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História Cavaleiros do Zodíaco - A Saga de Gaya - Posso beijá-la?


Escrita por: NinaKurumada

Capítulo 16 - Posso beijá-la?


Fanfic / Fanfiction Cavaleiros do Zodíaco - A Saga de Gaya - Posso beijá-la?

June foi sozinha até um campo de terra. Ver Shun com a esposa sempre lhe causava desconforto. Já tinha se conformado com o fato de que nunca mais teria Shun. Mas ainda sentia algo por ele e isso a deixava com raiva de si mesma. Descontou a ira nas rochas, aplicando socos e chutes até parti-las ao meio.

Camus surge sentando em um dos montes rochosos e a observa. Logo a amazona repara na presença dele.

— Por que está aí me observando?

— Quero entender de onde vem tanta raiva.

— Por que não desce aqui e luta como um homem? Vou mostrar a você minha raiva.

Camus dá um sorriso torno, se levanta e, num salto, cai de pé no solo, em frente a June.

— Tem certeza de que está pronta para enfrentar um cavaleiro de ouro?

— Veremos isso agora! — Ela levantou a perna e o chutou bem no peito, lançando-o a alguns metros.

“Ora, que mulher atrevida!”, ele pensou antes de partir para cima dela. Os dois revezavam entre golpes e defesas, sem conseguirem acertar um ao outro.

— Você é boa!

— Não me bajule! Lute! — June deu uma rasteira no Cavaleiro de Aquário, que foi ao chão como uma fruta madura.

A amazona não aguentou e começou a gargalhar. Camus ficou irritado.

— Não se ri de um oponente, sua idiota.

June não conseguia parar. Sua barriga doía de tanto rir.

— Tinha de ter visto sua cara. Hahahaha, parecia uma manga caindo do pé.

Camus se levantou e, com um golpe estilo Yama-Arashi do judô, jogando a moça no chão com toda a força. A máscara dela voou longe e ela gemeu, colocando a mão nas costelas. No mesmo instante, Camus viu que havia pegado pesado e sentiu-se envergonhado.

— Se machucou? Desculpe-me, eu exagerei na força. — Ele se agachou perto dela, que continuava apertando as costelas e apertando os olhos de dor. Camus ficou alarmado. — Por favor, diga alguma coisa!

Ele a segurou, ajudando-a a sentar. Os cabelos loiros dela estavam caídos sobre o rosto.

— Você não tem senso de humor? Por que ficou tão bravo?

— Perdoe-me, fui um ignorante. Só estávamos treinando.

June abriu os olhos e respirou fundo. Colocou os cabelos atrás da orelha e esfregou a região dolorida.

Camus ficou boquiaberto ao ver o rosto da amazona. Ela era muito bela. E ele mal se lembrava da última vez que havia estado tão perto de uma mulher assim.

— Por que está me encarando? — June indagou e levou a mão ao rosto. — Droga! Minha máscara! Não olhe para mim.

— O que está me pedindo é impossível.

— Não seja tolo. Esqueceu que não pode olhar para o rosto de uma amazona? — Ela olhou para os lados, certificando-se de que ninguém estava vendo.

— Estamos sozinhos, não se preocupe.

Camus ajudou-a a se levantar, caminhou até a máscara dela e a pegou no chão. Voltou para junto de June e estendeu o objeto. Quando a moça segurou a máscara, Camus continuou segurando. June puxou com força, mas Camus não soltou.

 — O que está fazendo? — June ficou desconcertado ao ver como Camus a olhava no fundo dos olhos. Sentiu um frio na barriga e pela primeira vez reparou em como ele era um homem atraente.

 — Você acredita em paixão à primeira vista? — ele indagou.

 — Não diga besteiras!

Camus deu um passo à frente, colando seu corpo ao da amazona, que não se afastou. June sentiu o calor que emanava do cavaleiro e mordeu o lábio inferior.

— Posso beijá-la?

O rosto da moça corou e ela não conseguiu responder. Havia perdido o fôlego. Camus segurou-a pela nuca e a beijou, como se aquele fosse o primeiro beijo dele depois de um século.



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