P.o.v's Rafa
A Sasa dormiu a viajem toda, pelo menos alguém aqui está controlada, o avião já está pousando e por sorte minha casa não fica muito distante do aeroporto, pelo menos era minha casa antes de eu perder o meu chão, oque seria de mim sem a Sasa? Sem ninguém para me ajudar seria impossível continuar vivendo.
O avião parou, a Sasa parece ter acordado com o pouso, ela abre os olhos e se espreguiça.
Sasa: Nós já chegamos? -- ela pergunta ainda com um dos olhos fechados e com muito sono.
Rafa: Chegamos dorminhoca, vem eu te ajudo a levantar -- eu ajudo ela e pego as nossas malas, nós caminhamos até a saída do avião e nós dirigimos ao aeroporto, na real, eu nem queria estar ali, eu queria ficar longe de lá, mas não é possível fugir da verdade.
Após mostrar nossos passaportes no aeroporto, nós fomos para a área de táxis, e pegamos um táxi para um hotel que havia perto da minha casa, nós pagamos o hotel e fomos para o nosso quarto.
Sasa: -- Ela me dá um celinho-- Vai ficar tudo bem não importa o que aconteça, eu tô aqui -- a voz da Sasa me acalmou um pouco, a Sasa é completamente o diferente de mim, ela consegue manter a calma quando ninguém mais consegue, eu tenho sorte em ter ela
Rafa: Sasa não me deixa tá?
Sasa: Eu NUNCA vou te deixar minha girafinha -- ela me abraçou.
Rafa: Eu te amo coisa --eu beijei ela.
Sasa: Eu também te amo coisa --ela fez carinho né mim, depois disso nos fomos deitar e dormimos abraçados a noite toda.
Quando eu acordei já era meio dia, eu desci para o primeiro andar e fui em uma padaria ali perto, comprei algumas coisas que a Sasa gosta e peguei um pouco de café, quando eu entrei no hotel eu fui direto ao elevador mas antes de eu entrar o Felps me ligou.
*ligação On*
Rafa: Fala lindo?
Felps: Então amor, como está sua família e a mãe?
Rafa: Eu acabei de acordar, mas daqui a pouco a Sasa e eu vamos pra o Hospital, qualquer coisa eu te ligo tá?
Felps:Tabom então, tchau!
*ligação off*
Na real o Felps não é meu irmão, o Felps morou um tempo comigo quando a mãe dele tava com alguns problemas de saúde, então ele ficou uns 2 anos com a gente, aí ele considera a minha mãe como mãe dele, eu já estava no nosso andar, eu entrei no quarto e vi a Sasa no sofá assistindo desenho.
Sasa: Onde o senhor estava Rafael? -- ela me olhou com uma cara de quem queria me matar.
Rafa: Eu fui comprar alimento para nós ruiva -- eu falo colocando a sacola em cima da mesa.
Sasa: Você sabe que eu não gosto de ficar sozinha -- ela fala me abraçando.
Rafa: Tabom ruiva, eu não vou te deixar sozinha mais não -- eu falo pegando ela no colo.
Sasa: Para Rafael! Me coloca no chão.
Rafa: Tabom -- eu sentei no sofá com ela ainda no meu colo -- Tabom agora ruiva?
Sasa: Tá sim bobo -- ela me dá um celinho-- e não me chama de ruiva -- ela encostou a cabeça no meu peito, e nos ficamos ali assistindo TV por um bom tempo.
Depois nós tomamos café, e fomos a caminho do hospital, mas nós resolvemos dar uma passada na minha "casa", e não foi uma das melhores escolhas que eu fiz naquele dia, sabe oque é ver todos os seus sonhos, toda sua luta, e tudo que já aconteceu soterrado? Era isso que eu estava sentindo naquele momento, vem minha casa em pedaços, ver onde todo começou em pedaços é uma sensação horrível, mas ficar ali olhando vai só piorar a situação, então nós fomos para o hospital.
Ao chegar no hospital nós mostramos os nossos documentos e uma enfermeira nos guiou até a sala em que minha mãe estava.
Enfermeira: É aqui --nos entramos na sala-- sua mãe está em um bom estado de recuperação , ela e seu irmão, por sorte estavam do lado de fora da casa quando as árvores atingiram a casa, então eles só sofreram o impacto, sua mãe está dormindo agora, eu vou deixar vocês a vontade.
Nós entramos e sentamos nos sofás que tinha na Sala, porém eu me levantei logo e fui ver minha mãe, ela parecia bem, quão forte quanto nunca, eu coloquei a minha mão sobre a dela, e deixei algumas lágrimas escapar.
Deya: Por que você está chorando? --ela fala apertando um pouco a minha mão.
Rafa: Por nada, mãe tá tudo bem com você, está sentindo dores?
Deya: Rafa eu tô bem! quando eu sair do hospital eu e seu irmão vamos pra casa do seu pai tabom -- ela me deu um sorriso e eu retribui-- Oi Flavia, tudo bem?
Sasa: Tudo sim --ela fala se aproximando-- eu já disse que a senhora pode me chamar de Sasa.
Deya: E eu já disse que você pode me chamar de Deya! como você está bonita hoje, cuida do meu bebê enquanto eu tô fora tá?
Rafa: Mãe, eu já tenho 21 anos...
Deya: Mas pra mim você ainda é meu bebê.
Sasa: Pode deixar Deya, que eu cuido do teu bebê --ela fala encostando a cabeça no meu braço.
Deya: E o Felipe? ele tá bem, como está a filha dele?
Rafa: Esta tudo bem sim, e com ela também está.
Nessa hora a enfermeira bateu na porta e disse que já tinha dado o tempo de visita, nós fomos em direção ao hotel para pegar nossas malas para ir ao aeroporto pois daqui a um tempo era hora do nosso vôo.
Sasa: Eu te amo Rafinha -- ela fala segurando minha mão.
Rafa: Eu também te amo...
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