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História Catastrophe :: Sammy Wilk - Intolerable


Escrita por: wipxdwoman

Notas do Autor


Ooi gente! Quanto tempo, dois meses sem atualizar! Eu sou muito irresponsável, mas tem motivos, pois estava e ainda estou com um pouquinho de block para CTT, e tem os estudos, academia, estudos para prova da Etec, curso, casa, e as fanfics do Wattpad e etc, e eu acabo ficando sem tempo, mas estou com um capítulo fresquinho pra vocês que contei com a ajuda da Jos (pra quem ainda não sabe, eu e a ~JosDallas interligamos as fanfics, Catastrophe com The World In Conflit) e ela foi um anjo na minha vida! KKK, enfim, aproveitem!

Capítulo 11 - Intolerable


Fanfic / Fanfiction Catastrophe :: Sammy Wilk - Intolerable

— Como assim os X estão vindo atrás de nós? — perguntei o olhando enquanto se afastavamos da árvore. Sammy estava quieto e observador.

— Vem cá.. — parou de andar e me olhou com as sobrancelhas arqueadas e os olhos semi-cerrandos. — Você é tão ingênua assim? Até uma criança deduziria, Alexia!

— Acho que depois dos 17 anos não somos mais considerados crianças. — ironozei e o olhei que me olhava de cara fechada. — Eu deduzi que eles achariam que estivéssemos mortos, depois de.. tudo.

— Você não conhece ou imagina metade do eles são capazes, o que você provou não foi nem metade. — disse desdenhando torcendo a boca e dando de ombros.

— Você está me desdenhando? Como o que seu eu passei fosse algo leve?! Então me desculpe senhor experiente, você deve ter passado por tudo mesmo, não? Você se acha tanto Samuel, isso deve ser carência ou não talvez você seja um mal amado! Ou melhor, a garota que você deve ter tentado abusar deu um chute nas suas bolas! — falei tudo de uma vez franzindo o cenho e gesticulando minhas mãos.

Em questão de segundos, Sammy me presava contra a árvore, colando seu corpo ao meu. Seus cutuvelos por cima de minha cabeça, sua respiração pesada e seu maxilar me atiçava, além do que não poderia deixar de admitir que ainda sou uma garota com hormônios, um apocalipse não mudaria isso. Eu podia sentir seu hálito não muito forte, e ainda assim conseguia sentir seu cheiro de menta.

— Não venha bancar a de durona, querendo impressionar e pressionar a mim e meus amigos. Estamos fazendo um favor te deixando viva, aliás, Gilinsky está. Só estou querendo te lembrar que por mim, aqui você não é bem vinda, Lewis. Todos nós também sofremos e tivemos perdas, então não ache que terá privilégios por ter sofrido. — Samuel falou olhando em meus olhos, não desviando um segundo se quee, observando a cada feição e emoção que eu teria com o seu discurso e então eu simplesmente fiz o mesmo, o observei de braços cruzados travando o maxilar.

— Ainda vai se arrepender do que diz, Samuel. — aleguei enquanto seu rosto ainda estava próximo do meu. Dei tapinhas em seu ombro como se o reconfortasse e ele gemeu de dor. Até havia me esquecido que estava machucado. — Me desculpa, eu..

— Cala a boca, pirralha! — disse nervoso cerrando os punhos. Ele puxou a parte de cima da camisa para ter visão de seu ombro, e realmente, aquela ferida estava feia. — Droga, eu estou acabado! Com um tiro no pé e outro no ombro, falta o que?

— Um tiro na cabeça.. — murmurei e ele me encarou feio. Dei de ombros e me afastei dele, voltando a andar. Enquanto andava, podia ouvir a respiração cansada e os murmúrios de dor de Sammy atrás de mim. — Onde vamos encontrar os garotos?

— Na estrada. — disse sem muita importância.

— Tá, mas em quem ponto da estrada? Não sou vidente! — falei sem paciência.

— Na placa da entrada da cidade. Vai ser um longo caminho, então manera aí. — ele revirou os olhos — Estressadinha.. — suspirei tentando manter a calma.

— Se você falasse menos ajudaria mais. — falei baixo e ele me puxou pela camisa.

— Você não ajuda em nada, o que está falando? — falou arqueando a sobrancelha.

— Não começa garoto, querendo me puxar achando que manda em mim, eu faço o que eu bem quiser, não sou sua irmãzinha mais nova, muito menos sua filha. O mundo não é mais de ninguém, mas eu sei bem o que é meu, e uma dessas coisas é minha liberdade, se você acha que pode me tratar como qualquer uma, que você usa e larga, como você provavelmente fazia antes dessa merda, pode cair na realidade. — me soltei dele e voltei a andar furiosa.

— Quem tem que cair na realidade aqui é você, quem disse que eu te quero? — disse debochado, esse garoto está me testando.

— Vai para o inferno, Samuel. — bravejei cerrando os punhos, eu podia me imaginar o socando até sua boca e nariz sangrarem.

— Nós já estamos nele, querida Alexia. — alfinetou com um sorriso sarcástico nos lábios.

— Vai se ferrar! — me virei e o mostrei meu dedo do meio para ele que riu.

— Eu já estou bem ferrado se não percebeu e..Uh, patricinhas mostram o dedo do meio também. — provocou e eu puxei minha arma da cintura, mirando em sua cabeça. Ele arregalou os olhos e travou o maxilar, também pegando a sua. Caminhei para perto, o encarando com o olhar mais raivoso possível. — Vai mesmo fazer isso? Qual desculpa vai usar para contar aos garotos?

— É bem fácil, posso falar que um zumbi terminou de acabar com você, ou melhor me livrou de você. — falei com um sorriso perverso no canto dos lábios.

— Também posso usar essa desculpa. — senti o metal gelado encostar em minha barriga, eu não deixaria que ele me amedrontasse.

— Wilk? — ouvimos a voz de um dos garotos no walkie-talk, nos assustando, eu não sabia dizer de quem era. O platinado tirou a sua arma de perto de mim e eu fiz o mesmo.

— Fala, Nate. — Samuel falou enquanto olhava para mim, como se planejasse seu plano para me colocar debaixo da terra.

— Chegamos na placa, encontrou a Alexia? — Nate falou entre chiados.

— Infelizmente, sim. — respondeu e eu o olhei de olhos cerrados. Olhei ao redor, vendo um zumbi de longe e ele parecia vir na nossa direção. Logo outro vinha atrás dele, mais outro e depois vários.

— Sammy.. Vamos! — o avisei e apontei para a manada de zumbis que vinham.

— Nate.. Tem uma horda de zumbis aqui! — Samuel avisou. Ele colocou o wakie-talk no cinto novamente e começamos a correr, eu já estava cansada daquilo. Ouvimos tiros vindo do norte.

— Sammy, Alexia. Estamos atirando, sigam o som. — ouvimos Gilinsky falar pelo aparelho e olhei para Sammy, concordamos com a cabeça.

Nossos pés se moviam com rapidez em direção dos tiros enquanto um pouco atrás de nós dois vinham os zumbis famintos. Eu mirava a arma na direção deles para afastar o.que estivesse mais perto. Apesar deles não serem tão rápidos eles também não eram lentos.

Sammy corria um pouco a frente de mim alternando em atirar nesses malditos. Desacelerei a velocidade sentindo meu pulmão contrair por falta de ar devido o cansaço.

- Continue correndo, Alexia! - O mesmo parou e ergueu sua arma dando dois tiros certeiros. Paro por alguns segundos e puxo o ar com tamanha necessidade. Ouço seus passos novamente e deduzo que ele tenha voltado a correr. - Mas, que droga acha que está fazendo, garota? - Ouço sua voz próxima de mim e em seguida sua mão em contato com meu pulso puxando-me. - Mexa essas pernas!

Prendo o ar e volto a correr ao seu lado tentando ignorar o cansaço em minhas pernas. Dei uma leve olhada para trás e vejo um zumbi mais próximo. Olho para Sammy percebendo que sua mão ainda se mantia presa em meu pulso e a puxo a desgarrando de sua mão. O mesmo olhou-me com o cenho franzido, mas dando de ombros logo em seguida.

Paro novamente, mas não para respirar e sim para atirar no morto vivo e acerto em seu ponto mortal.

- Precisamos eliminar essa horda de zumbis! Eles vão chamar a atenção de mais! - Falei alto.

- Nós vamos, assim que alcançarmos os caras. - Responde.

O barulho de tiro soa novamente e percebo que estamos pertos deles. Aumento a velocidade com a ansiedade de encontra-los logo e Sammy parece fazer o mesmo. Viramos a curva e controlo meu corpo para que não caísse. De longe vejo os três garoto e atiro para cima para chamar a atenção deles. Os mesmos começam a correr em nossa direção ao ver os zumbis logo atrás. Em questão de segundos eles começam a atirar.

- Precisamos ajudá-los! - Interrompo meus passos e viro com a arma já em posição e começo a atirar juntamente com os outros.

Haviam quase vinte zumbis a nossa frente, mas que estavam sendo rapidamente mortos por nossa balas. Vejo que minha arma travar anunciando que a munição acabou.

- Estou sem bala! - Digo para Sammy. O mesmo bufa e pega sua arma localizada atrás de sua costa na calsa e joga em minha direção. Pego a mesma em minha mão e destravo voltando atirar. Faltavam apenas três zumbis e deixei por conta dos garotos.

Abaixo o braço ao perceber que estava tudo bem e sou surprendida por um abraço. Ergo o olhar fitando os olhos castanhos de Gilinsky. O mesmo se afasta de mim e dá um pequeno sorriso.

- Você está bem? - Pergunta-me.

- Sim... - movimento a cabeça afirmando.

- Eu também estou bem. - Disse Sammy de modo sarcástico para o amigo.

- Eu sei disso. Você sabe se cuidar. - Gilinsky revira os olhos. Franzo o cenho e cruzo os braços.

- E eu por acaso não sei me cuidar? - Arquiei a sobrancelha.

- Eu não quis dizer isso... - Passou a mão em seus cabelos.

- Agora que sua protegida está aqui, será que podemos ir? - Disse Sammy impaciente.

- Vá pra merda! - Falei lhe dando o dedo.

- Não comecem... - Disse Nate bufando.

- Sammy tem razão. Vamos logo! - Diz Johnson e eles começam a andar.

Olho para Gilinsky que ainda mantia-se parado em minha frente.

- Por que está com essa cara de otário? Anda logo! - Falei impaciente.

Ele manteu-se imóvel e fiquei confusa.

- Nunca mais vai embora desse jeito, Alexia. - Disse sério e antes que eu podesse responder algo ele se virou e saiu andando.

O que o faz pensar que pode falar comigo como se tivesse alguma autoridade? O mundo pode estar caótico, mas a vida ainda é minha. O engraçado é que conseguiram transformar os homens em zumbis. Poderiam transformar eles em menos babacas.

Desvencilho-me de tais pensamentos e começo a andar na mesma direção que eles. Sendo a última.

Enquanto estava destraida andando um barulho no mato ao lado me faz levar um susto e um zumbi sai do mesmo. Pego minha arma com pressa e a destravo dando dois tiro em sua cabeça. Sinto meu coração disparado e olho para frente na direção dos garotos que me olhavam surpresos e meio assustados pelo ato inesperado.

Gilinsky anda em minha direção e coloca o braço em minhas costas puxando-me para andar em seu lado. Olho para trás por precaução e sigo em frente. Espero que que a gente encontre um lugar rápido. Estou cansada e preciso respirar em paz um pouco.


Notas Finais


Eu amei esse capítulo! E espero que vocês também tenham gostado!

Samexia chegando por aí..

Amo vocês e muito obrigado por quase 2k de views!


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