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História Cellbit, a vida com MITW - Não seja egoísta


Escrita por: Titia_Little

Notas do Autor


AMOOOOOREEES E AMORAAAS NÃO ME MATEM POR CAUSA DO CAPÍTULO DE ONTEM, PELO AMOR DE DEUS HAHAHAHAHA' >.<

ESSE É O PENÚLTIMO CAPÍTULO DESSA TEMPORADA OKAY?

MAS NÃO FIQUEM TRISTES PORQUE SABEM O QUE TERÁ?

----------> TERCEIRA TEMPORADAAAA! <-----------

É ISSO MESMO BEIJINHOS E BRIGADEIROS MEUS *-------*

AGORA PARA A LISTENHA ^-^

- Gabriel --> 36
- Rezende --> 9
- Felps --> 10
- Polado --> 5
- Batista --> 3
- Jvnq --> 2
- Mike --> 3
- Authentic --> 0
- Baixa --> 0
- Luba --> 0
- T3ddy --> 0
- Alan --> 0
- Guaxinim --> 0
- MoonKase --> 0
- Malena --> 0
- Cellbit --> 5


BOOOOOOOOAAA LEITURAAA <3

Capítulo 97 - Não seja egoísta


Fanfic / Fanfiction Cellbit, a vida com MITW - Não seja egoísta

Começo a tremer e abrir lentamente minha mão. Quando a abro por completo vejo o que havia deixado comigo...

Sua aliança.

- É O SEGUINTE GALERA! – Gabriel grita no megafone, provavelmente na sala. – EU PRECISO AVISAR VOCÊS DE UMA COISA E NÃO HÁ MOMENTO QUE MAIS SE ENCAIXA DO QUE ESSE. – Estou tremendo muito, enquanto soluço de chorar, escorando minhas costas na parede e deslizando até sentar no chão, ainda em choque pelo o que acaba de acontecer. – NÓS CRIAMOS ESSE EVENTO PARA A DIVERSÃO DE VOCÊS! MAS DIVERSÃO É O QUE MENOS TEM NESSA CASA! ENTÃO O DIOGO, DIRETOR DO EVENTO, DECIDIU QUE ELE DURARÁ APENAS ATÉ O ANO NOVO. SENDO ASSIM, A PARTIR DO DIA UM, LEVAREMOS VOCÊS PARA A CASA. OBRIGADO.

Abaixo minha cabeça entre os joelhos, me sentindo fraco, tremendo e sangrando mais a cada segundo.

- Rafael. – Gabriel me chama ao entrar no quarto.

- Sai. – Digo e ele se ajoelha na minha frente.

- Ah, Meu Deus, olha pra você. Acabou de voltar da recuperação... – Interrompo.

- F-Foi você? – Pergunto.

- Eu? Eu o que? – Minha pressão começa a cair.

- Que c-colocou o vídeo?

- É claro que não! Você olhou para mim. Eu fiquei espantado igual você. – Fala levantando minha camiseta a tirando. – O-Olha tem uma coisa que eu não te falei, Cellbit.

- O q-que? – Começo a perder o sentido.

- A Valéria, a médica da enfermaria que cuidou de você, criou um tipo de cura para essa s-sua doença... Rafael. – Me chama e bate, levemente, em meu rosto. – Mas ela precisa que você autorize, para aplicarmos em você.

- N-Não... – Digo tonto.

- Como não? Você vai morrer, idiota. – Rio fraco irônico.

- Morro com essa dor... Que agora é minha única ligação com o Pac.

- Depois agente fala sobre isso. O que costuma fazer quando está assim? – Pergunta e minha audição começa a falhar.

- T-Tem um remédio no meu a-armário junto com uma s-seringa. – O vejo correr até o armário então apago.

P.O.V Gabriel

- Pronto. – Me ajoelho em sua frente. – Rafael... Cellbit! - Ele não responde.

Ah, merda, merda, quantos mls Gabriel? Pensa... Pensa! Você já trabalhou em enfermaria, pensa droga!

Quinze? Não, é muito. Ah, merda e se eu aplicar a quantia errada e ele... Não, chega! Dez, acho dez um bom meio termo.

Puxo o remédio com a seringa e paraliso ao pensar onde aplico.

Ah, que merda! Belo enfermeiro, idiota!!! Ok é um tipo de analgésico esse remédio? De que droga é feito isso?

Leio o rótulo do vidro.

Tá, é no braço.

Bato algumas vezes na seringa e aplico, numa velocidade média, o remédio em seu braço.

- Vamos, vamos... – Digo e, assim que retiro a seringa dele, o deito no chão, observando seus olhos. – Cellbit vamos, acorda.

Me levanto e procuro algum kit de primeiros socorros em seu quarto. Acho uma mala pequena no armário dele.

Pego gases e enfaixo seu peito, o deixando protegido.

- Pac? – Cellbit dá um sinal de vida, extremamente fraco. – P-Pac?

- Não. Sou eu. – Digo observando sua pupila contrair. – O que eu faço agora? Já apliquei o remédio em você.

- P-Pega a seringa... – A pego. – E agora enche ela de ar e me mata, por favor.

Largo a seringa no chão e dou um tapa em seu rosto.

- Cala a boca Cellbit. Para com essa merda! – O puxo de uma vez pelos braços, o levantando.

Automaticamente me abraça e começa a chorar como nunca vi.

- Vai dar tudo certo, cara. – Digo e ele me aperta, começando a soluçar.

03/12/2016

Sábado

19:11

- Oé, não vai pra festa? – Pergunto entrando no quarto de Cellbit e o vendo deitado embaixo das cobertas.

- Não tenho o que festejar. – Fala com a voz trêmula.

- Cara, já faz uma semana. – Digo o descobrindo.

- Pois é. Uma semana e ele ainda não voltou a dormir aqui. Uma semana e ele não falou mais comigo.

- Olha, os dois estão machucados, entenda isso. Do mesmo jeito que você está mal, ele também está. – Ele me encara nos olhos.

- Não importa o que diga, eu não vou pra festa.

- Só não se mate cara. – Digo e saio de seu quarto decepcionado.

Pensava que ele era mais forte.

10/12/2016

Sábado

13:22

P.O.V Mike

- Pac... – O chamo ao vê-lo chorar mais uma vez, à borda da piscina. – Não fica assim, já fazem duas semanas.

- V-Vai embora, Mike. – Diz em soluços.

- Por que vocês não se resolvem, ao invés de sofrerem tanto? – Pergunto me sentando ao seu lado e passando os dedos em seus cabelos negros.

- V-Você quer dizer s-só eu sofrer, né? – Fala encarando meus olhos.

- Pac, para. Olha como o Cell está, ele não sai do quarto e quando sai é só para comer e ir ao banheiro. Não seja egoísta.

- N-Não sou, parem de falar isso! – Se levanta chorando e o perco de vista.

19/12/2016

Segunda-Feira

17:22

P.O.V Rafael

Não consigo acreditar que eu e Pac terminamos. Não consigo pensar em sair do lugar em que o pedi em namoro, sem namorado. Isso está acabando comigo.

Estou sentado na grama há horas, enquanto alguns pensamentos vêm à minha cabeça, junto de algumas lembranças.

“Como consegue ser tão perfeito?”

“Tarik Pacagnan... Aceita namorar comigo e me deixar te fazer o homem mais feliz do mundo?”

“Eu aceito...”

Uma lágrima escorre em minha bochecha.

“Quantos rounds quer hoje?”

“Muitos... Muitos... Muitos.”

“Bobo.”

Sorrio fraco, enquanto as lágrimas continuam a cair.

“Não acredito que lembrou. Quatro meses juntos! Eu tenho um presente que comprei pra você, antes mesmo de virmos pra cá!”

Minhas lágrimas se tornam mais frequentes quando me lembro da caneca que ganhei de Pac.

“A-Acho que se eu morresse agora, morreria feliz. E-Eu amo vocês.”

“Eu amei o presente... Eu te amo demais, Rafa.”

“Eu te amo com toda a minha vida, Pac.”

Abaixo minha cabeça, sorrindo, me lembrando da cena.

“E-Eu estava bêbado no dia, Luv...”

“Não me chama assim nunca mais!!”

“Me perdoa, Pac...”

“Não!! Eu não te perdoo! Você me traiu!!”

“Eu realmente te amei Rafael Lange, a cada segundo eu te amava mais, a cada segundo eu te queria mais...”

Volto a soluçar.

“Não, não, não, por favor... Eu não vivo sem você, Pac.”

“Vive sim, loiro. Eu sinto muito, sinto por nós, sinto por ter acabado dessa maneira.”

Posso dizer que meus soluços são audíveis até de Carazinho. A cada frase que lembro meu peito arde mais, a cada palavra que volta à minha cabeça, meu ar faz mais falta.

- Cellbit. – Gabriel me chama, mas não levanto minha cabeça do meio de minhas pernas. – Ah... Cara, você ama demais o Tarik, né? – Pergunta se sentando ao meu lado e passando a mão em minhas costas.

Assinto com a cabeça.

- Escuta, eu já consigo ver seu peito sangrar, porque você insiste em usar essas camisetas brancas. – Levanto meu olhar até ele.

- V-Você havia falado d-de cura ou era e-eu que estava a-alucinando já? – Enxugo minhas lágrimas.

- Não. Eu falei mesmo. A Valéria tem, digamos que, a cura para a sua doença.

- Entendi. – Digo confuso. – A-Ainda bem que o ano novo já está chegando. – Suspiro, mudando de assunto.

- Sim. Aí serão livres de toda essa merda que aconteceu aqui. – Ele fala e ri fraco, alisando minhas costas com a mão.

- Espero mesmo. O que adianta ser livre, mas não ter quem ama? Não sei se me entende.

- Ah se entendo. – Ri fraco. – Adianta que terá novas oportunidades e chances de reconquistar a pessoa. – O encaro.

- E a sua namorada?

- Não deu muito certo... – Ele abaixa a cabeça.

- E eu posso saber o por que? Porque ela era doente igual a mim? – Digo e rio fraco com minhas próprias palavras.

- Claro que não, idiota... Ela nunca aceitou muito bem o fato de eu ser bi. Então era briga todos os dias, porque achava que eu ficava com os meus amigos, pois saíamos direto juntos.

- Você é bi? – Pergunto surpreso.

- Sim. – Assente com a cabeça. – Qual é nunca percebeu?

- Bom, eu já tinha reparado em algumas coisas, mas nunca quis pensar algo, sabe?

- Tipo...?

- Tipo seu estilo. É meio “Sou badboy, mas nem tanto assim.” – Faço aspas com os dedos e ele ri.

- Nem tanto mesmo. – Sorri encarando meus olhos, logo em seguida, fica sério, parecendo pensativo. – Cellbit...

- Eu.

- Você é um cara legal. Sério mesmo. – Reviro os olhos. – Para com isso. Estou falando de homem pra homem.

- Não, está falando de Bi para gay. – Digo e gargalhamos.

- Depois do ano novo eu sairei do país. - Me surpreendo.

- Pra? Tá ganhando tanto assim?

- Que? Claro que não. Eu tinha que estar num intercâmbio nesse exato momento... Quer dizer, há dias atrás. – Abaixa a cabeça.

- E por que não está?

- Porque tive que cuidar de dezesseis pessoas que não sabem conviver sem serem espancados, envergonhados ou terem seus membros quebrados! – Diz e rimos junto.

- Fico feliz que sairá desse inferno.

- O evento? – Pergunta confuso.

- Não, o Brasil mesmo. – Rio fraco e ele me acompanha.

- Ei... – Coloca a mão em meu ombro e o encaro nos olhos. – Vem comigo.

- Pra onde?

- Pro intercâmbio. – Fala sério encarando meus olhos.

- N-Não, obrigado, sério. E-Eu já deixei o canal por muito tempo. Sabe que não é assim que funciona. – Digo sem graça.

- Bom, só quero que pense ok? O convite ficará de pé até o dia que eu for. – Sorri e sorrio de volta.

Logo penso em algumas coisas e seguro seu pulso, ficando sério.

- Gabriel... – Ele me olha de baixo para cima. – Eu quero a cura.

Continua...


Notas Finais


EEEEEEEEEEEEEEEEEEEITAAAA, ESPERO QUE TENHAM GOSTADO AMORES MEUS *----------*

COMENTEM IMENSAMENTE O QUE ESTÃO ACHANDO DO FINAL DESSA TEMPORADA E O QUE ESTÃO ACHANDO ATUALMENTE DO GABRIEL, OKAY? *--------*

BEEEEEEEEEEEEEEEEEEEIJOOOS

<3


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