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História Castle of Glass - Terceiro


Escrita por: miamimi

Notas do Autor


Oii

Bem, hoje é só OI mesmo ;---;

Não tenho nada pra falar ~olha que raridade kkkkk

Boa leitura!

Capítulo 3 - Terceiro


Fanfic / Fanfiction Castle of Glass - Terceiro

— Eu... Juro... — falei com muito esforço e voz arrastada — Que vou tirar a gente daqui... — senti lágrimas se formando no canto dos olhos quando percebi que ela soluçava, fazendo meu coração se apertar cheio de culpa.

Vê-la chorando era uma das piores coisas do mundo.

Apertei os olhos com força e tentei esticar minha mão até a sua.

— Foi eu que te coloquei nela e serei eu que vai tirar! Eu prometo, Lucy!

 

~*~

 

— Ah... Ahh...

A cada movimento meu parecia que a garota gemia mais alto.

Olhei para seu rosto de excitação e esperei ficar excitado também; o que não aconteceu.

Parei de me mover e ela me encarou confusa.

— Desculpa, não tô no clima — falei, abotoando a calça — Troque-se e depois saia discretamente — ordenei, encostando a porta, respectivamente deixando a número 2 sozinha no pequeno quarto.

Soltei um suspiro arrastado e olhei ao redor, para ver se alguém havia visto a minha saída. Quando percebi que realmente não existia ninguém, voltei a caminhar tranquilamente.

Andei pelos corredores, observando cada detalhe das paredes. Os quadros monótonos e aleatórios, as grandes janelas de vidro, a luz solar irritante que passava por elas...

Quando reparei já havia dado à volta no palácio.

Esse castelo é tão bonito quanto o nosso; em Crocus, apesar de consideravelmente pequeno comparado a ele.

Tudo aqui é bem calmo e pacífico, o oposto da capital. Mas não é de se estranhar, já que Crocus é a sede de Fiore.

Isso me lembra da princesa que me arranjaram. Ahh, não existe mulher mais chata! Pouco me importa se fará bem para o reino e blá blá blá, podia ser qualquer uma! Menos ela!

— Mas pai... — algumas portas à frente consegui ouvir sua voz irritante.

Falando no diabo...

Cheguei mais perto, não demorando para perceber que a porta estava entreaberta. Coloquei meu rosto ali e tentei ver o que estava acontecendo.

A princesa estava com alguns papéis em mãos, enquanto o rei mantinha uma carranca inigualável. 

Esse deve ser o aposento real. Hmmm, estou começando a entender como funciona esse palácio.

— Lucy esqueça essa história...

— Pai, o senhor realmente concorda com essas execuções ridículas?! — ela perguntou — Se você assinar isso aqui ainda podemos cancelar! 

Execução...? Ah, lembrei. Parece que aqui toda quinta à tarde acontece uma execução pública na praça central.

— Chega, Lucy! O povo gosta disso! Pare de reclamar! — o rei esbravejou.

Heartfilia o encarou com ódio...

— Arrgh!! Se Layla estivesse aqui ela concordaria comigo e...

Paff!

A princesa caiu no chão.

Engoli a seco. 

Ele realmente bateu nela?

— SAIA DAQUI AGORA E NUNCA MAIS REPITA ESSE NOME NA MINHA FRENTE!! — uau, ele estava bem furioso mesmo — AGORA!!

Lucy apertava tão forte as mãos que eu estava vendo a hora elas começarem a sangrar.

Ela urrou de raiva e veio correndo em direção à porta. A loira arregalou os olhos ao me ver e eu ao reparar na vermelhidão no lado esquerdo do seu rosto.  Deve estar doendo pra caramba. Achei que ela brigaria comigo dizendo que ouvir a conversa dos outros é feio e blá blá blá blá, mas ela apenas murmurou um "tch" e saiu correndo o mais rápido possível pelo corredor.

Hoje a cor do vestido é lilás.

 

~*~

— Com licença — parei uma empregada de cabelos cor de rosa — Aries... Não é?

Ela aceitou freneticamente com a cabeça e juntou as pernas.

— Pode ficar calma, não é como se eu fosse te comer viva ou algo do tipo — falei com uma gota na cabeça.

A empregada pareceu relaxar e ajeitou a postura.

— Desculpe! Sim, meu nome é Aries. Obrigada por fazer o trabalho de lembrar meu nome, Ouji! Em que posso ajudá-lo?

Acho que o treinamento das empregadas deve ser algo como "Bajulação e encheção de saco".

— É... Onde ficam os históricos reais? — perguntei — Tem algum depósito por aqui?

Ela arregalou levemente os olhos e piscou um par de vezes.

— A-ah, desculpe! Ficam na biblioteca, Ouji. 

Essa tal de Aries tem um costume esquisito de ficar se desculpando... Eu hein.

— Obrigado — agradeci e sai correndo para a biblioteca.

Eu sabia o caminho. Quer dizer, já fui várias vezes pra lá com algumas garotas e sem querer aprendi a rota.

Terceira porta à esquerda, terceira porta à esquerda... Achei.

Olhei para um relógio de parede e vi as horas.

16 horas e 24 minutos. A execução já deve ter começado.

Pois é, princesa. Parece que nem você conseguiu impedir essa.

Abri a porta da direita bem devagar, apenas o suficiente para o meu corpo passar para dentro. Me deparei com as centenas de estantes e prateleiras com os milhares de livros.

Uma vez ouvi dizer que os históricos ficavam no segundo andar. Nunca fui até lá e nem sei o que tem também, mas como é uma biblioteca devem ser livros, óbvio.

Subi os degraus da escada e comecei a procurar a sessão que os históricos poderiam estar. Alguma coisa como "Família Real", algo assim.

A minha procura estava extremamente empolgante, mas uma canção – que eu conhecia bem – quase inaudível invadiu meus ouvidos. Se minha audição não fosse aguçada eu nem conseguiria ouvi-la.

A canção era mais alta pela esquerda, mas como não havia nenhum corredor, apenas segui em frente. Ela levava a seção de livros antigos, que ninguém quer ler, então é óbvio que ninguém viria aqui. E como ninguém nunca viria, nunca descobriria também o que eu havia acabado de descobrir.

Era uma pequena estufa. DENTRO. DA. BIBLIOTECA. Quem diabos inventou a estrutura desse castelo? Kami-sama, que cara louco.

Percebi que a luz solar entrava pelo teto descoberto, e talvez por isso ela estivesse ali, sozinha. Ela e um bolinho, com uma única vela acesa no meio.

— Happy birthday to you... 

A princesa cantava baixinho, quase murmurando. E por incrível que pareça, ela estava sem a máscara.

Ela... É mesmo. Acho que hoje é o aniversário dela. Ninguém sequer lembrou, e eu só lembrei por causa do meu pai, que me forçou a saber umas coisas básicas. Se bem que mais cedo ou mais tarde isso seria descartado da minha mente.

As pessoas preferiram assistir a uma execução do que celebrar o aniversário da princesa? Nossa, que tipo de súditos são esses? Bem, não é como se eu ligasse pra isso no entanto.

A princesa sem a mascara era bem diferente. 

Bem mais triste e digna de pena.

Observei ela assoprar o fogo da vela e murmurar algo.

A fitei por uma última vez antes de ser notado e dei um riso de deboche.

A princesa é patética.

 

~*~

Corri para meu quarto com as pastas na mão. Empurrei de qualquer jeito o lixo que estava em cima da minha cama e logo me pus a sentar e abri os arquivos.

Tudo o que encontrei foram fotos e informações da família real. Não encontrei nenhuma foto da Lucy pequena ou qualquer anotação ou diários.

Suspeito.

Cogitei a ideia de perguntar, mas até já imaginava a resposta: Não.

Tudo o que aquela garota sábia dizer pra mim era "não".

Que saco.

Alisei as sobrancelhas com uma das mãos e me limitei a suspirar derrotado.

Como eu vim parar nessa droga de família?

 

Narrador.

A loira andava de um lado para o outro na frente de seu quarto. Erza estava sendo arrumada pelas empregas lá dentro e mais do que nunca Heartfilia desejou poder roer as unhas de tanto nervosismo. Ela ainda se encontrava no mesmo estado quando a porta se abriu.

O queixo de Lucy foi ao chão.

— Linda! — exclamou feliz pela amiga — Eu sabia que você ficaria bonita neste vestido!

A ruiva usava um rabo de cavalo alto preso por um laço preto e um lindo vestido liso da mesma cor com detalhes amarelos. 

— Desculpe, Hime! Ela insistiu em colocar a armadura e deixar o olho coberto pela franja — Virgo se curvou — Eu mereço uma punição?

Lucy negou com a cabeça.

— Bem, só o fato de você estar vindo me deixa muito feliz, mas infelizmente só posso permitir as ombreiras e as luvas. O resto você vai ter de tirar — Lucy informou.

Erza fez um biquinho e tirou, quase chorando, as outras peças.

— Vamos descer, tenho que fazer um discurso, depois falar com uns nobres, quando isso acabar falarei com você.

Erza assentiu e seguiu Lucy.

— A propósito, bom trabalho, Virgo, Aries — Lucy disse.

O rosto das empregadas se iluminou e elas deram um sorriso.

Lucy sorriu de volta e continuou a se dirigir à escada.

— Não esqueça de que você não é somente minha escolta hoje — a princesa falou, descendo os degraus — Também é uma convidada muito importante.

A ruiva sorriu e assentiu.

— Prometo tentar me distrair um pouco hoje, como a princesa me aconselhou.

Lucy sorriu.

— Obrigada.

Já tinham chegado ao fim da escadaria e metade dos convidados fitavam as belas moças, o restante não ligou muito e apenas continuaram a conversar banalidades.

Lucy aproximou-se de alguns nobres e começou a conversar com os mesmos, coisas como novas leis, índice de roubos e política.

E foi assim por uma hora.

 

~*~

Não gostando mais de ouvir as pessoas daquela mesa tagarelando sem parar, Titânia levantou-se, atraindo os olhares de todos, inclusive de Lucy.

— Lu... Quer dizer, Princesa Lucy, vou para fora tomar um pouco de ar, espero que não se importe. Com sua licença... — virou-se para os homens — Senhores... — fez uma breve reverência e se pôs a sair daquele lugar.

"Como a Lucy aguenta isso?", ela se perguntava, andando em passos apressados para o jardim.

A tempos não colocava um espartilho e além de se sentir sufocada, suas costas estavam lhe matando.

Sentou-se em um dos bancos e passou a admirar as estrelas, tão adoradas por sua alteza, logo achando uma constelação, pela primeira em sua vida, e esta era Orion.

Riu sozinha dos seus dias mais alegres desde a chegada da loira no palácio. Mesmo sendo um pouco mais velha que a pequena princesa, ela considerava a garota sua melhor amiga, desde sempre.

— Pensando em alguém, senhorita?

Uma voz masculina surgiu de repente, fazendo-a dar um pulinho pelo susto.

— Ah, sim... — ela fitou o belo rapaz — Consegui achar a constelação de Orion...

Ele deu uma risada.

— E por que está sozinha aqui fora? Não está aproveitando a festa?

Ela sorriu.

— Bem... Posso dizer o mesmo de você.

O rapaz sentou ao seu lado.

— Não gosto de grandes multidões, meu negócio mesmo é entre duas espadas.

Ela o olhou, agora interessada.

— Ah, é? Eu... Também não gosto de multidões e me divertiria mais em um torneio de esgrima.

Ele arqueou a sobrancelha.

— Ó, não é todo dia que ouvimos isso. Ainda mais de uma dama graciosa como a senhorita. — levantou-se e tirou o chapéu de sua cabeça, revelando seus exóticos cabelos azulados — Príncipe Jellal da pequena Ilha da Torre do Paraíso — falou curvando-se para frente, sem tirar os olhos da moça que tanto o encantou desde que pôs seus olhos na mesma.

Pegou a mão da ruiva e depositou um pequeno beijo.

— E você? Qual o seu reino, senhorita?

Erza corou por ele pensar que ela era uma princesa, sendo que a mesma achava não chegar nem perto do que Lucy era. E a própria presença dele já a deixava nervosa, talvez por ser muito bonito e um príncipe também.

— Sinto muito decepcioná-lo, mas não sou uma sangue azul da família real, príncipe — ela disse, ficando em pé em frente a ele e erguendo a barra de seu vestindo, fazendo reverência e abaixando a cabeça — Você está falando diretamente com a patrulha particular da família real e general do castelo. Desculpe por não me apresentar antes, príncipe, mas a princesa Lucy ensinou-me dessa forma. Perdoe minha falta de educação.

Ele negou sorrindo.

— Fico um pouco mais aliviado, assim não seria estranho uma atmosfera mais descontraída entre nós. E por favor me chame apenas de Jellal.

O coração da ruiva deu um salto.

— Como quiser prin... — ele lhe mandou uma careta de repreensão — Quer dizer, Jellal...

— Ótimo. Apesar de tudo, você ainda não me disse o seu nome.

— A-ah. Erza Scarlet...

Ele tomou liberdade para pegar uma de suas madeixas.

— Scarlet... Como o seu cabelo — sorriu.

Erza corou com a proximidade.

— Então, gostaria de me acompanhar? — ele lhe estendeu a mão.

Ela fitou sua mão por alguns instantes, discutindo com si mesma se deveria ou não aceitar. Lembrou-se das palavras de Lucy outro dia e, se recusasse, a amiga com certeza lhe repreenderia, dizendo que era uma boa oportunidade para se distrair e aumentar a autoestima, além de conseguir dar a chance da vez para outra pessoa.

Erza sorriu gentilmente e confirmou com a cabeça, arrancando um pequeno suspiro do jovem rapaz.

— Claro — falou, pegando em sua mão e deixando ser guiada por Jellal.

 

~*~

— Você... Se arrepende ter me conhecido? — ela pergunta, com a voz recortada e apertando sua mão gélida contra a dele.

— Não — ele negou sem sem hesitar, apertando sua mão também —... Você é a melhor coisa da minha vida — encostou a cabeça da parede que os separava.

— Quando foi que ficou tão romântico? — tentou brincar, mas sua voz saiu falhada.

— Não sei... Acho que foi quando me apaixonei por você...

Depois de um tempo em silêncio ouviu ela soluçar.

— Não chora... — pediu — Por favor...

— Não dá...

Ele suspirou.

— Eu te amo — disse baixinho.

O choro dela se intensificou.

— E-eu também...

Era por tantas coisas que chorava.

Por felicidade, por tristeza, por raiva...

Por finalmente ter alguém que a amasse, por ter trazido essa pessoa para o mesmo destino que ela, por se encontrar no mesmo chão frio e úmido por meses. Por estar totalmente dependente de novo. E tudo o que podia fazer era esperar sentada e rezar.

Como já havia feito uma vez, antes conseguir o próprio nome.

 

~*~

2 dias depois...

— Nossa, que honra! Não é todo dia que se vê Erza Scarlet bem arrumada — Lucy brincou.

A ruiva riu e ajeitou para trás da orelha um dos fios que soltavam de seu coque.

— Usando um vestido combinado do uniforme, batom, rímel... — a loira semicerrou os olhos, arregalando-os como se fossem pular para fora logo em seguida — N-não me diga que... U-um homem?!

Erza corou e fingiu apertar o cinto que embainhava sua espada.

— O que?! Sério?! Ha. Não acredito que aconteceu mesmo! — a princesa ria atoa — Qual é o nome do felizardo?

— P-pr... — ela murmurou — P-príncipe Jellal. E-ele é de uma pequena ilha.

— Hoo — Lucy sorriu maliciosa — Então ele aparecerá no castelo hoje e é por isso que a Titânia se arrumou toda. Hmm... Você gostou mesmo dele, hein.

— B-bem... — ela vacilou, limpando a garganta — A ocasião também pede isso, princesa. Afinal... — foi a vez desta dar um sorriso com segundas intenções — O seu casamento será oficializado hoje.

Aquilo não parecia afetar Lucy como ela queria então a loira apenas deu de ombros.

— Iremos apenas assinar uns papéis em frente a uma multidão, não é como se fossemos casar na igreja, com vestido de noiva e tal, é apenas uma festa para a nova aliança entre os reinos.

Esquecia que Lucy era realista de mais.

— Tch. Você é tão chata — Erza fez um biquinho.

A princesa riu.

— Bem, você está liberada. Meu pai está me esperando para conversarmos mais algumas coisas — a loira acenou com a mão, dobrando o corredor — Até.

E assim, Titânia ficou sozinha novamente.

Faltavam apenas alguns nobres da lista de convidados, uma multidão estava à frente do palácio desde manhã cedo para assistir ao vivo a coroação e o casamento da princesa de seu reino. Os ministros e juízes já estavam na sacada do castelo recitando seus discursos, ouvidos por todos nos arredores, juntamente ao rei, que não demoraria muito para entrar em cena.

— Perdida em pensamentos novamente, senhorita? — uma voz grave soou.

A respiração quente atrás de seu ouvido a fez se arrepiar por completo.

— J-Jellal — corou e se afastou imediatamente.

Virou e o encontrou sorrindo para si. 

Seus batimentos cardíacos aumentaram rapidamente, uma tremedeira nostálgica apossou-se de seu corpo, o rubor em seu rosto revelava o quanto estava envergonhada.

É. Parecia que o coração de Erza Scarlet tinha um novo dono.

 

~*~

Heartfilia andava em passos apressados pelo corredor. A voz de seu pai no microfone era ouvida por toda a cidade, logo seria a sua vez de discursar então por que estava ali? 

Simplesmente por causa de um príncipe irresponsável sem um pingo de compromisso com o país.

Onde ele estava? Uma gafe no meio de sua coroação era tudo o que a princesa menos queria.

Passou rapidamente pela frente do quarto do príncipe e antes que dobrasse o corredor, escutou um ruído. Parou imediatamente de andar.

Será que...?

Retornou silenciosamente para a porta do quarto e colocou a mão em sua maçaneta.

Tinha medo de estar certa, mas também queria encontrá-lo logo.

Girou lentamente a maçaneta e abriu devagar o quarto. Conforme a porta ia se abrindo, Lucy tinha a visão da farda militar jogada pelo chão quarto.

Ah, lá estava ele.

Seus olhos lacrimejaram instantaneamente ao ter a visão de algo mais sujo do que aquilo.

Por que diabos ele fazia isto toda vez? Por que insistia em magoá-la? Só sabia que não aguentava mais aquilo.

Os dois indivíduos a sua frente apenas a encaravam como se fosse a coisa mais normal do mundo.

Perdeu a calma de vez.

Estava prestes a gritar com ele quando o chão abaixo de seus pés tremeu.

Ouviu gritos e barulhos de tiro por todo lado.

A segurança havia relaxado? Foi a primeira coisa que pensou. Mas isso era impossível, afinal, Erza que comandava os guardas! Era impossível que ela tivesse deixado isso acontecer.

Arregalou os olhos ao lembrar de sua conversa com a mesma mais cedo.

A não ser que ela estivesse distraída de mais nos braços de certo príncipe.

— Você! — apontou para a mulher em cima da cama — Você é a empregada daquela vez! — o que diabos estava fazendo? — Eu disse pra você não fazer mais isso! — seu castelo estava sendo atacado, não tinha tempo para essas coisas — VISTA ESSAS ROUPAS AGORA E NUNCA MAIS APAREÇA NA MINHA FRENTE!!

A criada estremeceu.

— N-não, senhora... E-eu trabalho desde pequena aqui no palácio... Eu não tenho o-onde mora--

A empregada foi interrompida por mais um grito da princesa:

— DEVERIA TER PENSADO NISSO QUANDO ABRIU AS PERNAS PRA SE PROSTITUIR!

A garota soluçou e deixou que lágrimas rolassem por seu rosto.

Mais um tremor abalou o castelo, dessa vez muito mais forte.

— Ora, ora, o que temos aqui? — uma voz sínica ecoou em meio aos gritos de socorro, deixando os três presente no quarto paralisados.

E antes que pudesse virar-se para descobrir quem era, simplesmente foi jogada na escuridão. Entre um piscar e outro se viu completamente perdida. Como se sua consciência tivesse se esvaziado.

Ouviu um grito feminino e um disparo. Depois a estranha sensação de estar sendo jogada no chão.

Depois disso, não ouviu mais nada.

 


Notas Finais


Uau, capítulo mais resumido q este não existe Ahuahauahauah DELS eu resumi muito kjkjkkkk EU PULEI DOIS DIAS shuahauahaha
É q eu não tava mais aguentando -w-

Até o próximo! Bye *3*


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