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História Castle of Glass - Capítulo 1 - Somos Apenas Crianças Perdidas


Escrita por: lucylu

Notas do Autor


Vocês foram gentis e eu voltei!

Capítulo 2 - Capítulo 1 - Somos Apenas Crianças Perdidas



Este ano as reuniões de conselho estão acontecendo no Reino da Clareza, sendo assim, todos os seres reais são obrigados a se encontrarem com Weisslogia Eucliffe e tentarem manter a ordem para que nada saia do controle.

Do Reino das Chamas estavam Igneel e Natsu Dragneel como representantes. Silver e Gray Fullbuster como representantes do Reino da Água. Skiadrum, Rogue Cheeney e Gajeel Redfox pelo Reino da Terra. Grandine, Juvia e Jellal representando o Reino da Ventanis e por último, Weisslogia e seu filho Sting representando o Raino da Clareza.

Cada nome possuía tal nome por ser rico nesse elemento, mas isso não quer dizer que os outros sejam ausentes.

O rosado se encontrava sentado ao lado de uma árvore ao lado de seu cavalo negro, coçando a cicatriz que tinha próximo ao maxilar e bochecha. Este tinha cara de bravo, o nome 'Happy' não combinava muito com ele, mas Natsu escolheu este porque aquele pequeno potro que recebeu anos atrás lhe trouxe todos os tipos de felicidade do mundo, ou quase todos.

— Lá vem ele com aquela cara desgostosa de sempre... - respondeu para o cavalo. Natsu vivia conversando com ele e consequentemente, sempre era respondido por um relincho.

Natsu sempre ficava tedioso nessas reuniões e esta era a razão para sempre levar o gato azul e deixa-lo ao seu lado sempre que tinha que ficar aguardando. O rosado permanecia sentado vendo o movimento de reis para um lado e para outro, até sentir a presença de alguém ao seu lado.

— Natsu. - ao seu lado, Gray Fullbuster em um traje típico de um príncipe em diferentes tons de azul.

— Gray. - os dois fizeram uma leve reverência, já que eram do mesmo nível e não precisavam de tanta formalidade.

Durante boa parte da infância os dois eram inseparáveis, mesmo vivendo em reinos diferentes e tendo que ter responsabilidades diferentes encontravam um jeito de passarem um tempo juntos. Na adolescência, Natsu teve que começar a ser mais maduro em relação a sua preparação para o reinado e então Gray era contra. Nunca quisera todo esse poder e não achava que Natsu também queria, mas o rosado nunca negou ou aceitou isso.

— Já faz um tempo... - Natsu levantou-se do chão e Gray concordou com a cabeça.

Quando voltaram a se encontrar, o Dragneel estava disposto a cometer as bobagens que sempre faziam juntos, mas foi a primeira decepção que teve com seu amigo ao ouvir algo como um "não, você precisa crescer." Sair da boca dele.

— É. - ele olhou em volta — Já sabe o motivo dessa reunião tão grande?

Desde então eles tem evitado contato, mas não é algo tão difícil quando ambos estão prestes a se tornarem reis.

— Ainda não. - deu uma rápida olhada em seu cavalo — Mas até Grandine está aqui. Ela trouxe sua filha e filho mais velho.

Antes que Gray pudesse soltar seu palpite, sentiu um braço apoiar-se em seu ombro.

— Parece que terá um evento grande. - Erza Scarlet era auxiliar dos soldados das terras das Chamas. Igneel confiava muito no potencial da moça, pois sempre lhe pareceu fiel.

— Erza. - os dois disseram em uníssono e Gray estranhou — Por que parecem dois estranhos? - se referiu a Erza e Natsu.

Os dois moravam no mesmo lugar, mas também não eram mais próximos. Ela passava boa parte do tempo ocupada no seu local de treinamento e Natsu tinha suas obrigações ou apenas ficava sozinho.

— Olá jovens. - disse Igneel, cumprimentando-os.

Os três fizeram reverência.

— Parece que será um enorme baile, não acham? - disse com um sorriso malicioso no rosto.

— Baile?! - disseram Gray e Natsu em uníssono, se entreolhando em seguida.

— Se chamará "Fairy Tail", mas não será obrigatório se tornar uma fada para entrar. - ele deu risada — Mas é melhor a família de vocês passarem todos os detalhes. Agora se puderem me dar licença, preciso conversar com meu filho.

O rosado engoliu seco ao ouvir o anunciado, os outros dois saíram o mais rápido que puderam para deixar Igneel e Natsu sozinhos como ordenado pelo rei. O ruivo fez sinal com a cabeça para que seu filho o seguisse, os três - incluindo Happy, o cavalo – foram caminhando pelo jardim do castelo, que mais parecia uma floresta sem tantas árvores e muitos jardineiros.

— Sabe que precisa pensar em seu reinado. - afirmou para o filho que apenas concordou com a cabeça — Você precisa se apaixonar por uma bela moça, rápido. - os dois andavam com os braços para trás.

— Você com essa conversa fiada novamente... - disse tedioso — Eu não me importo de ser um rei solteiro.

— Mas eu sim. Como conseguirá um herdeiro sem ter alguém para reproduzir? - o rosado bufou quando o sermão de seu pai começou — Nós temos muitas mulheres espalhadas pelos reinos e todas elas estarão disponíveis para você. Temos a filha de Ur e Silver...

— Ela é irmã do Gray! - com certeza era a última de sua lista — E é muito mais velha que eu, exatamente cinco anos.

— Levy Mcgarden, Juvia Lockser, Yukino Aguria, Lisanna Strauss...- foi dizendo as possibilidades que sua memória se lembrava no momento.

— Já conheci todas, principalmente Levy e Lisanna. - parou para pensar um pouco e Igneel o observava atentamente — A Lis me parece uma opção considerável, nós sempre fomos bons amigos e ela me trata muito bem..

— Por que não vai vê-la mais tarde? - Igneel tinha outras intenções com esse encontro — Sua tarde é livre, vá vê-la como uma mulher e não uma boa amiga, entendeu?! - lançou um olhar ameaçador para o filho.

— Eu pretendo visitar as florestas do Norte daqui. - Igneel se decepcionou — Dizem que existem frutas mágicas.

— Tome cuidado, nem todas frutas mágicas são feitas para matar sua fome... - este era um modo do rei demonstrar preocupação com seu filho — Existem os animais, aqui existe o unicórnio do chifre vermelho.

— Obrigada por me lembrar disso. - Natsu sorriu com o gesto do pai, mas estava cansado de toda essa conversa chata — Partiremos amanhã de manhã, não é? - subiu em seu cavalo, que relinchou.

— Sim. Seja pontual, Natsu. - Igneel deu um tapa em Happy para que ele partisse — Você é a única pessoa que ainda não me decepcionou...

Ficou assistindo seu filho partir até se perder no horizonte.

(...)

Afastada de toda civilização do Reino da Clareza, existe a família que antes simbolizava beleza, nobreza e lealdade para qualquer reino que os conhecia. Infelizmente isso é passado, toda boa fama que antes existia agora se esqueceu junto com eles.

— Layla, cadê a Lucy? - Jude estava sentado em uma grande poltrona cinza lendo o último jornal que recebia toda manhã.

— Não lhe parece óbvio? - Layla terminara de descer as escadas e foi em direção as janelas, passando por trás da poltrona onde seu marido estava sentado — Ela saiu com o Plue atrás de frutas mágicas, agora que ela finalmente o dominou por completo são inseparáveis.

Plue é o cavalo branco de Lucy. Ele é fruto do cruzamento entre um unicórnio de chifre vermelho e um unicórnio de chifre amarelo, resultando em um unicórnio de chifre laranja. Entretanto, por algum motivo desconhecido, Plue nasceu sem chifres tendo apenas um cotoco daquilo que poderia ser considerado um.

— Eu não gosto muito disso, aquele cavalo deformado vai acabar levando-a para a cidade e esse será nosso fim neste reino. — Jude falava de um jeito rabugento e Layla veio massagear seu ombro — Dessa forma.... - estava se rendendo aos encantos de sua esposa — Acabarei sendo demitido como chefe de missão das tropas de Weisslogia e morreríamos na pobreza.

— Deixe-a viver o pouco que pode, Lucy vai passar o resto da vida com nós dois e aquele cavalo. - Layla entristeceu e Jude passou a notar a expressão da mulher — É tão injusto pagar por algo que não fizemos. - ela respirou fundo — Apenas deixe-a, ela sempre foi obediente.

Afastada daquela enorme casa, estava uma jovem cavalgando em seu belo corcel branco deixando todos os outros animais assistindo com inveja ao notar tanta diversão entre os dois. Ela estava vestida com um longo vestido branco cheio de pontas de seda que dançavam no ritmo do vento e se camuflavam na pelagem do cavalo. Seu cabelo estava solto atrás e com as mechas da frente trançadas para trás e nas costas usava um arco e flecha.

Lucy, encontrei! - este ao falar na mente da loira era Plue.

— Bom trabalho! - acariciou o pescoço do bicho quando parou próximo a uma enorme árvore roxa — Me avise caso algum parente seu apareça, eu não quero entrar em conflito com nenhum deles.

Ela começou a escalar a árvore para chegar até o fruto mais alto, que dizem ser o mais suculento e eficaz em seu efeito. Lucy estava atrás desse porque este lhe prometia mais compreensão e ela ansiava pela de seus pais em deixarem com que ela saia daquela casa.

Meu deus Lucy! - disse Plue — Há um unicórnio diferente aqui, ele também não tem chifre!

— O que?! - ela pegou a fruta roxa e desceu o mais rápido que pôde em silêncio.

Andando agachada, Lucy se escondia atrás de Plue para não ser detectada por aquele possível inimigo. Nunca havia visto um daqueles e nem sabia que existia, eis que ela se assusta ao notar um humano, como ela, surgir ao lado daquele cavalo. Ao dar o pulinho, uma flecha acaba cutucando a barriga de Plue, o fazendo relinchar.

— Plue! Se controle.

Mas já era tarde demais, os dois já tinham visto e estavam se aproximando.

— Fique ai! - disse Lucy para o jovem de cabelo rosa.

Me desculpe... - o cavalo se lamentou por colocar a dona em perigo.

— Espere! - Natsu colocou as mãos para o outro para mostrarem que não havia armas em suas mãos quando percebeu ter uma flecha apontada para ele — Não nos conhece?

— Não! - ela continuava com a mão firme — Eu não conheço ninguém, vá embora!

Olhe para ela, parece um anjo! – disse Happy, mas Natsu não possuía a habilidade de ouvi-lo.

Foi então que o Dragneel reparou na estonteante moça que na sua frente havia. Ela usava um vestido branco, porém amarelado, parecendo ser antigo e uma manta azul desbotada por cima, com uma touca cobrindo seus longos fios loiros que estavam presos por uma trança embutida. Pequenas mechas caíam sobre seu rosto, mostrando que fez algum esforço físico.

— Quanto espanto, quero apenas saber o caminho de volta. – ele bufou — Nós estamos caminhando já faz algumas horas e nada de sairmos daqui.

— É uma floresta grande e ao que parece você caminhou em círculos... – ela e Plue soltaram uma risada ao notarem que ele ainda estava na entrada do lugar.

— Seu cavalo sorri?! – Natsu e Happy estranharam.

— O seu fala, qual o problema do meu sorrir?! - disse como se fosse a coisa mais normal do mundo.

Isso acabou deixando o rosado confuso. Como ela poderia ouvir o Happy se nem mesmo ele conseguia?! Só poderia ser uma mulher das cavernas.

Ela consegue me ouvir? – Happy se perguntou.

— Claro que consigo, ele não? – perguntou para o cavalo que negou com a cabeça — Como assim você não consegue ouvi-lo? Não o trata como um familiar? Pensei que fossem amigos.

— É claro que somos! – os quatro se aproximaram — Nós somos seres diferentes, é impossível. - indagou o rosado.

— Acredita em frutos mágicos, mas falar com seu animal acha impossível? – ela se decepcionou — Francamente. Você não é daqui, estou certa?

— Sou do Reino das Chamas, filho de... – parou de falar.

Natsu havia tido um interesse por ela, nada amoroso. Então evitou dizer quem era porque adorou a pureza entre os dois, sem interesses financeiros ou ganância.

— Filho de um marceneiro. - disse dando uma risada sem graça — E me chamo Natsu.

Ela não pareceu muito confiante em relação a resposta dele, mas a mesma apenas o olhou desconfiada.

— Eu sou Lucy, moro em um castelo que da direto até a cidade. - Natsu ficou intrigado por não saber o sobrenome dela também — Já que precisa de ajuda, eu posso te levar até lá e indicar o caminho de saída.

— Talvez. - ele arqueou uma sobrancelha — Mas primeiro terá que me mostrar um unicórnio de chifre vermelho.

— Natsu, eles são perigosos. - ela disse séria — O mais próximo que cheguei de um deles, foi o Plue. Ele é uma cria de um vermelho com amarelo, nasceu de chifre laranja e o chifre não veio junto... - Plue entristeceu e todos seguraram a risada, incluindo Lucy.

— Sério?! - ele se entusiasmou para passar a mão no Plue, o mesmo recuou um pouco mas deixou que o rosado acariciasse seu 'chifre' — É loucura... - Lucy estava em pé do outro lado do cavalo observando o sujeito acariciar seu parceiro — Porém, quero encontrar um unicórnio vermelho mesmo assim.

Lucy ficou o observando com cautela e não resistiu ao encanto no palavreado do desconhecido.

— Está certo. - ela subiu no Plue, surpreendendo o rosado e o afastando do bicho — Eu vou te levar até lá, mas não me responsabilizo por nenhum dano causado a você.


Notas Finais


Eu trouxe o capítulo um dia depois de postar a história, mas será um capítulo por semana (ou ao menos tentarei isso) e espero que não me abandonem e tenham gostado!
Deixem um comentário pra eu saber, ok? ♡


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