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História Castle of Glass - Segundo


Escrita por: miamimi

Notas do Autor


Oeeeeeeee
Bem, ainda tem alguns comentarios que ainda nao respondi no capitulo anterior, isso é pq são só 6 imagina se fosse mais shuahsuhaua :v Obrigada pelos 41 favoritos, fico muito feliz :3

Nesse segundo capitulo será meio que "a rotina da Lucy", vão saber oq ela faz o dia inteiro e oq ela pensa (um pouco) sobre o Natsu.
E olha quem apareceu? ERZAAAAAAAAAAAAA <33
Espero q gostem :v shauhsuahsuahuah

Boa leitura!

Capítulo 2 - Segundo


Fanfic / Fanfiction Castle of Glass - Segundo

OUVI GEMIDOS vindos do quarto ao lado, interrompendo minha agradável leitura matinal.

Abri a porta e me deparei com a mesma cena. Pela oitava vez. Essa era a oitava garota que Dragneel levava pra cama desde que começou a morar no nosso castelo, a dez dias atrás.

A garota, que reconheci como uma das empregadas do palácio, estava em cima daquilo, corou de tanta vergonha e começou a gaguejar. 

Suspirei.

— Vista suas roupas. — eu disse apontando pro uniforme jogado no canto do quarto. Ela levantou imediatamente e começou a se vestir, tremendo — Relaxe, isso não chegará aos ouvidos do rei. — sorri.

Natsu bufou, continuando do mesmo jeito, sem mexer um centímetro sequer. 

— Você também. — suspirei cansada.

A criada saiu. Pude ver algumas lágrimas no canto de seus olhos quando a mesma passou por mim. Fechou a porta.

Certeza de que ela não acreditou em mim e já deve estar se preparando para perder a cabeça, literalmente.

— Dragneel, eu já disse pra você não fazer isso! — falei repreensível.

Ele murmurou um "Tch". Que atrevido!

— O que você sugere então? — ele perguntou com uma carranca, à contra gosto.

Pensei por alguns segundos, vendo que ele começava a ajeitar o cinto da calça. Ainda bem, era meio difícil ignorar aquele troço pulando pra fora da cueca dele, e eu não queria que ele percebesse. 

Seria a minha ruína.

— Escolha oito garotas. 

— Hm?

— Escolha oito garotas. — repeti — Uma para cada dia da semana, vai poder "variar" mais com oito ao invés de sete.

— Por que apenas oito se posso ter o castelo inteiro? — ele disse, maliciosamente.

— Olha, não era nem pra você ter alguém. Estou sendo legal deixando você escolher. — o encarei furiosa — E não faça isso no seu quarto — apontei-o meu dedo indicador — Escolha algum lugar no subsolo.

— Hah?! Até parece! Por quê eu iria pra lá? — pense em um cara pra fazer birra.

— Ok, mas escolha um discreto e bem longe dos aposentos do rei. 

— Está bem, mãe — riu irônico.

— Não sei se você sabe, mas o assunto é bem importante aqui. — falei com uma veia pulsando em minha testa e ele me fitou — As pessoas me olharão com deboche se souberem do que você anda fazendo — mordi o lábio.

Admito que estava com medo que ele espalhasse a notícia. Do jeito que ele é, adoraria ferrar com a minha vida.

Suspirei de novo.

— Apenas me passe a ficha das garotas e não deixe que ninguém veja. — eu disse, visivelmente cansada — Até.

Sabe, acho que até já estou me acostumando com as cenas constrangedoras que presenciei. O que não é uma coisa boa.

Encostei a porta e fui até a biblioteca, me refugiar novamente.

Lá existia uma área aberta, com várias plantas e flores e uma mesa branca no centro, deixando a luz solar entrar. Eu adoro esse lugar. Meu pai dificilmente me deixa ir para o lado de fora, por isso não tenho contato direto com o sol, causa de minha pele pálida.

Olhei para os lados e comecei a tirar minhas lentes de contanto cuidadosamente, colocando elas em uma caixinha verde de veludo. Puxei meus óculos azuis de um dos bolsos do vestido e coloquei, passando a enxergar melhor as letras da página do livro.

Papai não gostava quando eu usava óculos, por isso sempre dizia me dizia para usar as lentes, eu até gosto, mas mesmo assim prefiro os óculos. Sempre usava eles quando estava sozinha.

Lembrete: Twittar isso depois.

Ajeitei os óculos em meu nariz e voltei a ler.

— Lucy? — ouvi me chamarem.

Só existem duas pessoas nesse mundo que me chamam apenas de "Lucy". Uma é meu pai e a outra é...

— Erza! — encarei a ruiva de armadura com um sorriso.

Minha confidente. General do Exército Real. A Titânia, Erza Scarlet.

Ela andou até mim e se curvou.

Digo que não precisa disso, mas ela sempre insiste em fazer.

— Parece cansada. — ouvi sua voz, fazendo-me parar com os devaneios.

— Tá tão assim na cara? — perguntei entediada.

Ela riu, colocando uma das mãos em cima da boca. E ela tinha uma risada fofinha, o que chegava a ser esquisito.

— O príncipe Natsu está dando tanto trabalho assim? 

— Nem me fale! — joguei as mãos para o alto — Não basta ter que ficar dando uma de GPS pelo castelo ainda tenho que encobrir as burradas que ele anda fazendo — Erza riu de novo, no meio do meu desabafo. — Que foi?

— Não é disso que estou falando é... — chegou mais perto do meu ouvido — Na cama — completou, sussurrando.

Olhei para sua expressão facial, conferindo se ela estava falando sério e me surpreendi ao concluir que não tinha nenhum, absolutamente nenhum sinal de que estava tirando uma comigo.

— Ah é, muuuuito trabalho! — falei sarcástica — Tanto que até já peguei oito garotas transando com ele.

— SÉRIO?!

— No flagra. — suspirei — Dei um jeitinho nisso, por métodos não convencionais. — lhe mandei um olhar cúmplice. Ajeitei a postura — Então...? Alguma coisa suspeita na patrulha de ontem à noite?

Sempre era assim. Começávamos conversando como duas melhores amigas normais e depois, partíamos para os assuntos do país, e quando eu digo "país" quero dizer Fiore e não o Reino de Magnólia.

— Não. Posso lhe garantir que o castelo está totalmente protegido.

— Ótimo. E a lista de convidados para o jantar de noivado no sábado? — peguei a xícara de chá do pires e virei de leve na minha boca.

— Tudo certo. Fiz questão de investigar o histórico de todos presentes e são todos ficha limpa. — ela respondeu.

— Você me acompanhará nesta ocasião, a segurança não pode abaixar a guarda — ela assentiu, fazendo seu coque amarrotado balançar —  A propósito, qual vestido você irá usar, Srta. General Scarlet?

— O mais simples possível, a princesa Lucy deverá ser destaque.

Pensei por alguns segundos.

— Eu escolherei o seu vestido.

Ela arregalou os olhos.

— Mas...

— Nah — levantei o dedo.

— O rei disse q...

— Hmhm — balancei a cabeça para os lados.

— A princesa deverá ser a ma...

— Ordens diretas da futura rainha. — a olhei vitoriosa.

Ela me olhou de canto por uns instantes e suspirou, desistindo de vez. Levantou meio cabisbaixa e fez uma reverência.

— Como quiser, alteza. —  e saiu.

Com certeza meu pai virá reclamar comigo, mas não vou desfazer essa ordem nem à pau.

Erza merece se sentir bonita outra vez. Ela não admite, mas parou de se preocupar com a aparência desde que seu marido, General Simon, morreu e deixou seu posto para ela. Simon era um homem de bem, morreu honrando ao seu país. Desde então, Erza começou a usar seu nome de solteira novamente, além de ter afundado no trabalho e ficado ainda mais rigorosa, segundo ouço por aí. As olheiras se fizeram presentes, a cor de seu lindo cabelo começou a ficar opaca, os seus olhos e a pele perderam o brilho, andando sempre com aquele coque, mal amado por mim, pra lá e pra cá. Uma pessoa que não a conhece a daria o dobro da idade que tem.

Erza é uma das minhas únicas amigas. Ajudarei ela em tudo que estiver ao meu alcance. 

 

~*~

Não desci para jantar naquela noite, a papelada gigantesca parecia não ter fim. 

Preciso mostrar minha capacidade para administrar um reino, senão a coroação será adiada outra vez. Se eu não conseguir dar conta agora imagine no futuro! Natsu com certeza jogaria todo o trabalho para cima de mim. E meu posto já era cheio de responsabilidades, se tornar rainha quer dizer duplicar os meus deveres com o povo.

O problema que eu estava enfrentando no momento era a garantia de um herdeiro.

Semanas antes de acertarem os contratos para o casamento, fiz vários exames e testes com diversos tipos de médicos diferentes, para que pudessem ter certeza de que eu não era estéril. 

Aposto que não pensaram nisso dez anos atrás.

Apesar de que será bem estranho gerar um filho do Dragneel – deu até um arrepio aqui –, mas fazer o quê, eu sabia no que estava me metendo então só me resta arcar com as consequências.

A segunda coisa que estava recebendo a minha atenção era a execução pública que sempre ocorria nas quintas-feiras, enforcados; decapitados; amordaçados; mesmo que fossem criminosos não mereciam acabar daquele jeito. 

Eu queria que aquele tipo de divertimento acabasse urgentemente. Na verdade, eu não queria que a morte de uma pessoa fosse divertimento para outras. 

As pessoas não podiam, sei lá, juntar dinheiro pra comprar uma TV ou algo parecido? Ou simplesmente substituírem uma execução por um show de mágica? 

Tentarei conversar com papai amanhã, um dia antes da execução, para que pense sobre o assunto ou chegue a cogitar a ideia. 

Primeiro resolvemos o assunto da execução, depois partiremos para a distribuição das cestas de alimentos. Quem sabe eu cumpra esses dois objetivos até o final do mês?

Ah claro, tenho que ver se o príncipe escolheu as garotas ainda hoje, de preferência antes do horário de recolher. Se ele não tiver escolhido, não respondo mais por mim. Dragneel precisava ter conseguido escolher, mal consegui dormir nesta última semana com aqueles sons obscenos e... Não vou entrar em detalhes, perturbando o meu sono e me fazendo acordar no meio da noite. Aquilo precisava acabar hoje mesmo, agora, imediatamente agora!

— Natsu Dragneel!! — entrei arregaçando as portas de seu quarto.

Olhei para ele, que estava escorado na cabeceira da cama, jogando tranquilamente  Videogame em uma TV exageradamente grande e com um daqueles picolés azuis de menta na boca, vendo apenas a metade de seu rosto, já que o mesmo estava de lado.

Ohh. Nunca tinha visto um desses "Videogames" pessoalmente. Eles são bem raros, até mesmo para nobres como nós.

Fizemos contato visual. 

Ele pausou o jogo.

—... — fiquei encarando Natsu. Por esse ângulo ele até que fica bonito. Balancei a cabeça, dispensando pensamentos e fui até ele — A ficha das escolhidas. — estendi a mão com uma delas na cintura.

O príncipe mastigou mais um pouco, ainda me encarando. É nessas horas que eu gostaria de ler mentes.

Ele finalmente parou e quebrou o ciclo das "encaradas".

— Aqui. — pegou uns papéis de cima do criado-mudo. 

Estiquei a mão para pegar.

— Maaaasss — levou os papéis para si novamente.

Fiz uma carranca. Eu sei que princesas não devem fazer isso, mas como ninguém está aqui...

— Eu só lhe entregarei com uma condição, princesa — mordeu um pedaço do picolé.

— Qual? Fale logo. — disse sem paciência.

— Me diz uma coisa, você só tem esse tipo de vestido no seu guarda-roupa? — perguntou, acenando com a cabeça e apontando para a roupa que eu usava.

O olhei incrédula.

— Hah?! Que pergunta é essa?

Ele balançou os ombros, fazendo uma expressão de não estou nem aí.

— Sei lá. Você usou esse modelo Anos 80 a semana toda, então...

Olhei para meu vestido "estilo Anos 80" – segundo o sabichão – cinza e arqueei a sobrancelha.

— Ele não é estilo Anos 80 — falei, levantando um pouco a barra — Não é nem um palmo abaixo do joelho, só não é acima dele. Se tivesse algumas bolinhas vermelhas por aqui eu até cogitaria essa possibilidade.

— Mas por que ficar usando sempre o mesmo vestido de cores diferentes? — Natsu arqueou a sobrancelha.

Bufei. 

Dragneel piscou duas vezes. Talvez por me ver quebrando uma regra tão abertamente. Isso não é permitido.

— Livro de Etiqueta para Damas. Regra N° 5: Uma dama sempre deve usar roupas decentes para que possa ser bem vista pela sociedade; — ditei e em seguida levantei as palmas das mãos para cima — Eu fico praticamente na margem dessa regra. O correto seria um palmo abaixo do joelho. O meu vestido fica um terço.

Além de que eu gosto dos vestidos, todos têm um bolso na saia.

— Nossa... — ele soltou, mordendo outro pedaço do picolé — Vem cá, quantas regras tem nesse livro?

Que ser humano mais curioso.

— Bem, na verdade eu não sei, mas deve ser por volta de 100 regras ou mais. — respondi, colocando o dedo em cima do queixo, pensativa. Suspirei, abaixando as mãos. — Agora me faz o favor de dar esses papéis? — perguntei.

— Hai, hai — ele entregou, como quem não quer nada.

Peguei rapidamente e sai correndo até a porta, sem me preocupar em me despedir ou não.

— Apressadinha — murmurou, antes da minha saída, pegando o controle de volta. 

Ele já havia comido todo o picolé, restando somente o palito pendurado na boca, com a palavra "Sorte" escrita nele.

Mas que injustiça! Eu sempre pegava "Azar".

Fui para meu quarto novamente e separei as fichas do outro lado da mesinha, puxando outra quantidade gigantesca de papéis; que Dragneel deveria ver comigo e puxei apenas uma folha de lá. Era o discurso que ele faria na festa de noivado e olha... Até que ficou bom.

Tem alguma coisa errada aqui.

Esse texto está muito bom. O príncipe sabe ser comovente quando quer. Se bem que... O discurso está muito mentiroso. Dizendo que somos um casal feliz e tal.

Não que eu possa falar algo, até por que eu...

"Você é a pessoa mais mentirosa que eu já conheci na vida."

Apertei as mãos.

"E o que não falta em você é falsidade, tudo em você é uma mentira."

Respirei fundo e tentei acalmar os nervos.

— Bem, acho que vou dormir. — falei, para ninguém específico, e troquei de roupa. 

Ajeitei a camisola branca e me joguei na cama gigantesca. O dia foi longo e minhas costas estão doendo, nesses momentos até acho bom ter uma cama com material essencialmente macio e travesseiros fofinhos, me sinto nas nuvens.

— Vida longa as penas; — murmurei baixinho, antes de fechar meus olhos e pegar no sono.

 


Notas Finais


Sim. A Lucy é bem insana. Faz tudo com tanta calma que AH STOP
Vc acha que ela ta preocupada com a casamento dela dai ela vai PAH diz que se preocupa cm oq as pessoas vao achar dela -.-
Affs mano, tipo "É um terço abaixo do joelho, nao é UM PALMO abaixo do joelho" dai tipo..... ;--------;

Pode-se dizer que o capitulo ta bem fraquinho, na verdade ELE TA MESMO

EU QUERO CHEGAR LOGO NO CLIMAX DROGA

N TENHO CULPA ;---;

Beizus! Ate o próximo *3*


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