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História Céus e Mares - Dom de Família


Escrita por: dfcrosas

Capítulo 32 - Dom de Família


Fanfic / Fanfiction Céus e Mares - Dom de Família

Arco II - Do Mar Nos Elevamos 
Parte XV - Finalmente posso enxergar. Agora já consigo acreditar em todas aquelas histórias infantis. E o mundo inteiro é feito de fé.

 

Não há justiça na morte. Essas palavras ficaram zunindo na cabeça de Frank. Porque ele entendia o que tinha que fazer para quebrar aquelas correntes. Marte havia lhe avisado. Dever. Sacrifício. Significavam algo. Frank entendeu porque sua mãe nunca voltou pra casa. Algumas coisas valiam a vida da gente. 

E agora era a vez de Frank.

"Hazel," ele tentou manter a sua voz firme. "Aquele pacote que você tem carregado pra mim? Eu preciso dele."

Hazel olhou para ele desanimada. Sentada em Arion, parecia uma rainha, poderosa e linda. "Frank, não. Tem que haver outra forma."

"Por Favor. Eu... Eu sei o que estou fazendo."

Tânatos levantou seus pulsos algemados. "Você está certo, Frank Zhang. Sacrifícios devem ser feitos."

O gigante Alcioneu deu um passo à frente, seus pés reptilianos balançando no chão. "De que pacote falas, Frank Zhang? Trouxe um presente para mim?"

"Nada para você, pequeninho," disse Frank. "A não ser uma grande quantidade de dor."

O gigante rugiu em riso. "Falou como um filho de Marte! Muito ruim que eu tenha que te matar. E essa aqui... minha nossa, eu estive esperando para conhecer a famosa Andy Jackson." O gigante sorriu. "Eu acompanhei o teu progresso, filha de terra e mar. Você lutou contra Cronos? Bem feito. Gaia te odeia mais que aos outros... a não ser talvez por aquela arrogante Lena Grace. Lamento não poder te matar de uma vez, mas meu irmão, Polibotes, deseja te ter como um animal de estimação. Acha que vai ser engraçado ter a filha favorita de Netuno na coleira quando o destruir. Depois disso, Gaia tem planos para você."

"Muito lisonjeiro," Andy levantou Contracorrente. "Mas na verdade, eu sou filha de Poseidon. Sou grega, estúpido."

Os fantasmas se agitaram.

"Grega, Romana, não importa," o gigante disse. "Nós vamos esmagar ambos os acampamentos sob nossos pés. Você vê, os Titãs não pensavam grande o suficiente. Eles planejavam destruir o legado dos deuses, sua nova casa na América. Nós gigantes sabemos melhor! Para destruir a erva daninha, você tem que puxar a raiz. Mesmo agora, enquanto minhas forças destroem seu pequeno acampamento Romano, meu irmão Porfírio está se preparando para a verdadeira batalha nas terras antigas! Nós vamos destruir os deuses na sua fonte."

"Na fonte?" perguntou Frank. "Você quer dizer na Grécia?"

Alcioneu engasgou. "Você não precisa se preocupar com isso, filho de Marte. Não viverá o suficiente para ver a nossa vitória final. Eu vou substituir Plutão como lorde do Mundo Inferior. Já tenho a Morte sob minha custódia. Com Hazel Levesque a meu serviço, vou ter todas as riquezas sob a terra também."

Hazel ergueu a spatha. "Não faço serviço."

"Ah, mas você me deu a vida!" disse Alcioneu. "É verdade, nós queríamos despertar Gaia durante a segunda guerra mundial. Teria sido glorioso. Mas o mundo está quase em tão má forma agora. Logo, sua civilização será varrida. As portas da Morte estarão abertas. Aqueles que nos servem, nunca perecerão. Vivos ou mortos, vocês três se juntarão ao meu exército."

"Se eu te levantei da terra, sou eu quem irá te derrotar. Eu sou a filha de Plutão. E você se curvará à mim."

"Ah, pequena Hazel," Alcioneu plantou seu cajado no gelo. "Você tem certeza que não se juntará a nós por vontade própria? Você poderia ser bastante... preciosa para nós. Por que morrer de novo?" 

Os olhos de Hazel brilharam com fúria. Ela olhou para Frank abaixo dela e puxou o pedaço de lenha embrulhado do seu casaco. "Tem certeza?"

"Sim," ele disse.

Ela franziu seus lábios. "Você é o meu melhor amigo também, Frank. Eu deveria ter te dito isso," ela lhe entregou o embrulho. "E Andy... mantenha-no seguro."

Andy olhou para as filas de fantasmas Romanos. "Sem problemas."

"Eu cuido do Pequeninho," disse Hazel e avançou contra o gigante.

Frank desembrulhou a lenha e se ajoelhou aos pés de Tânatos. Ele estava ciente de Andy atrás de si, balançando a espada e gritando em desafio enquanto os fantasmas se aproximavam. Ouviu o berro do gigante e o relincho de Arion, mas não ousou olhar. Suas mãos estavam trêmulas, ele segurou seu pedaço de lenha ao lado das correntes sobre a perna direita da Morte. Pensou em chamas, e imediatamente a madeira ardeu. Um calor horrível se espalhou pelo corpo de Frank. O metal gelado começou a derreter.

"Muito bem, Frank Zhang," disse a Morte. Com um barulho, a primeira corrente quebrou. Rapidamente, Frank golpeou a lenha na corrente da outra perna da Morte. 

Andy era um redemoinho. Um furacão em miniatura de água e vapor de gelo agitavam em torno dela enquanto combatia o inimigo, batendo fantasmas romanos para longe, desviando flechas e lanças. Ela se moveu através das linhas inimigas e Frank entendeu porquê: um dos fantasmas de vapor negro estava segurando um bastão com uma águia dourada. O estandarte da legião.

Frank observou enquanto Andy arava através de uma linha de legionários, espalhando seus escudos com seu ciclone pessoal. Ela derrubou o porta-estandarte e agarrou a águia. "Querem isso de volta?" gritou para os fantasmas. "Venham buscar!" Ela os chamou, e Frank não pode deixar de se intimidar por sua estratégia ousada: os fantasmas precisavam proteger sua águia. Ainda assim, manter aquele redemoinho tinha que ser difícil. Apesar do frio, o rosto de Andy já estava molhado com o suor.

Depois que a terceira corrente partiu-se, o pedaço de madeira já quase não existia. Frank enfiou-o na última algema. Seu corpo estava dilacerado pela dor. Manchas amarelas dançaram em seus olhos. Ele viu Andy no final da Via Principalis, segurando o exército de fantasmas. Ela tinha ido tão longe quanto podia ir. Atrás dela estava o portão lateral do acampamento, e cerca de seis metros, além disso, a borda da geleira.

Quanto à Hazel, ela e Alcioneu conseguiram destruir a maior parte do quartel em sua batalha. Agora estavam lutando em meio aos destroços no portão principal. Arion estava jogando um jogo perigoso, rodando em torno do gigante, enquanto Alcioneu golpeava-os com seu bastão, derrubando paredes e fendendo abismos enormes no gelo. Apenas a velocidade de Arion os mantinha vivos.

Finalmente, o último elo da Morte quebrou. Com um grito desesperado, Frank espetou sua lenha em uma pilha de neve e apagou a chama. Sua dor desapareceu. Ele ainda estava vivo. Mas quando pegou o pedaço de lenha, não era mais do que um toco, menor do que uma bala.

Tânatos levantou os braços. "Livre," disse ele com satisfação.

"Ótimo," Frank piscou. "Então faça alguma coisa!"

Tânatos lhe deu um sorriso calmo. "Fazer alguma coisa? É claro. Eu vou assistir. Aqueles que morrerem nessa batalha vão ficar mortos."

"Obrigado," murmurou Frank, colocando a lenha em seu casaco. "Muito útil."

"De nada," disse Tânatos agradavelmente.

"Andy!" Frank gritou. "Eles podem morrer agora!"

Ela assentiu, mas parecia muito cansada. Seu furacão estava abrandando. Seus ataques estavam ficando mais lentos. Todo o exército fantasmagórico a tinha rodeado, forçando-a gradualmente em direção à borda da geleira.

Frank deu um passo na direção dela. Então, do outro lado do acampamento, Hazel gritou de dor. Arion gritava enquanto o gigante lhe dava um belo golpe com o cajado que mandou cavalo e a amazona deslizando no gelo, quebrando as plataformas.

"Hazel!" Frank olhou para Andy; não podia estar em dois lugares de uma vez.

"Vá ajudá-la!" Andy gritou, segurando a águia dourada no ar. "Vou dar um jeito!" Ela estava prestes a ser dilacerada, mas ela era Andy Jackson e Frank tinha fé absoluta nela. Ele correu em socorro de Hazel. Ela estava meio escondida em uma pilha de tijolos de neve quebrados. Arion estava sobre ela, tentando protegê-la, batendo com a cauda e dando patadas com suas patas dianteiras no gigante.

O gigante riu. "Olá, pequeno pônei. Quer brincar?" Alcioneu ergueu o cajado congelado.

Frank estava muito longe para ajudar, mas se imaginou correndo para frente, seus pés deixando o chão.

Seja qualquer coisa.

Seu corpo tornou-se menor e mais leve. Os braços esticaram em asas, e sua visão tornou-se mil vezes mais nítida. Ele disparou para cima, em seguida, mergulhou no gigante com suas garras estendidas que arranharam através dos olhos do gigante. Alcioneu urrou de dor. Ele cambaleou para trás quando Frank pousou na frente de Hazel e voltou à sua forma normal.

"Frank..." ela olhou para ele com espanto. "O que... como é que...?"

"Tolo!" Alcioneu gritou. "Eu sou imortal em minha terra natal, Frank Zhang! E graças à tua amiga Hazel, minha nova pátria é o Alasca. Você não pode matar-me aqui!" 

"É o que vamos ver," disse Frank. Poder percorria seus braços e pernas. "Hazel, monte o cavalo."

O gigante atacou, e Frank foi de encontro à ele. Enquanto corria, seu corpo tornou-se mais pesado, mais grosso, ondulando com os músculos. Ele colidiu com o gigante como um urso adulto, meia tonelada de força pura. Ele ainda era pequeno quando comparado com Alcioneu, mas bateu no gigante com tal força que Alcioneu derrubou uma torre de gelo que desabou em cima dele.

Frank saltou na cabeça do gigante. Um golpe de sua garra era como um lutador peso pesado balançando uma motosserra. Frank bateu no rosto do gigante até que ele caiu pra trás. Frank mudou para sua forma regular. Ele agarrou um escudo da legião e bateu no nariz do gigante. Sua mochila ainda estava com ele. Ele agarrou a corda que tinha comprado, rapidamente fez uma forca, e prendeu-a ao redor do pé de dragão escamoso do gigante. Então olhou para Hazel. "Até que ponto pode Arion puxar esse cara?"

Hazel apenas olhou para ele. "Você... você era um pássaro. Então, um urso. E..."

"Precisamos arrastar esse cara para o interior, mais rápido e até onde pudermos."

"Mas Andy!" Hazel disse.

Através das ruínas do arraial, Frank viu Andy, de costas para a borda do penhasco. Seu furacão havia desaparecido. Ela segurava Contracorrente em uma mão e a águia dourada da legião na outra. Todo o exército de sombras avançava, suas armas eriçadas.

"Andy!" Frank gritou.

Ela olhou por cima e viu o gigante caído e pareceu entender o que estava acontecendo. Gritou: "Vão!" Então bateu Contracorrente no gelo a seus pés. A geleira inteira estremeceu. Fantasmas caíram de joelhos. Atrás de Andy, uma onda surgiu a partir da baía: uma parede de água cinza ainda mais alta que a geleira. Água tirada de abismos e fendas no gelo. Quando a onda atingiu, a metade de trás do acampamento se desintegrou. Toda a borda da geleira descolou, transbordando para o vazio, carregando os edifícios, fantasmas e Andy Jackson sobre a borda.

Frank ficou tão atordoado que Hazel teve que gritar o nome dele uma dúzia de vezes antes que ele voltasse à realidade. Tânatos planou em direção a eles com suas asas negras, sua expressão serena. "Ah, sim," ele disse com satisfação. "Lá se vão algumas almas. Se afogando, se afogando. É melhor vocês se apressarem, meus amigos, ou se afogarão também."

"Mas Andy... Ela está...?"

"Muito cedo para dizer. Agora, quanto a este..." Tânatos olhou para Alcioneu. "Vocês nunca o matarão aqui. Já sabem o que vão fazer?"

Frank acenou com a cabeça. "Eu acho que sim."

"Então, está tudo resolvido."

Frank e Hazel se entreolharam nervosos.

"Hum..." Hazel hesitou. "Quer dizer que você não... que você não vai..."

"Reivindicar a tua vida?" Tânatos perguntou. "Você não está na lista. Plutão me deu ordens específicas para pegar as almas fugitivas. Por alguma razão, ele não emitiu um mandado para a tua."

Parecia que milhares de quilos de preocupação haviam sido retirados dos ombros de Hazel. "Obrigada."

"Urgg," Alcioneu resmungou. Frank bateu na cabeça dele novamente.

"Quanto a você, Frank Zhang," disse a Morte, "também não chegou a tua hora, ainda. Você tem um pouco de combustível para queimar. Mas não pensem que estou fazendo um favor a vocês. Nós nos encontraremos novamente em circunstâncias menos agradáveis."

O penhasco continuava a desmoronar, agora só estavam a uns seis metros da borda. Arion relinchou impaciente. 

"E sobre as Portas da Morte?" Frank perguntou. "Onde ficam? E como vamos fechá-las?"

"Ah, sim." Uma expressão de irritação perpassou o rosto de Tânatos. "As Portas Minhas. Seria bom fechá-las, mas temo que isso esteja além do meu poder. Como você faria isso, não faço a menor ideia. Não posso contar exatamente onde elas estão. A localização exata não é... bem, não é um lugar completamente físico. Podem ser localizadas através de uma busca. E posso dizer que a busca começa em Roma. A Roma original. Você precisará de um guia especial. Apenas um tipo de semideus pode ler os sinais e por fim conduzi-lo às Portas Minhas."

"E o meu irmão?" Hazel perguntou. "Nico está vivo?"

"Você encontrará as respostas em Roma. E agora tenho que voar para o sul, para o Acampamento Júpiter. Estou sentindo que haverá muitas almas para ceifar em breve. Adeus semideuses, até o nosso próximo encontro." Tânatos dissipou-se em fumaça negra.
As rachaduras avançaram até os pés de Frank. "Depressa!" disse à Hazel. "Nós temos que levar Alcioneu a cerca de 20 quilômetros ao norte!" Ele subiu no peito do gigante e Arion levou-os, correndo pelo gelo, arrastando Alcioneu como se fosse o trenó mais feio do mundo.

Foi uma viagem curta. Frank não teve que nocautear Alcioneu muitas vezes, porque a cabeça do gigante ficava batendo no gelo. Finalmente Arion passou rapidamente entre duas montanhas através do vale de gelo e rochas e a pele do gigante empalideceu como se transformasse em bronze. 

"Aqui!" Frank gritou.

Arion desviou para o lado. Hazel cortou a corda e Alcioneu foi derrapando. Frank saltou um pouco antes de o gigante se chocar contra uma rocha. Imediatamente Alcioneu saltou de pé. "O quê? Onde? Quem?" Seu nariz estava em uma direção estranha. Ele bateu na rocha mais próxima com os punhos, deixando-a em pedaços. "Vocês me levaram para um passeio de trenó?" Ele ficou tenso e cheirou o ar. "Esse cheiro... almas extintas. Tânatos está livre? Bah! Isso não importa. Gaia tem o controle das Portas da Morte. Agora, porque me trouxe aqui, filho de Marte?"

"Para matar você," Frank respondeu. 

O gigante cerrou os olhos. "Eu nunca conheci um filho de Marte que pudesse mudar de forma, mas isso não quer dizer que pode me derrotar. Você pensa que teu estúpido pai soldado lhe deu a força par a me enfrentar um-a-um num combate?"

Hazel sacou sua espada. "Que tal dois contra um?"

O gigante rosnou e atacou Hazel, mas Arion agilmente desviou para fora do caminho. Hazel brandiu sua espada nas panturrilhas do gigante. Alcioneu tropeçou. "Você não pode me matar!"

Hazel fez o gesto de agarrar com a mão livre. Uma força invisível agarrou o cabelo incrustado de joias do gigante e puxou para trás. Então ela cortou-lhe a outra perna e correu antes que ele pudesse recuperar o equilíbrio.

"Pare com isso!" gritou Alcioneu. "Isto é o Alasca. Eu sou imortal na minha terra natal!"

"Na verdade," Frank disse, "eu tenho más notícias. Veja, eu herdei mais do que a força do meu pai."

O gigante rosnou. "Do que você está falando, fedelho?"

"Táticas," respondeu Frank. "Este é o meu dom dado por Marte. A batalha pode ser vencida antes da luta acontecer se escolhermos o terreno certo." Ele apontou por cima do ombro. "Nós cruzamos a fronteira a poucas centenas de metros. Você não está mais no Alasca. Não pode sentir isso, Al?"

Lentamente a compreensão chegou aos olhos do gigante. Ele olhou incrédulo para baixo, para as pernas feridas. "Impossível!" esbravejou. "Eu vou... eu vou... Gah!" Ele virou-se para Frank, determinado a alcançar a fronteira. Frank permaneceu firme. Pouco antes que Alcioneu trombasse nele, Frank transformou-se. Ele sempre se sentiu grande e desengonçado. Agora usara esse sentimento. Seu corpo aumentou de tamanho, ficou enorme. Sua pele tornou-se mais grossa. Seus braços transformaram-se em patas dianteiras. Presas surgiram de sua boca e seu nariz se alongou. 

Alcioneu se chocou contra um elefante adulto de dez toneladas. O gigante cambaleou para o lado. Ele rugiu de frustração e se chocou contra Frank novamente, mas estava completamente fora da sua categoria de peso. Frank deu uma cabeçada nele, tão forte que Alcioneu voou para trás e aterrissou de braços abertos no gelo. "Você... não pode... me matar," gritou. "Você não pode..."

Frank retornou a sua forma normal. "Eu posso. E irei." Ele caminhou até o gigante, cujas feridas oleosas pareciam começar a soltar vapor. Hazel desmontou e ficou próxima a Frank, com sua espada preparada.

"Posso?" Frank acenou afirmativamente. Ele olhou dentro dos olhos do gigante. "Uma dica, Alcioneu. Da próxima vez, escolha um estado maior para sua casa, não a construa onde só há 15 quilômetros de extensão. Bem vindo ao Canadá, seu burro." A espada de Hazel desceu sobre o pescoço do gigante. Alcioneu se dissolveu em uma grande pilha de pedras preciosas. Hazel olhou para Frank. "Um elefante?"

Ele coçou o pescoço. "Achei que seria uma boa ideia."

Então ela o beijou, um beijo de verdade na boca. "Você é incrível," ela disse.

Antes que ele pudesse dizer alguma coisa, uma voz ecoou através do vale: "Vocês não venceram. Vocês nunca chegarão em casa há tempo," provocou a voz de Gaia. "Neste instante, Tânatos está cuidando das mortes no Acampamento Júpiter, a destruição final dos seus amigos romanos."

Hazel e Frank se entreolharam. Não disseram nem uma palavra. Montaram em Arion e voltaram rapidamente para a Baía da Geleira.



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