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História Cat - Slam


Escrita por: Dhampir

Capítulo 3 - Slam


Fanfic / Fanfiction Cat - Slam

Selina Kyle

Slam Bradley Jr sentando na minha frente exibindo o sorriso perfeito, ele lembrava seu pai.

– Pesquisei tudo e achei algumas informações valiosas. – Tomou um gole de sua água, seus olhos passando por todas as pessoas no restaurante. – A pessoa mais foi fácil foi Kai, ele está em Gotham.

– Pode significar algo ou ele só vai pedir para mata-lo... Novamente. – Falei desanimada. – Qual o próximo?

– Não consegui achar o paradeiro de Claudio Volpe, porém existem algumas pessoas que querem contratar seus serviços em Gotham.

– Deixe-me adivinhar: Roman Sionis?

– Exatamente. Indo para o último nome.

– Boneblaster? Não é ele, ele viria atrás de Harley e da Poison. Isso é mais pessoal. Sei que é o Sionis.

– O que roubou dele?

– Esse é o problema, Slam, não roubei. – Aproximei mais da mesa. – Se recorda quando fiquei um tempo em East End? Digamos que com a ajuda de seu pai e Crispus Allen derrubamos Sionis. Por isso não gosto de ser herói, quando faço algo bom posso morrer por causa disso.

Soltou uma risada baixa e pareceu concordar lentamente com a cabeça.

– Os mocinhos sempre são caçados, Selina. – Comentou alegre, deu aquele olhar que deveria fazer as mulheres se derreterem por ele. – Como anda Helena?

– Sinto que não posso mais prendê-la em casa, ela quer usar uma máscara. – Meus dedos bateram lentamente na mesa. – Só posso vigiar seus passos.

– E o pai dela?

– Ela o encontrou quando ele foi em casa, nenhum dos dois perceberam. – Recordei o dia, não sabia o que fazer se ele perguntasse algo. – Esse é o problema, Slam, não sei se vou contar para Helena. Sei que ela precisa saber quem é o pai, mas ela não se importa mais com isso.

Quando pequena fazia perguntas constantes sobre quem seria seu pai, nunca dei uma resposta correta sobre isso. Contei recordações boas de Bruce, porém depois disso tudo ficava complicado. As perguntas pararam quando comecei a treina-la e ela sentia que não precisava mais de um pai, aceitou que era apenas eu e ela.

Slam se mostrou um bom amigo, mas não para contar meus medos para ele. Essa confiança só conseguia com seu pai e Ted, eles conseguiam me entender.

– Pode falar que o pai está em Gotham. – Sugeriu.

– Talvez eu fale isso ou espere ela perguntar. – Fez uma careta. – Está livre hoje?

– Depende o que está planejando.

– Tenho um evento hoje e não tenho interesse de ir sozinha.

– Passo as oito em sua casa? – Concordei e ele sorriu.

Me despedi de Slam e um pressentimento ruim começou a aparecer.

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Slam puxou o estilo do pai, o terno caindo perfeitamente em seu corpo e o sorriso sendo o charme principal.

Fotógrafos tiravam fotos dos convidados que chegavam, todo o alto escalão de Gotham estava lá e todos esperavam a presença de Bruce Wayne.

– Quer alguma coisa, Selina? – Perguntou com desconforto.

– Estou bem, Slam, mas pegue algo para você. Sei que prefere outro cenário. – Deu uma risada nervoso. – Ainda estarei aqui.

– Festas não são meu estilo, principalmente desse escalão. – Coçou a nuca e olhou ao redor.

– Considere que tem um ladrão aqui. – Observei Blake jogar seu charme para alguma senhora rica. – Se quiser posso apresentá-los.

– Mais tarde. – Segurou minha mão e se aproximou do meu ouvido. – Quer dançar?

– Claro.

Me conduziu para pista onde alguns casais mais velhos dançavam.

Em todo momento os olhos castanhos de Slam buscavam o meu, seu perfume era doce e fraco. Me conduzia lentamente pela pista e parecia aproveitar cada momento.

– Acho que esqueci de dizer o quanto está linda, Selina. – Sorriu ao terminar de falar e começou a se aproximar lentamente do meu rosto.

Algo dentro de mim dizia para desviar, não queria iludir Slam e fazer ele acreditar que poderíamos ter algo. Minha vida se tornou uma confusão para ter um novo interesse romântico.

– Com licença. – Reconheci a voz de Bruce, foi o suficiente para impedir a investida de Slam. – Poderia me emprestar a moça para uma dança?

Slam olhou para Bruce por um tempo antes de permitir, comentou algo que iria pegar algo para beber.

As mãos de Bruce seguraram a minha, seus dedos se entrelaçando com os meus, seus olhos castanhos escondendo suas emoções, seu perfume que deveria ter saído de alguma loja da Chanel, me guiava sem se importar com os olhares de curiosos.

– Não sabia que viria acompanhada. – Comentou se aproximando do meu ouvido.

– Tenho amigos como você. – Olhei para a modelo que ele havia trazido. – Ela não parece feliz.

– Só por tê-la trocado por alguém mais bonita. – Usou o tom que teria feito qualquer mulher corar e lançar um sorriso bobo, mas não causou o mesmo efeito em mim. – Quem é seu acompanhante? Algum parceiro do crime?

– Não, ele é filho do Slam. – Pareceu surpreso. – Sim, ele é filho de Slam Bradley, detetive particular. Somos bons amigos.

– Ele não parecia ser apenas um amigo.

– Ciúmes? – Tentei usar um tom sério, mas pareceu algo mais divertido.

Não respondeu nada, seus olhos pareciam ter hipnotizado os meus. Poderíamos ficar assim durante toda noite e eu não me importaria, só que não iria deixar Bradley sozinho no meio de todas aquelas pessoas.

– A música acabou, senhor Wayne.

– Eu levo até seu amigo. – O amigo saiu de forma engraçada, conseguia sentir o ciúme em sua voz.

Slam estava com uma taça de champanhe na mãe e seus olhos seguiam qualquer movimento de Blake. Se tivesse suas algemas teria o prendido no mesmo instante.

– Selina me contou que é filho de Slam Bradley. – Bruce falou gentilmente. – Seu pai é um grande homem.

– Sou suspeito para falar dele. – Sorriu para mim. – Porém sei que ele tem um bom gosto para as mulheres.

Corei, não imaginava que Slam soubesse da paixão seu pai chegou a ter por mim, foi algo há muito tempo atrás.

Bruce mudou o assunto sobre o que a polícia de Gotham precisava.

Meu estômago se revirou e aquela sensação ruim voltou novamente, procurei Thomas e ele ainda estava conversando com a mesma senhora.

Existia algo errado, só não conseguia perceber o que era.

Uma confusão começou a tomar forma chamando atenção de Slam e Bruce, os dois tinham os mesmos instintos.

Os tiros se misturaram com gritos. Senti Bruce me puxar para trás de si e vi um vislumbre de Slam se movendo na direção da confusão.

Bruce começou a me levar para longe, parecia saber uma saída de lá. Deveria ter preparado uma rota de fuga, seria uma surpresa se ele não estivesse se preparado para isso.

– Alfred, vou precisar da minha roupa. – Olhou para mim. – Quero que vá para um lugar seguro.

Assenti e comecei a me afastar, não entraria uma discussão com ele. Não precisava obedecer suas ordens, só tinha que seguir minhas próprias regras.

Isso significa que vou ter que sair da minha aposentadoria.



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