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História Casual Affair - Capítulo Único – Romance Casual.


Escrita por: alicenopaisdaorvedose

Capítulo 1 - Capítulo Único – Romance Casual.


Permaneça enquanto houver tempo

Para que a desordem em que nos tornamos

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Panic! At The Disco – Casual Affair


– O que você está fazendo? – a voz melodiosa ecoou pelo meu laboratório vazio. Era uma madrugada quente, como nunca havia acontecido antes. Eu estava ali a horas, trabalhando incansavelmente em criar novas vidas, para povoar o meu reino em crescimento.

– Criando mais cidadãos. – dei ombros enquanto a massa doce a minha frente começa a tomar forma – Você não devia estar aqui.

– Não quebrei suas regras. – ela colocou as mãos dentro dos bolsos e flutuou até a mesa, ficando bem o meu lado – Você disse que não queria que eu cruzasse a porta para não chamar atenção. Então eu entrei pela janela.

Soltei um riso baixo, e tirei os óculos. Marceline estava linda, como sempre.

– Eles tem medo de você. – desencostei da bancada assim que o que devia ser um bolinho, começou se deformar. Ótimo. Mais uma experiência fracassada. Já não basta ter que construir um reino inteiro, tenho que lidar com o fato de que é muito complicado criar vidas do nada – Mas é claro que no chega aos pés do medo que sentem do Ash.

– Eu não sou um monstro, sabe? – ela suspirou e levou a mão as cicatrizes de mordidas no pescoço.

– É claro que não é. Foram tempos sombrios. – apoiei minha cabeça em seu ombro – Vou dispensar essa massa e subir para o meu quarto. Quer passar a noite aqui?

– Sabe que quero, rosinha. – ela sorriu e eu me livrei do feto de bolinho que não deu certo.



– Me ajuda a colocar meu colar? – perguntei quando saí do banheiro, ainda enrolada em meu hobby. Caminhei até à penteadeira e soltei meus cabelos molhados. Marcy estava deitada na cama.

– É o que eu te dei, né? – ela se aproximou e levantei meu cabelo. Seus dedos frios se chocaram contra minha pele, causando um arrepio.

– Seus dedos estão frios. – sussurrei. Conseguia sentir sua respiração contra minha nuca. Uma sensação desconhecida percorreu todos os átomos do meu corpo. Os dedos soltaram a corrente e tocaram delicadamente meu pescoço; era uma sensação maravilhosa. Me virei para ela, minha respiração estava estranha, mas aparentemente a dela também – Marcy...

– Você está vermelha. – ela sorriu, mordendo o canto da boca.

– Acho que estou. – levei as mãos ao rosto, envergonhada.

– Não se esconda .– ela às segurou – Eu gosto.

– Eu não sei o que fazer. – respondi, ainda com minhas mãos entre às dela.

– Eu sei. – Marceline suspirou – Mas você tem que confiar em mim.

– Eu confio. – respondi sem êxito algum.

Marceline passou o polegar pelo meu queixo, percorrendo até meu pescoço. Todos os pelos de meu corpo se arrepiaram em uma sincronia desajeitada. Os lábios dela se abriram e delicadamente começaram a depositar beijos por todo meu pescoço, subindo sorrateiramente até minha boca. Nossas línguas iniciaram​ uma dança em perfeita sincronia. Minhas mãos procuraram seus ombros, e às dela agarram minha cintura, juntando com força nossos corpos. Quando o ar começou a faltar em meus pulmões me afastei de seus lábios comecei a beijar sua clavícula. Marceline me jogou contra à parede, pegando minhas pernas e colocando em torno da sua cintura e voltando à me beijar, com mais fúria agora. Podia sentir seus dedos apertando meu corpo. Minha intimidade pulsava.

Ainda me segurando em seus braços, me carregou até à cama e se deitou por cima de mim. Sem o mínimo de noção do que fazia, desci minhas mãos até seu shorts e o puxei para baixo. Marcy se afastou.

– Você já fez isso alguma outra vez? – seus dedos​ percorriam minhas coxas e eu me sentia inebriada.

– Não, você já? – fechei os olhos quando ela tornou a beijar meu pescoço.

– Não com uma mulher. – seus lábios estavam em meu pescoço, minhas mãos puxavam seus cabelos e a respiração de Marcy ficava cada vez mais ofegante.

– Você sabe o que fazer? – mordi levemente o lóbulo de sua orelha, fazendo-a gemer. Não era um gemido de dor, Marcy era a própria face do tesão.

– Sei. – uma de suas mãos estava próxima ao meu rosto, dando todo apoio ao corpo dela, e a outra começava a explorar meu corpo por dentro do hobby – Podemos parar, se você não quiser.

– Eu quero. – sussurrei entre gemidos quando seus dedos tocaram a curva dos meus seios. Por um segundo lembrei do que costumava ouvir – Dói?

– Talvez um pouco. – ela encaixou sua perna entre as minhas. Parecia com dificuldades para se equilibrar. Sua mão, que antes acariciava a curvatura, agora agarrava sem pudor algum meu seio. Os dedos estimulavam os mamilos. Nossos lábios haviam se juntado outra vez. Minha boca estava seca e meu corpo parecia anestesiado.

Levei minhas mãos à cordinha que amarrava meu hobby e me livrei dele delicadamente. Marceline se afastou um pouco e parecia assistir cada movimento meu. Me senti um pouco envergonhada​; ela não cortava o contato visual por um minuto sequer. Seus olhos vermelhos desceram por toda minha pele, como se guardassem cada detalhe. Tirou a própria camiseta, revelando a roupa íntima de um azul bem claro, que contrastava com a pele sem falhas dela. Retirei por completo a fina peça de seda que escondia meu corpo, e um sorriso se formou no canto dos lábios dela, ainda sorrindo, ela os mordeu. A expressão em seu rosto era excitante. Ainda me encarando, Marceline começou a explorar meu corpo com as duas mãos, tocava a barra da minha calcinha, subia delicadamente, me causando arrepios​, e massageava meus seios. Desabotoei sua calça, e puxei com força para baixo, deixando-a semi nua, como eu. Marcy suspirou, e enfiou os suas presas contra o meu pescoço. Senti a cor do meu corpo desaparecer.

– Marcy... – gemi quando senti a dor aguda de sua mordida, ainda sim, toda a sensação de tesão, não dava sinal de que iria se dissipar facilmente. Seus dedos desceram com um destino traçado, em poucos segundos, já afastavam minha calcinha e delicadamente, Marceline começou a me estimular. Agarrei com força seus cabelos, e arqueei meu corpo em sua direção.

– Você está tão molhada...– ela sussurrou contra meu ouvido. Sua voz rouca arrepiou meu corpo inteiro, seus dedos me estimulavam e meus suspiros logo se transformaram em gemidos altos.

Puxei seu rosto em direção ao meu, para que voltasse a me beijar. Marceline parou, e se afastou um pouco, desabotoou seu sutiã e se livrou da calcinha rendada que vestia. Voltou a me beijar, mas com pressa, como se não pudesse perder tempo. Seus lábios desciam pelo meu pescoço, ora beijava pra chupava delicadamente. Logo estava entre os meus seios, Marcy chupava e mordia os bicos dos meus mamilos, e me arrancava gritos descompassados. Eu arranhava suas costas, e ela me puxava para si. Ainda que estivesse em um êxtase parecido com o meu, Marceline parecia se controlar bem mais. Seus beijos começaram a descer no exato momento em que suas mãos arrancaram violentamente minha lingerie.

– Abre um pouco mais as pernas, Bel. – sussurrou, enquanto beijava lentamente minha virilha. Entorpecida, dei espaço para que ela se colocasse entre minhas pernas. Marcy abriu meus lábios e passou a língua. Me contorci e agarrei, com as unhas, seus ombros. Quanto mais eu me descontrolava, mais Marceline colocava pressão sob minha intimidade. Meus gemidos só não eram mais altos que a sequência de palavrões proferidos por ela – Porra!

Marceline beijou minha intimidade outra vez, e se voltou em direção a minha boca outra vez.

– Seu gosto... – ela me beijou, vorazmente. Admito que inicialmente, tive nojo. Mas os lábios vermelhos a centímetros dos meus, eram irresistíveis – É doce.

Seus dedos pressionaram outra vez meu clitóris e entraram delicadamente, me abrindo. Grudei meus dentes em seu pescoço e gritei, Marcy estremeceu.

Lentamente seus dedos começaram a entrar e sair, minhas pernas não tinham forças, e tudo que eu conseguia, era arranhar suas costas e gemer contra seu ouvido. As vezes, ainda dentro de mim, Marceline fazia movimentos de tesoura com os dedos. Doía e ao mesmo tempo era maravilhoso. Ela repetia os movimentos sem parar. Era intenso, quente, rápido. A respiração dela me enlouquecia. Um calor subiu pelas minhas pernas, queimava com uma velocidade impressionante. Meu interior se contraiu e, seguido de alguns espasmos do meu corpo, um gemido tardio e rouco deixou meus lábios.

– Parece que alguém gozou. – ela tirou os dedos do meu interior, com um enorme sorriso sacana em seus lábios. Seus dedos estavam melados, mas ela não se importou e os levou a própria boca – Tão doce...

Ela ainda estava nua em minha cama, mesmo que minhas pernas não tivessem forças para que eu me mexesse, a puxei de volta para mim. Beijava com vontade, mas lento o suficiente para recobrar meu fôlego.

A joguei com tudo contra a cama e me sentei em seu colo. Marceline agarrava minha cintura e puxava conta si. Sem pressa, e com o máximo de precisão que podia, desci os beijos por seu corpo inteiro. Intercalava com mordidas leves, e seu corpo se contraia embaixo dos meus lábios. Em seus seios, me esforçava ao máximo para reproduzir o que ela havia feito em mim.

– Caralho, Bonnie... – ela gemeu e agarrou meus cabelos. Pela primeira vez desde que começamos, parecia perder o controle do seu corpo, seus dedos puxavam meu cabelo e me empurravam contra sua intimidade – Chupa essa porra logo.

Acatei seu pedido, desci até sua coxas e lentamente distribui beijos e lentas lambidas. Suas pernas estavam abertas para que eu coubesse perfeitamente entre elas. Abri seus lábios e com movimentos circulares, comecei a retribuir todo o prazer que eu havia sentido. Marceline se contorcia e gritava palavrões aos ventos, enquanto agarrava com uma força desumana tudo o que conseguia.

– Isso! – segurava meus cabelos e puxava contra sua intimidade – Caralho!

Eu beijava, chupava, lambia. Marceline estava​ em um estado de completo êxtase. Gritava, arqueava as costas e me xingava. Em alguns momentos, eu não sabia se ela estava gostando ou com raiva. Mas ainda sim, toda sua fúria, mantinha minha excitação.

– Sua puta. – ela gritou, segurando meus cabelos – Ah! Não para.

Lentamente coloquei um dedo em seu interior, era quente, apertado, pulsava e contraia. Seus olhos vermelhos não desgrudavam dos meus, enquanto eu inseria nela outros dois, e mantinha a estimular com a língua.

– Porra, Bonnibel! – estremeceu. Suas pernas endureceram, os dedos dos pés se contrairam, em alguns momentos, quase levantava um leve vôo. Agarrou meu cabelo com força, e arqueou o corpo enrijecido uma última vez – BONNIE! – em seguida, caiu relaxada no colchão. Tirei um a um os dedos do seu interior, e então me deitei ao seu lado.

Marceline sorriu, me puxou para seu peito e acariciou meus cabelos. Eu estava exausta, meu corpo estava relaxado, mas ainda sim pesava. Meus cabelos estavam bagunçados e o banho que eu havia tomado tinha sido em vão. Eu estava envergonhada, e mal sabia se conseguiria olhar Marcy do mesmo jeito quando amanhecesse. Mas queria aproveitar aquele momento o quanto pudesse.

– Acha que se eu fizer amor com todos os cidadãos doce, eles pedem o medo de mim? – perguntou.

– Nem se atreva. – eu ri, e a abracei com força.



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