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História Chained Up - Meu eu (acorrentado)


Escrita por: yashiru2

Notas do Autor


É com grande pesar, que me despeço dessa fanfic.
Pois é, acabou, última capítulo!
Sinto que ficou meio clichê, meio doce, mas é isso aí.
Alguns pediram para o Ken ter um final feliz, então para agradar gregos e troianos, decidi q seria assim.
Obrigado a todos que me apoiaram, favoritaram e comentaram, foi muitos especial para mim. Nunca tive uma responsabilidade tão grande. Sinto muito se decepcionei alguém com algo e agradeço por terem esperado.
Nunca esquecerei esses meses em que estivemos juntos!
De coração muito obrigado e aqueles que apoiam "O último ômega", peço que não desistam, estou me esforçando para dar uma continuação adequada.
É isso. Vão Ler
Obs: Vai ter epílogo, CHANBAEK! Kkkkkkkkkkkk

Capítulo 26 - Meu eu (acorrentado)


Fanfic / Fanfiction Chained Up - Meu eu (acorrentado)

- Leo-ssi - suspirei alto, quando senti meu interior ser preenchido por seu pênis - Bom.

Ele riu soprado e deitou por cima de mim. Ficamos assim, olho no olho, respiração descompassada, até que ele levantou um pouco, colocou uma de minhas pernas sobre seu ombro e passou a estocar devagar, curtindo o momento. Acariciou meu rosto, gemendo baixo, aumentando o ritmo das estocadas. Eu gemi alto quando senti meu ponto ser tocado e ele sorriu contra meu ouvido. Uma onda elétrica passou pelo meu corpo, ao ponto de me fazer contrair de prazer, puxando os lençóis e gritar seu nome.

- Gostoso - sussurrou, depois mordeu o lóbulo da minha orelha me fazendo arfar - Muito gostoso - saiu de dentro de mim, me colocando de quatro e estapeando minha bunda - Isso sim é uma cor bonita - falou rouco, provavelmente por que minha pele ficou vermelha - Me permite te dominar - beijou minha entrada, me fazendo contrair. Sussurrei um "sim" e ele riu alto - Conte comigo, Yeonnie - 15 tapas e eu não esqueci nenhum - Bom garoto.

Voltou a me estocar, mas dessa vez com mais força. Não importa, ele pode ter mudado, mas ainda é um sádico. Me abaixei, deixando minha bunda mais empinada e exposta, para seu agrado. Suas mãos foram para para minha cintura, o que me fez suspirar, de certo modo, nessa posição eu conseguia sentir tudo.

- Leo - soltei num gemido manhoso e ele saiu de dentro de mim novamente, me deitando de lado - De ladinho? Pensei que não gostasse?

- Eu quero gozar olhando pra você - diz ao se deitar atrás de mim, levantando minha perna e se encaixando na minha entrada - Eu te amo.

- Eu também te amo - seguro sua mão, que estava apoiada no colchão e suspirei alto quando ele deu a primeira estocada - Tão bom..

Ele beijou meu pescoço gemendo baixo, enquanto acertava continuamente meu ponto. Tampou minha boca com a sua, para que meus gemidos não ultrapassassem as paredes do apartamento. Graças a Deus Hyuk ficou com Baekhyun hoje.

Seu corpo se contraiu, me dando a certeza de que estava próximo. Peguei meu pênis esquecido e passei a me masturbar, de acordo com suas estocadas. Sem muito esforço, gemendo manhoso contra seu ouvido, gozei sujando minha mão, o escutando gemer rouco em resposta é gozando em seguida. Minha cabeça descansou no travesseiro e a dele encontrou conforto na curva do meu pescoço. E ficamos assim, suados, com respirações descompassada, curtindo o calor do corpo um do outro.

Além do chicote que me fez render.
Você fez um buraco em mim com o seu olhar.
(Bom garoto)

- Leo - o chamei e ele me olhou sorrindo - O que você acha de ser pai novamente?

- O quê? - me olhou assustado, sentou na cama e alternava o olhar entre mim e a minha barriga - Desde quando você sabe?

- 3 semanas - sentei também e sorri gentil.

- Eu vou ser pai de novo? - assenti e ele se jogou em cima de mim, me fazendo deitar. Beijou todo meu tronco e parou na minha barriga selando-a várias vezes - Oi bebê!

Sorri da sua inocência, ele muda demais, nem parece o Leo sério e mal humorado que conheci anos atrás.

Ja fazem dois anos que tudo aconteceu. Sabe, o Ravi foi embora, o Leo saiu do hospital, o Ken saiu do país, o Hyuk conseguiu a guarda definitiva da Suki, que ja domina a família Lee e Han. Baekhyun está tirando a paciência de Deus e o mundo, fala mais que papagaio, é curioso é quase matou o myuh, o gato do Taekwoon. Essa semana ele fez um amiguinho no berçário que, se não me engano, se chama Chanyeol, mas o menino tem medo dele, então o que Baek faz pra contornar a situação? Você deve pensar, carinho e beijos, certo? Não para Jung Baekhyun! Ele simplesmente empurrou o menino do escorregador, fazendo o menino bater a cabeça no chão e toda vez que vê meu pequeno papagaio, correr e chorar encolhido no chão. Tivemos que ter uma conversa com os pais do garoto e alguns psicólogos e chamar a atenção de Baekhyun para o que ele fez.

Ja por outro lado, os avós babões, estão sempre me pedindo para leva-lo para a casa deles, só que eu tenho medo de Baekhyun se perder, é uma área aberta e extensa, meu filho ama aprontar, isso seria uma oportunidade perfeita pra ele sumir. Taekwoon me culpa, diz que nosso filho é desse jeito por que eu era assim, ja que ele era muito tranquilo. Um absurdo!

- Agora temos que trabalhar com Baekhyun a chegada no novo irmãozinho.

- Ou irmãzinha, sinto que será uma menina.

- Se for, que seja bem vinda, agora vamos dormir.

Ravi POv

Estava sentado na cafeteria do shopping, analisando uns papéis para um novo projeto da loja, quando vejo uma figura conhecida, procurando uma mesa.

- Não passo acreditar! Você por aqui? - falei um pouco alto, para que lê me notasse e acenei para que ele se aproximasse.

- Pois é, estou proibido de entrar no meu país, por causa daquilo - falou ao chegar perto da mesa.

- Ken-hyung, sente-se.

- Pensei que me odiasse? - riu e sentou onde apontei.

- Eu não odeio, só não fico feliz com o que fez, por quê? - apoiei meus cotovelos na mesa, e descansei minha cabeça nas mãos.

- Amor, hoje vejo minha semelhança com Taekwoon, ambos tínhamos um amor doentio e não queríamos abrir mão dele, mas eu fui o único a ter julgamento, ja que meu ex marido, continua solto e não sofre pelos atos que cometeu.

- Que exagero, mas eu ainda não consigo acreditar que você queria matar o Hakyeon.

- Eu o teria matado mesmo - arregalei os olhos surpreso e ele gargalhou alto - Oquê? Acha mesmo que eu não teria coragem? Hakyeon para mim era só um parasita que não saia do meu caminho.

- Nossa, você é muito intenso.

- E eu ainda não sei o motivo que o leva a conversa comigo de forma tão natural, ou você esqueceu que eu tentei sequestrar seu quase filho?

- Eu deixei meu amor livre para encontrar seu caminho, foi difícil, mas eu sei a hora de parar.

- Ainda tem ressentimentos por eu ter negado o seu amor? - perguntou cínico o que me fez revirar os olhos.

- Eu era um colegial, cresci ja faz muito tempo.

- Eu vi isso - mordeu os lábios em malícia, olhando meu corpo. Pigarre-ei e ele sorriu debochado - Vamos Wonshik-ah, sexo sem compromisso não mata ninguém.

- Quem disse que procuro por isso? - franzi as sobrancelhas e ele revirou os olhos - Não sou como você, se estou conversando agora é por que evolui espiritualmente, não que perdoei tudo que você fez.

- Você ainda o ama não é?

- E você por acaso deixou de amar Taekwoon?

O vi abaixar a cabeça e morder os lábios. Assim como eu, nada foi esquecido, o sentimento ainda existe.

Jogo minhas mãos pra cima,
Eu me rendo e toda minha armadura cai
~~~~~
Mesmo se você me jogar fora friamente, tudo bem
Não posso deixar você, estou acorrentado.

- Topa, um sexo sem compromisso?

Pisco o olho direito e ele sorri satisfeito tomando um gole do meu café. Talvez ter vindo para Nova Iorque, tenha valido a pena.

- Você se arrepende?

- Não, mas agradeço que Baekhyun esteja bem, ficaria com a consciência pesada se algo tivesse acontecido com ele.

- Então, só o Baek importa?

- Óbvio! Quero que Hakyeon morra!

Gargalhei alto, ja que ele olhava para todos os lados menos para mim, em um sinal claro de nervosismo. No fundo ele estava mais preocupado com N do que qualquer outra coisa.

- Eles estão bem, soube por intermédio do Hongbin, que N está grávido de novo e é uma menina.

- Taekwoon deve estar pulando de alegria - concordei e chamei o garçom pedindo outro café, por que Jaehwan tomou conta do meu - E você, como está se sentido?

- Por um lado, triste, mas por outro, me sinto leve por não ter impedido que eles dois ficassem juntos.

- Está tentando me fazer refletir? Menos Kim Wonshik! Eu não me arrependo de nada - gargalhei da sua careta e ele jogou guardanapos em mim - E então, no seu apartamento ou no meu?

- Bom, tenho que resolver uns problemas na empresa ainda, que tal ser no meu escritório - mordi os lábios sugestivo e ele concordou. Essa vai ser uma ótima tarde.

Hyuk POv

- Hyung por favor respire.

- Não é você que está parindo Hyuk! Cadê o Taekwoon?

- Disse que estava a caminho.

- Não temos tempo de esperar, você que irá assistir o parto - a enfermeira entrou no quarto, levando a maca e me jogando roupas adequadas para entrar na sala de cirurgia.

Corri para me trocar, gritando para Hongbin avisar a Taekwoon que ele não poderia entrar na sala e que o estapeasse por ter se atrasado. Entrei no quarto correndo e fui para o lado do N-hyung, segurei sua mão e o vi respirar fundo. Estava nervoso, mesmo que antes eu tenha ficado indignado, não sei se estou preparado para ver um parto de perto. Alguns se passaram com os médicos cortando a barriga do hyung e eu tive que respirar várias vezes para não desmaiar com a visão de tanto sangue. 1h20min de parto e um choro foi ouvido, Jung Yanni nasceu. As enfermeiras se aproximaram com ela, nos mostrando seu rostinho choroso e para minha infelicidade, tudo indicava que iria ser a cara do pai. Ela foi levada para ser pesada e limpa, olhei para o hyung, que chorava e sorria, beijei sua testa e lhe parabéns pelo nascimento, nada melhor do que recomeçar e uma criança é o começo de tudo.

A enfermeira voltou com Yanni, ja limpa e enrolada na matinha lilás que eu havia que dado, me entregou o bebê e disse que eu poderia sair para mostra-la aos outros, por que eles iriam terminar de limpar o Hakyeon-hyung. Sai feliz da vida com a bebê nos meus braços , encontrando Taekwoon e Hongbin sentados d cabeça baixa no sofá do corredor.

- Quem quer dar as boas vindas para Yanni?

Falei chamando atenção de ambos que levantaram correndo, mas Taekwoon que pegou Yanni e ficou admirando o bebê, que dormia tranquilamente. Abracei meu, agora, marido e sorri contra seu pescoço.

- O que achava de adotarmos mais um?

- Quantos você quiser - bicou meus lábios e sorriu, fazendo suas covinhas aparecerem.

- Você sabia, que é o melhor pai, marido e escritos de todos...

- Depois de mim é claro - Leo se pronunciou, sem tirar os olhos da bebê.

- Pare de se achar!

- Mas é a verdade.

- Sabia que não gosto de você!?

- Claro que sei que você não gosta, você me ama!

Ah, o que a convivência não faz? Não, eu não perdoei tudo que ele fez, mas a mudança, traz sentimentos que ninguém pode explicar, então não vejo motivos para não lhe dar uma chance nova chance, quando todos ja deram.

Estou me machucando desse jeito (isso dói tanto)
Mas não posso voltar atrás.

- Acha que consegue mais duas adoções para mim?

- Acho que você vai gostar de saber Hongbin ja me pediu isso - piscou sugestivo e olhei surpreso para Hongbin - Seu marido também tem vontade de ser pai..

- E dois bebês apareceram, amanhã mesmo poderemos pegar eles.

- Gêmeos? - ele assentiu e eu o beijei - Eu te amo tanto - ele sorriu largo e apontou para Leo. Corri até ele e o abracei - Apesar de tudo que você fez, fico feliz que tenha mudado. Obrigado por isso, pela Suki, por tudo.

- Obrigado por me conceder uma nova chance e os nomes dos bebês são Jongin e Taemin. Meninos.

- Suki vai ter mó trabalhão - todos gargalhamos, mas logo cessando, pois Yanni acabou se assustando - Mil perdões pequena.

Leo POv

Não, eu ainda não sei o real motivo por que fiz aquilo, talvez para me libertar de toda frustração e medo. Mesmo que muitos digam que eu sou o predador, estão errado. Foi ele, foi Hakyeon que me prendeu. Me deixou dependente do seu cheiro, seus toques, sua voz, tudo nele me deixa fora dos sentidos, acorrentado, sem escapatória.

Click, clack, preso nas correntes.
Te vi pela primeira vez
Como uma besta, que deve ser domada por você.
Nunca poderia te deixar.

Minhas mudanças de atitude, meu sorriso, que sempre julguei não ter sentido, meu coração palpitando, minha respiração acelerada, a saudade que nunca acabava, tudo isso era culpa dele e eu me irritava, era como eu estivesse sendo dominado e forçado a fazer algo.

(Pense nisso)
Sobre uma cicatriz coçando, você arranha naquele exato ponto.
Apenas você me conhece nesse mundo (você me conhece)
Eu não posso evitar retornar.

Era um jogo e eu não tinha cartas para revidar. Ele enxergava meu eu que ninguém tinha coragem de conhecer, mas ele não tinha medo e isso me intrigava. Por que você era tão diferente?

Uni-duni-tê
Dor e remédio.
Uni-duni-tê
Cadeia e paraíso
Você é minha cadeia e paraíso.

Nada do que o fizesse era capaz de afasta-lo de mim. Aquele garoto insolente estava sempre me seguindo. Até que um dia eu notei, era eu, eu não queria que ele fosse embora. Gostava da sua companhia, gostava da maneira como ele me fazia rir por besteira, talvez tenha sido isso que o fez ficar, ele notou que apesar de não verbalizar, seus sentimentos eram recíprocos e foi apartir desse dia que eu fiquei preso a ele e não me importava se ele viesse a me tratar mal, contanto que permanecesse ao meu lado. Literalmente acorrentado.

Joguei minhas mãos para cima.
Eu me rendo e minha armadura cai
Mesmo se você me jogar fora friamente, tudo bem.
Não posso sair, estou acorrentado.
De joelhos eu congelo, e minha armadura cai.
Mesmo que me machuque assim de novo, tudo bem.
Estou impotente e acorrentado.

Acho que a maior prova de que nunca serei capaz de viver sem ele, é a dor que sinto ao lembrar do mal que lhe fiz. Pode parecer sádico ou masoquismo, mas eu me machuquei mais do que machuquei a ele. As feridas do corpo, o tempo sara, as feridas da alma, só o perdão próprio e eu ainda não me perdoei.

Continuo, pensando, pensando, sobre minhas mãos.
Por que não estou pronto pra ir.
Não, não estou pronto pra ir.
Te esculpo como uma cicatriz.
Por que não estou pronto pra ir.
Provavelmente vai ser assim para sempre.

Olhando nossos filhos correndo pelo mesmo gramado onde fizemos altas travessuras, sei que estou no caminho certo, nunca estive tão feliz. Ja olhando o seu sorriso, sinto- me preso, sem conseguir desviar o olhar, sem conseguir viver, como se o ar me faltasse, Hakyeon é como uma droga e eu estou viciado. Contarei cada centavo do meu dinheiro, para tê-la em minhas mãos toda hora de meus dias.

Eu a amo, adormeço ao seu lado todos os dias.
Eu a quero, não posso recusar.

- Em que anda pensando? - sentou ao meu lado e entregou algumas frutas.

- Passado, presente, futuro - termino passando na sua barriga ja saliente e sorrindo - Parece que foi ontem que Baekhyun nasceu e ele ja tem 10 anos, ainda bem Taehyung está a caminho.

- Você fala como se fosse um fardo ter um filho pré-adolescente.

- Não, mas, um bebê é muito melhor!

Sorrimos e sentimos duas criaturinhas sentar do nosso lado, Baekhyun agarrado a mim e Yanni ao lado de N.

- Do que estão falando?

- Estou falando o quanto amo seu Omma e o como não serei capaz de viver sem ele.

Novamente bloqueado
Pondo linhas no meu coração, cravando pregos neles
Eu não posso ficar longe de você jamais
Pensei que não havia altos e baixos no amor
Eu vou viver preso pra sempre

Hakyeon POv

- Não seja bobo Taekwoon, eu que estou preso à você - puxei para mais perto, selando seus lábios, ouvindo um eca dos nossos filhos.

Como um idiota eu congelo, minha armadura cai.
Chegando cada vez mais perto
Meus pés amarrados e eu acorrentado.
Eu estou congelado! Minha armadura cai!
Sei muito bem que você é minha mestra.
Para sempre estarei acorrentado, acorrentado por você.
Como um idiota eu congelo, sou seu escravo.
Eu abaixo meu olhar selvagem.
Meus pés amarrados e eu acorrentado.
Eu estou congelado! Minha armadura cai!
Escondo meus dedos afiados
Para sempre estarei acorrentado!


Notas Finais


As partes em itálico é a música chained up, acho que deu pra entender kkkkk elas meio que se encaixam no diálogo deles, eu creio.
Espero que todos tenham gostado dessa estória, tanto quanto eu.
Muito obrigado por tudo!
Bye bye~


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