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História Cavaleiros do Zodíaco - A Saga de Gaya - Sei Como se Sente


Escrita por: NinaKurumada

Capítulo 20 - Sei Como se Sente


Fanfic / Fanfiction Cavaleiros do Zodíaco - A Saga de Gaya - Sei Como se Sente

Hilda estava sentada na biblioteca. Estava tensa e com os pensamentos acelerados. Pensava em sua terra e em seu povo. Pra onde iriam se o mar engolisse tudo? Ouviu a porta se abrir.

— Freya, é você?

— Sou eu, Saga.

— Pensei que estava com Atena.

— Ela se retirou para seus aposentos. Dohko e Mu estão de guarda.

Saga sentou na poltrona de frente pra ela.

— Aceita um chá?

— Preferiria um saquê, mas fico com o chá.

Hilda deu um sorriso fraco e serviu uma xícara a Saga.

— Não se preocupe, Hilda de Polaris, vamos vencer aquela ordinária e Asgard estará a salvo.

— Espero que sim. São milhares de pessoas que ficarão desabrigadas se o gelo continuar a derreter. Asgard desaparecerá do mapa.

— Gaya não tem a mínima chance. Somos dezessete cavaleiros, três amazonas, você e suas amigas e Atena. Gaya é apenas uma guardiã.

— E seu irmão? Me disseram que ele está com ela.

— É verdade, aquele traidor! Ele ainda vai cair na real e ver que escolheu o lado errado. Kanon sempre foi um imbecil, desde pequeno. Sempre tive de limpar as lambanças dele, nunca aprendeu a ser um homem de verdade.

— E o que significa ser um homem de verdade?

Saga levou um baque com a pergunta e deu um sorriso charmoso. Hilda ficou constrangida ao perceber que ele havia entendido a pergunta de forma maliciosa.

— Que horror! Não me olhe assim! Eu me referia ao seu julgamento sobre seu irmão. Queria entender porque se acha melhor do que ele. Todos cometemos erros e precisamos de perdão.

Saga se levantou, deixando a xícara de lado e falou com rispidez:

— Kanon já foi perdoado por Atena antes. Já deveria ter aprendido a lição.

— Entendo sua vergonha. Eu também já lutei do lado errado e senti muita vergonha quando percebi o mal que havia causado.

Saga observou o semblante de Hilda se contrair. Aquela memória ainda causava dor e constrangimento a ela.

— Esqueça isso, Atena já perdoou você. Além disso, você estava cega. Não fez em sã consciência.

— Se eu fosse forte o bastante, Poseidon não teria me controlado com tanta facilidade.

Saga havia passado por algo semelhante. Ele e Hilda tinham muito em comum.

— Eu vou me deitar. — Ela se levantou e caminhou em direção à porta. — Estou com dor de cabeça.

— Não seja tão dura consigo mesma. Sei exatamente como se sente.

— Você não sabe nada sobre mim! — Hilda se virou e falou com austeridade.

— Eu também tive minha mente controlada e me rebelei contra Atena. Você sabe disso.

— Por minha causa, muitos homens perderam a vida. Você não imagina como é ter esse peso sobre meus ombros.

— Muitos Cavaleiros de Ouro também morreram lutando contra os Cavaleiros de Bronze, pensando que estavam defendendo Atena, quando na verdade eu estava mentindo e enganando a todos.

Hilda apertou os lábios e olhou nos olhos de Saga. Talvez ele realmente soubesse o que ela sentia. Uma lágrima escorreu em seu rosto pequeno e pálido.

Saga caminhou até ela e passou o dorso da mão em seu rosto, desmanchando sua lágrima. Hilda não sabia o que era ser tocada há muito tempo. O único homem que a amara um dia, Siegfried, estava morto. E por sua causa.

O Cavaleiro de Gêmeos sentiu um calafrio ao tocar a pele macia daquela mulher. Sua mão grossa e calejada contrastava com o rosto delicado dela. Ele a acariciou mais um pouco e ela fechou os olhos, esfregando seu rosto contra a mão dele. Saga e puxou pela cintura, beijou-lhe o rosto, o pescoço e, enfim, a boca. Foi um beijo incendiário, que o fez prensá-la contra a parede, tocando-a pelo corpo todo. Hilda cravou as unhas nas costas dele, gemendo baixinho. Saga trancou a porta da biblioteca, fechou as cortinas e tirou a própria camisa. Ao ver aquele corpo forte e musculoso, Hilda sentiu o estômago revirar. Ela desviou o rosto e pensou em fugir do desejo, mas Saga foi mais rápido, pegando-a de uma maneira selvagem, fazendo-a se render à paixão. Hilda enroscou as pernas ao redor da cintura dele, enquanto Saga apoiou-a pelas nádegas. Ela agarrou os cabelos lisos e compridos dele, sentindo seu cheiro másculo. Saga caminhou até o sofá e a deitou, enquanto a beijava na boca, no pescoço e nos ombros.

 — Você é perfeita — ele sussurrou. 



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