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História Cecília - Capítulo 1


Escrita por: PatyBitt

Notas do Autor


Nova fanfic,espero que gostem,me contem se gostarão ou não para que eu possa melhorar

Capítulo 1 - Capítulo 1


Fanfic / Fanfiction Cecília - Capítulo 1

Em 1850 na cidade do Rio de Janeiro no apogeu do segundo império e no desenvolvimento do café na região,morava uma família de classe média alta,composta do chefe da família,Dr.Mendes,médico admirado e influente no seu meio,tinha quase 40 anos e era casado com Serafina que cuidava da casa e de sua única filha Cecília de doze anos.Eram muito amigo do Dr. Frederico Kipfer,um jovem advogado,por quem Dr.Mendes tinha um grande respeito e admiração,Frederico morava só e tinha uma classe bem menos favorecida que os Mendes,mas não era pobre;a menina Cecília gostava muito dele.

Para comemorarem quinze anos de casados Serafina e seu marido,viajaram para Campos,para visitarem alguns amigos e passarem o dia juntos,Cecília ficou em casa com os empregados.Na volta estando eles sozinhos de carro,bem raro nessa época,mas logo que surgira neste mesmo ano Dr.Mendes o comprara,caia uma chuva forte e eles foram vitimas de um acidente fatal.

A notícia veio na manhã seguinte,primeiramente a Frederico que todos sabiam ser o melhor amigo do casal,depois aos empregados que cuidavam de Cecília.Assim que recebeu a notícia Frederico não acreditou,como ficaria a pequena Cecília,sem nenhum parente.Frederico mesmo com apenas 23 anos,era muito responsável,tinha boa aparência,era alto,moreno,olhos claros,era o sonho de várias moças da região.

A tarde daquele mesmo dia chegou na casa dos Mendes,um grupo de justiça,queriam levar Cecília para um abrigo,os empregados desesperados foram a casa de Frederico para chama-lo,chegando lá,ele foi falar com os federais:
–O que desejam?Sei que estão fazendo o trabalho de vocês,mas não posso permitir que levem Cecília,ela é uma menina doce e meiga e nem sabe que os pais morreram,deve haver alguma maneira dela poder ficar.
–Sentimos muito,mas a única maneira,seria se alguém fosse tutor dela.
–Serei.
–O senhor tão jovem,ia se prender a uma menina que vai necessitar de cuidados especiais?
–Irei,podem dizer tudo que preciso fazer.
–Assim se fará....
Levaram mais de uma hora conversando,depois foram embora,Frederico ficou para dar a notícia a pobre Cecília.
Frederico subiu as escadas e andou até o final do corredor,a casa tão bela ficara agora com ar triste,Frederico hesitou por alguns segundos,mas bateu à porta de Cecília,ela o atendeu com ar doce e festeiro de uma criança,nem sabia o que tinha acontecido.
–Entra -disse ela já o pegando pela mão e lhe puxando para dentro,ao mesmo tempo que já ia lhe mostrando seus brinquedos.
–Espere não quero brincadeiras,vim lhe falar sério,não sou bom com palavras,mas espero que seja forte.
Cecília o ouvia atentamente,mas não o entendia. -Ele prosseguiu:
–Seus pais não vão mais voltar.
–Por que?
–Deus os convidou para morarem lá no céu.
–Eles viraram anjinhos?
–Sim,mas lá de cima vão sempre cuidar de você.
–E por que não me levaram com eles?
Nesse momento uma lágrima caiu dos olhos de Frederico.
–Por que chora tio?
–Sentiremos saudades,eu sei,mas sempre teremos um ao outro,você quer ir morar na minha casa?
–Quero,tem brinquedos?
–Pode levar os seus.
Frederico não podia entender,porque ela não chorou,nem aparentou nenhum sentimento,talvez por ser criança,mas já tinha 12 anos era pra entender
Poucos dias depois Cecília já estava morando na casa de Frederico e ele já era legalmente seu tutor.
Frederico matriculou Cecília em um colégio de meninas,ela só voltava para casa no fim das aulas,no começo de dezembro e ficava até depois do seu aniversário seis de janeiro,assim se fez até Cecília terminar seus estudos.
Cinco anos depois,Cecília terminara os estudos e iria morar definitivamente na casa de Frederico pelo menos até completar maior idade,para poder pegar de volta os seus bens,no qual Frederico nunca mexeu.

Cecília era uma bela moça de dezessete anos,esguia,de porte médio,olhos claros e cabelos castanhos,boa aparência e bons modos.
Frederico a recebeu:
–Mais bonita à cada vez que te vejo.
–Até parece que faz muito tempo.
–Quase um ano
os dois se abraçaram,Frederico levou as malas de Cecília para o quarto dela,eles continuaram conversando:
–Muito coisas mudaram por aqui
–Você acha Cecília?
–Sim!Quem comprou a casa do lado?
–Uma família,que aliás tem uma filha da tua idade.
–Poderemos até ser amigas,quem sabe.
–Você deve estar cansada,descanse e venha jantar as 18h como de costume.
–Está bem.
Frederico desceu e dirigiu-se a um de seus empregados,lhe deu a ordem de só servir Cecília.
Já passava das 18h,quando Cecília desceu,Frederico já a esperava:
–Demorei?
–Não
Jantaram e trocaram entre eles poucas palavras,por mais que tivessem bons sentimento entre eles,havia pouca convivência.
Cecília foi para seu quarto,Frederico foi ler na biblioteca,como Cecília ficara bonita pensava ele.
Na manhã seguinte Cecília foi tomar café com seu tio,era assim que ela lhe chamava:
–Podemos sair para montar,tio?
–Se você quer?
–Estou com saudades dos meus cavalos.
–Iremos cavalgar moderadamente.
–Ainda se lembra de quando eu sai disparada a dois anos,mas só tinha quinze anos,era típico da idade,não vai mais acontecer.
–Espero
Frederico riu
–Você conhece nossos vizinhos?
–Só um pouco
–Eles moram do lado e você não os conhece?
–Faz pouco tempo
–Nossa que social.
–Desculpa por não ser sociável como você
–Há não exagera,parece criança
–Sou muito mais velho que você
–Onze anos,mas os homens tem retardamento de cinco anos em relação as mulheres,sendo assim a diferença baixou para seis anos.
–Quem te ensinou isso?
Cecília riu.
Depois do café da manhã,eles foram cavalgar...



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