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História Catcher - História de um arremessador


Escrita por: toshiharu

Notas do Autor


Boa noitinha meus queridos, como vocês estão?

Cheguei com mais um pouquinho do nosso mundinho de Catcher e finalmente vocês vão conhecer mais do Baekhyun aeee! Será mais um capítulo com muitas falas, talvez um pouco cansativo, mas importante pra entender mais o Baekhyun e assim o Sebaek ficar ainda mais bombonzinho! Eu vou dizer mais uma vez que o andamento em Catcher é lentinho sim, eu realmente to aproveitando e me divertindo extremos em escrever dessa forma, quero que tenha sim uma base sólida pra aí sim inserir o romance dos finalmente! Eu não pretendo mudar de jeito nenhum o ritmo!

Enfim, boa leitura ♥

Capítulo 11 - História de um arremessador


 

 

Baekhyun seguia a frente, olhava ao redor, checava mesa por mesa em busca de quem quer que estivesse procurando. Sehun seguia logo atrás, mãos nos bolsos de sua calça, olhos curiosos sobre as costas do mais baixo.

Vendo-o dessa direção foi que um pensamento cruzou pela primeira vez naquela noite em sua mente. Baekhyun podia ser pequeno próximo a si, mas toda a sua existência era grande, imensa, o preenchia de forma aconchegante. Estar com o arremessador o fazia esquecer de quem um dia fora.

Repentinamente Baekhyun acenou em uma direção, virou-se para Sehun e o chamou com a cabeça, indicando para onde deveriam ir.

Dois homens estavam sentados e os observavam se aproximarem. Um deles trazia em seu rosto jovial um sorriso animado – principalmente ao pousar os olhos sobre Sehun – o outro parecia estar mais sério, olhava com curiosidade para Baekhyun e era consideravelmente parecido com o arremessador.

O camisa 1 parou finalmente diante dos dois homens, esperou que Sehun finalmente o alcançasse. Olhou de um para o outro, ambos pareciam estar consideravelmente apreensivos, apesar de disfarçarem. Baekhyun respirou fundo e acenou positivamente, sorrindo para acalmar os dois homens.

“Está tudo bem.”

Era o que seus olhos diziam.

– Eu estou feliz que vocês dois decidiram vir juntos finalmente, sempre é só um... – Baekhyun comentou casualmente. – Eu senti falta de vê-los juntos.

Um dos homens se levantou – o de sorriso doce – e se aproximou do arremessador, braços abertos prontos para abraçá-lo.

– Estávamos com saudade de você, meu garoto. – O homem disse com a voz baixinha apenas para que Baekhyun ouvisse.

O outro continuava sentado, estava sério ainda e olhava vez ou outra para Sehun, curiosidade transbordando de seus olhos. Baekhyun então libertou-se do abraço que o prendia e deu a volta, aproximando-se do homem ainda sentado. Este se levantou e abraçou firmemente ao garoto, um abraço que parecia ainda mais saudoso.

Em seguida após finalmente cumprimentá-los devidamente, Baekhyun voltou para o lado de Sehun e pediu para que o garoto se sentasse, assim como os outros dois presentes naquela mesa. Assim que obedecido, o arremessador respirou e finalmente disse:

– Bom... Esse é Oh Sehun, meu parceiro de bateria, aquele sobre quem eu havia lhes contado. – Baekhyun apresentou o receptor, que prontamente fez uma desajeitada reverência sentado, sendo acompanhado pelos dois homens. – E Sehun, bem, esses dois... Eles são meus pais. – Completou apressadamente, já temendo em observar a reação de Sehun.

O receptor olhou de Baekhyun para os homens, dos homens de volta para Baekhyun. Repentinamente começou a rir, despertando curiosidade e certo desconforto em todos os presentes.

– O quê? – Sehun se viu perguntando em meio ao riso.

– B-Bem... – Baekhyun estava nervoso, não esperava tal reação, começava a se arrepender de ter levado Sehun consigo. – E-Eu sei que pode parecer estranho, mas–

– Estranho? – O receptor estava visivelmente animado, confundindo ainda mais os outros três participantes daquela conversa. – Isso é incrível! – Completou, causando ainda mais surpresa.

– Como? – O homem de feições mais simpática indagou confuso.

– É incrível! – Repetiu, virando-se para Baekhyun e sorrindo como sempre. – Eu estaria feliz se tivesse um, mas você tem dois pais... isso é tão incrível, Baekhyun, estou realmente com inveja de você!

– O-O quê? – Baekhyun se viu extremamente boquiaberto com a reviravolta. – Você me assustou...

– Hm? – O camisa 2 finalmente estava controlando a animação. – Por quê?

– Porque não são muitas pessoas que pensam como você. – O homem simpático respondeu. – Prazer, eu sou Hyunjae. – E sorriu gentilmente. – Deixa de ser carrancudo, Junhoe. – Disse ao virar-se para o outro homem que com um suspiro (muito semelhante a Baekhyun) aprumou-se.

 – Prazer... Sehun? – Perguntou, recebendo um aceno de ambos garotos. – Eu sou Junhoe. Desculpe minhas reações, garoto, só estou surpreso. Essa é a primeira vez que Baekhyun nos apresenta algum amigo... – Junhoe encarou a Baekhyun, ainda com seriedade carregada em seu rosto, mas em seus olhos parecia haver uma inexplicável e inédita doçura.

– Estamos realmente felizes com isso, apesar desse cara aqui ter uma cara de antipático. – Hyunjae comentou ao indicar o parceiro com a cabeça.

– Eu sou o primeiro amigo de Baekhyun a conhecê-los? – Sehun indagou surpreso, virando-se para o arremessador que olhava para outra direção. Suas orelhas estavam consideravelmente vermelhas. – Por quê?

– Eu só nunca tive algum amigo que merecesse conhecer vocês dois... – O camisa 1 balbuciou, buscava desesperadamente disfarçar a vergonha que estava sentindo naquele momento. – Achei... que vocês mereciam conhecer Sehun. – Completou com a voz ainda mais baixa, olhando para a toalha que recobria a mesa. Suas orelhas pareceram ainda mais vermelhas, se é que isso fosse possível.

– Estou feliz por ser o primeiro. – Sehun comentou, fazendo o arremessador encará-lo rapidamente. O camisa 2 olhava para Baekhyun, buscava de todas as formas mergulhar na imensidão daqueles olhos.

Os pais do arremessador apenas observavam aos garotos, sentiam-se imensamente gratos por terem deixado as brigas de lado e irem juntos assistir àquele jogo. Aquela era a primeira vez que experimentavam um momento como aquele. Hyunjae era o que mais se perguntava todos os dias o que levava seu garoto a ser tão recluso, tão imerso em sua própria solidão, buscando sempre evitar contatos íntimos demais com desconhecidos. Ambos sempre se culpavam pela personalidade do garoto, sentiam que Baekhyun se reprimia e buscava esconder quem realmente era ou gostaria de ser, sentiam que o filho podia sentir... Vergonha.

– Vocês formam uma bateria incrível. – Junhoe comentou repentinamente, surpreendendo principalmente a Baekhyun e Hyunjae. Voltou-se para Sehun. – Você ainda não conseguiu se soltar devidamente na home plate, garoto, ainda tem muito o que evoluir. Aconselho treinar ainda mais as pernas e focar em seu balanço. Mesmo que a distância eu notei que você ainda tem certa dificuldade em manter a bola encaixada em sua luva logo que ela a alcança. E você... – Virou-se para Baekhyun e sorriu, algo que o filho não esperava. – Só precisa soltar mais o braço, ainda sente medo de usar toda sua força. Seja livre...

– Eu sei, mas eu–

– Eu já disse, Baekhyun, ou você faz a sério ou desista de uma vez. – Junhoe voltou a ficar sério. – Esse mundo não é tão simples. Ou você dá tudo de si ou quando menos esperar será atropelado por outros melhores e mais ambiciosos que você. Eu não quero que você se sinta obrigado a seguir esse caminho contra a sua vontade, você não tem que seguir meus passos. Eu não gostaria de te ver sendo massacrado nesse mundo, na realidade. – Completou, um constrangedor silêncio se formando naquela mesa. – Você se reprime demais, se esconde demais... eu não consigo saber o que você realmente quer ou deseja. As vezes sinto que você só continua porque se consome demais por uma culpa desnecessária, continuar contra sua vontade não vai fazer o tempo voltar. Acabou para mim!

Baekhyun apenas abaixou a cabeça e mordeu os lábios, suas mãos fechadas em punho sobre suas pernas. Sehun observou ao arremessador, algo parecia acontecer entre o ace e um de seus pais. Hyunjae apenas suspirou e olhou repreensivo para Junhoe, que apenas ignorou o olhar do companheiro.

– Eu falei pra evitar esse assunto, inferno, você sempre faz isso. – Hyunjae não conseguiu se conter. – Já foi um sacrifício te convencer a vir até aqui ver o jogo dele e fazer você entender com seus próprios olhos.

– Agora é você quem está querendo discutir, Hyunjae. – O homem retrucou, visivelmente começava a se irritar também.

– Você quem começou isso, homem idiota! Quando pensei que podíamos finalmente ter um momento de paz com nosso filho que já não víamos há meses, grande parte por frescura sua de não querer vir acompanhar o desenvolvimento dele no time. – Hyunjae falava tudo apressadamente e seu rosto começava a ficar incrivelmente vermelho.

– Caramba, Hyunjae, eu já te disse quinhentas vezes as minhas razões, mas parece que você–

– Vocês dois podem parar?! – Baekhyun os interrompeu repentinamente. – Eu não vim aqui pra ver vocês dois tendo uma dr.

Sehun apenas estava quieto, olhando para cada um dos membros daquela família, sem saber ao certo o que fazer.

– Acho que já foi o suficiente por hoje. – Baekhyun disse ao se levantar, olhando para Sehun em um pedido mudo para que o garoto o acompanhasse. – Da próxima vez que quiserem me ver, discutam tudo antes. E você, pai... – Olhou para Junhoe. – Vê se entende o seu próprio filho de uma vez. Eu acho que hoje eu deixei bem claro o que eu quero ser, o que eu quero que você veja eu me tornar! Mais tarde te ligo, pai. – Dessa vez olhou para Hyunjae, o homem deu um fraco sorriso para o filho. – Vamos. – Chamou Sehun.

Os dois garotos deixaram o casal para trás, que aparentemente voltavam a discutir.

 

 

Baekhyun seguia a frente, sem rumo e sem intenção de dizer qualquer coisa. O receptor caminhava um pouco mais atrás, observando as costas do garoto. Ventava timidamente naquela noite, cada sopro parecia brincar nas mechas dos cabelos do arremessador que naquele momento parecia tão distante. Sehun esticou o braço inconscientemente, como se almejasse alcançar Baekhyun.

Tudo que Sehun queria naquele instante era ser capaz de fazer Baekhyun esquecer do mundo.

Então um som atingiu seus ouvidos. As águas do Rio Han dançando em compasso com o vento. Sehun apressou o passo, alcançando ao arremessador e segurando-o firmemente pela mão, puxando-o consigo e ignorando todos os protestos. Não iria ouvir, não quando essa seria a sua primeira chance de salvar Baekhyun de o que quer que estivesse o afligindo.

Parou quando finalmente estava no meio da ponte, caminhou em direção a beirada e se debruçou sobre o batente da murada de proteção, ainda segurando a mão do ace.

– Dessa vez você quem teve que me salvar...

– Eu não fiz nada. – Sehun respondeu, libertando a mão do mais baixo. – Te trouxe só até uma ponte.

– Você estava lá comigo, você teve aquela reação engraçada e você não tentou em momento algum se intrometer em tudo que se passou lá. – Baekhyun respondeu rindo. – Parece que você também se tornou minha espécie de herói, Oh Sehun.

– Gostei disso. – O receptor disse acompanhando no riso. – Então quando precisar ser salvo basta gritar bem alto e eu prometo que vou voando até você, Byun Baekhyun. Eu prometo que vou te levar pra beeeem longe e te mostrar que ainda existem coisas bonitas no mundo!

Baekhyun riu e baixou a cabeça, em seguida olhou para as águas que brilhavam com as inúmeras luzes da ponte.

– Você já está me mostrando. – Disse sorrindo para o reflexo.

O arremessador respirou fundo e dessa vez olhou para o céu noturno, havia inúmeras estrelas. Realmente... Sehun não havia chegado voando, muito menos o levado para beeeeem longe, mas estava mostrando naquele instante que ainda existia coisas bonitas no mundo. O céu, as águas do rio, as muitas luzes coloridas... os olhos de Sehun que pareciam brilhar junto a todo resto.

 

Eu gosto dos seus olhos, Oh Sehun. Eles me dão paz... eles me fazem sentir tão leve.

 

Baekhyun sabia que o fato de Sehun ter lhe revelado sua história não tinha relação com o que estava sentindo naquele momento. Uma intrigante vontade crescia dentro de si, um desejo forte de mostrar mais de si, não como uma recompensa por saber sobre o outro, mas sim como forma de também se apresentar a ele próprio. A vida inteira passara tentando se esconder, ocultar sua própria essência embaixo de uma máscara de ironias e desinteresses. Naquele momento sua maior vontade era se despir de tudo que o reprimia, era olhar bem fundo nos olhos de Sehun, olhos que pareciam almejar por se tornar o espelho de sua alma. Queria apenas permitir que alguém adentrasse em sua zona de proteção, queria que o receptor também pudesse vê-lo verdadeiramente.

– Eu quero te contar sobre mim.

– Eu quero saber sobre você. – Sehun respondeu, aqueles olhos brilhantes perfurando pouco a pouco a redoma de vidro ao redor de Byun Baekhyun.

Os dois ficaram em silêncio por alguns minutos, se olhando, enquanto ouviam apenas o sopro do vento mover as águas calmas do rio.

– Meu pai de verdade é Junhoe. – Baekhyun começou. Desviando o olhar e focando-o nas luzes distantes. – Minha mãe morreu durante o parto e nessa época Junhoe estava no auge da carreira como receptor do KIA Tigers. Ele era um dos melhores, mas quando minha mãe morreu Junhoe teve que dividir a atenção dele entre mim, recém-nascido, e a carreira dele. Foram muitas faltas, chamadas de atenção e advertências, mas ele sempre se esforçou ao extremo para cuidar de mim. Nessa época Hyunjae trabalhava como auxiliar de campo do time, ele era o cara que recolhia as bolas no campo, guardava os tacos, repintava as linhas. O faz tudo. Então teve um dia que ele viu meu pai comigo no carrinho, enquanto tentava treinar receber lançamentos da máquina. Hyunjae brigou enlouquecidamente por culpa da imprudência do meu pai, ele diz que praticamente se mataram de tanto discutir. Mas por conta desse dia ele decidiu que iria nos ajudar. E pouco a pouco os dois foram se aproximando, se aproximando... E então eles perceberam que não conseguiam mais ficar longe um do outro. Não foi algo instantâneo, foi novo para os dois, simplesmente aconteceu e mesmo que tenha sido difícil para eles mesmos, não tinha mais como reverter. Eles apenas aceitaram, com medo, mas aceitaram que se gostavam.

– Isso parece história de filme. – Sehun comentou rindo soprado.

– Demais, não é? – Baekhyun concordou acompanhando-o no riso. – Os dois então se confessaram e passaram a morar juntos, assim era mais fácil para cuidar de mim e Junhoe podia treinar sem tantas preocupações. Eles namoraram até eu completar doze anos, até que um dia, foi tão do nada... – Baekhyun riu novamente, como se estivesse presenciando a cena. – Junhoe no meio do almoço olhou pra Hyunjae e o pediu em casamento. Eu fiquei tão surpreso de ter surgido por ele! Viajamos para o Canadá, lá eles assinaram os papéis e finalmente nos tornamos uma verdadeira família. Mas os problemas começaram quando voltamos pra Coreia... A administração do KIA Tigers descobriu sobre o casamento e começou a limitar as participações de Junhoe nos jogos. Algumas matérias surgiram sobre o assunto e então alguns “fãs” do time começaram a hostilizar quando meu pai entrava em campo. – Baekhyun respirou fundo. – Nessa época os dois estavam me ensinando tudo sobre baseball e em um dia, quando Junhoe decidiu receber um de meus lançamentos... eu usei toda minha força. A bola inverteu a trajetória e atingiu o ombro dele, descolando e causando uma fratura no osso que rompeu um ligamento. – Virou-se para Sehun com um sorriso triste. – Eu estava começando a aprender, não tinha controle algum. Mas isso ter acontecido serviu para a administração do time se aproveitar para finalmente despedir Junhoe. A lesão dele nunca foi a real razão de ele ter saído do KIA Tigers e parar de jogar, serviu apenas para cobrir os reais motivos. Eles não aceitavam ele ser casado com outro homem...

– Então é por isso que você não arremessa com 100% do seu potencial?

– Eu tenho medo de machucar meu receptor, tenho medo de destruir o que quer que ele esteja almejando para o futuro. Eu não quero ferir mais ninguém... – Respondeu, voltando a desviar o olhar para as luzes ao longe. – Eu não quero mais ser o pivô para destruir o sonho de alguém.

Ao ouvir aquelas palavras Sehun finalmente entendeu o real motivo de Baekhyun nunca ter estabelecido uma bateria confiável. O arremessador era sufocado pelo seu próprio talento nato, a força que tinha e a técnica ainda eram grandes demais para seu corpo pouco desenvolvido. No fim de tudo, Baekhyun era apenas um garoto inseguro com seus medos para enfrentar.

– A razão de nunca ter apresentado algum amigo aos meus pais... – Voltou a falar, passando a língua rapidamente pelos lábios, umedecendo-os. – Nunca foi por vergonha, a realidade é que eu sempre tive...

– Medo. – Sehun completou a fala do arremessador, que virou-se sorrindo minimamente.

– Medo. – Bakehyun concordou. – Medo de dizer às pessoas e elas retribuírem apenas com hostilidade, não contra mim, na realidade eu pouco importo, mas eu não suportaria que as pessoas olhassem de forma hostil para os meus pais. Eu não queria que ninguém pudesse olhar com desprezo, nojo, absurdos, eu não queria. Porque eles não merecem, eles são bons demais para esse mundo escroto. Então eu sempre me afastei de todos, eu sempre preferi estar sozinho porque eu sabia que dessa forma eu estaria os protegendo. Acredito que os dois sempre tenham se sentido culpados e tristes, pensando que eu poderia ter vergonha deles, mas a realidade é que eu queria apenas proteger eles de todo mal que pudesse atingi-los. Se fosse para um dia eles conhecerem alguém, eu queria apresentá-los a pessoas que iriam olhar pra eles e aceitá-los, admirá-los, vê-los como as pessoas incríveis que são... É por isso que eu agradeço por hoje, Sehun. Eu tenho certeza que eles ficaram imensamente felizes por conhecê-lo. – Baekhyun sorriu gentilmente para o mais alto. – Obrigado por olhá-los sem preconceito, por ter aceitado que não importa se são dois homens juntos... São meus pais e eu tenho muito orgulho de tê-los comigo, apesar do que se passou hoje.

– Junhoe acredita que eu apenas jogo baseball como uma forma de recompensá-lo pelo que causei ao machucá-lo. Admito que no começo pode até ter sido, eu queria que ele continuasse ligado ao baseball, que ele não desistisse para sempre. Então eu continuei..., mas ele nunca quis acompanhar direito, talvez porque soubesse mesmo dos meus sentimentos em relação a tudo. Só que isso mudou e ele percebeu e por isso disse tudo aquilo mais uma vez... no fim acho que ele foi capaz de enxergar o próprio filho. – Disse em meio a um riso envergonhado, lembrando-se das coisas que havia dito ao homem. – Porque eu entendi novamente o quão incrível é ter alguém que vai estar do outro lado, disposto a receber seus lançamentos, sejam eles quais forem, sem medo e apenas com confiança. Eu descobri o quão maravilhoso é a sensação de ter uma recepção incrível de um arremesso seu.

Baekhyun então virou-se para Sehun, pegando ambas as mãos do garoto.

– Isso foi graças a você, Oh Sehun... obrigado por ser o melhor parceiro de bateria que eu poderia encontrar. – Disse, abaixando a cabeça e pousando-a sobre as mãos seguras de Sehun. – Você me fez lembrar de coisas incríveis, Sehun. Eu agora sinto que quando a hora certa chegar, eu vou ser capaz de dizer aos meus pais como realmente me sinto em relação a tudo.

Sehun apertou as mãos de Baekhyun e as puxou para si, fazendo o garoto levantar a cabeça e voltar a observá-lo. Então o receptor beijou ambas, rápido, mas de forma terna.

– Eu quem devo agradecer por ter a chance de formar a melhor bateria com você.

Baekhyun soltou-se rapidamente, virando-se de volta para a beirada da ponte, apoiando-se ao parapeito e buscando se acalmar. Seu rosto parecia queimar de tanta vergonha que sentia. Sehun o observava rindo silenciosamente, notando as orelhas avermelhadas do arremessador. Repetiu as ações do mais baixo, apoiando-se igualmente. Respirou fundo e disse para que o vento levasse suas palavras para todo o Rio Han:

– Por que tudo que o rodeia é tão fascinante, Byun Baekhyun?

 

 


Notas Finais


(Eu fiquei com preguiça de revisar então tá cheio de erro sim, muito provavelmente, por isso peço mil perdões. Depois reviso certinho.)

E essa é a vidinha do nosso arremessador gente! Dois papais muito maravilhosos, um igualzinho a ele e o outro o maior docinho do planeta. Tanto ele quanto o Sehun são dois bolinhos que se culpam por tudo que acontece no mundo </3 A reação do Sehun foi a única possível que consegui imaginar e encaixar, muito a carinha dele :c
A cena da ponte eu to louquissima que EU PRATICAMENTE PREVI O SEBAEK ACONTECENDO NA VIDA REAL POIS:
https://pbs.twimg.com/media/DKmeTCcXkAAHcRC.jpg:large

AMÉM SEBAEK!

É isso meus anjos, até a próxima e espero que tenham gostado e que tenham se sentido mais coladinhos com nossos queridíssimos principais! Assim que eu tiver como eu respondo aos comentários passados.

Obrigada ♥

ps. eu só queria esclarecer que normalmente nas falas eu intercalo bastante na utilização de "para" e "pra" pra deixar bem como indicação de linguagem coloquial.


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