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História Catching Feelings - Capítulo 1


Escrita por: imsugarygirl e lorrany_Vitoria

Notas do Autor


FINALMENTEEEEE, CHEGOU O CAPÍTULO NOVO, ESPERAMOS QUE GOSTEM!!

Capítulo 4 - Capítulo 1


               POV Savannah

Eu já estava quase dormindo sobre meus livros, quando finalmente o sinal tocou, anunciando que as aulas de hoje tinham chegado ao fim.

    Juntei meus livros e fui até meu armário com uma certa dificuldade, devido as várias pessoas que estavam nos corredores, guardei meus livros e caminhei até a saída da escola, coloquei meus fones e caminhei até a minha casa, ao chegar lá, larguei a mochila onde eu sempre a deixava e fui direto a cozinha por estar com fome, quando me deparei com uma mulher que vestia apenas roupas íntimas, e logo vi meu pai adentrar a cozinha, parecia ter saído do banho recentemente, o olhei ainda não acreditando no que tinha acabado de ver.
- fala sério né? - Revirei os olhos e saí de dentro de casa deixando ele falando sozinho,comecei a  caminhar sem um rumo definido, sentindo algumas lágrimas caírem, eu não tinha ninguém para desabafar, a única pessoa que conversava comigo era o menino do número desconhecido, mas hoje ele não mandou nada, talvez ele esteja ocupado ou tenha cansado de conversar comigo, e eu precisava conversar com alguém, fui até uma praça e sentei em um dos bancos que estavam vazios, coloquei meus pés sobre o mesmo e abracei minhas pernas, já estava começando a ficar com frio, droga, eu havia esquecido o casaco na mochila.

 Resolvi pegar o telefone e mandei uma mensagem para o " número desconhecido ", com a esperança de que ele respondesse.

                Message

Savannah: hey? planeta terra chamando rs

  Encostei meu queixo nos joelhos e logo ouvi a notificação de que havia uma mensagem não lida, desbloqueei meu celular e sorri automaticamente ao ver que a pessoa que eu tinha salvo o número como " futuro pai dos meus filhos ", havia me respondido.

    Message

Fututo Pai Dos Meus Filhos: Desculpa, aqui em marte não pega sinal pra atender chamadas da terra.

Futuro Pai Dos Meus Filhos: ah não ser que essa chamada seja de uma pessoa especial

Savannah: oh, me desculpe, sou só eu mesmo, ninguém em especial

Futuro Pai Dos Meus Filhos: Ninguém em especial? Você é a dona do meu coração e ainda fala que não é ninguém em especial? Bom saber

Savannah: fiquei sem palavras agora

Savannah: obrigada

Futuro Pai Dos Meus Filhos: Bom saber que te deixo sem palavras. Mas enfim, como você tá?

Savannah: com frio rs

Savannah: digamos que as ruas de Munich não são muito agradáveis de se caminhar por esse horário

Savannah: mas estou bem, e você, como está?

Futuro Pai Dos Meus Filhos: "caminhar por esse horário"?

Futuro Pai Dos Meus Filhos: O que está fazendo na rua?

Futuro Pai Dos Meus Filhos: Está sozinha?

Savannah: sim estou.. não conheço ninguém aqui

Savannah: meu pai, levou uma mulher para lá, e eu não gosto quando ele faz isso quando eu estou na casa dele, estou fora de casa desde a hora que cheguei da escola, em uma praça, e estou com frio por que esqueci o casaco dentro da mochila..

            POV Justin Bieber

    Visualizei sua mensagem mas não respondi, eu havia tido uma idéia e iria a pôr em ação.

Guardei meu celular no bolso, abri a porta do meu quarto e dei de cara com Lucy, a governanta dos empregados.

- Sr.Bieber, Sophie está lá embaixo e disse que só sai daqui depois que falar com o senhor. - Porra! Logo agora que estou de saida ela vem aparecer? Que merda! Sophie é minha Ex namorada, a um tempo ela vem querendo falar comigo, mas sempre dou um jeito de sair do seu campo de visão. Na escola, ela anda igual doida a minha procura, mas como somos de turmas diferentes fica mais fácil de eu fugir.

- Já falou que não estou? - Arqueei uma sobrancelha.

- Sim, mas ela disse que viu seu carro estacionado, e também disse que você só sai com seu carro. Então ela deduziu que, se seu carro está aqui, você... o senhor, também está. - Suspirei fundo e passei meus dedos pelos fios do meu cabelo.

- Você sabe que não exijo que me chame de "Senhor" - Fiz aspas com os dedos - o tempo todo não sabe? - Ela assentiu e abaixou a cabeça. - Não estou te dando esporro, longe disso! É que com as pessoas me chamando assim, eu penso que estou velho... sabe? - Ela riu e me olhou.

- Mas o sen...você ainda não disse o que vai fazer com a senhorita Sophie... - Vi Lucy fazer careta ao chamá-la de "Senhorita". Pois Sophie já aprontou todas com Lucy, e ela não vai muito com a cara dela não.

- Vou lá falar com ela... - falei e comecei a andar em direção a escada. - Se minha mãe chegar antes de mim, avise que sai pra encontrar uma amiga. - Desci os degraus da escada e dei de cara com Sophie.

- Resolveu vim falar comigo? - perguntou ela.

- Resolvi vim ver que caralho você está fazendo aqui! - falei sendo grosso.

- Pedir pra voltar! Justin, nossa história está apenas no começo, eu te amo e sei que você me ama também... - Ri de suas palavras e me aproximei mais dela.

- Ponha uma coisa na sua cabeça, quem ama, não trai, quem ama não machuca a pessoa amada, e quem ama não destrói um relacionamento por causa de uma aposta barata! Nosso "Romance" já deu o que tinha que dar, você acabou com tudo, foi você quem quis assim. E se você quer saber, eu já estou em outra!

- mas... - Coloquei meu dedo indicador em seus lábios.

- Não tem "Mas"! Acabou e você tem que aceitar. Agora vaza daqui que vou sair!

- Vai encontrar com quem? - Perguntou.

- Qualquer pessoa que não seja você já me deixaria feliz. - A empurrei de leve até a saída da minha casa, ela passou pelo portão e depois sumiu pelas ruas.

- Precisa de algo Sr.Bieber? - Me assustei ao ouvir a voz de Lucy.

- Só da minha garota comigo... - lembrei do casaco, subi a escada correndo deixando Lucy com cara de bunda sem entender nada, adentrei meu quarto, peguei o casaco mais quente que eu tinha da cor preta, o joguei no ombro e sai do quarto. - Mal sabe ela que vai usar o casaco do "Futuro pai dos meus filhos". - Desci a escada novamente, caminhei até o Jardim, desliguei o alarme do carro e o adentrei.

    Sabe o sorriso que a criança põe no rosto quando ganha doce? Eu estava exatamente assim, com um sorriso de orelha a orelha só em saber que eu iria encontrar com ela dentro de alguns minutos. O problema era: o que vou falar pra ela? Como vou falar "Trouxe um casaco pra você, eu sabia que estaria com frio" sem que ficasse muito na cara a ponto dela desconfiar? Caralho! Como não pensei nisso antes? O jeito seria voltar pra casa e ficar conversando com ela apenas por mensagem... Não! Uma hora ou outra eu vou ter que a encarar cara a cara, então que essa hora seja agora.

10 Minutos depois...

    Estacionei meu carro próximo a praça e de onde eu estava dava pra ver perfeitamente Savannah, ela estava linda com uma calça jeans rasgada, uma camiseta de manga curta e um vans preto, e sem falar de seus lindos cabelos loiros que estavam soltos. Já falei como ela fica linda com eles soltos?

    Sai do carro e andei cautelosamente em sua direção.

               POV Savannah

    Olhei diversas vezes o celular, mas a mensagem só havia sido visualizada, soltei um breve suspiro e deitei a cabeça sobre meus joelhos, fechando os olhos, não estava com a mínima vontade de voltar para casa, mas estava com frio e fome, meu pai provavelmente deveria estar muito bravo, ou nem estar ligando, e ter saído com os amigos para beber, o que seria ótimo, pois assim eu conseguiria entrar em casa sem ter que falar com ele.

    Abri os olhos e não havia quase ninguém na rua, com excessão de um casal que conversava, e eu, mas é claro que não tinha ninguém na rua, quem em sã consciência ficaria perambulando nas ruas de Munich as onze e meia da noite, levantei do banco e notei que uma pessoa caminhava em minha direção, percebi que era um menino da mesma escola que eu estudo, e resolvi ir até ele, parei no meio do caminho, ele deve estar ocupado Savannah, talvez esteja vindo se encontrar com alguém, me virei para caminhar para o lado oposto e vi um homem de capuz e uma aparencia que me fez sentir calafrios, me virei novamente e caminhei até o garoto.

- oi, você não é aquele menino da escola, que eu quase acertei com a bola de volêi? - sorri um pouco sem graça, pois eu quase o acertei em uma das aulas de educação fisíca.

- Sou eu mesmo. - Falou ele sorrindo. - o que faz aqui sozinha a essa hora? Não é nem um pouco seguro pra você... Savannah né?! Então como eu ia falando, não é seguro pra você ficar aqui sozinha, ainda mais quando se é uma moça bonita. - Vi um sorriso aparecer em seus lábios e fiquei mais sem graça ainda.

- me desentendi com meu pai. - olhei para o chão alguns segundos e logo levantei meu olhar novamente. - eu estava conversando com um amigo, mas acho que ele dormiu, ou está ocupado e não pode responder. - sorri e o olhei, caramba, nunca tinha reparado em como ele é bonito. - você também é muito bonito. - assim que falei isso, senti minhas bochechas corarem.

- De onde esse seu amigo é? - perguntou e o vi olhar para um casaco que estava sobre seu ombro esquerdo. - Deve estar com frio né?! - Assinto abrançando meus braços e observando cada movimento seu enquanto caminhava pra trás de mim. Senti o pano de seu casaco ser colocado sobre meus ombros e sorri envergonhada.

- bem, eu não sei. - ri fraco e o olhei. - na verdade, eu não sei nem o nome dele, mas eu gosto de conversar com ele, me faz bem..- agora já não estava mais com frio, mas ainda estava com fome. - meu pai deve estar bravo, ou nem deve estar ligando por eu ainda não ter voltado para casa, e estar bebendo. - balanço a cabeça negativamente. - e você, o que faz aqui sozinho? - sorri e guardei o celular no bolso da calça.

- Vim dar uma volta, precisava esfriar a cabeça um pouco... - Olhei na direção em que ele olhava, e era o mesmo cara que eu havia ficado... am, digamos que com medo a alguns minutos atrás, voltei a olha-lo e arqueei uma sobrancelha. - É... aqui não me parece um lugar agradável, quer ir comer algo e depois eu te deixo em casa?

- entendo.. - me aproximei um pouco dele pois já estava ficando com um pouco de medo daquele homem. - eu estou sem dinheiro.. mas, como advinhou que eu estou com fome? - ri corada e olhei para meus tênis.

- Não falei que você iria ter que gastar dinheiro. O que Eu tenho aqui, da pra alimentar uma família inteira. - passou seu braço por meu ombro e deixou seu corpo bem próximo ao meu. - Mulheres vivem com fome, então chutei - Sorri ao ouvir sua risada. - Mas voltando ao assunto do seu "amigo", como você conversa com uma pessoa que não sabe nem o nome?

- conversar com ele me faz bem.. eu gostaria de saber quem ele é e poder agradecer pessoalmente por todas as vezes que ele já me fez sorrir quando eu estava triste. - passei meu braço envolta da sua cintura e comecei a caminhar junto com ele. - talvez ele deve pensar que eu sou uma doida, por isso prefere ficar em anônimo, sendo apenas o " futuro pai dos meus filhos ". - fiz aspas com os dedos indicadores e ri.

            POV Justin Bieber

    Ouvir o som da risada dela me deixava feliz, eu queria poder pegar meu celular aqui agora e enviar uma mensagem dizendo que eu não a achava doida. Mas fazendo isso, eu vou estar pondo todo meu plano por água abaixo.

- Ele não te acha uma doida... quer dizer, eu acho que não! Já pediu pra conhecer ele? Ou alguma foto? Ou até mesmo uma ligação pra você pelo menos saber como é a voz dele? - a olhei e arqueei uma sobrancelha. A lanchonete ficava a um quarteirão de onde estavamos, então dava pra jogar muita conversa fora sobre eu, ou melhor, sobre o Futuro Pai Dos filhos dela.

- não.. nunca pensei nisso pra ser sincera, mas não custa tentar, não é mesmo? - a olhei e sorri, estava gostando de sua companhia. - anm, Justin, sua namorada não vai ficar brava de você estar caminhando comigo esse horário? - arqueei uma sobrancelha e balancei minha cabeça negativamente e soltei uma risadinha baixa.

- Digamos que eu não tenha uma namorada pra ficar brava comigo... mas e seu namorado? Nunca vi você com ele... você namora, não é? - Perguntei com um pouco de receio. E se ela tiver um namorado? O que vai acontecer com o "Futuro Pai Dos Meus Filhos"?

- eu não namoro. -  ri fraco e a vi chutar algo no chão que não fiz questão de saber o que era. - com tudo que aconteceu recentemente, eu nem pensei nisso, além de estar tirando algumas notas baixas, e minha mãe falar que um namoro atrapalharia mais ainda, e que ela não quer que eu reprove, e quer que eu seja advogada, assim como ela, mas eu não quero ser advogada, está fora de questão.. mas ela não entende isso. - A ouvir suspirar e continuei com meus olhos fixos nela- você tem irmãos?

- Eu entendo... eu moro com minha mãe porquê.... meu pai exerce uma profissão nada boa, e queria que eu fizesse parte disso! Então o deixei já que era o jeito... - Me sentia mal por estar mentido, quer dizer, não era bem uma mentira, só a parte que eu o deixei, quando foi ele que me largou com minha mãe. - Respondendo sua pergunta, sim, tenho dois irmãos mais novos por parte de pai. Jazzy de seis e Jaxon, o caçula que tem 4. - Adentrei a lanchonete com você e resolvi sentar em um Banco perto do balcão, não iriamos demorar mesmo.

- deve ser legal.. quer dizer, eu gosto de crianças. - a vi sorrir e olhar para a garçonete que me olhou e começou a "ajeitar o decote", deixando seus seios bem a mostra, voltei a olhar para Savannah que revirou os olhos vendo aquela cena e começou a bater seus dedos no balcão, creio eu que já estava impaciente.

- o que deseja? - perguntou a garçonete sem parar de me olhar e a olhei também.

- um cappuccino. - pediu Savannah, sentou no balcão, pegou seu celular e olhou algo que não deu pra eu ver o que era.

- Vou querer o mesmo! - Falei redirecionando meu olhar pro decote da garçonete e depois voltei a olhar seus olhos. - Moças atiradas com caras que não conhecem, acabam sendo estupradas constantemente. - Sorri de lado, ela ajeitou seu uniforme cobrindo seu decote e saiu.

- I know I can treat you better Than he can And any girl like you deserves a gentleman Tell me why are we wasting time On all your wasted crying. - ouvi ela cantar baixo e passar seu dedo rapidamente pela tela do celular, instantes depois ouvi o meu próprio, notificando que uma mensagem havia chegado, vi Savannah me olhar e rir baixo. - uau, quanta coicidencia, eu acabei de mandar mensagem para um amigo e você também recebeu uma. - ela sorriu e voltou a olhar o celular.

    Na hora em que ouvi meu celular avisando que uma nova mensagem havia chegando, meu sangue começou a ferver nas veias e meu coração palpitar! Será que ela desconfiou de algo?

- É... apenas coincidência mesmo, já aconteceu várias vezes comigo. - peguei meu celular, e vi que a mensagem havia sido dela mesmo então decidi por minhas notificações no silenciador, para que ela não criasse mais expectativas. - É só a minha mãe perguntando que horas volto pra casa. - Falei ao guardar meu celular novamente no bolso.

A garçonete trouxe os pedidos e foi atender as outras pessoas que aguardavam.

- as vezes eu tenho vontade de fugir, meu pai nem iria ver, no mínimo deve estar bebendo por aí. - ela suspirou e pegou o copo, tomando um pouco do cappuccino. - ele nem iria se importar. - vi ela largar o copo sobre o balcão e me olhar, um olhar meio triste, dava pra perceber que ela sentia falta de algo, ou alguém.

- Hey, não fala assim! - Entorto um pouco meu tronco deixando meu rosto um pouco próximo do seu.- Com certeza seu pai iria sentir sua falta! E se ele não sentisse, eu iria sentir... - apoio minha mão direita em seu rosto e acaricio sua bochecha.

- mas.. você acabou de me conhecer.. - vi ela dar um sorriso fraco e fechar os olhos ao sentir minha mão acariciando sua bochecha. - acho melhor eu ir para casa, está ficando tarde...

- Não, você que acabou de me conhecer. - Sorri de lado, tirei minha mão de sua bochecha e assenti. - Vamos, não quero criar problemas com seu pai... posso te deixar em casa? Ta tarde pra você ficar andando sozinha

- vou aceitar, estou com medo daquele homem que estava na praça.. vai que ele me segue e seja um maniaco ou estuprador. - Savannah ficou alguns minutos seria, mas logo deu risada do que havia acabado de dizer.

- Se algo acontecece com você, ele ia se arrepender de ter nascido. - Tiro a carteira do bolso, pego o dinheiro e ponho sobre o balcão. - Vamos... minha mãe vai ficar preocupada também. - Me levanto, caminho até a saida do estabelecimento e te espero

- pelo menos sua mãe se preocupa com você. - ela falou baixo na intenção de que eu não ouvisse, se levantou e caminhou até mim. - vamos la. - ela sorriu e saiu do estabelecimento, mas parou assim que notou que eu não estava ao seu lado e deu uma risada baixa ao se virar para mim. - vem Justin, ou você quer que eu te carregue nas costas?- vi ela gargalhar e me olhar como se esperasse uma resposta.

- Até que me carregar nas costas não seria uma má idéia. - Dei risada, caminhei até ela e passei meu braço por seus ombros. - Porquê não pede pro seu pai se afastar dessa mulher com quem ele fica, e te dar mais atenção?

- eu já falei pra ele.. mas ele não liga, eu disse que se fosse para eu ir na casa dele e ele ficar lá com ela, eu não iria mais, ele disse que iria parar, mas nunca para, eu tento ignorar, mas é dificil.. - ela suspirou e fico olhando para o chão.

    A ver desse jeito me deixava triste... e o pior é que eu não sabia o que dizer! Nunca sei.

    Caminhei com ela até meu carro, desliguei o alarme, o destravei e abri a porta do banco passageiro pra ela entrar.

- Iremos dar um jeito. - Sorri de lado a olhando enquanto segurava a porta do carro.

- obrigada Justin. - ela deu um pequeno sorriso, beijou minha bochecha e entrou no carro, logo colocando o cinto e se ajeitando no banco.

- Por nada... - Falei mais pra mim mesmo. Fechei a porta na qual eu ainda segurava, dei a volta no carro, o adentrei, coloquei o cinto e antes de dar a partida a olhei. - Posso fazer uma última pergunta? - Arqueei uma de minhas sobrancelhas ainda a olhando e apoiando minhas mãos no volante.

- claro. - ela disse sorrindo e me olhou, esperando que eu fizesse a pergunta.

- Não quero que ache que estou sendo um tarado ou algo do tipo... na verdade quero te fazer três perguntas. - Suspiro e coço minha nuca. - Você... É... Am... gosta... ou ta afim de alguém? - Permaneço te olhando. Pois em relação as outras perguntas que tenho pra fazer, essa é a que mais vai fazer diferença. Pelo menos pra mim

- se contar, estar gostando de alguém que eu nunca vi, nem nunca ouvi a voz.. sim. - vi as bochechas dela corarem e a mesma sorrir um pouco envergonhada.

    Eu sabia exatamente de quem ela estava falando. E bom, eu não sabia se ficava feliz ou triste por isso. Até porquê não é de mim que ela gosta, e sim do "Futuro Pai dos meus filho".

- E esse cara que você não conhece, tem chances com você, depois que descobrir sua verdadeira identidade? - Olho pra frente, ponho a chave na ignição e dou partida com o carro.

- eu acho errado esconder quem voce é de outra pessoa. - ela deu uma pausa e respirou fundo como se estivesse procurando as palavras certas. - mas se ele tiver um bom motivo por ter feito isso, eu acho que sim.

Tá ai o problema. Tenho motivo pra está fazendo isso? Acho que o medo já seja um. Ou espero que seja...

- E eu... eu tenho chances com você? - Por fim fiz minha última pergunta e sentir minhas mãos que estavam no volante começarem a soar com medo da resposta.

- você foi legal comigo, gentil, educado, me fez rir e esquecer um pouco dos problemas, e cuidou de mim como se já me conhecesse e eu fosse alguém muito importante pra voce. - ela olhou para mim e sorriu. - eu não entendi muito bem o por que dessas perguntas, mas sim, Justin, você tem. - ela riu baixo e olhou pela janela. - ah, minha rua é essa. - Sorri largo ao ouvi-la dizer que eu tenho uma chance com ela, paro na rua onde a mesma mora e a olho.

- Seu pai... ele... vou te levar até a porta! - Saio do carro e fico esperando por você enquanto vejo um cara que parecia estar bebado cantando olhando pro alto. Supostamente pra uma janela.

- e como pode perceber, meu vizinho esta bebado e tentando fazer uma serenata pra mulher dele. - ela falou rindo enquanto descia do carro, fechei a porta e comecei a caminhar ao lado dela. - oh não.. - ela olhou para a janela, e eu fiz o mesmo, vendo uma mulher com um balde de agua, pronta para acertar o homem que cantava em frente a janela. - cuidado Justin! - Savannah falou um pouco alto e me puxou no momento que a mulher jogou a agua que estava no balde.

    Sentir meu coração começar a pulsar mais rápido ao perceber que a distância que havia entre a minha boca e a sua, era mínima. Eu não sabia se beijava, ou se me afastava. Se eu beijasse, ela poderia dar na minha cara. E se eu não beijasse, eu iria me arrepender.

- Desculpa por isso. - Coloquei minhas mãos em sua cintura tendo um encaixe perfeito. Colei meus lábios nos seus e pedi passagem com minha língua para dar início ao beijo.

               POV Savannah

Quando ia perguntar o por que de ele estar pedindo desculpas, Justin colocou suas mãos em minha cintura e colou nossos lábios, pensei em me afastar, mas não o fiz, apenas cedi passagem iniciando o beijo e envolvi os braços envolta do seu pescoço.

- Acho melhor eu ir... - Falou ele quebrando o beijo, apenas assenti e me afastei

- obrigada Justin.. eu me diverti bastante hoje. - sorri. - ah, seu casaco. - abri o ziper do mesmo e tirei, entregando o casaco para ele.

    Dei um beijo no canto de sua boca e sorri, caminhei até a porta da minha casa, olhei para Justin e acenei, abri a porta e entrei, logo a fechando.


Notas Finais


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