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História Caso Indefinido - Eu realmente amo esse nosso Caso Indefinido


Escrita por: rusherizando

Notas do Autor


Annyeong
Oie
Aloha
Wazza

>>Olha quem é a doida que aparece de novo, com outra SongFic?!
>>Cara, eu realmente só sei escrever isso
>>Sorry, not sorry
>>Eu tinha um montão de coisa pra falar, mas tô aqui ouvindo a voz orgasmática do Jay Park, então não consigo lembrar de nada pra dizer
>>Só vão ler, seus puto
>>Sarango vocês
>>P.S.: o banner (que não é bem um banner, mas fofa-se) é a fotínea do not do JiMin

Capítulo 1 - Eu realmente amo esse nosso Caso Indefinido


Fanfic / Fanfiction Caso Indefinido - Eu realmente amo esse nosso Caso Indefinido

JiMin era louco. Disso JeongGuk tinha plena certeza, não era pra menos, afinal, estavam ‘juntos’ há quase três anos, no que o ruivo gostava de chamar de Caso indefinido, mas o herdeiro dos Jeon nunca pensou que ele fosse louco a esse ponto.

Quando chegou ao campus na segunda, JeongGuk deparou com um telão preto na portaria do curso de música e dança. E o louco do JiMin andando para todo lado e gritando ordens para TaeHyung e HoSeok, que muito provavelmente deveriam estar querendo estrangular o ruivo.

- Pelo amor de Deus, hyung, é só conectar um cabo, como pode ter tanto trabalho?

- Venha e faça você então, já que é tão fácil – antes de JiMin o responder o Jung, TaeHyung foi ao lado do amigo e conectou os fios do notebook e o telão se iluminou com uma foto tirada por JiMin, que estava de boca aberta, rindo observando JeongGuk dormir, o papel de parede do ruivo, este gritando um ‘finalmente’ e correndo para abrir o arquivo pré-requisitado.

- Kookie~ – a voz de JiMin saiu alta nas caixas de som e o moreno olhou para o pequeno palco improvisado com algumas mesas do refeitório, onde o outro se encontrava. – JeongGukkie. Jeon JeongGuk. Depois de muito pensar, e de quase matar TaeHyung-ssi e HoSeok-hyung de raiva, eu resolvi te perguntar uma coisa.

Com todo o escândalo que o Park fazia logo uma pequena multidão se amontoou em frente ao prédio.

JeongGuk sentiu o sangue chegar rápido às bochechas e orelhas, corando forte, como sempre acontecia quando JiMin inventava mais uma de suas loucuras, e logo o play foi apertado e um vídeo começou a rodar.

- Oi Kookie – JiMin acenou do vídeo, vestido ridicularmente com um kigurumi de dinossauro – Você sabe que em quase três anos juntos, eu já te pedi em namoro umas trinta vezes, por mês. E você como uma pessoa má com seu hyung, negou todas elas, então vivemos sempre nesse nosso Caso indefinido, mas se fosse por mim, isso já teria mudado a tempo, e você sabe, então, duvido que vá me rejeitar de novo, depois disso.

Um som de violão fez-se ouvido e a câmera é movida para filmar Park ChanYeol, irmão mais velho de JiMin, ele acena e a câmera volta a filmar o ruivo.

JiMin respira fundo, sorrindo travesso, e com a voz fina e bonita começa a cantar:

Será que alguém explica nossa relação?!

Um caso indefinido, mas rola paixão

Adoro esse perigo, mexe demais comigo

Mas não te tenho em minhas mãos

JeongGuk revezava o entre o JiMin do vídeo que parecia cantar com a alma, e realmente estava, o moreno o conhecia bem, e ele se entregava de verdade quando estava cantando; e o JiMin de agora, que estava no canto do pequeno palco, o olhando esperançoso e com as juntas dos dedos quase todas brancas, de tanto apertar o microfone.

JeongGuk sabia o quanto ele estava nervoso.

Se você quiser

Podemos ser um caso indefinido ou nada mais

Apenas bons amigos, namorar, casar, ter filhos

Passar a vida inteira juntos

E o moreno sabia que essa brincadeira, disfarçada de canção/declaração era mais do que séria.

Já perdera a conta das juras e promessas de amor que JiMin havia feito para si. Com todas elas sendo seladas com o mindinho. E para ambos, não existia nada no mundo mais sério que uma promessa de mindinho.

Então sim, aos 10 anos de casados eles iriam ver o pôr-do-sol no topo da Torre Eiffel, mesmo que isso seja quase impossível. JiMin era assim, fazia o possível e além do impossível por JeongGuk, e ele havia prometido isso com três semanas desse caso indefinido, e agora, três anos depois, ainda se lembrava e esperava cumprir cada uma das promessas bobas, sussurradas enquanto estavam deitados assistindo algum filme ruim que nenhum deles sequer gostava, mas assistiam somente por preguiça de mudar de canal.

E eram esses pequenos e bobos momentos que faziam JiMin literalmente gritar o quanto amava o outro. JeongGuk nunca o respondeu, mas o Park sabia que o sentimento era recíproco. Não é todo mundo que aguentava, por quase três anos, um louco escandaloso, sem o chutar fora na primeira maluquice, então sim, mesmo que o mais novo nunca tenha proferido tais palavrinhas mágicas, JiMin sabia ser amado tanto quanto o amava, mas ao contrário do mais velho, que era falante e extrovertido, JeongGuk era mais calado e demonstrava seus sentimentos com gestos, pois sempre que ia falar, sua língua embolava toda, ficava extremamente corado e então mudava de assunto, e assim, Park JiMin sabia que Jeon JeongGuk o amava da mesma forma intensa, só que menos louca.

E vai saber se um dia seremos nós

Nenhum beijo pra calar nossa voz

Um minuto, uma hora, não importa o tempo

Se estamos sós

O JMmin do vídeo cantava com os olhos fechados, sentindo a música e as notas do violão de ChanYeol; o JiMin em cima do palco não tirava os olhos do moreno, esperando alguma reação, mas este só sabia olhar fixamente para o telão, não desviando o olhar em momento algum, isto estava deixando o Park ainda mais apreensivo, passara a semana toda junto com o irmão e os amigos, organizando tudo, até compora a música em uma aula, enquanto deveria estar respondendo as mensagens de JeongGuk, ou ao menos estar prestando atenção no que o quase idoso professor Lee falava, e o moreno, agora, sequer olhava para si.

Pela primeira vez estava com medo.

Com medo de ter exagerado e JeongGuk o negar, mas não com brincadeiras e sorrisos como sempre, tinha medo de ser realmente rejeitado, de JeongGuk não gostar do que havia feito, e nunca mais lhe dirigir o olhar. JiMin nunca fora inseguro, nem mesmo com a relação não fundamentada que continham, mas agora, a insegurança lhe doía como repetidas facadas na boca do estômago.

            E se JeongGuk não gostasse de nada?

            E se ele realmente o rejeitasse?

            E se, por vergonha, acabasse se mudando de país?

            Sabia estar exagerando, mas eram tantos ‘e se?’ rondando sua cabeça que aos poucos, foi perdendo a animação e o sorriso.

Se você quiser

A gente casa ou namora

A gente fica ou enrola

O que eu mais quero é que você me queira

JeongGuk estava estático, não conseguia mover seus olhos do telão, sentia todos os olhares dos presentes no campus em si, estava morrendo de vergonha.

E não sabia se matava ou beijava JiMin, provavelmente o espancaria, depois tentaria cuidar de suas feridas com milhões de beijos, e em seguida bateria por cima.

Era assim que Park JiMin o deixava, simplesmente louco e sem saber como reagir, desde a primeira vez que haviam conversado, na festa de aniversário de TaeHyung, comemorando junto ao ano novo, estavam jogando verdade ou desafio, jogados no tapete da sala, faltando menos de uma hora para a virada, e a garrafa tinha parado apontando para ambos, JeongGuk, aceitando desafio, foi desafiado a beijar o, na época moreno. E depois, quando os fogos estouraram no céu sem estrelas de Seul, se beijaram novamente, deixando Jeon sem reação.

E agora, novamente, sem saber o que dizer olhava para a tela, um JiMin sorridente, com os pequenos olhos diminuídos em duas fendas, que terminava a música. Finalmente desviando o olhar, o para em outro JiMin, mas este cabisbaixo e sem tirar os olhos dos pés, como se estes fossem mais interessantes que tudo. Sem que percebesse, sentiu seus pés o conduzir em direção ao ruivo de olhos caídos.

- Jiminnie, por que está assim? – pergunta pondo a mão no queixo do mais velho e o olhando, mas este desviou o olhar. – Responde, hyung.

- Porque você odiou tudo isso e achou a maior palhaçada e agora não vai mais querer olhar para mim – o menor disse com um bico grande e fofo nos lábios, pensando que, pelo menos assim, JeongGuk teria pena de si e não o rejeitaria na frente do campus todo.

- Chim-Chim, olha pra mim – o ruivo apenas balançou a cabeça negativamente e aumentou o bico. – Chim, olha, Park JiMin, olhe para mim agora – ainda assim, nada de o ruivo levantar o olhar, fazendo birra como uma criança pequena, que internamente era.

JeongGuk não viu outra solução além de aproximar seus rostos e morder o bico do outro, que lhe olhou espantado.

- Por-por que fez isso?

- Simples, eu te chamei, você não me olhou, então te mordi – respondeu dando de ombros e sorrindo infantil.

- Mas... mas... você não gostou do vídeo, por que me beijou?

- Um: eu não te beijei, te mordi; e dois: quem te disse que eu não gostei?

- Mas você estava lá, você ‘tava todo parado e...

- JiMin...

- ... e não expressava nada, nem sequer piscava e...

- Jimin...

- ... então eu pensei que-

- Agora sim, eu te beijei, dá pra calar a boca e me ouvir? Sim, eu gostei muito do vídeo, foi a coisa mais louca e mais linda que você já fez por mim, tirando quando entrou só de samba-canção na piscina lá de casa para salvar meu boneco de  ação preferido do Iron Man, isso em um frio que quase te deixou hipotérmico, e com isso, eu quero dizer que... que... que...

- Não precisa dizer, eu sei.

- Não, eu tenho que dizer, você me diz tanto isso, que sinto como se eu não te amasse, mas eu... eu...

- JeongGuk é serio, não precisa.

- EU TE AMO, PARK JIMIN! – o mais novo soltou em um único folego, quase se embolando nas palavras, e o sorriso que recebeu do ruivo compensou tudo. Aquele sorriso que só ele sabia dar, com os dentes juntinhos, como uma criança e os olhos sumindo em duas linhas minúsculas, um autêntico e perfeito eye smile.

- EU TE AMO JEON JEONGGUK – e se jogou nos braços do moreno, o beijando profunda e languidamente.

Não houve alvoroço ou salva de palmas como nos filmes clichês que eles detestavam, mas viam sempre, todos apenas murmuraram o quanto eles eram doidos varridos, e se encaminharam para suas respectivas aulas.

Exceto HoSeok e TaeHyung, que comemoravam e gritavam como se fosse o casal do dorama se beijando pela primeira vez.

- Agora você, finalmente, aceita namorar comigo? -  JiMin se ajoelhou, segurando duas pequenas alianças de prata, com as iniciais JJG e PJM e um “CI” em cada uma, representando o caso indefinido que eles sempre viviam.

- Na verdade. Não. Eu gosto desse nosso caso indefinido - ele se ajoelhou também e pôs um dos anéis no dedo do mais velho, esperando este o pôr em si.

- Quer saber?!, eu também gosto – deslizou a aliança pelo dedo fino e longo do outro, logo o beijando.

Se você quiser

A gente casa ou namora

A gente fica ou enrola

O que eu mais quero é que você me queira

Por um momento, ou pra vida inteira


Notas Finais


>> Só queria dizer que:
>> Estou morta com o "debut" CBX, que coisa malavilosa
>> Ainda não tive forças para ver o comevolta do VIXX
>> Estou esperando ansiosa pelos próximos tiros do mês que vem
>> Amém ASTRO
>> Amém Big Bang
>> Qualquer coisa é só me gritar no twitter: https://twitter.com/Rusherizando

>> FANFIC REEDITADA


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