História Chainsaw - Chapter One

Me remexi na cama sendo incomodada por pequenos fachos de luz que escapavam da barreira que a grande cortina branca fazia sob a janela do quarto dizendo que era hora de começar o dia. Suspirei alto e senti minhas narinas serem invadidas pelo inconfundível cheiro de café que Nicholas fazia todas as manhãs por incríveis dois anos. Sorri breve com as lembranças que inundaram minha cabeça imediatamente quando a porta do quarto foi aberta, e vi ali um homem com todo seu tórax descoberto vestindo apenas uma calça surrada de moletom e seus pés vestidos em meias brancas –que agora não deveriam ser tão mais brancas assim. Balancei a cabeça negativamente e sorri.

- Quantas vezes já pedi que não andasse com as meias no chão? – Sentei na cama e o observei sorrir largo e dar de ombros, saindo da porta e vindo em minha direção, jogando sua cabeça em minhas pernas cruzadas e cobertas pelas grossas mantas brancas que pouco antes nos aqueciam. Acariciei seus cabelos que já estavam crescidos, e vi seus olhos castanhos brilharem em minha direção.

- E desde quando eu obedeço suas ordens, Mand? – Ele me respondeu com outra pergunta sabendo o quanto odiava quando fazia aquilo, mas logo pegou a mão que o acariciava e levou a sua boca, depositando ali um beijo e dando uma pequena mordida em seguida. – Vamos tomar café, está tudo pronto.

- Você não perde essa mania. – Soltei uma risada pelo nariz enquanto levantava da cama sendo acompanhada por seu olhar sobre meu corpo quase todo desnudo, não sendo por uma regata preta e minha lingerie de mesma cor. – Quero ver como vou me virar quando você começar um novo álbum. – Ri e não fui acompanhada por ele, mas fui puxada logo em seguida pra fora do quarto, descendo às escadas do apartamento, encarado a mesa já posta do café. Era linda a maneira em que ele cuidava e se preocupava com todos os detalhes.

Sentamos um de frente para o outro, e observei Nick se servir de café preto e algumas torradas com ovos mexidos. O de sempre, típico de Nicholas Jonas. Sorri com meus pensamentos enquanto levava minha xícara de chocolate quente à boca, sendo atentamente acompanhada pelos olhos do moreno à minha frente.

- Sabe Mand, podíamos subir pro quarto. – Ele me abraçou por trás enquanto arrumava as louças em cima da pia da cozinha. – Não é justo você ficar desfilando essa sua lingerie pela casa toda e nem me dar a chance de ver como ela combinaria com o carpete do quarto. – Nicholas riu, depositando um beijo molhado em minha nuca fazendo todos os pelos do meu corpo se arrepiarem. Ele não sabia o efeito que tinha sobre mim mesmo depois de dois anos convivendo juntos.

Me virei pra ele, encostando as costas na pia de mármore fria, me arrepiando novamente talvez pelo contato que minha pele teve com o móvel gelado, ou pela visão que tive de Nicholas mordendo os lábios e arqueando as sobrancelhas. Passei a língua por meus lábios e observei toda a extensão nua de Nick, acompanhando com minhas mãos, decorando novamente todas as partes possíveis de seu corpo – que eu ainda não acreditava que era todo meu.

- Você vai ter que se esforçar um pouco mais. – Sussurrei em seu ouvido, mordendo o lóbulo de sua orelha e deixando vários beijos molhados por toda a extensão de seu pescoço, fazendo com que o cheiro habitual de sua pele quase ferisse minhas narinas de tão bom que era.

- Não seja uma garota má, Mand. Não hoje. – Ele soltou em forma de súplica enquanto erguia a cabeça apreciando meu toque.

Soltei meus braços de seu pescoço e voltei a me apoiar na pia de mármore da cozinha, fazendo com que a intimidade de Nicholas se chocasse contra minha parte traseira que era coberta por um fio preto. O escutei gemer baixo com o choque de nossas intimidades e sorri marota. Comecei então a me movimentar sob seu membro, sentindo-o enrijecer cada vez mais enquanto ele se deliciava com o carinho, apoiando suas mãos em minha cintura coberta pela regata que vestia e começando a ofegar. Eu gostava de jogos, ele sabia disso.

- Não Mand, não para. – Ele abriu seus olhos castanhos me encarando suplicante, soltei um riso satisfeito e pisquei em sua direção, me desvencilhando de seus braços fortes e desnudos.

- Aqui não é lugar, Jonas. – Dei um rápido selinho em sua boca vermelha e subi correndo às escadas entrando no quarto e logo quando escutei seus passos entrei no banheiro e fechei a porta.

- Porra Mand, você não vai me deixar assim! – Ele disse batendo na porta do banheiro escutando uma gargalhada minha como resposta. Eu não ia mesmo deixa-lo naquele estado.

Liguei o chuveiro com água morna, numa temperatura que eu sabia que refrescaria nossos corpos enquanto estivéssemos juntos.

- Pede com carinho, Nick. – Disse com as costas na porta fazendo peso para que ele não a abrisse. Sei que seria muito fácil caso ele quisesse porque eu não era tão pesada assim, e porque ele era, claramente, mais forte que eu, mas ele também gostava dos meus jogos.

- Por favor, Amanda. – Ele quase sussurrou.

- Pelo apelido, Nicholas...

- Mand... – Ele suspirou. – Por favor, abra a porta. Eu quero você.

Abri a porta e o encarei encostado na soleira encarando os pés já sem as meias brancas e notei o volume que havia em sua calça de moletom. Sorri satisfeita e o puxei pelo braço colando nossos corpos que se chocaram de forma tão gostosa que ambos soltamos um gemido baixo.

- Chega de jogos. – Eu disse percebendo a urgência de meu corpo em tê-lo mais perto de mim.

- Chega de jogos. – Ele repetiu feliz, com um tom de alívio em sua voz.

Sorri largo com ele, e por fim, selei seus lábios num beijo cheio de desejo e muita malícia.

O beijo de Nicholas era urgente como se fosse a primeira vez que nos beijamos – e confesso que eu adorava essa sensação. Nossas línguas exploravam a boca um do outro, enquanto sentia as mãos dele passeando por toda a extensão de minhas costas e pela parte traseira espalmando toda a região que não era coberta pela lingerie.

Para mim era mais fácil, já que Nicholas estava quase sem roupa nenhuma. Sorri entre o beijo e fui acompanhada por ele, que rapidamente separou nossos lábios, tirou minha blusa e a jogou em algum lugar do banheiro que eu não fazia a mínima questão de saber onde estava pois queria senti-lo.

Agora ele me observava. Desde os olhos, as sardas fracas no nariz, meu colo desnudo e tomando um tom avermelhado devido o tesão que estava presente ali, passou seus olhos por meus seios fartos abrindo mais o sorriso que tinha brincando em seus lábios e finalmente parou na ultima peça que me vestia.

Apontou para a calcinha preta rendada, depois pra ele e arqueou as sobrancelhas. Entendi a sugestão.

- Eu faço isso por você. – Virei as costas para ele e fui descendo a peça por minhas pernas lentamente pra que ele pudesse ter uma visão de minha intimidade que ele tanto queria e gostava. Escutei um pequeno gemido vindo de sua boca e sorri com o efeito que causava nele sem ao menos tocá-lo. – Agora sua vez, Jonas... Ou quer que eu o faça? – Falei me virando pra ele e amarrando meus cabelos num coque desajeitado que Nick nunca cansava de falar o quão sexy eu ficava quando usava o cabelo daquela forma.

- Sou todo seu. – Ele exclamou cruzando os dedos atrás da cabeça e me encarando.

- Pode apostar que é! – Andei lentamente em sua direção e beijei primeiro seu pescoço sentindo sua pele arrepiar a cada toque dos meus lábios.

Desci meus beijos pelo seu peitoral aproveitando para passar a língua em seu abdome e o senti contrair seu corpo ao meu toque. Sorri vitoriosa. Cheguei as mãos na barra de sua calça e pude ver o tamanho de sua excitação. Não hesitei em abaixar as calças de uma vez libertando minha visão de sua intimidade completamente molhada e rígida. Mordi meus lábios e ergui a cabeça para o olhar nos olhos e vi o sorriso cafajeste que brincava em seus lábios.

- Faça seu trabalho. – Ele indicou e quase não continuou a frase quando sentiu minhas mãos geladas apalparem seu membro que pulsava quente.

- Shh – Sussurrei e comecei a beijar toda a extensão de seu membro e cada gemido de Nick fazia com que eu sentisse minha intimidade mais molhada e apertada.

Demorei um tempo para realmente abocanhá-lo de vez, experimentando seu sabor e tendo certa dificuldade em englobar todo o volume em minha boca, precisando da ajuda de uma das mãos.

- Oh Mand – Nicholas gemia enquanto pegava meus cabelos e os apertava em seus dedos de forma que me motivasse nos movimentos.

O membro de Nick pulsava em minha boca e eu sabia o que já estava por vir, e que viria logo. Soltei minhas mãos de seu membro e me levantei, o encarando.

Ele sorriu pra mim, se aproximou e me deu um selinho longo, não se importando que eu tivesse talvez interrompido seu gozo.

Me puxou para debaixo da água que há tempos caía do chuveiro, e mesmo com temperatura morna refrescou nossos corpos que estavam quente e um pouco suados devido ao calor que havia se instalado em nosso banheiro.

Sem enrolação alguma, Nick me pegou pela cintura e me virou para a parede apoiando minhas mãos no azulejo branco e empinou meu quadril fazendo nossas intimidades se encaixarem mas não entrarem realmente em contato.

Ele passava seu membro por toda minha intimidade sem penetrá-la totalmente, me fazendo arfar e gemer em protesto.

- Pede, amor. – Ele sussurrou em meu ouvido.

- Por f-favor... – Gemi alto o suficiente para que ele atendesse meu pedido e me invadisse de uma só vez, fazendo com que nós dois gemêssemos alto e juntos.

Nick dava investidas lentas, talvez retardando seu gozo, e nosso momento ficava cada vez mais íntimo e gostoso com todas as coisas que eram sussurradas em meu ouvido.

- Oh Mand... Você tá tão apertada – Ele me abraçou por trás, falando em meu ouvido e apertando um de meus seios enquanto aumentava o ritmo de suas estocadas.

Ficamos apreciando aquele momento de maneira singular, e quando senti que não aguentaria mais, pedi que fosse mais rápido e ambos gozamos juntos.

Ele ficou um tempo ainda dentro de mim, e logo depois que se retirou me virou pra si e me deu um beijo calmo e terno.

- Eu te amo, minha Mand. – Ele sussurrou contra meus lábios e colocou uma mexa molhada de meus cabelos para trás.

- Eu te amo muito mais, meu Nick.