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História Celestial guardian (supernatural) [on hold.] - I. a história de Evangeline


Escrita por: lumiere

Capítulo 4 - I. a história de Evangeline


Como todos os domingos Evie estava sentada no alto da escada que ocupava o hall de sua casa bem diante da porta de entrada, esperando que seu pai atravessa-se a mesma, estava esperando que chegasse logo para lhe contar como fora sua última caçada, não uma caça de animais, uma caça sobrenatural. Sim, fantasmas, demônios, vampiros, todos os tipos de lendas são reais e é isso que o pai de Evie faz. Desde pequena ouvir as histórias de Joel de suas caçadas era a coisa que Evie mais gostava, esperava ansiosamente seu pai voltar de caçadas para contar a ela como foi.

“Evangeline?” assim que ouviu uma doce voz chamar seu nome, Evie virou para encontrar sua mãe no batente da porta do quarto que havia no extenso corredor do andar de cima. “O tempo passará mais rápido se for dormir, tenho certeza que seu pai estará em casa logo pela manhã.”

A criança queria permanecer à espera de seu pai, queria ter certeza que ele chegaria são e salvo em casa como todas as outras vezes, mas por outro lado, estava cansado, seu pequeno corpo não aguentava ficar acordado por mais nem um minuto. O último momento que Evie se lembrava, antes de cair no sono, era sua mãe carregando-a até seu quarto, seu sono era leve e foi interrompido por barulhos no andar de baixo, até então desconhecidos por ela.

Hesitante, a garota se levantou para descobrir da onde vinha e a razão de tantos ruídos, ao abrir uma pequena fresta da porta, imediatamente os ruídos se tornaram familiares para ela, gritos de angústia e ruídos de cães. Evie queria saber o que estava acontecendo, podia ser apenas seu pai assistindo um dos filmes de terror na TV, filmes que Evie se lembra de seu pai comentar serem não legítimos ao que realmente é o sobrenatural. A cada pequeno passo que dava os sons aumentava, ela conseguia agora ouvir vozes claras, reconhecendo uma delas sendo de seu pai.

“Diga-me de uma vez por todas Joel, onde sua pequena preciosidade está escondida?” a figura desconhecida falou no meio de tantos ruídos de dor.

“Não pode levar ela” Joel lhe respondeu como o que mais parecia ser um sussurro “Está protegida contra demônios e qualquer outra criatura”.

Já na ponta da escada, a garota viu algo que nunca mais esqueceria algo que para ela não soaria parecia real se ela mesma não estivesse vendo. No instante que viu ambos os seus pais jogados no chão, cobertos por seu próprio sangue, Evie gritou de medo e agonia, tudo o que podia ver eram rasgos aparecerem como magia no torso de seu pai, fazendo com que seu interior ficasse visível para ela. E sua mãe já não parecia estar com vida.

Quando seu grito estridente ecoou pela casa o demônio, que até então estava apenas admirando seu trabalho, virou com seus olhos pretos para a garota na ponta da escada, um grande sorriso apareceu em seu rosto quando ele disse “Aí está ela”. Evie apavorada voltou correndo para o seu quarto, se trancando em seguida, sentia que era o único lugar da casa onde realmente se sentia segura.

Com suas costas prensadas em uma das extremidades, a garota de apenas quatro anos lamentava por seus pais, queria que tudo fosse apenas um pesadelo, estava com medo de ser capturada por aquela criatura com olhos cheios de escuridão e caos. Tudo o que Evangeline ouvia eram passos pelo corredor e farejo de cães.

“Não seja tímida, eu só queria brincar” Ouviu novamente a criatura que a perseguia, agora mais perto de seu porto seguro. Cada vez mais perto.

Evangeline com seus olhos fechados, seu rosto vermelho e manchado de lágrimas, se encolheu o quanto podia quando ouviu os passos cessaram em sua porta, achou que era o fim, ia com seus pais, seja lá pra onde eles foram depois de tanta tortura.

Silencio.

Era isso que se ouviu, antes de um grande estrondo ecoar pela casa, ela não sabia o que era. Outro estrondo soou agora ela reconhecia como um tiro de uma arma, murmúrios desconhecidos soaram do outro lado de sua porta, em seguida um grito. Evie não sabia mais o que fazer uma batida suave na porta lhe tirou de seus pensamentos.

“Por favor, não me machuque” Ela gritou com sua rouca.

“Não se preocupe, não farei nada de mal com você” A voz do outro lado da porta soava máscula, Evie continua não respondeu, não queria ficar em perigo novamente. “Evangeline não é?”

“Sim” Estava com duvida, como ele lhe conhecia, com passos hesitantes andou até a porta. Destrancou a porta para encontrar um homem no corredor, seu rosto parecia cansado, em sua barba desajeitada estava pairando um meio sorriso, Evie ainda com muitas perguntas em sua cabeça, decidiu ir apenas por uma simples “Quem é você?”.

“Chamo-me John” John se abaixou para a altura da criança que acabara de salvar, exibindo um sorriso mais verdadeiro agora “John Winchester”.

“Sabe o que aconteceu com meus pais?” sua voz já não era trêmula, mas ainda soava triste.

John parecia hesitante em responder aquela pergunta, no entanto sabia que era necessário, ela precisava saber o que havia acontecido. Ele soltou um suspiro antes de lhe responder.

“Seus pais foram mortos por cães do inferno, estavam sendo comandados por um demônio” disse John.

Evie apenas assentiu, não tinha o que fazer conta a isso, ela viu seus pais serem torturados até perderem a vida por completo, ainda queria saber o porquê, queria descobrir o que tinham feito para ter esse destino tão cruel, não entendia o porquê aquela criatura a queria tanto. Com todas essas dúvidas, havia apenas uma que ela sabia que John poderia responder de imediato.

“O que faço agora?”

A partir desse dia, Evangeline Webber foi criada por John como uma caçadora, junto com Dean e Sam Winchester ela morou em diferentes cidades, passou por diferentes colégios, criou um grande vínculo com os garotos e também por John, nunca deixaria de agradecê-lo por ter a salvado naquele dia.

 



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