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História Cavaleiros do Zodíaco - A Saga de Gaya - A Revolução de Gaya


Escrita por: NinaKurumada

Capítulo 24 - A Revolução de Gaya


Fanfic / Fanfiction Cavaleiros do Zodíaco - A Saga de Gaya - A Revolução de Gaya

 Aiolos e o irmão debatiam com Shura e Camus como poderiam vencer Gaya sem aniquilá-la. Era uma solução um tanto quanto esquisita, já que as lutas normalmente tinham o objetivo de derrotar por completo o oponente.

— Os golpes dos Cavaleiros de Ouro são muito fortes. E os Cavaleiros de Bronze já alcançaram o sexto sentido. Qualquer um que conseguir atacar Gaya irá feri-la. — Shura andava de um lado para o outro, impaciente pela demora em irem logo atrás de Gaya e acabar com ela.

— Capricórnio está certo, não poderemos usar toda a nossa força se quisermos mantê-la viva — Camus concordou.

— Diga isso para Saga, que parece ter sede de sangue — Aiolia de Leão sentou no sofá e cruzou os braços.

Aiolos chegou perto da janela e moveu um pouco a cortina, para analisar a intensidade da chuva. Viu alguém se aproximar da mansão.

— Fênix vem aí.

— Ele trouxe informações. — Shura saiu da sala e foi até à entrada da mansão.

Os outros o seguiram.

Ikki entrou desanimado e passou direto pela sala de estar em direção às escadarias que davam para o andar de cima.

— Quem é vivo sempre aparece! — Saga o interpelou. — Achei que só iria voltar depois da terceira guerra mundial.

— Não enche o saco! — Ikki rosnou.

 — O que foi que descobriu, afinal? — Shura se juntou a eles.

— Pouca coisa... Mas primeiro preciso tomar um banho quente e colocar uma roupa seca. Essa chuva me deixou ensopado. — Ikki continuou subindo as escadas rumo ao seu quarto.

A notícia do retorno dele se espalhou e todos se reuniram na sala de estar para que ele revelasse suas descobertas.

Debaixo do chuveiro, Ikki sentia-se perturbado. O fato de ter dormido com a mulher contra quem lutaria daí a algumas horas o deixou confuso. Somado a isso, estava o baque que havia levado pela oferta de Gaya em trazer Esmeralda de volta. Gaya estava certa, ele ainda amava Esmeralda.

— Ela não merecia ter morrido daquela maneira — ele sussurrou consigo mesmo. — Era uma menina.

Foi inevitável derramar algumas lágrimas. E isso o deixou ainda mais perturbado, pois a lembrança da ex-namorada era sua maior fraqueza e ele não gostava de se sentir fraco.

Depois de vestir uma roupa quente e pentear os cabelos de qualquer maneira, Ikki desceu para o andar de baixo, onde seus amigos já o esperavam. Ele se jogou no sofá com um brado, seu corpo ainda doía por causa da noite intensa de amor. Por que aquela mulher precisava ser uma louca que queria destruir o mundo? Por que ela não podia ser simplesmente uma garota bonita e depravada que gostava de fazer sacanagem na cama? “Será que nunca mais ficaremos juntos?”, ele pensou “bem que eu queria pelo menos mais uma noite”.

— Desembucha, Fênix! Encontrou a psicopata? — Saga já havia perdido a paciência.

— Ela está numa cabana na parte leste da Floresta.

— Kanon estava com ela?

— Estava. Vi seu irmão a uma pequena distância da cabana. Eles estão juntos.

— Canalha!

— E o que mais descobriu? — Aldebaran interviu.

— Tentei atacá-la, mas meus golpes não funcionaram. A primeira má notícia é que, enquanto usarmos os Colares do Infinito, não poderemos ser feridos, mas também não poderemos usar nossos poderes. No máximo dar socos e chutes como qualquer homem comum.

— Eu sabia que era um presente de grego! — Dohko segurou o colar com raiva, para arrancá-lo.

— Espere, Dohko! — Saori ordenou. — Não vamos nos precipitar. De certa forma, é bom que estejam protegidos, ainda que não possam usar seus poderes. Mesmo sem o cosmo, vocês são homens fortes e muito bem treinados. A força física pode ser uma boa arma para a luta. Kanon também recebeu o colar, ele não poderá usar o cosmo assim como vocês.

— Descobri também que ela não tem apenas um ponto fraco, são muitos. Mas não consegui saber quais. Bem... Não ao certo. Ela parece enfraquecida. A força daquela mulher é realmente grande e ela parece conseguir ler pensamentos, mas está fraca por algum motivo ligado à destruição da natureza.

— A natureza é a origem do poder dela. Se o meio ambiente é destruído, faz sentido que a força de Gaya diminua na mesma proporção — Shaka analisou.

Ikki estava abatido. Foi Shun quem percebeu.

— Irmão... Você não parece bem. O que houve? Ela feriu você?

— Tentou me subornar. Ofereceu trazer Esmeralda de volta à vida.

— Isso foi um golpe baixo! — Hyoga deu um soco no braço do sofá.

— Nem me fale... Confesso que fiquei abalado.

Marin cochichou no ouvido de Shina:

— Quem é Esmeralda?

— Uma garota que ele amou. Ela foi morta pelo próprio pai, que por sinal era o mestre de Ikki na Ilha da Rainha da Morte.

— Tadinho!

— Você descobriu alguma outra coisa? — Saori indagou.

— Tem mais uma coisa sim. — Ikki tirou o porta-retratos de debaixo da camisa. — Eu achei isso dentro da cabana.

— Uma foto? Quem são essas duas crianças? — Hilda questionou.

— É o Seya! — disse Shiryu.

— Sim, sou eu e... — Seya pegou o porta-retratos e olhou bem para a foto — Seyka.

— Sua irmã? O que uma foto do Seya e da irmã estavam fazendo na cabana dessa maluca? — A cada minuto, a vontade de Saga de esmagar o crânio de Gaya aumentava.

— Será que ela sabe onde Seyka está? — Pégaso indagou, emocionado. A esperança de encontrar a irmã se reacendeu de novo. 

— Ela pode ter sequestrado sua irmã para usá-la como motivo de chantagem, assim como fez com o Fênix — Afrodite deduziu.

— Não pode ser! Precisamos ir imediatamente, Saori. — Seya se colocou de pé. — Não posso esperar mais nem um minuto. Se ela está com a minha irmã, preciso salvá-la.

Saori assentiu. Já haviam esperado demais.

— Então vamos! Vistam suas armaduras. Hoje mesmo acabaremos com essa palhaçada! — Máscara da Morte deu uma risada triunfal.

Os cavaleiros vestiram as armaduras. Atena levou a sua guardada. Só a usaria se fosse preciso. Hilda também vestiu uma armadura que havia forjado após o ataque de Andreas e os guerreiros deuses.

Todos saíram em disparada para a cabana a qual Ikki tinha apontado a localização. Estavam confiantes e entusiasmados. Pela primeira vez iriam lutar todos juntos desde o início, e isso era algo emocionante.

Ikki foi o último a sair. Lembrou-se dos beijos de Gaya e daqueles cabelos vermelhos e perfumados roçando seu rosto. Respirou fundo e vestiu sua armadura. Seria uma das lutas mais difíceis de sua vida, pois teria que atacar o inimigo contra sua vontade.

Haviam percorrido cinco quilômetros quando sentiram a terra tremer.

— Um terremoto! — Alguém alertou.

Fendas no chão começaram a se abrir, obrigando-os a saltar a todo tempo para se desviar.

Todavia, a chuva cessou.

— Os céus estão ao nosso favor — Dohko sorriu.

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Kanon acordou de madrugada com o terremoto. Foi até o quarto de Gaya, mas ela não estava lá. Onde será que havia se metido? Quando ele chegou de noite, a porta estava fechada. Ele bateu, mas ela disse que queria ficar sozinha. Agora, havia saído sem ele.

— Ela pensa que eu sou descartável?

Ele vestiu a armadura e foi procurá-la. A chuva havia parado, mas as nuvens se moviam e se acumulavam, escondendo a Lua e as estrelas, tornando a noite mais sombria. A floresta estava mergulhada num breu e uma névoa começou a se espalhar por toda parte.

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— Isso dá arrepios! — Afrodite fez uma careta. — Parece até que estamos num filme de terror.

De repente, Seya gritou:

— Saori, cuidado! — Ele a segurou pelo braço e a colocou atrás de si. Com a outra mão ele desferiu um soco no ar, acertando alguma coisa peluda. Ouviram um grunhido.

— O que foi isso? — Shun não conseguia ver um palmo diante do nariz.

— São lobos, tomem cuidado! — Shiryu alertou.

Uma grande matilha os cercou, rosnando. Os lobos pareciam estar famintos.

Seya e Saga colocaram Saori e Hilda juntas e se posicionaram em volta delas, para protegê-las. Marin, June e Shina ficaram lado a lado.

— Vamos, meninas, são apenas lobos! Já enfrentamos coisa pior. — Shina avançou sobre a escuridão e só conseguiram ouvir os barulhos surdos dos socos que ela dava nos animais.

Os outros seguiram o exemplo dela. Ouviram-se grunhidos e rosnados ferozes, socos, chutes, arranhões, mordidas... Em cinco minutos, todos os lobos haviam fugido.

Os cavaleiros e as amazonas se uniram à Atena de novo.

— Estão todos bem? — Saori perguntou.

— Eu levei uma mordida. — Afrodite mostrou o braço dilacerado. — Que droga! Vai ficar uma cicatriz feia.

Assim que ele acabou de dizer isso, sua pele começou a se regenerar e em segundos o braço dele voltou ao normal.

Todos ficaram espantados e de olhos arregalados.

— Era só o que me faltava! Agora o Afrodite virou um mutante! — Máscara da Morte debochou.

— É o Colar do Infinito, seu imbecil! — Saga falou com seu jeito delicado.

— Caramba, eles funcionam mesmo! — Aldebaran ficou impressionado.

— Vamos continuar, não podemos perder tempo. — Shaka voltou a correr e os outros o seguiram.

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Kanon seguiu a trilha que dava para a parte mais alta do relevo. Escalou as rochas até chegar ao topo. Gaya estava de pé, olhando o horizonte. O vento balançava seus cabelos vermelhos.

— Por que me deixou para trás?

— Queria que você descansasse mais um pouco. Atena e os cavaleiros estão vindo para cá.

Ao chegar perto, Kanon tocou a cintura de Gaya, mas ela deu um passo à frente, repelindo-o.

— Você não precisa de mim, não é mesmo?

Ela o encarou com um olhar frio.

— Para me proteger? Não.

O Dragão Marinho se sentiu usado e rangeu os dentes ao falar:

— Está me descartando? Eu pensei que...

— Kanon, querido. — Ela o tocou no rosto e o beijou. — Eu lutarei sozinha contra Atena. Não preciso que me proteja. Mas sim, eu preciso de você. Em alguns minutos, todos os vulcões do Japão entrarão em erupção. Quero que vá até lá e salve o maior número de pessoas honestas que conseguir.

— Está louca? Como vou percorrer todo o Japão em tão pouco tempo?

Ela tocou o peito dele, e o Colar do Infinito brilhou.

— Seu colar te ajudará a se teletransportar. Leve as pessoas que escolher para a Antártida. Começarei o repovoamento do mundo por lá.

Apenas nessa hora é que Kanon compreendeu a perversidade dos planos de Gaya. Arrependeu-se por ter abandonado Atena e o irmão gêmeo.

— Não permita que sua consciência o perturbe, Kanon. Eu farei a limpeza da Terra com ou sem sua ajuda. Com sua ajuda, algumas pessoas podem ser salvas. Sem você, matarei a todos.

— Você é doente! De onde tirou esse plano tão horrível?

— Vá, Kanon, os vulcões já foram despertados.

— E como vou saber quem é honesto e quem não é? Quem sou eu para julgar essas pessoas?

— Você é Kanon, o Dragão do Mar. Sua armadura guiará você. Agora vá! — Ela esticou a mão e lançou uma névoa sobre ele, fazendo-o desaparecer.

Cinco grandes ursos apareceram atrás de Gaya e se curvaram a ela.

— Oh, meus queridos. Queria poupá-los, mas preciso de vocês. Já sabem o que fazer. Vão!

Os ursos desceram a colina e sumiram na floresta.

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Usando seus sentidos, os cavaleiros corriam em meio à escuridão da floresta.

— Fique perto de mim, Saori — disse Pégaso.

Ele então ouviu alguém chamar seu nome:

— Seya...

— Saori, está me chamando?

— Não, eu não disse nada.

Pégaso ouviu mais uma vez:

— Seya...

Parecia ser a voz de...

— Seika?! — Pégaso parou de repente. — É a voz da minha irmã, tenho certeza.

O rapaz tentava descobrir de onde vinha a voz. Alguém veio em sua direção por entre as árvores.

— Seika? É você?

Não era Seika. Era um urso imenso, preparado para atacá-lo. Saori gritou de medo!

— Cuidado, Seya! — Shiryu pulou no pescoço do animal, dando tempo para Seya colocar Saori em um lugar seguro.

— Você e Hilda deveriam ter ficado na mansão. Isso aqui está cada vez mais perigoso — disse Pégaso, escondendo Saori atrás de uma árvore. Mal conseguiram recuperar o fôlego, outro urso apareceu, ainda mais feroz. O animal bateu a pata contra Atena, mas Seya a abraçou, levando o golpe nas costas.

— Aaaaaaaaaaaaaaiiiiii! — Ele gritou ao sentir as unhas do urso rasgarem sua pele.

Pégaso caiu com Atena no chão e o urso ficou de pé, pronto para esmagá-los. Shun veio correndo e lançou seu corpo contra o do animal, derrubando-o.

— Shun! — Ikki veio ajudar o irmão, e os dois lutaram com o animal.

Atena tocou o rosto de Seya. Ele estava desacordado.

— Seya, por favor, fale comigo! — Ela o abraçou e quando olhou para suas mãos, estavam banhadas pelo sangue do rapaz. Ela começou a chorar e gritar. — Seya, não! Por favor, acorde!

Hyoga tirou Seya de cima de Saori e o carregou.

— Venha, Atena, vamos sair daqui. — Ele a puxou pelo pulso e correram o mais rápido que puderam.

Um terceiro urso atacou Mu e Dohko, que tentaram usar seu cosmo para lutar, mas constataram que Ikki estava certo, teriam de lutar usando apenas a força física. Máscara da Morte e Shura se uniram a eles e os quatro cavaleiros pelejaram contra o animal medonho.

Aiolos segurou a mão de Marin.

— Fique comigo. Você não está com o Colar do Infinito. Se este urso te atacar, você irá morrer.

— Mas isso também quer dizer que posso usar meu cosmo. Shina! Como somos burras. Nós não estamos com os colares.

Shina arregalou os olhos e olhou para as unhas compridas.

— Marin, June, vamos botar pra quebrar!

As três se posicionaram lado a lado e investiram em direção ao urso que atacava Shiryu, quando um quarto urso apareceu correndo e avançou sobre elas.

— Venha Cobra! — Shina golpeou o animal.

— Lampejos da Águia! — Foi a vez de Marin atacar.

— Chicote do Camaleão! — June também entrou na luta.

Camus e Aldebaran uniram-se a Shiryu, que estava completamente ferido pelas mordidas e patadas do urso.

Saga seguiu Hyoga e puxou Atena de suas mãos, segurando-a no colo.

— Corra, Hyoga! Corra!

Shaka juntou-se à Fênix e Andrômeda. Aiolos se uniu às amazonas.

Aiolia, Afrodite e Milo correram em direção aos amigos para ajudá-los, quando o quinto urso surgiu sobre duas patas bem na frente deles.

Os socos dos cavaleiros eram fortes, mas os ursos tinham muito mais força. Em poucos minutos de luta, todos os cavaleiros estavam no chão, com os corpos dilacerados, sangrando, sem forças para ficar de pé. As três amazonas se colocaram de costas uma para a outra e foram encurraladas pelos animais.

— Não tenham medo, meninas. Queimem o cosmo e lutem! — Shina gritou. — Venha Cobra!

Marin e June também atacaram repetidas vezes. Dois ursos caíram mortos e os outros três fugiram, ensanguentados.

Shina correu para junto do Cavaleiro de Escorpião.

— Milo!

June amparou o Cavaleiro de Aquário.

— Camus, acorde!

Marin abraçou o Cavaleiro de Sagitário.

— Aiolos, por favor, abra os olhos.

Os Colares do Infinito brilharam e imediatamente os ferimentos dos cavaleiros desapareceram. Eles abriram os olhos, sentindo-se confusos e ficaram de pé, sem nem ao menos um arranhão.

— Isso é loucura! Não podemos lutar sem nosso cosmo. Seremos sempre derrotados. — Aldebaran cruzou os braços, aborrecido.

— Mas estamos intactos, não estamos? — Afrodite disse, batendo a mão na roupa para tirar a terra.

— Eu não me importo. Prefiro sangrar até morrer a ficar apanhando feito um tolo — Milo declarou.

— Atena disse para não tirarmos os colares. Precisamos obedecê-la! — Mu recordou os amigos.

— Onde está Atena?

— Saga a levou.

— Vamos atrás deles, sozinhos correm muito perigo. Essa floresta está cheia de armadilhas.

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Gaya levou a mão ao coração e se curvou. Uma dor lancinante se espalhou pelo seu corpo.

— Mataram dois dos meus bebês. Miseráveis! — Ela respirava ofegante e contorcia o rosto em dor. — Sinto muito. Obrigada por lutarem por mim.

Com raiva, ela endireitou o corpo e ergueu as duas mãos.

— Chega de brincar! — Apontou o dedo para o alto e lançou uma luz prateada. À medida que ela falava, relâmpagos e trovões rasgavam o céu. — Que os furacões devastem a América. Que os desertos se multipliquem na África. Que o petróleo cubra o Oriente Médio, que os terremotos destruam a Índia, a Califórnia e a América Central. Tsunamis, engulam a Ásia. Gelo, desapareça do polo norte. Montanhas, provoquem avalanches. Vulcões, despertem. Plantas, não deem mais seus frutos. Animais, fujam para o mais longe possível dos humanos. Que comece a revolução! A Revolução de Gaya!



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