saudável agora, estava mais lindo ainda, o que Yifan antes jurava ser impossível. 

-Achei que tivesse deixado claro que não temos nada para conversar na ultima vez que nos encontramos, Wu- A voz baixa e suave ecoou pela sala, junto ao som do pequeno copo grosso de vidro sendo preenchido pelo liquido com a cor amarelo queimado, Kyungsoo não estava nem um pouco preparado para vê-lo naquele momento, e sabia que este não o deixaria em paz até receber uma resposta definitiva, o que Kyung não tinha como dar, por mais que quisesse, não tinha como esquecer o mais velho, tanto as boas memorias quanto as ruins- Quando sair, por favor, não me procure mais. 

-Soube do que aconteceu com Liang- Disse em seguida, vendo o menor beber devagar um gole da bebida forte, que acabou ingerindo ainda mais ao ouvir a sentença, Liang faleceu devido a uma parada cardíaca ou algo do tipo há algumas semanas, Kyung não procurou saber exatamente o que aconteceu, se importou somente com o fato de que ela havia partido e agora Taekwoon era um órfão, por sorte e após muito esforço a guarda do pequeno foi passada para Zitao, fora um pouco difícil lidar com isso no momento, mas seria forte por sua falecida "mãe", até mesmo a dedicou uma musica, ainda doía, e muito, e infelizmente tinham que continuar suas vidas sem os labios da chinesa pintados de vermelho forte sorrindo de forma acolhedora- Sei o quanto ela era especial para você, achei que um pouco de companhia não fosse fazer mal. 

-Você tem razão, mas não a sua companhia, Yifan. Você não a conhecia como eu- Kyungsoo admitia que se fosse qualquer outra pessoa, adoraria conversar sobre esse assunto, a chinesa certamente odiaria saber que este estava em sua casa e que Kyung ainda não havia o expulso de lá aos tapas, porque era isso que ela faria. O chinês parecia estar imparcial naquela situação, mas o menor sabia que este tinha algo mais para dizer, preferia não acreditar que este queria aproveitar de sua fragilidade sobre esse assunto, seria escroto demais até para o mais velho- Wu...  Eu realmente não quero ter essa conversa, quer ir logo direto ao ponto que quer chegar?- Brincou passando a ponta do seu indicador pela boca do copo, ainda de costas para o mais velho, apoiando todo seu peso em seu braço. 

-Para você, tudo aquilo que tivemos foi apenas sexo?- Limpou sua garganta antes de proferir a frase, enquanto Kyungsoo virava todo o copo, em seguida o pequeno objeto de vidro se chocou contra o próprio armário, gerando um som alto, e por sorte este não se partiu em vários cacos, Yifan pode ouvir a respiração ofegante do mais novo antes do mesmo se virar, visivelmente irritado pisando forte no chão, o mais alto apenas endireitou sua postura, escorando suas costas no sofá. 

-Você não tem direito nenhum de fazer essa pergunta, seu hipócrita do caralho- O menor não se preocupou se era de alguma forma desrespeitoso apontar o dedo na cara de alguém, pois foi exatamente o que fez, ficou tão furioso com a frase do mais velho que nem se deu conta da proximidade perigosa que tomou, suas pernas quase tocavam as do outro, que estavam dobradas, já que este ainda se mantinha sentado, pode sentir de novo aquele perfume masculino caro misturado ao xampu e o cheiro natural do maior, era bom- Foram mais de seis meses, Yifan, eu fiquei mais de seis meses nesse seu joguinho idiota, você me tratou como lixo. E pensar que eu estava sendo seduzido por um escroto como você- Apesar da vergonha e tremor, diria logo tudo aquilo se que passava em sua mente confusa e o mandaria sair em seguida, também teria que sair daquele prédio que tanto gostava por culpa dessa paixonite que deu errado- Tem noção da tortura psicológica que você me fez passar? 

-Kyungsoo...- Raiva. Era isso que o mais novo sentia, queria socar aquele rosto bonito até suas mãos se cansarem, até que sentisse que este havia pagado por tudo aquilo que passou, por todas as vezes que se sentiu digno daquela relação, como se Yifan estivesse certo em lhe tratar com indiferença na frente dos outros para depois fazerem sexo, Do nunca se perdoaria por ter ficado tão carente a ponto de se contentar com tão pouco- Eu senti saudades de você, meu anjo- Revelou, esperando ter alguma resposta positiva, o que não aconteceu, Kyung parecia irritado demais. Porém, era a verdade, nem se Yifan quisesse muito, sempre que fechava os olhos, o mais novo era tudo que conseguia ver, pena que não soube como cuidar disso quando tinha em mãos. 

-Vai embora- Do afastou-se assim que percebeu que o maior tentou tocar em seu braço, não queria de maneira alguma voltar a sentir os toques em seu corpo, sentiu suas pernas ficarem tremulas ao ver o mais alto levantar, Kyungsoo parecia encolher por conta da intimidação, não podia dizer que Yifan não tinha algum efeito sobre si, afinal ainda tinha medo por aquele dia ter sentido que Wu poderia agredi-lo a qualquer instante, porém não demostrava, sabia que este aproveitaria qualquer brecha. 

-Soo, eu não vou deixar nossa historia acabar assim- Aproximou-se com mais um passo, vendo o menor recuar, a ideia de sair daquele apartamento e continuar a viver sem este era inaceitável, precisava de uma segunda chance, mesmo sabendo que não merecia de fato, era tudo que queria- Me escute dessa vez. 

-Yifan, qual foi a parte do "nós nunca tivemos nada" que você não entendeu? Não tivemos uma historia, e você não pode mudar o que aconteceu no passado- O chinês engoliu em seco, prendendo seu lábio inferior entre seus dentes enquanto Kyung se sentia vitorioso, era raro as vezes que Yifan fraquejava e dessa forma, soube que atingiu no ponto fraco do mais velho- Não temos mais nada para conversar, se você não sair agora, eu chamo os seguranças- Ameaçou, virando-se para ir em direção a um pequeno telefone de parede, que também era usado para entrar em contato com a recepção caso algo acontecesse, ele só precisava pressionar um dos botões, e assim estaria livre- Não dificulte tudo, Wu. Qualquer coisa que você acha que já tivemos acabou, apenas esqueça. 

-Eu não vou embora, Kyungsoo. Não enquanto eu puder enxergar nos seus olhos que você ainda pensa em mim, porque querendo ou não, aquilo não era só uma relação carnal- Vociferou, Kyung já estava perto de onde se encontrava o aparelho, entre o corredor e a cozinha, deu passos curtos enquanto o menor parou antes de chegar ao seu destino, ainda de costas- Eu não posso mudar o passado, mas eu posso fazer o meu melhor para o futuro, e eu quero ter você nesse futuro- O tom de voz, agora calmo, ecoou pela mente do mais novo, ouviu cada palavra da ultima frase, odiava-se pelo fato de ter sentido seu coração palpitar com isso, foi preciso apenas mais dois passos para chegar ao telefone. Tirou do gancho ao ouvir alguma palavra desconexa vinda do mais alto. 

-Não vou cair nessa historia de novo, Yifan. Não é a primeira vez que você vem me pedir desculpas, e eu já te perdoei demais- Yifan sentia como se seu coração estivesse a beira de um colapso, não podia perde-lo dessa forma mais uma vez, fechou suas mãos, pressionando seus dedos tão forte que deixaria marcas enquanto o mais novo colocou o aparelho próximo a sua orelha, levando devagar sua mão para discar o numero correspondente à recepção- Não vai facilitar as coisas e sair por livre e espontânea vontade, Wu?- O menor optou por não esperar uma resposta, ouvindo o som estridente do numero sendo discado. 

-Eu me lembro- Soltou a frase de maneira arrastada, o rosto do outro virou-se lentamente, assim como todo o corpo pequeno, o olhando diretamente nos olhos, procurando o sentido da frase- Lembro quando me contou sobre sua mãe- O maior ainda sentia seu coração bater forte, mas o mesmo acontecia com o mais novo, Yifan estava jogando baixo. Ouviu do outro lado da linha a voz calma do Byun mais velho, lhe perguntando se havia algum problema- Me deixe falar... 

-Desculpa senhor Byun. Foi um engano, eu sinto muito por ter te incomodado- Kyung desculpou-se repetidas vezes, ouvindo como resposta a risada suave do outro, respondendo de maneira doce que estava tudo bem, desligando após avisar o mais novo que poderia ligar quando algo acontecesse, e então pode-se ouvir o som alto do telefone se chocando contra o gancho, Yifan sentia o olhar do outro queimar sobre seu corpo, a pele um pouco mais pálida que o normal e a respiração falha- O que você quer dizer com isso? Acha que vai me convencer desse jeito? Fale logo, eu não vou me importar em ligar de novo- Cruzou os braços, o chinês percebeu a mudança no tom de voz do mesmo, parecia embargada, soube que era sua ultima chance, pois Kyung não hesitaria em dar um fim naquilo. 

-Lembro de tudo que aconteceu naquela noite, Soo. Eu não esqueci em nenhum instante- Retomou a fala, umedecendo os lábios com a ponta de sua língua, o menor continuava imóvel, esperando a primeira oportunidade para manda-lo ir- Você tinha bebido um pouco, nada fora do comum, mas naquele dia em especial, você me levou para seu quarto nos fundos após a ultima apresentação. Lá nós bebemos algumas doses, nos beijamos e então você me falou do dia em que sua mãe havia falecido, falou sobre ela ser sua única família, sobre as musicas que ela cantava para você, do seu ultimo dia no hospital- As mãos do mais novo tremiam, conseguia disfarça-las apertando as mesmas contra seus braços, enquanto mordia a parte interior de sua bochecha- Ela nunca te ouviu cantar, você tinha vergonha, mesmo que ela pedisse muito, o máximo que você fazia era se empenhar em alguns trechos. 

-Chega, eu não sei onde você quer chegar com isso, mas eu não quero mais ouvir- Ignorou o bolo que se formou em sua garganta, lembrava-se de ter falado tudo isso para Yifan, pois confiava nele naquela época, achava que sairia algo agradável daquela relação sem nome deles, trocavam alguns beijos e caricias intensas vez ou outra, mas conversavam muito sobre suas vidas pessoais. Nunca se perdoaria pelo que fez com a própria mãe, passou horas cantando no cemitério em frente a sepultura de sua progenitora como se isso de alguma forma fosse compensar, por sorte Liang estava por perto e o ouviu, a chinesa não hesitou em acolhe-lo, ao saber dessa historia, sentiu a obrigação de fazer o mais novo cantar para todos até que os anjos pudessem ouvir. 

-Quero chegar na parte em que você pela primeira vez tomou iniciativa para me beijar, depois de ter cantado para mim, Soo- O citado franziu o cenho, sabendo o que ia vir em seguida, soltando uma lufada de ar por entre seus lábios, de maneira irritada, sentia-se mal pelo Senhor Byun, iria incomoda-lo mais uma vez naquela noite, tratou de se virar, Yifan já sabia o que o menor iria fazer, então apressou seus passos silenciosos, chegando até o menor quando o mesmo voltou a tocar no aparelho, segurou-o pelos ombros, apertando delicadamente seus dedos compridos no pano escuro da blusa- Naquela noite, você me chamou de hyung, você me tocou e deixou que eu te tocasse da maneira que eu queria, chamou por meu nome, gemeu pedindo por mais, assim como na nossa primeira noite, enquanto eu ia bem fundo em você, foi tão gostoso- Por mais provocativo que as palavras eram ao ser sussurradas, Kyungsoo apenas sentia raiva, no final tudo que importava para o mais velho era sexo, o resto parecia apenas ser irrelevante. Mesmo que suas pernas estivessem fracas pela respiração quente contra seu pescoço enquanto o maior sentia o perfume fraco do seu corpo, voltou a esticar os dedos, passando-os em volta do plástico grosso- Dormimos abraçados, Soo, foi a primeira vez que fizemos isso. 

-Tocante. São suas ultimas palavras?- Suspirou baixo quando o chinês se aproximou um pouco mais, sentiu suas costas encostarem no tronco alheio e seus ombros serem apertados com mais força, nunca tinha sentido Yifan tão tenso e nervoso antes, o que aquilo significava? 

-Ainda não terminei, meu pequeno- Passou seu nariz por entre os fios negros do menor, apenas para puxar mais da sensação agradável que o cheiro do mesmo causava em si, descendo suas mãos para os braços, apertando de leve- Quando você me falou aquelas coisas, mesmo que eu já tivesse feito o mesmo reclamando da empresa, eu percebi que você confiava em mim e o quanto você é forte, Kyungsoo. Você carrega todo esse peso desnecessário em suas costas, pegando toda culpa para si mesmo e simplesmente continua seguindo sua vida, eu não conseguiria fazer isso. Soo, você é apenas um garoto, é tão bonito com esse rosto delicado, precisa entender que você não tem que passar por isso sozinho, veja quantas pessoas se importam com seu bem-estar. 

-Yifan... Acabe logo com isso, minha paciência está se esgotando...- Murmurou, sua mão suava, sentia a ponta de seus dedos doerem pela força que aplicava sobre o aparelho telefônico, queria gritar, gritar alto o suficiente para calar o Wu, gritar até que alguém o tirasse de lá, mas os dedos do mesmo contra sua carne não permitiam, apesar do receio de saber até onde o mais velho chegaria, fazia o possível para se convencer que isso não mudaria sua decisão inicial. 

-Quando acordei, você ainda estava dormindo. Eu admirei você por completo, cada pintinha, cada curva, cicatriz, detalhe, tudo, tão perfeito e belo- Sussurrava as palavras, tentando de alguma forma passar tranquilidade para o menor, seu tempo estava acabando, de certa forma, sabia que Kyung não queria continuar aquela conversa, sorriu ao ouvir um arfar do menor- Então eu percebi que eu queria isso, eu queria ser aquela pessoa que te apoiaria em qualquer situação, ficar do seu lado a qualquer instante e poder acordar toda manhã sentindo você nos meus braços, e eu ainda quero. 

-Você está mentindo- Cortou sem se importar com sua voz de choro, ainda que se sentisse um idiota por permitir que algumas lagrimas descessem por sua bochecha corada, o maior estava tocando em assuntos delicados demais- Se você tivesse sentido isso por mim, não teria me tratado daquela forma, não teria me humilhado enquanto beijava minhas colegas da boate, muito menos me usado como um objeto que só estava lá pra te satisfazer. Que merda, Yifan, eu realmente gostava de você, por que continua mentindo assim? O que mais você quer que de mim?- Fungou baixo, tentando conter um soluço, o chinês sentia seu estomago embrulhar, aquela sensação de culpa estava ali presente para o lembrar de suas escolhas erradas. 

-Eu fiquei com medo, pequeno. Posso ser mais velho, mas ter imaginado uma vida com você me assustou, não sabia o que fazer, eu nunca pensei em coisas assim com um garoto antes- Kyungsoo estava achando toda aquela desculpa clichê demais, parecido com seus romances colegiais onde sentia a adrenalina do relacionamento "proibido", a diferença é que agora eram homens adultos, suspirou afrouxando a pressão que aplicava sobre o telefone de parede, ainda o segurando entre os dedos- Eu voltei a dormir enquanto pensava no que iria fazer em seguida, quando acordei, você já estava de pé, me olhou de maneira tão intensa, eu só consegui ficar mais assustado ainda, senti que te devia algo. Então você me perguntou se eu lembrava de alguma coisa da noite passada, agi por instinto quando disse que não tinha ideia do que você estava falando, mas eu me arrependi tanto ao ver sua expressão triste quanto no dia em que você me deixou, quis voltar atrás, dizer que eu lembrava sim, que me importava com você, dizer o quanto eu gosto de você, mas eu não sabia o que fazer. 

-Quer dizer que eu passei tudo isso porque você não sabia lidar com o fato de que adorava beijar um garoto? Qual é o seu problema, Yifan? Isso é ridículo demais até para você- Afirmou com tom de voz alto, ainda chorando pouco enquanto sentia as mãos do mesmo tocarem em sua cintura, subindo por dentro de sua roupa, tocando sua pele quente diretamente com aqueles dedos gelados, um local perigoso demais, fazendo círculos imaginários com seus dedos, tão errado porém tão bom. 

-Kyung, eu sei que não tem perdão o que eu fiz com você, e isso nunca vai ser apagado do que seria a "nossa historia", mas eu só te peço essa chance, estou arrependido e quero compensar você por tudo aquilo que eu disse, por todas as vezes que eu te magoei. Só preciso disso, eu vou dar o meu melhor e te tratar da maneira que você merece- Yifan apertou a região de forma delicada, adorava sentir a textura da derme macia em contato com a sua, gemeu de forma arrastada ao pressionar um pouco mais forte, puxando a cintura do menor contra seu corpo, sentia tanta falta disso, distribuiu alguns selares pelo topo da cabeça de seu pequeno, seus olhos marejavam, deixando sua visão turva, mas não se incomodou com isso, tudo que queria ver era o sorriso do menor mais uma vez, e ser o causador disso também. 

-Yifan... Por que esta fazendo isso comigo? Eu finalmente estou levando a vida que eu quero, eu estava tão feliz antes de você voltar, é tão prazeroso assim destruir a minha vida? Por que você não para de me deixar confuso e me deixa em paz?- Kyungsoo soluçava tanto que ponderou sobre sua frase ter saído desconexa demais para o mais alto, mas soube que este havia entendido quando os braços fortes rodearam seu tronco, foi abraçado com força e o rosto do outro havia se enterrado em seu pescoço, sentia as lagrimas do mais velho molhar aquela região, ofegando baixo, Yifan parecia querer juntar seus corpos em apenas um só, devia ter o mandado ir embora na primeira oportunidade, estava tão vulnerável agora. 

-Estou fazendo isso porque eu sou um idiota, Soo- Abraçava o corpo pequeno, saciando aquela saudade imensurável que sentia- Sou um idiota que não consegue esquecer você, nem lidar com o fato de que você consegue viver sem mim- Beijava o ombro por cima do pano, seu choro se intensificou ao sentir os músculos do outro tencionarem, enquanto o mesmo mais uma vez pegava o telefone- Kyungsoo, sei que nesse quebra-cabeça somos peças que não se encaixam, mas ficaríamos tão bem juntos... 

-Eu te odeio, Wu- Soluçou, deixando as lagrimas descerem por sua bochecha avermelhada, não achou que iria ficar tão abalado nessa situação, e não continuaria assim- Te odeio porque você destrói tudo o que toca, inclusive eu mesmo. Você me estragou de uma forma em que nada e nem ninguém pode me reconstruir- O menor sentia dor, o aperto sobre seu corpo estava forte demais, porém ainda suportável, levou o telefone para perto de seu rosto fungando baixo, discando de novo o numero da recepção- Eu não vou mais deixar você acabar com minha vida. 

-Kyung... Eu não vou conseguir continuar sem você comigo, meu anjo. Por favor. Não me faça viver com isso- Wu fechou os olhos com força ao ouvir o ruído da linha, indicando que no outro lado o telefone estava tocando, apenas esperando ser atendido junto ao som da respiração entrecortada do menor, sabia que este estava indeciso, o que era verdade, era inegável a forma que o chinês conseguia mexer com seu interior, mas sabia as consequências, correria esse risco? 

-Então não viva, Yifan- Murmurou, o mais velho agora soube como era a sensação de ter seu coração partido de maneira em que nunca mais voltasse a ser o que era antes, nunca tinha sentido tão devastado antes, nem mesmo quando Kyung havia lhe deixado na boate, arrependeu-se de não ter o impedido naquele momento, não adiantaria mais agora, não tinha chances e no coração do menor tão tinha mais espaço para si. 

 

 

 

*****************

 

 

 

 Yifan esticou seu braço, levando até o gancho do telefone, pressionando a parte de plástico para encerrar a ligação antes que o recepcionista atendesse. 

-Se é isso que você realmente quer, eu irei embora- Do soltou um suspiro aliviado enquanto colocava o objeto de volta no gancho, o que não havia entendido era o por que não estava se sentindo "aliviado", sabia que não tinha falado nada que Yifan não merecesse, mas ainda não parecia certo- Eu só quero deixar claro que realmente estou arrependido, vou te deixar em paz agora, mas nunca vou te esquecer- Afastou o seu outro braço, que ainda estava em volta da cintura fina do menor- Você não vai mais me dar uma chance, não é?- Perguntou quando já estava a um passo de distancia deste que ainda estava de costas, imóvel. Iria pegar as chaves do seu carro, que deixou no sofá, e então sairia da vida do menor. 

-Yifan...- Kyung teve que admitir para si mesmo que ver o mais velho daquela forma ainda lhe causava desconforto, não tinha nenhum remorso das palavras frias que usou há poucos instantes, o chinês precisava desse choque, respirou fundo quando seus olhos grandes, agora levemente avermelhados e úmidos, se encontraram com os do maior, que ainda estavam molhados e uma lagrima ou outra desciam livremente- Não, eu vou te dar mais uma chance sim- Fechou os olhos, soprando a frase, recebendo o silencio como resposta durante os primeiros segundos. 

-Você está falando serio?- Kyung assentiu, balançando seu rosto suavemente, brincando com seus dedos, Zitao o estrangularia quando descobrisse que daria essa chance, mas era a sua vida de qualquer forma, iria vive-la- Serio mesmo?- Yifan parecia desacreditar na situação, mas ainda assim se aproximou o máximo que a física permitia e passou seus braços mais uma vez pelo tronco do menor, sentindo o outro fazer o mesmo, apoiando o seu rosto delicado no peitoral do maior- Kyung, é serio? 

-Caralho, Yifan! Se continuar assim eu mudo de ideia e te chuto pra fora, idiota- Apertou seus dedos gordinhos nas laterais, causando cocegas nesse- Você sabe que se fizer alguma besteira nunca mais vou olhar na sua cara, não sabe?- Perguntou retoricamente, sentindo os dedos de Yifan adentrarem seus fios negros, fazendo uma caricia leve com ambas mãos, abriu lentamente seus olhos vendo o sorriso do maior que ainda lhe encarava, ainda com os olhos molhados, o rosto deste abaixou-se para roçar seus lábios finos nos carnudos de Kyung, pressionou de leve, deixando um selar tímido, ambos sentiram tanta falta da textura um do outro, mas o mais novo não deixaria passar disso. 

-Estou tão feliz, Kyung. Eu prometo te fazer o garoto mais feliz do mundo- Dizia enquanto enchia o rosto do menor com beijinhos, Kyungsoo não achou que iria ver de novo aquele lado meigo e brincalhão do mais velho, este sempre andava serio por conta do stress da empresa, talvez com essa nova chance ele volte a ser aquela pessoa agradável que vivia insistindo para levar o mais novo em um jantar, mesmo que sempre recebesse uma reposta negativa, ninguém ia num encontro com alguém que conheceu numa boate há poucos dias- Ah Soo, eu posso dizer que te amo? 

-Não se atreva- Ameaçou, estava cedo demais para esse tipo de frase, mas Yifan apenas apertou suas bochechas, voltando a beijar sua boca, dessa vez, aprofundando o contato de maneira afoita, invadindo o menor sem um aviso prévio, o mais novo gemeu baixo ao ter sua língua acariciada pela a do outro, ambos sentindo de novo aquela sensação fria na barriga que tinha antes quando tinham esse tipo de contato- Fan... Quer saber o que você pode fazer?- Perguntou após algum tempo, quando seus lábios já estavam vermelhos e inchados pelas mordidas que Yifan deixava enquanto o dominava naquele osculo, com suas mãos firmadas na carne macia dos glúteos de Kyung, apertando entre seus dedos. Yifan murmurou um "Hm?" como resposta, enquanto esfregava a pontinha do seu nariz na do outro- Pode pedir uma pizza, eu ainda não jantei. 

-Claro- Afirmou após o menor se afastar para apagar a luz do corredor, deixando somente a da sala e cozinha acesas- Eu senti tanto a sua falta, meu doce- Discou em seu celular o numero de uma pizzaria que tinha a certeza que entregaria naquele horário, fazendo o pedido enquanto Kyungsoo ligava a tv e ia em sua direção, ficando na pontinha dos pés para beijar mais uma vez os lábios do mais velho- Eu posso dormir aqui? Se você não querer, não tem problema. Vamos fazer dar certo dessa vez- O menor sorriu, era exatamente isso que estava pensando, se iam tentar de novo, tentariam direito, já se conheciam, apenas precisavam recuperar o tempo que ficaram longe. 

-Só dessa vez, certo?- Voltou a beijar o chinês, passando seus braços em volta do pescoço deste, por mais que ainda não estivesse tão confiante assim em sua escolha, aproveitaria por enquanto, se Yifan não mudar de maneira alguma, faria o mesmo que fez antes, iria atrás de alguém que o tratasse da forma que sabia que merecia- Não vamos apressar as coisas. 

-Kyung...- Chamou baixo, ouvindo alguma resposta do outro, logo dando continuidade a sua frase- Você pensava em mim quando estava com Jongin?- Do ponderou alguns instantes sobre o que havia sido perguntado, não demorando muito para perceber o sorriso malicioso estampado no rosto belo do chinês, o empurrando de leve pelos ombros. 

-Vá se ferrar, Wu.


Notas Finais


Então, qual vocês preferiram?
Lembrando que um anula o outro, eu não consegui decidir entre fazer o Kris ficar com o Soo ou terminar com Yifan x Pé na bunda, pra mim os dois estavam errados, por isso resolvi escrever os dois, a parte depois dos asteriscos é opcional
e cá entre nos, eu to muito insegura por ter feito isso ;---;


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