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História Castelos de Areia - Dormindo com o inimigo?


Escrita por: MissBronte

Notas do Autor


Para o bom funcionamento da história, as leis com relação à profissão da Calliope serão BASEADAS nas brasileiras. Ou seja, as leis descritas na história terão similaridades com as brasileiras, contudo não serão representadas fielmente.

Capítulo 3 - Dormindo com o inimigo?


O bar estava lotado, como sempre. Desde quando começara a frequentar o Joe's, Arizona nunca havia visto o bar vazio. A música alta e as vozes que tentavam se sobrepor, ao contrário do esperado, acalmavam a loira.

Elas haviam chegado a um tempo, estavam no terceiro drink, porém nenhuma palavra foi dita. Ambas se encaravam com curiosidade, os olhos azuis estavam fixos nos castanhos, tentando descobrir todos os mistérios que eles escondiam.

Depois do segundo drink, Calliope já sentia os efeitos do álcool pelo seu corpo. O olhar penetrante da loira intensificava as ondas de calor que sentia. Ela virou o terceiro copo e sentiu seu corpo todo pulsar em desejo.

De forma rápida e impensada, a latina diminuiu a distância entre elas, levando uma das mãos à nuca da mulher, a puxando para um beijo ardente, enquanto a outra passeava pela lateral do corpo de Arizona.

Callie desfez o beijo, descendo com o lábio ate o pescoço da outra. Sentiu o corpo menor tremer com o contato e o puxou ainda mais para si. Estava para sugerir um outro lugar quando a loira segurou seu ombro e a balançou.

“Callie?” a latina demorou a focalizar a loira. No momento que voltou a si e viu a expressão de dúvida da loira, sentiu seu rosto arder em vergonha. “Nossa, você é fraca pra bebida” a loira brincou, bebendo o que já era seu quinto copo.

“Não estou bêbada” a latina pigarreou “apenas distraída”

“E qual o motivo da distração?” A loira sussurrou, arqueando a sobrancelha e com ar provocativo.

A latina sentia a boca secar em desejo e seu centro pulsar como a muito não sentia.

“Estamos aqui pra falar da Sofia, não estamos?” a morena desconversou, tentando se manter sã.

“Claro”

A latina pensou por um momento, tentando decidir se deveria ou não contar a loira o que realmente acontecera.

“Ela é minha vizinha” sentiu seu coração acelerar, mas a escolha estava feita, tinha que ir até o final. “os pais vivem brigando, de um tempo pra cá ele tem sido agressivo” Callie não conseguia encarar os olhos azuis enquanto falava “acho que a briga de hoje passou dos limites”

Quanto os olhos castanhos finalmente encontraram os azuis, a morena teve a certeza que a loira não acreditara em uma palavra do que acabara de dizer.

“Eu sou chefe da pediatria a tempo suficiente pra saber quando estão mentindo pra mim”

“Eu preciso ir ao banheiro” Callie se levantou antes que a outra pudesse protestar.

Ela caminhou com dificuldade até o banheiro. As pessoas não pareciam dispostas a cederem espaço. Quando finalmente chegou no banheiro mal iluminado, sentiu seu estômago embrulhar. Não saberia dizer se pela mentira que acabara de contar, ou se pelo cheiro do lugar. Ligou a torneira e molhou seu rosto e pescoço, afim de clarear as ideias. Se sentiu ainda mais estúpida ao se lembrar que usava pijama.

Estava prestes a voltar quando escutou o barulho da tranca na porta. Estou seu corpo gelar e agarrou forte a pia, fazendo uma oração mental enquanto seu coração acelerava. Ela podia escutar os passos se aproximarem lentamente. Fechou os olhos.

“Eu sei que você mentiu” o sussurro em seu ouvido fez seu corpo arrepiar “mas eu estou um pouco alegre pelo álcool” Callie soltou um gemido baixo quando o lábio da mulher encostou de leve na sua orelha “eu menti por você lá no hospital e pode ter certeza que eu vou te arrancar a verdade sobre a menina que eu operei” com um movimento rápido e inesperado, a loira fez a latina virar pra ela “mas no momento, eu quero arrancar esse pijama horroroso”


A latina teve dificuldade para abrir a porta do seu apartamento. Nenhuma das duas tinha a intenção de separar o beijo. Elas entraram aos tropeço, Callie fechou a porta com o pé e conduziu a mulher para o sofá.

A loira se sentou e a latina se encaixou em seu colo, sorrindo maliciosamente enquanto tirava a blusa. Viu os olhos azuis se escurecerem em prazer quando encararam seus seios. Arizona morreu o lábio inferior e se livrou da sua jaqueta e blusa, se igualando à latina.

Ambas voltaram a se beijar com desejo, enquanto suas mãos exploravam o corpo uma da outra. A latina começou a movimentar seu quadril lentamente, buscando mais contato. Ambas gemeram entre o beijo.

A loira movimentou o corpo, deitando a morena no sofá e ficando por cima dela. Encaixou sua coxa no centro da latina que arfou com o contato, cravando as unhas nas costas da outra.

Arizona segurou a lateral da calça da mulher e foi descendo, depositando beijos por todo corpo arrepiado da latina, que movimentava o quadril a procura de contato.

“Acho que nunca deixei alguém tão molhada como você está” a loira disse enquanto passava os dedos pelo centro da outra, que arfava.

“E o que você está esperando?” A voz de Callie estava entrecortada de desejo.

“Você pedir, é claro” ela beijou o centro da outra, sentindo seu corpo estremecer com o sabor da latina.

“Arizona...” gemeu a mulher.

“Hm” zombou a loira. A latina ergueu o corpo e puxou a cabeça da loira pra trás. O desejo no olhar delas estava mais do que claro.

“Me fode logo” a médica sorriu vitoriosa, penetrando dois dedos na mulher, que fechou os olhos e jogou o corpo contra o sofá.

Assim que o aperto em seu cabelo afrouxou, Arizona juntou sua língua aos dedos. A morena gemia e se contorcia de prazer como a loira jamais vira, o que fazia seu corpo arder em desejo pela latina.

Não demorou muito para Callie se derreter em seus lábios e dedos. Arizona limpou cada parte da morena, desejando por mais dela. Ela subiu e beijou a morena de forma calma, desejando que ela pudesse sentir o gosto que ela sentia.

Passaram um tempo deitadas. Callie alisava as costas de Arizona, enquanto esta brincava com o cabelo da latina.

“Você precisa estar cedo no hospital amanhã?” a loira olhou confusa para a mulher.

“Não”

“Que bom” um sorriso malicioso tomou conta dos lábios da latina que, com um movimento rápido inverteu as posições. “Agora é a minha vez de brincar”


O zumbido do seu celular a incomodava. Arizona tateava o tapete para encontrá-lo. Sua cabeça latejava por causa da bebidas da noite anterior, mas ela sorria, pois ainda estava com o gosto maravilhoso da morena em sua boca.

“Que é?” resmungou assim que conseguiu atender. A voz do outro lado era urgente e o conteúdo da ligação a fez despertar. “Calma Meredith, a sua mãe o que?” Callie despertou, sentando no sofá e olhando para a outra que a encarava assustada. “Eu estou indo, calma, eu resolvo. Só preciso que você tente acalmar a sua mãe”

“O que houve?” Perguntou a morena, ainda sonolenta.

“Você sequestrou aquela criança” a loira falava enquanto se vestia. “Eu menti por você e agora eu posso perder meu emprego”

“Me desculpa... Eu não imaginava.... Eu...”

“Nem eu” A loira caminhou furiosa em direção à porta, mas a morena a puxou pelo braço.

“Arizona, eu amo aquela criança” ela disse desesperada, olhando os azuis com seriedade.

“E eu amo o meu emprego” a médica se desfez do contato e saiu, fechando a porta com força atrás de si.

A latina caiu de joelhos e segurou a cabeça com as duas mãos. Sabia o que estava por vir, sabia desde o início, mas não estava preparada para a tempestade.


Notas Finais


Espero que tenham feito boa leitura!! Desculpe qualquer erro, mas estou sem meu notebook e tive que escrever do celular, o que dificultou editar também. Ate terça que vem. Beijos.


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