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História Catastrophe :: Sammy Wilk - My Diary


Escrita por: wipxdwoman

Notas do Autor


Hey! Eu estou devendo com vocês, muito mesmo! Mas são alguns problemas ruins e pessoais que estão acontecendo comigo e eu me atrapalho toda, ainda mais com fanfics também no Wattpad, que também tenho que atualizar. Obrigado por não desistirem, espero que gostem do capítulo de hoje, prometo atualizar rápido ❤

Capítulo 12 - My Diary


(...)

- Aquela casa parece ser segura.. Não é tão perto e nem tão longe da estrada.- Nate fala apontando com a lanterna para casa, que na verdade parecia uma cabana.

Já havia escurecido e nós estávamos vagando pela estrada a procura de um lugar mais isolado e perto da cidade que se aproximava mais. Não aparecia tantos andarilhos por nosso caminho, o que achei estranho, mas os que apareciam não davam trabalho.

Eu estava andando bem atrás de Sammy e com Johnson ao meu lado, Nate ao lado do platinado e Gilinsky atrás de mim. Segui Nate que andava até a cabana, abrindo caminho. Paramos de frente a porta da casa, conferiram a fechadura para ver se estava aberta, mas bufaram ao perceber que estava trancada.

- Não tem uma porta dos fundos? - perguntei e os garotos me olharam. Os Jacks já rondavam a casa a procura de uma entrada mais fácil.

- Não, pelo visto é mesmo apenas uma cabana. - Johnson deu de ombros. Nate fazia esforço empurrando a porta, mas a mesma não se abria. Samuel pegou impulso e bateu de frente a porta, dessa vez a abrindo. O mesmo bateu uma mão na outra e posicionou sua arma e lanterna, adentrando a casa.

Fiz o mesmo, segurando bem minha pistola, olhando ao redor. Era assustador, a lanterna fazia sombras que assustaria qualquer um. Naquela cabana não tinha absolutamente nada, apenas um colchão e um armário vazio.

- Dá pra passar a noite. - Gilinsky se pronunciou, dando de ombros e olhando ao redor como se avaliasse o lugar de nossa estadia. Suspirei e coloquei minha bolsa de lado. Me agachei e sentei no chão, dando um descanso para minhas pernas doloridas. Encostei minha cabeça na parede e ouvi minha barriga roncar, mordi meu lábio e bufei. Não queria comer sopa gelada, e uma fogueira chamaria atenção dos mortos-vivos.

- Gilinsky, o que tem aí além de sopa enlatada? - o olhei ele que agora também estava sentado. O moreno puxou a mochila para perto e a vasculhou, tirando um pote de picles em conserva. E o rolando pelo chão até mim. Torci minha boca, mas abri a tampa com esforço e tirei um dos picles e coloquei em minha boca, fazendo uma careta. Johnson pegou o pote e comeu também, passando para os garotos.

- Amanhã cedo sairemos para cidade. Acredito que não está tão longe. - JG disse e assenti com a cabeça, fechando os olhos e adormecendo, ouvindo o barulho da chuva que começava a cair.

(...)

- Alexia, acorda. - acordei com alguns chutinhos na coxa e grunhi, percebendo que agora estava no colchão e abri os olhos estranhando, mas resolvi não fazer perguntas.

- Vamos logo, já estão lá fora, vamos te deixar aí! - olhei Sammy e revirei os olhos, me levantando e pegando minha mochila do chão. Ainda sonolenta, esfreguei meus olhos, saindo da cabana e forçando meus olhos a se costuma tem com a luz do Sol. Não devia passar do meio dia, mas o clima estava quente. Ajeitei minha roupa gasta, puxando o colarinho de minha jaqueta jeans e o arrumando.

- Faz tanto tempo que não vou a cidade.. - Sammy disse e eu me segurei um "ninguém liga" para não ser mal educada, não que ele merecesse minha total educação.

- Falta pouco pela indicação da placa, só mais alguns minutos. - Nate disse e os meninos assentiram. Suspirei tentando acordar totalmente, meu cérebro ainda estava processando.

Caminhei olhando para meus pés e segurando bem as mochilas, o cheiro da chuva ainda estava presente ali e o asfalto ainda tinha algumas poças.

Me lembro de quando eu, Kendall e Millie brincávamos nas poças de água que ficavam no jardim de casa. Era tão bom ter minhas irmãs mais velhas por perto, me dava a sensação de que estava segura, mas agora sem elas eu tive que aprender a lidar em estar sozinha, até porque hoje nada mais é seguro.

— Alexia? — ouvi gritarem por mim e levantei minha cabeça, eles estavam bem mais a frente. Droga. Não os respondi, apenas andei em passos acelerados até eles enquanto os olhava. Por mera praga do destino, tropecei e acabei caindo em uma poça de água suja. Ouvi a risada de Sammy, mais alta que o normal. Eles podiam ter me avisado!

— Dá para parar de rir, Samuel?! — pedi o olhando nervosa. Já estava ficando irritante.

— Quando você parar de ser uma garotinha mimada talvez eu pare. — ele falou me olhando e riu pela última vez até Gilinsky lhe dar uma encarada e se aproximar.

— Será que pode parar de agir como criança? — o moreno disse e Sammy não se intimidou.

— Caralho, Gilinsky. Eu estou cansado de você e dessa sua patifaria! Fica bravo por tudo que mexe com a garota! — ele empurrou o amigo. Aquilo não seria bom.

— Está cansado, Samuel?! Então saia por aí, fique sozinho ou procure um grupo melhor..

— Ou volte para seu canto, da onde nunca deveria ter saído! — falei saíndo de trás de Gilinsky.

— Cala a boca, garota! Você não é ninguém para estar falando de mim! Por que não volta para seu amiguinho, como é mesmo o nome dele? Toby? Ah não.. Ele já está morto, não é mesmo? Você não voltou para o salvar! Você o deixou para morrer, isso prova o quão fraca você é! Alexia! Seu próprio amigo! Como posso saber que vai poder nos ajudar? Vai nos deixar para morrer também?! — Samuel vociferou para cima de mim. Meus olhos marejaram, mas segurei minhas lágrimas. Como ele sabia de tudo aquilo?

— C-Como você sabe? — perguntei receosa.

Ele riu sem humor e mexeu em sua mochila, tirando um caderno gasto de lá e jogando para mim. Meu diário.

— Eu peguei enquanto você dormia. Não te devo mais satisfações que isso.

Eu senti todos os músculos de meu corpo congelarem, pouco a pouco. Saber que ele havia lido meus maiores erros e minhas angústias pessoais era demais até para mim. Meus segredos eram apenas os meus segredos e ele não tinha o direito de fazer isso.

- Você acha isso divertido, não é mesmo Sammy? - Falo com desdém - Mas, quem é você para jogar na minha cara o que fiz ou deixei de fazer? Por acaso você já olhou para si mesmo? - solto uma risada sem humor - Você era um pau mandado. Vivia em um lugar que onde estuprar mulheres era diversão. E não adianta vir com essa pose de moralista para cima de mim. Agora, sejamos sinceros, quantas inocentes gritaram para que você paresse de machucá-las? Quantas foram desmoralizadas por você enquanto sentia o desgosto de serem violentadas a força? - Minhas palavras saiam amargas do mesmo modo que ele havia sido comigo - Então, como foi a sensação? Se sentiu bem, não é mesmo?

- Você não sabe de porra nenhuma! - Exclama visivelmente irritado - O que te faz pensar que pode deduzir as coisas desse modo? Só por que foi estuprada? Deixe eu te dizer uma coisa, Alexia - Fala meu nome com desdém - Existe uma diferença entre fazer algo contra sua vontade e outra por ser uma covarde. Está se sentindo ofendida pelo o que fez com seu amigo não é? Por que você não volta ao passado e concerta a sua merda? Diferente de você eu não sou um mejera. É o que pessoas como você é.

- Você não tem esse direito! - falo com a voz arrastada. Sinto o choro surgindo, mas permaneço segura de mim mesma - Acha mesmo que pode chegar me dizendo essas coisas por ter lido a merda do meu diário? - Me aproximo dele - Talvez, eu me sinta culpada mesmo. Talvez, eu seja a culpada pela morte dele. Mas, diferente de você eu assumo o que fiz, eu assumo a culpa. Eu não me orgulho da minha atitude por ter deixado para trás uma pessoa com quem eu me importava. Mas, olha ao seu redor garoto. O mundo aqui fora é diferente, nada aqui fazemos por diversão. Como você, Sammy que faz as coisas para se sentir bem. Você gosta de destruir as pessoas para o seu prazer pessoal! - Meu coração estava acelerado e meu rosto vermelho. Eu fitava seus olhos que me olhavam raivosos. - Mas, quer saber de uma coisa? Vai se fuder, Sammy wilk! Eu cansei de você e de suas hipocresias. Não está satisfeito com seu passado? - abro um sorriso debochado - Volta nele e o concerta, babaca.

Depois de dizer tudo o que estava quardado dentro de mim eu me afasto enquanto vejo seus olhos seguirem meus movimentos. Eu podia sentir a turbulação que emanava de dentro dele em minha direção. Eu não queria mentir para mim mesma e dizer que eu não havia me afetado, pois eu estaria mentindo, quando na verdade eu estava magoada por um dos meus piores erros.

- Acho que tudo o que disseram já foi o bastante para todos - Ouço a voz de Gilinsky - É melhor continuarmos. - Sou a primeira a me afastar e seguir o caminho. Tentando amenizar as duras palavras que ouvi - Alexia, espere... - Ouço Gilinsky me chamar aproximando-se de mim.

- Seja lá o que você for me falar, eu não quero ouvir. Apenas, me deixe sozinha. - Digo afastando-me.

Todos se mantiam em silêncio. Como se de alguma maneira cada palavra dita por mim e por Sammy tivesse os atingido de alguma forma. E eu não ficaria surpresa caso isso tenha acontecido. Eu não conseguia entender o motivo de Sammy agir dessa forma. Por que ele tinha que agir feito um imbecíl?

Depois de mais de duas horas caminhando, finalmente alcançamos a cidade. E mesmo um pouco distante dela eu já podia ver os carros abandonados e a destruição por todos os lados. E de alguma forma eu havia sentido falta disso. Da cidade. E estar aqui, mesmo não sendo um lugar muito agradável, fazia-me sentir livre. Quanto mais nos aproximavamos mais aliviada e feliz eu ficava. Os garotos pareciam ter ficado com mais pressa e eu não descordo, pois ainda tem um pequeno fator preocupante: Os zumbis.

- Sei que arranjar um lugar para ficar é importante. Mas, precisamos arranjar alimentos pois estamos sem. - Diz Gilinsky.

- Conheço um mercado por aqui. - Responde Nate.

- Então, vamos nos adiantar. Nã vejo a hora de comer e descansar. - Diz Johnson adiantando-se.

- Temos que ter cautela. Precisamos nos lembrar que não somos os únicos que pecorrem essa cidade. E não me refiro aos zumbis. - Nos alerta Gilinsky aproximando-se de mim.

- Acho que não é a primeira vez. Sabemos nos virar. - responde Sammy ainda de mal humor. Reviro os olhos e mando um dedo para ele sem o mesmo ver, o que faz Gilinsky soltar uma leve risada.

Eu olhava ao redor. Fitando cada pedacinho daquela cidade. Os mesmo lugares que antes eu vinha para me divertir ou apenas para andar sem rumo. Lugares onde eu gostava de estar. Os mesmo lugares que depois serviu de cilada. O lugar que agora estava destruído pelos próprios homens. Eu corri por muitos lugares, fugindo da morte. E de certa forma, era triste por termos chegado a isso.

- Chegamos. É bem aqui. - Ouço Nate falar e desperto-me de meus pensamentos.

Adentramos o local sem fazer muito barulho para não chamarmos muita atenção. Gilinsky achou melhor que eu fosse com ele por um lado e os meninos pelo o outro. Não havia muito o que ser dito. Nós apenas pegavamos o necessário. Eu ainda preferia ficar na minha. Trocar assuntos no momento está no topo da lista do que não pretendo fazer.

Ao pegar o que nos era necessário eles decidiram que era melhor irmos. Não queríamos arriscar muito. E procurar um lugar para ficar seria um pouco difícil. E com certeza não queriamos fazer isso ao entardecer. Mas, assim que nos encaminhamos a saída um barulho chamara nossa atenção.



Notas Finais


O que acharam? Lá vem treta...

Tenho a agradecer a minha amiga, Jos, por ter me ajudado muito com esse e o próximo capítulo que irei postar, obrigado mesmo!

Beijos ❤


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