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História Céus e Mares - Poder dos Céus


Escrita por: dfcrosas

Capítulo 33 - Poder dos Céus


Fanfic / Fanfiction Céus e Mares - Poder dos Céus

Arco I - Para o Mundo dos Céus
Parte XVIII - O quente e o frio são ambos tão intensos. Coloque-os juntos, faz sentido!

 

Um lobo se lançou contra Lena que recuou e acertou a besta no focinho com um estalo satisfatório. Ela se virou na direção do som de cascos e viu um espírito da tempestade na forma de cavalo vindo em sua direção. Ela concentrou-se e convocou os ventos. Pouco antes de o espírito atropelá-la, Lena lançou-se no ar, agarrou o pescoço esfumaçado do cavalo e montou em suas costas. O espírito da tempestade tentou derrubá-la, porém de alguma forma, Lena continuou montada. Ela desejou que o cavalo permanecesse em sua forma sólida, e o cavalo foi incapaz de recusar. Lena podia sentir o espírito lutando contra ela. "Você é meu agora," disse. Ela voltou para batalha, balançando seu pedaço de madeira congelado, batendo em lobos e mergulhando direto através de outros venti, vaporizando-os numa inofensiva nuvem de fumaça.

Piper estava cercada por Nascidos da Terra, mas era tão impressionante enquanto lutava, quase brilhando com sua beleza, que os Nascidos da Terra olhavam para ela admirados, esquecendo que deviam matá-la. Eles diminuíram os golpes para ver, surpresos e emudecidos, enquanto ela sorria e desafiava-lhes. Leo estava enfrentando a própria Quione. A deusa convocava punhais de gelo lançando-os contra ele, rajadas de ar gelado e tornados de neve. Leo queimou tudo. Todo seu corpo brilhava com labaredas vermelhas, como se tivesse sido encharcado de gasolina. 

Lena percebeu que Leo era quem os mantinha vivos. Sua aura ardente esquentava o pátio inteiro, contrariando a magia gélida de Quione. Sem ele, todos teriam congelado como as Caçadoras há muito tempo. Em qualquer lugar que Leo passasse, o gelo derretia. Até mesmo Thalia descongelara um pouco quando Leo passou perto. 

Quione começou a recuar. Sua expressão foi de raiva pura para um pânico chocado enquanto Leo se aproximava. "Vocês estão atrasados demais," ela rugiu. "Ele acordou! E não pense que você ganhou alguma coisa aqui, semideuses. O plano de Hera nunca funcionará. Vocês irão se matar antes de conseguir nos deter."

Leo fez com que seus martelos flamejassem e jogou-os na deusa, mas ela se transformou em neve, uma imagem dela mesma em pó branco. Os martelos bateram na mulher de neve, quebrando-a em um monte fumegante. Em seguida, Lena ouviu um estalo atrás dele. O gelo estava derretendo na cela de Hera, e a deusa disse: "Ah, não se preocupem comigo, sou apenas a rainha dos céus, morrendo aqui!"

Lena desmontou e disse ao cavalo que esperasse. Os três semideuses correram para a prisão.

Leo fez uma careta. "Ahn, Tía Calida, você está encolhendo?"

"Não, seu idiota! A terra está me reclamando. Depressa!" Hera não estava apenas afundando, mas a terra subia em volta dela também. "O gigante está acordando! Vocês só tem alguns segundos!"

"Desafio aceito," disse Leo. "Preciso da tua ajuda, Piper. Fale com a prisão."

"O quê?" ela disse.

"Fale com ela. Use tudo que você tem. Convença Gaia a dormir. Iluda-a, tente fazer os tentáculos rochosos enfraquecerem enquanto eu-"

"Certo!" Piper pigarreou e começou: "Ei, Gaia. Bela noite, hein? Nossa, como estou cansada. E você? Pronta para dormir?" Quanto mais ela falava, mais confiante parecia estar. Lena reparou que seus próprios olhos estavam ficando pesados e teve que se esforçar para não prestar atenção nela. Parecia estar fazendo efeito na gaiola. A lama subia mais devagar.

Leo pegou uma serra circular de seu cinto de ferramentas. Infelizmente, a outra espiral do gigante balançou, como uma árvore sendo cortada ao meio. Seu revestimento externo de galhos explodiu de cima a baixo, chovendo cacos de pedra e madeira com o gigante balançando livre e levantando-se da terra.

O rei gigante era humanoide da cintura pra cima, vestido com uma armadura de bronze e da cintura pra baixo possuía escamosas pernas de dragão, mas sua pele era da cor de feijão-de-lima. Quando abriu seus olhos, eles estavam brancos como mármore polido. Ele respirou fundo. "Estou vivo!" berrou. "Graças à Gaia!"

Lena soltou um pequeno choramingo e esperava que seus amigos não tivessem ouvido. "Leo," ela chamou.

"Hã?" A boca de Leo estava aberta. Até mesmo Piper parecia estupefata.

"Continuem trabalhando," disse Lena. "Libertem Hera!"

"O que você vai fazer?" Piper perguntou. "Você não pode nem pensar em-"

"Distrair um gigante?" Lena disse. "Não tente me impedir." 

"Excelente!" O gigante rugiu quando Lena se aproximou. "Um aperitivo! Quem é você, garotinha?"

"Eu sou Lena Grace," ela disse. "Filha de Júpiter."

Os olhos do gigante a perfuraram. Porfírio jogou a cabeça pra cima e riu. "Excelente!" Ele olhou para o céu nublado. "Então, Zeus, você sacrifica uma filha pra mim? Aprecio teu gesto, mas não irá salvá-lo."

Lena largou sua espada improvisada. "Se você soubesse quem sou, estaria preocupado comigo, não com meu pai. Espero que você tenha gostado dos seus dois segundos e meio de renascimento, gigante, porque vou te mandar de volta ao Tártaro."

Os olhos de Porfírio se estreitaram. Ele se agachou para obter uma visão melhor de seu oponente. "Filha de céus e tempestade, eu sou Porfírio, rei dos gigantes, filho de Gaia. Nos tempo antigos, eu me levantei do Tártaro, o abismo do meu pai, para desafiar os deuses. Para iniciar a guerra, eu roubei a rainha de Zeus." Ele sorriu para a gaiola da deusa. "Olá, Hera."

"Meu marido destruiu você uma vez, monstro!" ela falou. "Ele fará isso de novo!"

"Mas não me destruiu! Zeus não era poderoso o bastante para me matar. Ele teve que confiar em um semideus medíocre para ajudá-lo e, mesmo assim, quase ganhamos. Desta vez, vamos completar o que começamos. Gaia está acordando. Ela tem nos fornecido muitos servos. Nossos exércitos vão abalar a terra e destruir suas raízes."

"Você não ousaria," Hera falou, mas ela estava enfraquecida. 

"Ah, sim," disse o gigante. "Os Titãs tentaram atacar tua nova casa em Nova York. Ousado, mas ineficiente. Gaia é mais inteligente e paciente. E nós, seus melhores filhos, somos muito, muito mais poderosos que Cronos. Sabemos como matar vocês, Olimpianos, de uma vez por todas. Vocês devem ser arrancados completamente como árvores podres, suas velhas raízes arrancadas e queimadas."

O gigante franziu o cenho para Piper e Leo, como se acabasse de perceber que eles trabalhavam na gaiola. Lena adiantou-se para atrair a atenção dele. "Você disse que um semideus te matou. Como? Se somos tão insignificantes?"

"Ah! Você acha mesmo que vou explicar? Fui criado para substituir Zeus, nasci para destruir o Lorde dos Céus. Devo tomar seu trono. Devo pegar a esposa dele... ou se ela não me aceitar, deixarei a terra consumir sua força de vida. O que você vê, menina, é apenas minha forma enfraquecida. Minha força crescerá a cada momento, até eu me tornar invencível. Mas já sou bem capaz de esmagar você!"

"Sou a filha de Júpiter!" Lena brandiu. "Sou filha de Roma, cônsul dos semideuses, pretor da Primeira Legião." Ela estendeu seu braço, mostrando a tatuagem de uma águia e as iniciais SPQR. 

Para sua surpresa, o gigante pareceu reconhecer o símbolo e, por um momento, pareceu desconfortável.

"Eu matei o monstro marinho de Troia," Lena continuou. "Derrubei o trono negro de Cronos e destruí o Titã Crio com minhas próprias mãos. E agora vou destruir você, Porfírio, e alimentar teus lobos com os teus restos." Lena lançou-se em direção ao gigante, decidida. Meio voando, meio pulando, ela pousou no joelho escamoso do gigante e escalou até o braço dele antes que Porfírio sequer percebesse o que aconteceu.

"Como ousa?" o gigante urrou.

Lena alcançou o ombro dele e tirou uma espada dos seus dreads que eram feitos de armas. "Por Roma!" ela gritou e foi em direção ao alvo mais próximo: a gigantesca orelha do gigante. Um raio riscou o céu e explodiu na espada de Lena, derrubando-a. Ela rolou quando bateu no chão. Quando olhou para cima, o gigante estava cambaleando, seu cabelo em chamas, e o lado de seu rosto enegrecido pelo raio. A espada estava fragmentada na orelha do gigante. Icor dourado escorria pelo seu rosto. As outras armas estavam faiscando e em combustão em suas tranças.

Porfírio quase caiu. Ele recuperou o equilíbrio e olhou a semideusa. Ele pegou sua lança que começou a brilhar. "Você quer brincar com relâmpagos, garotinha? Se esqueceu que sou a ruína de Zeus? Fui criado para destruir seu pai, o que significa que sei exatamente o que matará você."

"Consegui!" Leo gritou.

"Durmam!" Piper insistiu, com tanta força, que a gaiola de pedra e madeira desintegrou-se. Leo tinha serrado a base do tentáculo mais denso e aparentemente cortou a conexão da gaiola com Gaia. Os tentáculos viraram pó. A lama em volta de Hera se desintegrou. A deusa cresceu, aumentando seu poder.

"Sim!" ela comemorou. "Agora, terei minha vingança!"

O gigante Porfírio recuou. Ele não disse nada, mas direcionou um olhar de ódio a Lena. Sua mensagem era clara: fica pra próxima. Em seguida, ele bateu sua lança na terra de novo, e desapareceu como se tivesse escorrido por um ralo.

A próxima coisa que Lena registou foi Piper lhe dando um abraço de urso. "Você está bem?" Lena perguntou tocando-lhe o rosto. Não tinha muito certeza do que fazia, mas Piper não se afastou. 

"Sim," ela respondeu. "Fiquei com tanto medo... Achei que ia... Achei que todos nós íamos..." Lena a calou um beijo. Sua memórias haviam retornado e ela sabia que devia ter alguém esperando por ela, mas nenhum dos seus sentimentos por Piper pareciam errados. Ela podia ter amado outra pessoa na vida, mas agora era Piper e apenas ela. 

Thalia pigarreou e as duas se separaram. "Ah," Lena fez soltando Piper e abraçando sua irmã. "Você está bem?" 

"Estamos todos bem," Thalia sorriu. "Graças à ti." 

Hera se aproximou de Lena e seus olhos brilharam. "Lena Grace," ela falou e o nome soou forte e elegante em seus lábios divinos. "Meu orgulho. Minha alegria. Você é ainda mais forte do que antecipei." Lena sentiu seu rosto esquentar. Não sabia como responder ao elogio de Hera. "Outros perigos virão," a deusa avisou. "Teremos que trabalhar juntos."

"Esse cara Porfírio não morreu, né?" disse Leo. "Nós não temos sorte assim."

"Não," Hera concordou. "Ao me salvar e salvar esse lugar, vocês impediram Gaia de acordar. Nos arranjaram algum tempo. Mas Porfírio se ergueu. Ele sabia que não deveria ficar aqui, especialmente porque ainda não recuperou o seu poder por completo. Gigantes só podem ser mortos em uma combinação de deus e semideus, trabalhando juntos. Uma vez que me libertaram-"

"Ele se mandou," Lena disse. "Mas para onde?"

Hera não respondeu.

"Eu preciso encontrar o Tony," Thalia disse. "Ele precisa saber do que aconteceu aqui."

"Thalia..." Lena segurou sua mão. "Nós nunca conversamos sobre esse lugar ou..."

"Eu sei," a expressão dela suavizou-se. "Eu te perdi aqui uma vez. Não quero te deixar novamente. Mas nós nos veremos em breve, GG. Eu te encontrarei quando voltar ao Acampamento Meio-Sangue." Ela olhou para Hera. "Você vai levá-los até lá em segurança, não é? É o mínimo que pode fazer."

"Não é a tua função me dizer-"

"Rainha Hera," Piper interferiu. "Por favor."

A deusa suspirou. "Muito bem. Sim. Mas você não, Caçadora!"

Thalia deu a Lena outro abraço e disse adeus. 

"Lena..." Piper chamou. "O que aconteceu com você aqui? Digo... sei que a tua mãe te abandonou aqui. Mas você disse que esse é um local sagrado para semideuses. Por quê? E que aconteceu depois de você vir aqui?"

Lena balançou sua cabeça, inquieta. "Isso é difícil de entender. Os lobos..."

"Você ganhou um destino," Hera disse. "Entrou para o meu serviço."

Lena franziu as sobrancelhas. "Porque você forçou minha mãe a isso. Você não pode suportar que Zeus tivesse duas filhas com a mesma mulher. Saber que ele teve uma queda por ela duas vezes. Eu fui o preço que você pediu deixar o resto da minha família em paz. Você não é muito justa, Hera. Você me faz te amar quando é a última coisa que eu queria fazer."

"Foi a escolha certa pra você também, Glaucelena," Hera insistiu. "A segunda vez que tua mãe conseguiu o afeto de Zeus, foi porque ela o imaginou com aspectos diferentes, os aspectos de Júpiter. Nunca antes isso havia acontecido: duas crianças, uma grega e outra romana, nascidas na mesma família. Você tinha que ser separada de Thalia. Esse é o lugar em que todos os semideuses do teu tipo começam sua jornada."

"Do tipo dela?" Piper perguntou.

"Ela quer dizer romana," Lena disse. "Os semideuses são deixados aqui. Nós conhecemos a deusa-loba, Lupa, a mesma loba que criou Rômulo e Remo."

Hera assentiu. "E se você for forte o suficiente, você sobrevive."

"Mas..." Leo parecia perturbado. "O que aconteceria depois disso? Quer dizer, Lena nunca foi para o acampamento."

"Você foi para outro lugar," Piper se deu conta. "Onde ficou todos esses anos. Em algum outro lugar para semideuses, mas onde?"

Lena se voltou para a deusa. "As memórias estão voltando, mas não o local. Você não vai me dizer, não é?"

"Não," Hera confirmou. "Isso faz parte do teu destino, Lena. A memória voltará na hora certa. E quando isso acontecer... Você vai unir dois grandes poderes. Vai nos ajudar novamente com os gigantes, e o mais importante, com a própria Gaia."

"Você quer a nossa ajuda, mas está escondendo informações."

"Dar respostas as tornaria inválidas. O destino funciona assim. Você precisa trilhar seu próprio caminho para que ele signifique algo. E vocês três já me surpreenderam. Eu não podia imaginar que fosse possível..." a deusa balançou sua cabeça. "É o suficiente dizer que vocês tiveram um bom desempenho, semideuses. Mas esse é só o começo. Agora precisam voltar ao Acampamento Meio-Sangue, onde irão começar a planejar a próxima fase."

"Sobre a qual você não contará nada," Lena resmungou.

Hera a ignorou. "Como vocês fizeram um bom serviço para mim, posso ajudá-los... pelo menos dessa vez. Adeus, semideuses, por ora."

E o mundo virou de cabeça para baixo.

ϟ 

Eles contaram sua história e responderam o zilhão de questões que os outros campistas tinham, até que finalmente Quíron como eles estavam exaustos e os mandou pra cama. Piper adormeceu imediatamente. E, na manhã seguinte, se ergueu sentindo-se revigorada. Drew e sua gangue estavam franzindo a testa para ela, com os braços cruzados.

"Bom dia." Piper sentou-se e sorriu. "Belo dia."

"Você vai nos atrasar para o café da manhã," disse Drew, "o que significa que você limpará o chalé para a inspeção."

Piper riu. A expressão satisfeita de Drew desmoronou. Ela recuou, então se lembrou que deveria estar com raiva. "Do que..."

"Eu te desafio," disse Piper. "Meio-dia na Arena? Você pode escolher as armas." Ela saiu da cama e sorriu para os campistas. Avistou Mitchell e Lacy e abanou. "Eu senti saudades de vocês," disse. "Vamos nos divertir muito quando eu for conselheira-chefe."

"Você..." Drew balbuciou. "Sua bruxinha feia! Estou aqui há mais tempo. Você não pode simplesmente-"

"Desafiar você? Claro que posso. Regras do Acampamento. Eu fui reclamada por Afrodite e completei uma missão, o que é uma a mais do que você fez. Se eu sinto que posso fazer um trabalho melhor, posso desafiá-la. A menos que você queira renunciar. Entendi tudo direitinho, Mitchell?"

"Perfeitamente, Piper," Mitchell estava sorrindo.

Alguns dos outros campistas começaram a sorrir, como se estivessem apreciando as cores em que o rosto de Drew estava se transformando. "Renunciar?" ela gritou. "Você está louca!"

Piper, num movimento muito rápido, puxou Katoptris de debaixo do travesseiro, a desembainhou e apontou para o queixo de Drew. "Um duelo, então," disse alegremente. "Se você não quiser esperar até o meio-dia, agora está ótimo. Você transformou este chalé em uma ditadura, Drew. Silena Beauregard entendia. Afrodite é a deusa do amor e da beleza. Trata-se de ser amorosa. Espalhar beleza. Bons amigos. Bons tempos. Boas ações. Não apenas boa aparência."

Um segundo se passou. "Eu... renuncio," Drew resmungou. "Mas saiba que nunca vou esquecer isso, McLean."

"É bom que não esqueça," disse Piper. "Agora, corra pro refeitório e explique para Quíron porque estamos atrasados. Houve uma mudança de líder por aqui."

Drew virou-se depressa e correu para a porta. Os outros campistas olharam para Piper. Então, espontaneamente, os campistas do chalé de Afrodite aplaudiram tão alto que foram ouvidos por todo o acampamento. Eles se agruparam ao redor de Piper e a levaram para fora do chalé, colocando-a sobre os seus ombros, e carregaram-na todo o caminho até o pavilhão de refeições. Ela ainda estava de pijama, o cabelo bagunçado, mas não se importou. Nunca se sentira melhor.

Pela tarde, na área comum, ela encontrou Lena relaxando em um banco, com uma bola de basquete entre seus pés. Ela estava suada do exercício, mas parecia incrível na sua camiseta laranja e shorts jeans. "Oi," ela falou. 

Piper se sentou ao lado dela e elas assistiram os campistas passando. Os filhos de Afrodite estavam assistindo elas e tentando fingir que não. "Dormiu bem?" perguntou.

"Não. Sonhos."

"Sobre o teu passado?"

Lena assentiu. "Não são boas notícias," advertiu. "Minhas lembranças não são boas... para ninguém."

"Vamos resolver," Piper prometeu.

Lena olhou para ela hesitante, como se quisesse muito acreditar nisso. "Anthony e Rachel virão para a reunião desta noite. Eu provavelmente deveria esperar até lá para explicar..."

"Tudo bem."

Lena estudou-a com cautela. "Você está de bom humor. Como pode ter tanta certeza de que as coisas vão funcionar?"

"Porque você vai nos liderar," disse ela simplesmente. "Eu vou segui-la pra onde for."

Lena piscou. Então, lentamente, sorriu. "Coisa perigosa de dizer."

"Sou uma garota perigosa."

"Nisso eu acredito," Lena disse antes de beijá-la. Foi um beijo breve, não muito íntimo, como se ela tivesse noção de estar sendo assistida. Ela pegou sua mão e levantou-se. "Leo disse que tem algo pra nos mostrar. Você vem?"

"Não perderia por nada nesse mundo." 



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