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História Castle of Glass - Prólogo


Escrita por: lucylu

Capítulo 1 - Prólogo


No importante e maior castelo do Reino Das Chamas, o filho do Rei Igneel Dragneel brincava com as outras crianças do castelo. Estas também eram filhas de outros reis ou serviçais do castelo.

— Natsu, espadas são perigosas! - Grandine o pegou no colo.

Ele ainda era quase um bebê crescido, falava enrolado e tentava se comunicar com outras crianças de todas as formas. Sempre fora o mais bagunceiro quebrando todas as coisas possivelmente quebráveis naquele enorme lugar onde morava.

— De novo eles estão brincando com essas coisas?! - Ur pegou Gray no colo.

Milkovich era mãe de Ultear, mas acabou adotando Gray Fullbuster como seu filho ao casar-se com Silver Fullbuster

— Você e Natsu não tem jeito... Nem as garotas conseguem segurar sua atenção. - dizia brincando para a criança emburrada em seu colo.

Natsu ficara observando uma menina loira no canto da sala que brincava sozinha com uma flecha de brinquedo, tudo quando Ur citou "garotas" em sua fala para Gray.

Enquanto o clima na sala de brinquedos estava em harmonia, todos do castelo ouviram um grito que exalava desespero passar pelo ouvido de todos que estavam naquele recinto. Nisso, Jude Heartfilia tinha acabado de sair do quarto da rainha Agnees Dragneel.

Imediatamente Ur colocou Gray no chão e pediu para que Grandine ficasse de olho em todas as crianças, saindo correndo para ver o que estava acontecendo. Igneel e os outros reis que estavam reunidos na sala do trono, acabaram por correr com as mãos posicionadas para atacar.

— Eu sabia... - Grandine pensava consigo mesma enquanto colocava Natsu no chão — Minhas visões estão corretas. - preocupou-se — Agora a pior parte vem e eu nem pude avisar ninguém. - logo se recompôs — Foram suas ordens, Igneel.

Todas as crianças se assustaram com o grito, principalmente a pequena loira que Natsu notara minutos atrás. Estremeceu dos pés a cabeça e queria chorar, mas com tantos 'amiguinhos' por perto, a vergonha não permitiu.

No andar de cima, todos estavam chocados com a cena de Igneel chorando por cima do corpo de sua amada deitada na cama, sem movimentar sequer um músculo. Ela parecia ter tomado algo que lhe envenenou, como o café que estava derramado sob o chão e o copo quebrado. Uma serviçal que iria trocar sua roupa de cama achou que a rainha de cabelos negros apenas estivesse descansando sua beleza, mas ao perceber que a rainha não se movia e nem respondia ao seu comando, gritou.

— Quem foi a última pessoa que entrou nesse quarto?! - perguntou Igneel para a moça.

— Eu não tenho certeza, meu Senhor. - dizia um pouco assustada — Mas Jude Heartfilia veio entregar o jantar da rainha à mando da cozinheira.

— O que?! - Jude se perguntou ao ouvir seu nome ser citado.

E naquele momento Igneel foi tomado pela raiva da traição. Nunca fora traído então nunca saberia controlar esse sentimento com facilidade resultando em uma grande confusão dentro dele que só saíria de uma maneira: punição.

— Jude... - falou sério — Você é o culpado por isso?

— Não! Igneel, eu sou seu fiel companheiro do Norte! - Layla acariciava o braço de seu amado em tentativa de acalma-lo e se sentia mal por não ter ninguém ao lado de Igneel para que pudesse relaxar seus músculos.

— Talvez eu tenha lhe feito a pergunta errada... - franziu a testa — Você esteve aqui minutos atrás?!

Jude estava apavorado. Sabia que ao responder, toda a culpa cairia sob sua responsabilidade e seria acusado pela more de Agnees Dragneel e rainha de seu país. Seria a maior traição já vista no Reino.

— Acnologia! - Igneel chamou seu conselheiro — Anote, com a letra mais legível possível, que Jude Heartfilia, Layla Heartfilia e Lucy Heartfilia estão proibidos de voltar para o País das Chamas.

— Sim senhor. - o azulado correu pegar a caderneta real.

— E para onde vamos?! - Layla disse em desespero, fazendo Jude notar — Temos uma criança, Igneel.

— Você, ou melhor, nem um de vocês têm o direito de me chamar pelo primeiro nome. - estava furioso, mas na realidade apenas queria abraçar sua amada mais uma vez — Aquela criança pode ser criada como filha de serviçal por aqui, você decide.

— Rei, você está apenas nervoso! - Layla o chamou de Rei por exigência do mesmo quando era tratado por alguém que não o conhecia.

Sentindo-se provocado, Igneel atravessa todos naquela sala e anda pisando firme até a sala das crianças, pulando degraus para que pudesse chegar mais rápido, logo, todos o foram atrás.

— Igneel! - Grandine se assustou com o modo que seu rei entrou na sala indo diretamente na direção da garota loira no fundo da sala — Ela é só uma criança, Igneel!

Em um piscar de olhos, Layla se posicionou da frente de sua filha e impediu que seu rei tocasse nela.

— Nós aceitamos suas condições. - os olhos castanho de Layla o ameaçavam, mas este era o rei e dificilmente se sentiria indefeso. — Minha filha vai conosco.

A pequena estava de olhos fechados atrás da mãe, até que sentiu as mãos da mesma passar pela sua cintura e tirar os pés do chão. Quando percebeu estar no colo de sua mãe, olhou todas aquelas crianças e sentiu vergonha pelo que estava acontecendo, apenas jogou seu brinquedo no chão e escondeu o rosto no ombro de sua mãe.

Layla e Jude passaram por todos aqueles naquela sala com o sentimento de rejeição. Sorte que nasceu no País da Clareza, assim ainda existe em pequeno castelo afastado de todas regiões movimentadas do pais.

Lucy foi embora daquele lugar como sempre ia ao lado de seus pais depois de todas reuniões, mas dessa vez teria que ir embora de uma forma diferente e ela sabia disso.

Natsu assistiu tudo aquilo e de alguma forma incomodava seu coração. Logo, percebeu que seu pai também estava magoado e foi direto abraça-lo e nem imaginava a notícia que o mesmo teria para lhe entregar.

Dezoito anos depois.

Nas florestas mais esquecidas do Reino da Clareza, estava localizada a família que foi rejeitada pelo rei do País das Chamas.

— Hoje nós vamos procurar qual criatura mitológica, Enzo? – uma moça loira de uma beleza inconfundível esperava por um moreno de olhos verdes que vinha em sua direção.

— Nenhuma... – ele não parecia animado como costumava se apresentar para ela — Eu fui descoberto, provavelmente serei deportado para o país da terra.

— O que?! – ela entristeceu.

— Eu voltarei algumas vezes, prometo. – ele abraçou a loira — Mas preciso dar meu jeito nessa confusão toda. Prometa que ficará bem, certo?

Ela concordou com a cabeça, embora tudo estivesse acontecendo rápido demais para que ela pudesse digerir.

— Não deixe que o Rei descubra sobre essa despedida. – ele soltou a loira e começou a encarar seus olhos, um de cada vez — Não posso partir sem antes...

Os lábios entraram se tocaram com a sutileza de uma folha a tocar o chão.

— Nunca se esqueça de mim.

E então ele partiu. Sem deixar pistas, ou ouvir ao menos a voz de sua amada.


Notas Finais


Logo trarei o primeiro capítulo, se o prólogo lhe chamar atenção deixe um comentário em apoio para que eu me motive em trazer mais 💜😉


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