História Casos Em Nova York - Jack Jackson

Acordo todos os dias, tirando os feriados e finais de semana, às 5 a.m. Minha vida é um bocado corrida, mas eu gosto disso. Sinto-me vivo. Livre. Feliz. Creio que não é a vida que os meus pais me desejaram, mas é a qual eu quis e eu não me arrependo. Trabalho em uma firma de advogados, a Thompson & Lee and Associates, a melhor da cidade e sou um investigador freelance. Estou com eles desde o início, desde 2013, é uma firma recente.

Aliás, meu nome é Jack Jackson, nasci na Inglaterra e moro nos Estados Unidos desde criança. Tenho meus 20 anos e a experiência que tenho é de uma bagagem bem extensa. Minha vida não é um conto de fadas.

Chegando na firma, usando minha jaqueta de couro italiano bege, meus óculos de grau Ray-Ban, calça jeans e camisa social Armani e minhas botas da MacBoot, coloquei a minha chave de casa e da BMW dentro da primeira gaveta da minha mesa e sentei-me na minha cadeira. Liguei o meu computador e coloquei a minha jaqueta em minha cadeira de couro preto. Chego sempre em segundo, pois o responsável por abrir a firma, o Sr. Young, chega às 6 a.m.

-Bom dia.- Sempre o cumprimento quando chego e sorrio para ele.

-Bom dia, Jack.- Ele cumprimenta de volta e mostrando seus dentes amarelos, devido aos cigarros.

A minha obrigação é chegar às 7:30 a.m, mas chego sempre às 7 a.m., antes de todos os advogados e secretários ali. Sim, sou o único investigador nesta firma e sempre pronto para receber os meus casos. De primeira, a minha vida parece chata, mas não. Só estou colocando o que eu faço no começo do meu dia, que eu preciso muito de um motivo para sempre fazer isso.

A Srta. Lee, uma bela asiática, com seus cabelos negros soltos e volumosos, belo rosto e olhos, um sorriso magnífico e um senso de humor particular, chegou em minha sala, dentro de um vestido preto que realçava suas belas curvas, com alguns papéis em mão, dentro de uma pasta azul.

-Jack, eu preciso que você trabalhe num caso para mim.- Ela disse, sentando-se à minha mesa, na minha frente.- Ah, bom dia, aliás.- Ela sorriu para mim.

-Bom dia.- Sorri de volta para ela.- Qual é o caso?

-Chegou hoje cedo.- Ela colocou a pasta em cima da mesa.- É sobre Don Hoffman, o milionário da cidade.

-Sério?- Perguntei.- De novo?

-Sim.- Srta. Lee respondeu e depois bufou.- Ele parece um louco. De novo dentro de um caso de homicídio doloso. Parece que ele matou a prostituta com quem ele dormiu ontem.

-É verdade?

-Não sei. Vou lá daqui a pouco, se quiser ir comigo, será ótimo.- Ela avisou sorrindo para mim. Olhei para o seu decote e uma pouco de renda de seu sutiã preto aparecia.

-Será um prazer.- Sorrio de volta. Peguei a pasta azul de cima da minha mesa.- Vou dar uma olhada.

-Excelente.- Ela disse, levantando-se.- Vou pedir para que o Sr. Walsh venha comigo.- Ela saiu da minha sala.

Abri a pasta e tinha a foto da moça que foi provavelmente morta pelo Sr. Hoffman, ela estava ensanguentada, deitada na cama, nua e seu rosto olhava para o vazio com seus enormes olhos avelã, vazios de vida. Sem nenhum brilho. Ali, no relatório da polícia, dizia que foi morta com 22 facadas pelo peito e abdômen. O motivo pelo qual acho que o Sr. Hoffman é culpado é que ele matou a sua mulher, em 2013, e fora o nosso primeiro caso de sucesso e de apreciação da população. Srta. Lee e a Sra. Thompson que dirigiram o caso, mas, naquele momento, a Sra. Thompson devia estarem outro caso.

O Sr. Walsh, Caleb Walsh, é um dos novatos que chegaram na firma. Ele tem olhos castanhos, cabelo preto no estilo undercut, estatura alta, magro e levemente musculoso, ou seja, é muito bonito e chama a atenção de longe. Ele chegou neste ano e parece se dar bem com todos, ele é inteligente e tem uma lábia boa. Nós conversamos poucas vezes, pois eu sou um pouco fechado em relação aos novatos da firma.

O motivo que precisavam de mim era para saber quem era a moça e quem mais poderia querer ela morta. Abri a segunda gaveta da minha mesa e peguei um caderninho para tomar notas de fatos importantes, tanto na entrevista com o Sr. Hoffman quanto nos fatos da prostituta morta. Primeiro, vou acompanhar a Srta. Lee e o Caleb para ver a cena do crime; depois, vou atrás da companhia, se realmente tiver, da prostituta.

-Sr. Jackson.- Alguém me chamou, então eu desvio o meu olhar da foto da mulher morta para onde vinha o som daquela voz grossa e bonita.- A Srta. Lee está te esperando para irmos.- Era Caleb. Estava com seu terno preto e sorria para mim.

-Obrigado, já estou indo.- Sorri para ele, de volta, e peguei a minha caneta preta e levantei-me.- Precisa de mais alguma coisa?- Perguntei, pois Caleb ainda estava parado em minha porta, olhando-me.

-Ah, não...é que...achei que queria acompanhante.- Ele riu, sem graça, no final. Ficou um pouco tímido.

-Beleza.- Ri também.

Peguei a minha jaqueta e sai da sala. Estava levando comigo o caderno para notas e a caneta, tudo dentro do bolso interno da jaqueta. Alguma coisa me fez sentir que precisava levar a chame da minha camionete, então levei.

-Vamos.- Disse, passando por ele e Caleb me seguiu.

Chegando na sala de Srta. Lee, ela estava em pé, com um casal de clientes em sua frente.

-Com licença.- Srta. Lee disse para o casal em sua frente. A mulher olhou primeiramente para mim e voltou seu olhar ao marido, parecendo envergonhada.- Jack- A bela asiática disse o meu nome suavemente.-, não dará para eu ir com vocês. Tenho estes novos clientes e precisam de mim. Tenho certeza de que vocês conseguiram.- Ela olhou para nós dois.- Ajude-o. É a primeira entrevista com o nosso cliente.- Srta. Lee pôs sua mão em meu braço.

-Sem problemas.- Respondi.- Já estamos indo.

Virei-me para ir embora, mas Srta. Lee chamou-me:

-Jack- Virei-me para encará-la.-, obrigada.- Ela sorriu e eu sorri para ela.

Ao lado de fora, eu deixei que Caleb ficasse ao meu lado.

-Você está nervoso?- Perguntei, sorrindo para ele.

-Ah, estou...apavorado.- Ele respondeu e eu ri.

-Relaxe, você só está assim porque é a sua primeira vez.