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História Catastrophe :: Sammy Wilk - Proposal


Escrita por: wipxdwoman

Notas do Autor


Heey!
Me desculpem pela demora, as vezes eu travo e não consigo escrever, e como minha meta é mais de 1.000 palavras, fica um pouco difícil.

Mas espero que gostem.. e vou logo avisando, tem shipper pra foder com o pscicológico de vocês (e o meu).

Enjoy :)

Capítulo 4 - Proposal


Fanfic / Fanfiction Catastrophe :: Sammy Wilk - Proposal

Minha terceira semana ali pelas minhas contas.

Eu já havia sido abusada mais de cinco vezes, minha agonia poderia atravessar esse quarto e todo os dias seguintes de sofrimento me traziam uma pílula, aquilo era tão humilhante.

Tudo resumia em se deitar no chão e chorar no sofrimento, raramente traziam comida, o que me deixava fraca, e quando traziam, era apenas água e pão, ou as vezes só água.

Me levantei do chão, possessa de raiva e ódio, e soquei a porta com toda mágua e força que eu tinha.

Então ouvi o barulho da porta e vi o trinco ser aberto, andei com receio para trás e vi o garoto moreno que havia me questionado antes.

— Por favor, não me machuca! — Pedi con medo de sua aproximação.

— Não vou te machucar, fica calma. — Falou me analisando.

— Não posso confiar em você. — Falo olhando diretamente em seus olhos.

— E se eu te ajudasse? Como prometi? — Perguntou arqueando a sobrancelha.

— Como iria me ajudar? — Cruzei meus braços, tentando transparecer uma imagem de durona.

— Te tirando daqui. — Mordeu o lábio e eu concordei com a cabeça, sentindo meus olhos inchados.

— Você é um mentiroso! — Travei o maxilar e ele me olhou confuso.

— O que eu fiz? Se não te avisei que iria vir pra cá, foi para te poupar! — Arregalou os olhos enquanto falava.

— Me poupar de que? Saiba que não ajudou em nada. — Suspirei e descruzei os braços. — Não me disse seu nome!

— Foi uma chantagem falha! — Sorriu de canto. — Meu nome é Jack Gilinsky. Achei que não quisesse saber.

— Agora parece ser mais interessante. — Ele balançou a cabeça negativamente. — Ok, Lewis. Precisa de alguma coisa?

— Sair daqui. — Me sentei no colchão e o olhar de Jack me seguiu.

— Isso ainda não dá,algo que esteja dentro do que eu consiga por enquanto. — Encostou na parede e enfiou as mãos no bolso.

— Comida, água e cobertores. — Abaixei a cabeça, olhando para meus pés.

— Ok. — Saiu do quarto, trancando a porta e eu encarei a parede.

Alguns instantes depois, a porta se abriu novamente e me assustei distraída.

— Sou eu. — Disse fechando a porta novamente. Abriu o saco e tirou duas mantas ali de dentro, mais algumas sopas enlatadas. — Foi o que consegui.

— Obrigada. — Disse sem o olhar e avancei nas sopas, pegando uma e a comendo sem pudor algum.

— Não deixe ninguém saber disso, ok? — Se distanciou com o saco, parando na porta.

— Espera. — O chamei antes que saísse. Jack se virou me fitando. — Por que está me ajudando?

O moreno pareceu sem resposta por alguns segundos, e então, falou.

— Para pagar uma dívida.

[...]

       • Jack Gilinsky POV •

Essa talvez poderia ser uma das melhores formas para que eu amenizasse um pouco daquilo.

Ajudar alguém, uma coisa que muitos precisam, mas nem todos praticam.

A minha ajuda é por remorso.
Remorso por não ter pedido perdão, remorso por não ter pensado nos meus atos idiotas.

Senti que Alexia, mesmo parecendo indefesa e tudo mais, poderia ajudar, e muito.

Ela seria a pessoa certa, com quem eu poderia cumprir minha parte da sentença.

— Gilinsky. — Ouvi a voz firme de Gonzalez, o cara que se achava o fodão.

— Sim? — Disse enquanto terminava de trancar a porta do quarto em que Alexia se encontrava.

— Parece que já voltou aos habitos? Não tem como negar, não é meu jovem.. — ele riu e eu o encarei sério, o que ele achava de engraçado. Bom, mas eu não poderia responder "Tentando ajudar uma garota", então permaneci calado. — Temos um assunto a tratar. Espero você em meu escritório, se apresse.

E assim, sumiu de vista, saindo da casa. Inflei minhas bochechas tentando adivinhar o que viria por aí. O que vinha do Gonzalez nem sempre é coisa boa e confiável.

Saí daquele lugar desconfortante, bufando e passei a mão pelo meu cabelo curto, a cada piscar de olhos era uma lembrança.

Balancei a cabeça negativamente, tentando apagar tudo aquilo, mas era impossível.

Fui até o que eu chamava de "minha" casa, que na verdade eu dividia com Nate, Johnson e Sammy, meus melhores amigos até de antes dessa merda toda.

Passei pela sala bagunçada e vi Nate dormindo esparramado no sofá e ri fraco, peguei a latinha de cerveja no chão e apaguei o baseado que estava em sua mão.

— Nem parece que está num apocalipse. — Murmurei para mim mesmo e andei até o banheiro, abrindo a torneira e jogando a água fria e um pouco barrosa para acalmar os ânimos.

Me encarei no espelho por alguns segundos. "Babaca", era o que me definia, e eu poderia mudar isso. Ou não.

Desviei minha atenção do espelho e enxuguei meu rosto na tolha. Saí de casa e caminhei até o escritório que Gonzalez havia me pedido para eu lhe encontrar.

Bati na porta antes de entrar e observei sua coleção de troféus - inúteis - na prateleira.

— Jack Gilinsky. — o velho, nem tão velho, me olhou severo e eu tentei o encarar da mesma forma.

— Em carne e osso. — tentei brincar, mas me arrependi logo em seguida, enguli em seco e esperei que ele dissesse algo.

— Sente-se por favor. — Pediu e eu assenti, meu sentei na cadeira e ele fez o mesmo, de frente para mim.

— Pode falar. É alguma missão para a cidade novamente? Ou vasculhar casas? Sabe que..

— Não, não. Nada disso por hoje. — Me interrompeu com um sorriso malicioso.  — Sabe, Gilinsky, você tem sido como meu filho ultimamente. — ri mentalmente com aquilo. "Filho"? Isso é mesmo sério?!

— Aonde você quer chegar com isso? — Perguntei enquanto ele já me rodeava como um urubu sedento por carne. Louco.

— Você vem me ajudando bastante e eu pensei que poderia te dar uma recompensa. — Ele ajeitou sua barba mal feita, ok, estava ficando interessante, por enquanto.

— Pode chegar ao ponto logo? — Pedi ansioso.

— Tenha calma. Sei que vai gostar. — Alisou meus ombros. Isso está estranho. — A minha proposta é.. O que acha de possuir uma provedora de prazeres?

Arregalei os olhos e arqueei a sobracelha.

— O senhor quer dizer que..

— Você pode escolher uma das garotas para ser exclusivamente, sua. — Me interrompeu novamente. Era uma proposta tentadora, e que clareou minha mente.

— Eu tenho minhas condições...


Notas Finais


E ai? O que acharam?

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Obrigada por lerem!

Meu Twitter: @myethandaddy
Kisses and Peace!


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