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História Cellbit, a vida com MITW - O que foi isso Cell?


Escrita por: Titia_Little

Notas do Autor


Amooooooreeees e amoooraaaaas acharam que eu tinha me esquecido de vocês não é mesmo? Vou falar uma coisa: EU NUNCAA FARIAA ISSOOO hehehehehe'

Hoje o capítulo está mais do que massa, então sem enrolação.

Boooooa leituuuraaaaaa

<3

Capítulo 114 - O que foi isso Cell?


Fanfic / Fanfiction Cellbit, a vida com MITW - O que foi isso Cell?

P.O.V Tarik

- Como você está? – Batista pergunta se sentando ao meu lado, na cama.
- Com dor... – Sorrio fraco. – Acho que esse ponto está inflamando. – Falo mostrando o ponto em meu ombro.
- Deixa eu ver. – Retira meu curativo. – Ah... Está com pus, Pac. – Minhas lágrimas começam a correr em meu rosto. – O que foi? Está doendo?
- Um pouco, mas não é isso. – Falo, chateado.
- O que foi então?
- Eu perdi tudo, Batista. Perdi o Rafa, perdi o Mike... Perdi tudo. – Minhas lágrimas insistem em cair.
- Ah, Pac não fica assim. – O encaro, enxugando minhas lágrimas. – Olha a minha situação... Quem eu amo, não me ama e quem me ama é um troglodita. O Jv quase me espancou por eu ter defendido o Mike numa discussão nossa. – Ri irônico. – Entende agora o porque de eu estar aqui? Não tenho mais pra onde ir. Isso é o mais próximo que consigo ficar de quem eu amo e que não me faz mal. Eu estou mais carente que um gato quando perde o dono.
- Eu também. – Falo, segurando sua mão. – Obrigado por cuidar de mim.
- Posso fazer uma coisa? – Pergunta e assinto com a cabeça.
Batista se aproxima de mim e sela nossos lábios. Pede passagem com a língua e apenas cedo, assustado. 
O beijo se torna calmo e confuso para os dois. Nossas línguas, raramente se encontram até que nosso ar faz falta e nos separamos.
- O que foi isso? – Pergunto fraco o encarando. 
- Eu não faço a mínima ideia. – Ri sem graça. – Eu pensei que daria certo, mas não deu. - Rimos juntos. – Mas agora eu entendi o porque o Mike gosta tanto de você. 
- Por que? – Pergunto confuso.
- Sua boca é doce e seu beijo é tímido. Exatamente o ele ama. – Fala, penteando meus cabelos para trás, com seus dedos.
- O seu também é doce, mas bem mais provocante. – Rio. 
- Isso nunca iria dar certo, por que eu fiz isso?! – Fala, em meio de suas gargalhadas e o acompanho, gargalhando junto.

P.O.V Mike

- Acho que vou pra casa agora... Preciso cuidar do Pac, entende? – Falo, abraçando Felps.
- Claro que entendo. Quando precisar de um ombro, sabe que estou aqui né? – Sela nossos lábios num selinho lento. – Vai com cuidado.
- Obrigado. – Sorrio, arrumando meus óculos. 


Saio da casa de Felps e volto para a minha.
Assim que chego, ouço gargalhadas vindo do quarto de Pac. Quando entro no mesmo, vejo uma das cenas que sempre quis ver. 
Batista está rindo, abraçando, levemente, Pac, que ri junto, mesmo fraco.
- Ei... Que coisa boa. – Falo entrando no quarto e os dois me olham, ainda com sorrisos em seus rostos. Beijo a testa dos dois e me sento junto à eles. – O que é tão engraçado? Quero rir também. 
- Nada demais, eu só contei pro Pac um dia que eu estava gravando um vídeo e deu tudo errado. – Batista fala, se levantando. – Vou comer alguma coisa, tudo bem?
Assinto com a cabeça e me sento ao lado de Pac.
- Vamos trocar os curativos? – Pergunto e Pac sorri, assintindo. – Para cada curativo... Um beijo. – Tiro suas gases sujas, desenfeto com antisséptico seus pontos e coloco, um por um, curativo em cima de cada corte costurado. Começo a beijar em cima de cara curativo que coloco.
Pac ri, tímido.

Eu amo isso.

P.O.V Rafael

-  Enfim sós, loirinha... – Connor fala entrando no quarto.

Me empurra, de leve, para trás, fechando a porta atrás de si.
- O que você quer? – Pergunto virando de costas pra ele e me sentando em minha cama.
- Bom, eu vim pedir algo, educadamente, para você. – Fala de pé em minha frente. – Quero que fique longe do Gabriel. 
Assim que diz isso, rio fraco, o encarando.
- Foi mal, não vai rolar.-  Falo, desbloqueando meu notebook.
- Escuta aqui. – Me levanta pela a gola de minha camiseta. – Você acha que eu estou blefando?
- Me solta. – Falo o empurrando mas não funciona.

- Você blefa demais seu escroto. Já disse que não tenho medo de você.
- E eu já disse que é melhor ter. – Fala apertando mais minha gola. – Vai fazer o que estou mandando não é?
- Sonha. – Digo o encarando nos olhos. 
- Rafael, Rafael... Não me tira do sério, loirinha. – Fala rindo fraco, segurando minhas duas mãos atrás de minhas costas. 
- Vai me bater? Acha que o Gabriel não vai notar nada em mim? – Pergunto e Connor nega com a cabeça. 
- Pelo o que já ouvi atrás dessa porta, ele não acredita muito em você não é? – Aperta minhas mãos, me machucando.
- Me solta! – Mando, tentando escapar. 
Connor ri, me encarando. 
Dou uma joelhada em suas partes baixas e ele me solta, se abaixando, por causa da dor.
Quando me preparo para socar seu rosto, me lembro de Gabriel.


Ele vai me odiar por isso.


Connor se levanta e ri. 
- Fraco. – Fala e soca meu rosto, fortemente, me fazendo cuspir sangue. – Ah, como eu queria fazer isso.
Perco um pouco do sentido e vou para trás, com o impulso.
- Ainda acha que estou blefando? – Me puxa, prendendo minhas mãos atrás de minhas costas, novamente, e me soca, dessa vez, do outro lado de meu rosto.
Perco o sentido e começo a ouvir um som agudo em meu ouvido, enxergando tudo em câmera lenta e embaçado.
- E agora loirinha?! – Pergunta me empurrando com as duas mãos e, quando volto, acabo me apoiando nele, sentindo o sangue escorrer de minha boca e minha visão apagar e voltar, diversas vezes, enquanto respiro ofegante. – Vem, me enfrenta agora! – Me empurra mais uma vez e dá um tapa extremamente forte em meu rosto, fazendo eu sentir somente o gosto de sangue que toma todo o espaço de minha boca. – É bom que o Gabriel não saiba disso, está me entendendo? – Fala me empurrando novamente, mas dessa vez, me fazendo cair no chão quase sem sentido. – Trate de limpar esse sangue nojento do chão para que ele não veja nada, senão já sabe né? 
Connor vem em minha direção e tudo fica preto.

P.O.V Mike

Faço carinho nos cabelos de Pac, enquanto coloco curativos novos em seus cortes. Paro quando sinto meu coração apertar.

Cell

Sem pensar duas vezes ou esperar a dor piorar, me aproximo do rosto de Pac e selo nossos lábios.

Ahh, há quanto tempo eu não sentia esses lábios...

Peço passagem com a língua e, assim que Pac cede, tocando sua língua na minha, me arrepio por inteiro. Subo em cima de si, sem machucá-lo, e acaricio sua bochecha, durante nosso beijo que está romântico, calmo e profundo.

Que saudade desses lábios... 

Assim que o maldito ar faz falta, mordo seu lábio inferior e cesso nosso beijo, dando-lhe uma sequência de selinhos.
- M-Mike... – Pela primeira vez, Pac cora, depois de tanto tempo.
- Shhh... – Peço silêncio, beijando o canto de sua boca e, em seguida, continuando a colocar seus curativos.

O que foi isso Cell?

P.O.V Rafael

(...)

Acordo no chão, com minha boca adormecida, corpo dolorido e muito sangue no chão. Me levanto com dificuldade. 


Ele deve ter me chutado.


Passo a mão em minha boca, vendo sangue sair entre meus dedos. Vou, devagar, em direção do banheiro e entro no banho.
Encho minha boca com a água do chuveiro e a única coisa que vejo sair é sangue. Minha boca inteira arde pelos cortes causados pelo impacto de minha pele com meus dentes. Cuspo a água outra, outra e outra vez e só o que vejo, é sangue. 


Meu corpo dói até mesmo com o impacto da água.
Termino meu banho, me olho no espelho, vendo meu rosto com partes roxas, e me visto com dificuldade. Desço a escada, lentamente, após limpar o sangue que deixei cair no chão, com dificuldade, pelas dores.
Passo pela sala e ouço passos atrás de mim. Não olho para trás.
- Olha só quem está vivo! Onde vai, loirinha? – Deixo Connor falando sozinho, pego meu moletom perto da porta, e saio da casa. 
Ando pelas ruas até encontrar uma loja que vende várias coisas. Entro nela, colocando o capuz de meu moletom. 


- Boa tarde, posso ajudar? – Uma moça pergunta.
- Oi... Sim. Eu preciso comprar duas maquiagens para minha namorada. – Digo e ela assente. 
- Quais seriam?
- São umas que ela usa pra esconder espinhas e tudo mais. – Digo, nervoso.
- Ah sim, tem a base e o pó, são esses? Eu tenho essas cores. – Me mostra as cores das maquiagens.
- As mais claras. Ela é bem minha cor. – Sorrio sem graça. – Quanto fica?
- Quinze dólares. – Fala e eu a pago. 
- Obrigado. Pode me falar onde tem farmácia por aqui? – Pergunto com a boca ainda dormente.
-  É logo aqui na esquerda. 
- Ok, obrigado. – Digo e vou para a farmácia.
- Oi, eu preciso do analgésico mais forte que você tem. – Falo e a atendente me entrega.
- Esse é forte. Você toma algum medicamento controlado?
- Não... – Minto. – Por que?
- Porque esse analgésico corta o efeito de alguns medicamentos, por ser muito forte. – Fala e assinto.
- Ok. – Pago ela. – Obrigado. – Vou para a casa.
Passo reto por Connor, que me encara rindo, e vou até o quarto.

Tranco a porta, após entrar, e me olho no espelho do guarda-roupas.
Abro a embalagem da maquiagem e passo a líquida em meus roxos do rosto. Passo o pó, em seguida, e forço meu maxilar, evitando chorar, tanto de dor, quanto de raiva.
Escondo as maquiagens em minha mala e me deito, devagar, na cama.
Pego meu celular e vejo uma mensagem de Gabriel.

Esse lugar é ótimo! As pessoas são super simpáticas e legais. Totalmente diferente do Brasil. Tenho muito ainda pra te contar, mas tenho que voltar do horários de pausa. Como está aí? – Gabriel :/
(11:19 - 09/01/2016)

Fecho a conversa dele e abro a de Rezende.

~Mensagens on~

Quero brincar de adivinhe meu olhar. 
(17:40 – 09/01/2016)

Manda – RezenTheBest
(17:41 - 09/01/2016)

*Imagem*

(Link da foto nas notas finais *-*)

(17:42 – 09/01/2016)

Que merda é essa?! – RezenTheBest
(17:43 – 09/01/2016)

Defina o meu olhar... 
(17:44 – 09/01/2016)

Rafael o que aconteceu?! Aonde você está?! - RezenTheBest
(17:45 – 09/01/2016)

Define... 
(17:46 – 09/01/2016)

“Socorro”. Quem fez isso com você?!!!!  - RezenTheBest
(17:47 – 09/01/2016)

Você é bom mesmo... Me encontra, por favor. 
(17:48 – 09/01/2016)

Eu vou te encontrar, mas preciso saber onde você está, Rafael!! – RezenTheBest
(17:49 – 09/01/2016)

Você é esperto e me conhece, vai me encontrar rápido, só espero que...Vivo. 

(17:50 – 09/01/2016)

Eu vou te encontrar. Eu te amo. Fica bem, por favor. – RezenTheBest 
(17:51 – 09/01/2016)

 

~Mensagens off~

Ouço a campainha tocar e disfarço com meu notebook, após destrancar a porta.

- Heeey!! – Gabriel chega animado, jogando sua jaqueta em sua cama. – Aquele lugar é demais!


- Sério? – Pergunto, encarando a tela do meu notebook. 

Por favor não note meu rosto.

- O que foi? Por que não está olhando para mim? – Pergunta de frente para mim, me encarando.
- É que eu estou concentrado, editando meu vídeo para daqui a pouco upar.
- Entendi, pode só me dar um pouquinho de atenção? Tenho um pedido para fazer.


Tiro os olhos da tela e o encaro. 


- Você que... Por que seus olhos estão vermelhos? – Pergunta, esticando minha pálpebra para baixo.

Para com isso... Dói demais.

- Foi só o shampoo que deixei cair no olho, na hora do banho. – Disfarço, tirando sua mão de meu rosto.
- Ah, okay. Enfim... Vamos comemorar meu primeiro dia comigo?! – Pergunta entusiasmado. – Já tirei o dinheiro de hoje e quero muito comemorar com você comendo alguma coisa que gostamos!
- Me desculpa... E-Eu não consigo, Gab. – Falo baixo, voltando minha visão para a tela do notebook. – Tenho mesmo que editar esse vídeo, mas pode ir comemorar. Aí você trás algo para mim.

Não consigo nem falar direito, imagina comer...

- Poxa, pode deixar seu canal um dia para ir sorrir um pouco comigo? – Pergunta com a mão em minha coxa.
- Desculpa. – Falo baixo e ele passa a mão em meus cabelos. 
- Você está estranho... – Fala desconfiado. – Ok. Vou fazer assim, sairei para comer algo e trarei alguma coisa para você pode ser? – Pergunta e assinto. – Até daqui a pouco. – Tira sua gravata borboleta e a coloca em meu pescoço. – Aprendi com o melhor a arrumá-la. – Fala, piscando com um olho para mim. – Depois descubro o que tem. – Beija minha testa. – Até mais tarde. 

Gabriel vai em direção à porta.

- Leva o Connor. – Falo e ele para, automaticamente, de andar. 
- Como assim? – Pergunta me encarando.
- O que?
- Não gosta que eu saia com ele. Por que está pedindo para eu levá-lo?
- Porque não quero que comemore sozinho porque o merda aqui não consegue ir. – Falo baixo e ele abaixa a cabeça.
- Obrigado, Rafa. Você me surpreende às vezes. – Sorri e sai do quarto.

Clico no meu vídeo em uma pasta, já editado e Upo para meu canal. Fecho a tela do notebook, tomo um analgésico que comprei, e acabo apagando.

Pelo menos agora não serei espancado.

Acordo com meu celular vibrando. É uma mensagem de Gabriel.

Queria comemorar com você e não com ele. ://  Promete que amanhã vem comigo? – Gabriel :/
(18:49 – 09/01/2016)

Não respondo e meu celular vibra novamente. Outra mensagem de Gabriel.

Você tinha que ver que engraçado. Eu mandei a mensagem anterior para você e o Connor leu por cima. Está se mordendo de ciúmes hahaha Ele é muito fofo. – Gabriel :/
(18:52 – 09/01/2016) 

Merda, Gabriel... 

Bloqueio meu celular e apago, com medo do amanhã, depois do que Gabriel acaba de mandar.

Continua...


Notas Finais


Foto que Rafael mandou para Rezende. --->
https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRW1sX7VJM8ZPGTe3h-4uBsJL1ochLOEWVtff6Cq_yPkQltBbzmyg

Espeeeeerooo demaaais que tenham gostaaado é amado meus amoreees e amoooraaaas >.< Preciso urgentemente de comentários imensos sobre esse capítulo enoormeee hehehe

Beeeeijooos amo voceeees

<3


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