1. Spirit Fanfics >
  2. Catfish (Larry!Texting) >
  3. S01e01

História Catfish (Larry!Texting) - S01e01


Escrita por: JaxTom

Notas do Autor


Oi gente!
Sim, essa é uma fanfic texting.
Mas vocês sabem que eu não vou escrever porcarias kkkkkkkkk...
Então mesmo que seja texting, as coisas estão decentes, principalmente o português! :D

Vai ser uma shortfic, eu ainda não sei de quantos caps, mas como vocês poderão notar, os capítulos serão curtos, não pretendo me alongar porque o assunto não é "pesado".
Enfim, é uma fic bem tranquila, eu estou amando escrever, já tem muitos capítulos prontos, eu vou postando aos poucos. Pretendo terminar ela logo. :)

Beijos e divirtam-se!

Versão no wattpad COM IMAGENS em breve! Ainda estou arrumando ahahaha...

Capítulo 1 - S01e01


Fanfic / Fanfiction Catfish (Larry!Texting) - S01e01

    Louis andava pelos corredores do prédio no centro de San Francisco, parecendo claramente perdido. Ele olhava para o celular, conferia o nome da pessoa novamente, ajeitou a bolsa do laptop em seu ombro — estava fazendo aquilo tantas vezes que seu terno já cinza já estava amassado.

    Resolveu parar de andar e ouviu alguma reclamação sobre alguém atrás dele reclamar de quase se esbarrarem. Pediu desculpas, mas já era tarde, o homem nem ouviu. Olhava novamente para o celular e, como uma luz no fim do túnel, finalmente havia encontrado o nome e o número correspondente do escritório que procurava.

“Ethan James, Coordenador de RH”

    Louis bateu na porta e logo foi atendido por um homem baixo, mas muito simpático e bem vestido. Permitiu sua entrada no escritório e Tomlinson apenas ficou feliz de constar, ao olhar no relógio de parede da sala, que não estava atrasado.

    — Louis Tomlinson eu presumo. — Disse o homem sorrindo.

    — Sim, senhor. — Louis respondeu guardando o celular ao perceber a sorte que teve: a bateria acabou exatamente naquele momento.

    — Bem, Louis, seja bem-vindo ao banco primeiramente. — O homem continuou. — Agradecemos que aceitou nossa proposta, tem um currículo impressionante. — Ele acrescentou concluindo e Louis sorriu modesto.

    — Eu que agradeço a oportunidade. — Louis estava lisonjeado, mas seu tom de voz saiu um pouco tímido. — Quando começo?

    — Se puder, já amanhã. — Ethan disse animado e Louis ficou até um pouco surpreso. — Mas podemos dar uns dias para o caso de precisar se estabilizar em casa, arrumado suas coisas… Sei que foi uma longa viagem de Londres até aqui.

    — Foi, mas já está tudo bem. Eu posso vir amanhã. — Louis respondeu ansioso, animado, estava feliz de estar ali.

    — Ótimo! — O homem pegou um pedaço de papel e anotou um número de telefone para Louis. — Este é o número de Max, seu supervisor. Entre em contato com ele e peça seu itinerário. Ele vai lhe dar todas as informações que precisa. — Ele entregou o papel a Louis, que guardou no bolso.

    — Senhor James, eu agradeço muito por isso. — Louis estendeu a mão enquanto falava, o homem retribuiu simpático o aperto de mão.

    — Não há de quê, Louis. — Ethan respondeu. — Qualquer coisa que precisar, pode falar comigo ou Max.

    — Obrigado. Até mais. — Tomlinson se despediu rapidamente do homem e deixou a sala dele motivado, feliz com a mudança de emprego e sentindo que tomou a decisão certa ao resolver mudar-se para os Estados Unidos.

x.x.x

    Depois de passar o dia organizando tudo que ainda tinha pendente — precisava abrir uma conta no banco, entregar seus documentos na agência como novo contratado, estudou rotas e caminhos de como chegar ao trabalho e, por fim, passou numa loja comprar copos e pratos, pois ainda não tinha quase nada dentro daquele apartamento novo.

    Sentou-se no sofá após tomar um banho demorado, checou suas redes sociais e, no momento em que pensou em abrir seu calendário para o planejamento do dia seguinte, percebeu que esqueceu de entrar em contato com o tal supervisor. Ficou tão ocupado durante dia que, agora que era tarde, ele se deu conta de que não tinha a menor ideia se tinha coisas importantes pra fazer logo amanhã.

    Olhou a hora na tela do smartphone e viu que passava das dez horas da noite. Certo, ele não iria ligar para alguém aquela hora. Resolveu apenas mandar uma mensagem, talvez desse sorte do tal Max responder.

    Andou até o quarto e pegou seu terno, tirando do bolso o papel dado mais cedo pelo coordenador. Olhou os números com cuidado, mas percebeu que aquele homem tinha mesmo uma caligrafia terrível. Que número final era aquele? Um seis ou um oito? Ou talvez um nove? Louis apertou os olhos para tentar enxergar melhor, mas não havia nada que ele pudesse fazer. Realmente estava um pouco confuso, resolveu simplesmente chutar o número que mais fazia sentido.

Louis:
Boa noite, Max. Aqui é Louis Tomlinson. Senhor James me deu seu contato, preciso do meu itinerário para amanhã. Poderia me ligar quando puder? Agradeço e desculpe o horário.

    Louis apertou “enviar” e voltou à sala, onde jogou o celular em cima do sofá de qualquer jeito. Foi até a cozinha e preparou um chá de camomila, talvez o ajudasse a dormir, ainda estava um pouco minado de adrenalina e não estava dormindo bem desde que chegara.

    Depois de alguns minutos, voltou com a bebida quente até a sala, sentou-se confortavelmente no sofá e ligou a televisão. Deixou a caneca de lado para esfriar e só então viu o visor de seu celular aceso com uma resposta do número que havia contactado.

[Número novo]:
Desculpe, amigo, acho que você mandou mensagem para o número errado. Aqui não tem nenhum Max.

    Tomlinson revirou os olhos para si mesmo, soltou um grunhido engraçado acompanhado de um palavrão e deitou a cabeça no encosto do sofá. “Certo, não era um seis aquilo. Só pode ser um oito então…”, ele pensou enquanto conferia o número novamente.

Louis:
Desculpe por isso. A caligrafia do meu chefe é pior do que criança no primário. Sinto muito pelo incômodo.

    Ele escreveu de volta para o número, achando que talvez fazendo um gracejo qualquer, a pessoa não levaria tão a mal. Resolveu tentar um novo número, esperando não ter que passar novamente por um constrangimento.

[Número novo]:
Não tem problema, essas coisas acontecem, não foi nenhum incômodo. Espero que encontre a pessoa que procura. :)

    Louis sorriu para a resposta, tanto pela gentileza, quanto por ter de fato uma nova resposta — geralmente aquelas conversas terminavam por ali mesmo.

Louis:
Obrigado, também espero.

    Ele respondeu e fechou a tela de mensagens com a pessoa desconhecida. Mandou mais outras duas mensagens para números com finais diferentes e realmente esperava ter sorte de que algum deles era o número certo.

[Número novo]:
Quem sabe você pode entrar em contato com a pessoa que te passou o número e pedir novamente. :D

    Uma nova resposta veio e Louis riu, cogitou que aquela pessoa deveria ser uma adolescente entediada.

Louis:
Talvez seja mesmo uma boa ideia.

[Número novo]:
Acho que vai te poupar bastante tempo.

Louis:
É, você tem razão. Obrigado pela dica! :)

[Número novo]:
De nada, Louis.

    Louis franziu o cenho ao ser chamado pelo nome, mas logo se deu conta, relendo a mensagem, que tinha dito quem era logo no começo. Continuou olhando para a tela, mesmo sem saber o que dizer — ou se deveria dizer algo —, e de repente viu as reticências se movendo novamente, como se a outra pessoa estivesse digitando mais coisas.

[Número novo]:
A propósito, eu sou Harry. :)

    Louis riu novamente para o aparelho, ajeitou-se no sofá e verificou a temperatura de seu chá — já estava “bebível”. Parou de prestar atenção na televisão e inclusive distraiu-se das outras mensagens que mandou para outros números. O nome dele era Harry e aparentemente estava provavelmente sem nada pra fazer.

Louis:
Muito prazer, Harry. :)

    Ele escreveu de volta e, mesmo não sendo lá muito do feitio dele, salvou o número com o nome dado pelo outro.

Harry:
O prazer é meu. :D
Algum sucesso em achar Max?

Louis:
Por enquanto não.

    Louis respondeu simploriamente e fechou a tela de conversa com Harry. Ele verificou as outras mensagens, mas não havia resposta em nenhuma delas.

Harry:
Certo, se tiver algo que eu possa fazer, é só me avisar.

    Louis abriu a mensagem novamente e releu algumas vezes. De repente uma curiosidade genuína lhe correu pela mente, em saber quem era aquele homem e quem diabos era tão solícito assim sem motivo nenhum. Era apenas um número errado, Louis mal podia acreditar que praticamente estava fazendo amizade.

Louis:
Na verdade, você pode me ajudar com algo…
Mas antes… Quantos anos você tem?

    Louis perguntou enquanto tomava mais um gole de seu chá. Ficou olhando para a tela esperando resposta e percebeu novamente as reticências se movendo e então sumindo. Logo aparecendo de novo, e sumindo novamente, como se estivessem apagando e escrevendo constantemente.

Harry:
30.

Louis:
Mentiroso! :D

    Louis riu com a própria mensagem. Sabia que era mentira, ninguém demorava tanto para responder a própria idade se estivesse falando a verdade.

Harry:
Certo, certo… Eu tenho 25.

Louis:
Ainda tenho uma intuição me dizendo que é mentira…

Harry:
Certo…
Eu vou dizer a verdade…

Louis:
Ok, estou esperando…

    Louis segurava o celular até ansioso para ler a resposta. Tomou mais um gole de seu chá e desviou os olhos para a televisão por breves segundos, tentando adivinhar qual filme estava passando, mas sem sucesso.

Harry:
Ok, falando sério, eu tenho 20.

    Louis releu a mensagem algumas vezes. Ainda não podia ter certeza se aquilo era verdade, mas também pouco importava — não é como se aquilo realmente fosse significar alguma coisa.

Louis:
Tudo bem, vou acreditar em você. :)

Harry:
E você? Quantos anos você tem?

Louis:
27.

Harry:
Certo. :)
Você disse que eu poderia te ajudar com algo, o que é?

Louis:
Bem, eu acabei de me mudar para San Francisco. Ainda não conheço nada.
Tem algum restaurante bom no centro pra me indicar?

Harry:
Eu posso ter umas ideias boas...
Isso vai depender do tipo de coisa que você gosta.

Louis:
Eu gosto de comida! :D

Harry:
Hahaha… Ok…
Tem um restaurante muito bom chamado The Bimini Twist.
E tem também o Gary Danko…
Se você gosta de comer bem, mas também dói um pouco no bolso… :P

Louis:
Tudo bem, talvez qualquer dia eu vá lá.
Obrigado pela dica.

Harry:
Ah!
Tem o Hollywood Cafe, caso você seja mais alternativo. :)

Louis:
Alternativo?

Harry:
É, sei lá… Sabe esse pessoal meio indie… estranho e underground…

    Louis riu da mensagem, especialmente ao olhar para o terno jogado em cima do sofá. Definitivamente ele não era nenhum tipo “alternativo”. Estava mais para nerd corporativo.

Louis:
Não é muito meu estilo, mas provavelmente eu vou lá mesmo assim.
Acho que não tenho nada a perder!

Harry:
Depois me conte o que achou! :)

Louis:
Pode deixar.

    Tomlinson checou a hora e novamente as outras mensagens. Apesar de estar estranhamente se divertindo com aquela conversa, ele sabia que era melhor ir pra cama — aquele chá de camomila estava funcionando melhor do que ele pensava.

Louis:
Harry, eu preciso ir.
Trabalho cedo amanhã.
Boa noite e foi muito bom falar com você.

Harry:
Igualmente, Louis…
Boa noite. :D

    Louis ainda releu toda a conversa umas duas vezes e anotou num bloco de notas do celular o nome dos dois lugares que Harry havia recomendado. Finalizou seu chá e foi escovar os dentes para descansar, teria um dia longo, o primeiro de sua nova vida na América.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...